Zenilton – Forró pra frente

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Depois de alguns pedidos, eis aqui o disco “Forró pra frente” gravado em 1970 pela Chantecler. Zenilton, muito conhecido pelos seus xotes de duplo sentido comecou sua carreira com um estilo um pouco diferente. Seus primeiros LPs pela Chantecler, no final dos anos 1960 traziam uma versão do Zenilton mais comportada.

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Nesse disco Zenilton mostra por que será uma das grandes atrações do Festival Rootstock 2008 regrava “Xodó de motorista”, música de Elino Julião e Dilson Dória lançada originalmente no ano anterior na coletânea “O fino da roça” na voz do próprio Elino Julião e que teve sucesso na voz de Jackson do Pandeiro que a gravou também em 1970.

Zenilton – Forró pra frente
Chantecler – 1970

#01. Apolo 100 (René Bittencourt – Francisco Xavier)
#02. Quase nada (José Ramos – Poly)
#03. Chorando por você (Cícero Constâncio)
#04. Xodó de motorista (Elino Julião – Dilson Dória)
#05. Saudade de Caruaru (Guriatã de Coqueiro – Zé do Baião)
#06. Maria clara (Demetrius)
#07. Forró na casa de farinha (Zenilton – Rago)
#08. O burro (Elino Julião)
#09. Chega de esperar você (Zenilton)
#10. Saudade do meu lugar (Carlos Diniz)
#11. De que valeu (José Augusto)
#12. Severino Mac Cartney (Demetrius)

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Edson Duarte – Homem sempre menino

O áudio é uma colaboração do DJ Rick, de São Paulo – SP; as capas são do DJ Vini, de Belo Horizonte – MG.

“O álbum intitulado ‘Homem Sempre Menino’ gravado pela Chantecler em 1988, produzido por Oséas Lopes e arranjos e regência de Chiquinho do Acordeon impressiona tanto por sua excelente musicalidade, para os admiradores do forró pé-de-serra bem tocado, tanto como os músicos ilustres que o integra: Hermelinda, Manoel Serafim, Bastinho Calixto, Durval, Walmir Melo e Camarão.

Muitas músicas desse álbum merecem destaque, mas com certeza ficaria bem feliz de vê-lo cantando esse ano no Rootstock as músicas ‘A Cacimba da Viúva’, ‘Fico Bebo, Fico Mole’ e ‘Forró Saracotiado’. Desfrutem desse excelente LP.”

Edson Duarte – Homem sempre menino
1988 – Chantecler

01. A cacimba da viúva (João Silva – Pedro Maranguape)
02. Tanto lá como cá (Oscar almeida – Edson Duarte)
03. Diálogo de amor (Cecéu)
04. Laço de fita (Oscar almeida – Oseinha)
05. Fico bebo, fico mole (Cecéu)
06. Forró saracotiado (Florival Ferreira – José Pereira)
07. Caiu na ponte (Cecéu)
08. Morando na selva (Messias Lima – Ronaldo Café)
09. Pra ver você sorrindo (Nininha – Edson de Oliveira)
10. Mania de beijar (Florival Ferreira – Edson Duarte)
11. Homem sempre menino (Cecéu)
12. Tua presença (Cecéu)

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Sebastião do Rojão – Show

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Olá amigos do Blog Forró em Vinil, eu DJ Rick estou novamente fazendo uma colaboração a esse excelente trabalho de popularização da música regional nordestina. Quem sabe, em médio prazo, não poderemos ouvir um bom forró pé-de-serra em outros meios de comunicação de massa. Hoje o disco postado é o “Show” de Sebastião do Rojão, se eu não estou enganado seu primeiro LP.

Sebastião do Rojão, cujo nome verdadeiro é Sebastião Ferreira Costa, é natural da cidade de Garanhus – PE, nascido em 06/03/1935. Sua primeira apresentação em público foi num circo que se exibia em sua cidade natal, quando foi convidado para integrar a trupe. Tinha doze anos e além de cantar, desempenhava as mais difíceis tarefas do circo, como: malabarista, acróbata, saltador, humorista, enfim tudo que lhe era possível fazer.

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Sebastião do Rojão viajou pelo Brasil, até que chegou ao Rio de Janeiro, participou dos mais famosos programas de radiofonia carioca. Foi para São Paulo e descobriu que a Rádio Nacional de São Paulo estava à procura de novos valores, inscreveu-se para um teste, do qual participaram 1200 candidatos e foi o único a ganhar a nota máxima.

Um contrato de exclusividade foi firmado com a Organização Victor Costa, para atuar em rádio e televisão, simultaneamente, aparecendo com destaque nos maiores programas daquela organização. Estreou no disco levado pelas mãos do consagrado acordeonista Mário Zan. Seu primeiro grande sucesso foi “Carestia”, que se classificou, durante várias semanas nas paradas musicais nordestinas. (Texto e disco enviados pelo DJ Rick – SP)

Sebastião do Rojão – Show
1964 – Chantecler

01. Amor e ciume (Italúcia – Sebastião do Rojão)
02. Salário não é carangueijo (Julio Antonio – Sebastião do Rojão)
03. Três pedidos (Jackson do Pandeiro – Ricardo Lima Tavares Maruim)
04. Glorioso São João (João Gualberto do Carmo – José Russo)
05. Bola de baiano não é côco (Julio Antonio)
06. O sofrimento das muié (Sebastião do Rojão)
07. Tenha dó de mim (Sebastião do Rojão – Praxedes Silva)
08. Helena (Julio Antonio – Italúcia)
09. Vê se aguenta (Venâncio – Corumba)
10. Carestia (Sebastião do Rojão – Wanderley Zan)
11. Você sabia (João Gualberto do Carmo – João Borges)
12. Dia 40 (Manezinho Araújo)

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Zé Marcolino – Sala de reboco

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Na semana passada, recebemos do amigo “Nordestino” alguns discos, um pernambucano que prefere ficar no anonimato, e que, numa atitude nobre, tirou do anonimato um disco bastante raro, além de ser belíssimo. O nosso colaborador virtual “Nordestino” escreveu as seguintes palavras:

“Zé Marcolino foi um grande compositor, principalmente com músicas cedidas à Luiz Gonzaga. Ele nasceu em Sumé, na Paraíba. Depois foi morar em Serra Talhada – PE. Faleceu em acidente automobilístico, acho que nos anos 80… Esse é o único disco gravado por ele (com acompanhamento do Quinteto Violado) é uma raridade. Parece que só foram feitas 1000 cópias”

Zé Marcolino ficou conhecido como o poeta de Sumé – PB, nascido José Marcolino Alves, em 28/6/1930. Cantava nas festas de sua cidade natal, trabalhou como carpinteiro, barbeiro e vaqueiro, entre outras atividades. Fazia músicas e sonhava em poder mostrá-las para Gonzagão.

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Em 1961, conheceu- o em Sumé, mostrou-lhe algumas e foi convidado para ir ao Rio de Janeiro. Lá produziu, pela RCA, junto com o Rei, o LP “Ô véio macho” que contém seis composições suas, além de tocar gonguê no disco.

Seu maior sucesso, o xote “Sala de reboco”, tem mais de 30 regravações. Além de Luiz Gonzaga, teve suas músicas gravadas por artistas como Trio Nordestino, Dominguinhos, Assisão, Genival Lacerda e Ivan Ferraz, entre outros.

Produção artística do Quinteto violado, direção musical de Toinho Alves, gravado nos estúdios Rozemblit em Recife – PE e sanfonas de Pinto do acordeon e Arlindo. Destaque para “Santo fingido” e “Morena feiticeira”.

Zé Marcolino – Sala de reboco
1983 – Chantecler

01 Numa sala de reboco (José Marcolino – Luiz Gonzaga)
02 Santo fingido (José Marcolino)
03 Flor de camarú (José Marcolino)
04 Rainha do Moxotó (José Marcolino)
05 Morena feitiçeira (José Marcolino – Maria Rita)
06 Baiana cheirosa a côco (José Marcolino)
07 Eu e ela na fogueira (José Marcolino)
08 Pássaro fura barreira (José Marcolino – Dero)
09 Louvação ao inverno (José Marcolino)
10 Côco paraibano (José Marcolino)
11 Pássaro carão (José Marcolino – Luiz Gonzaga)

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João do Pife e seu conjunto

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Para quem gosta de música instrumental, esse é um prato cheio. Um disco lançado em 1967 onde João do Pife começa a despontar todo o seu talento como tocador de pife.

Aqui ele mostra toda a variedade de ritmos que é possível fazer com esse intrumento, tocando desde valsa até o mais puro forró pé-de-serra.

João do Pife e seu conjunto
Chantecler – 1967

01. Saudade de Arapiraca (João do Pife)
02. Chamego quente (Antonio Livino – Juarez Major)
03. Deusa do amor (Juca Santos – Neilor de Oliveira)
04. Flor de Recife (João do Pife)
05. Largando brasa (João do Pife)
06. Prece a Castro Alves (Noel Costa – Juarez)
07. Congá do Bonfim (Julio Antonio da Silva)
08. Roseiral do norte (Roberto Stanganelli)
09. Tranças morena (João do Pife)
10. Dance quem puder (João do Pife)
11. Já vou indo (João do Pife)
12. Flor da melodia (João do Pife)
13. Flor das maravilhas (João do Pife)
14. Myrian (Alexandre Cirus)

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Genival Lacerda – Genival Lacerda

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Após curtir uma ressaca do Rootstock, vou tentar voltar a postar normalmente. A todos que lá estiveram um grande abraço e espero que tenham gostado. Meu agradecimento aos DJs que lá estiveram e apresentaram um importante trabalho no resgate do forró pé-de-serra, Cacai, Vinícius, Rick (SP) e Tick, grandes pesquisadores e agora, mais do que nunca, grandes amigos.

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Esse disco do Genival é uma coletânea, disse-me isso o Rouxinol, há um bom tempo. A curiosidade é que na época, era costume colocar junto com o nome e autoria das músicas, os ritmos nos quais elas foram gravadas.

Destaque para “Forró sem mulher” e “Canta alegre a passarada”.

Genival Lacerda – Genival Lacerda
1979 – Chantecler

* 01. Helena, meu bem – Marcha de roda (Genival Lacerda – Severino Alves de Souza)
* 02. Côco do cabeçote – Coco (Barbosa da Silva – Genival Lacerda)
* 03. Pau d´arco – Arrasta-pé (Nivaldo Lima – Rosil Cavalcanti)
* 04. Casório baiano – Baião (Oswaldo Barbosa)
* 05. De tudo um pouco – Coco (Genival Lacerda – Severino Alves de Souza)
* 06. Foi macumba meu bem – Rojão (Genival Lacerda – Ary Monteiro – J. B. Azevedo)
* 07. Vendedor de frutas – Baião (J. Cavalcante – Genival Lacerda)
* 08. Forró sem mulher – Rojão (Genival Lacerda)
* 09. Salada nordestina – Marcha de roda (Luiz Queiroga)
* 10. Canta alegre a passarada – Baião (Joca de Castro – Genival Lacerda)
* 11. Pau de arara apaixonado – Arrasta-pé (Genival Lacerda – Luiz Moreno)
* 12. Tome catolé – Coco (Luiz Moreno – Antonio Magalhães)

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Coletânea – O fino do pau de sebo vol.8

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Quando comecei a postar aquela série de coletâneas, há pouco tempo, eu na verdade tinha começado a procurar essa aqui: “O fino do pau de sebo, vol.8”. Não achei, acabei achando outras e publicando várias, menos a que eu queria.

A primeira vez que vi esse disco foi nas mãos do meu amigo DJ Xeleléu, lá no Rio, e é pra ele, cujo lugar está garantido, que eu dedico a postagem de hoje. Como procurei na casa toda e não achei, resolvi de forma simples, fui lá no Tick e peguei mais um dos repetidos dele.

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Destaque para as faixas que abrem cada lado. No lado A, “Espelho de barrigudo”, um xote balançadíssimo na interpretação do Trio Juazeiro da música de Genival Lacerda e Luiz Santa Fé. No lado B, “Forró quentinho” na voz e no ritmo de Jackson do pandeiro, em uma música de autoria de sua esposa Almira Castilho.

Coletânea – O fino do pau de sebo vol.8
1980 – Chantecler

* 01. Espelho de barrigudo – Trio Juazeiro (Luiz Santa Fé – Genival Lacerda)
* 02. Soca pilão – Zé Maringá (Zé Maringá – Jorge Paulo)
* 03. Caiu na ponte – Zenilton (Cecéu)
* 04. Chapéu de couro – Pedro Sertanejo (Pedro Sertanejo – Jorge Paulo)
* 05. Morena dos olhos pretos – Clemilda (Gerson Filho – J. Luna)
* 06. Gosto não se discute – Siri do Forró (José Batista de Oliveira)
* 07. Forró quentinho – Jackson do Pandeiro (Almira Castilho)
* 08. Surubim – Oswaldo Silva (Oswaldo Silva)
* 09. Molhadinha de suor – Sandoval Santos (Durval Vieira)
* 10. De Fortaleza a Sobral – Noca do Acordeon (Adauto Mattos)
* 11. Esse côco é meu – Genival Lacerda (Barbosa da Silva – Genival Lacerda)
* 12. Quadrilha na cidade – Gerson Filho (Gerson A. Filho)

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Zé do Norte – Mulher rendeira

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Como nesse domingo o compacto postado nos foi enviado pelo nosso amigo Cacai de Brasília, o Dj Rick nos enviou um LP para ser postado, aliás, um belo LP.

O disco postado hoje é de um grande artista popular brasileiro, Alfredo Ricardo do Nascimento, um artista de origem humilde. Seus pais faleceram muito cedo, ele possuía apenas 11 anos. Alfredo do Nascimento, até os 16 anos viajou com tropas de burros pelos sertões da Paraíba, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e até Codó do Maranhão.

Nunca estudou música, mas desde criança acompanhou grandes cantores, nunca perdendo se quer um ensaio da banda regida pelo mestre João Bastista Siqueira banda que posteriormente foi intitulada como Catedrático da escola Nacional de Música, da universidade do Rio de Janeiro, o influenciando em trabalhos artísticos culturais de alto nível.

Aos 30 anos de idade foi descoberto numa feira de amostras no Rio de Janeiro por Joracy Camargo, onde foi convidado para participar de uma apresentação para 20 mil pessoas ao lado dos consagrados Silvio Caldas e Orlando Silva. A platéia vibrou principalmente com a música “Errou o Tiro”, em que debochava do comandante que matou Lampião.

Em 1939 adotou o nome artístico de Zé do Norte e foi convidado por Lacy Martins, irmão de Herivelto Martins, para cantar na Rádio Tupi.

Em 1950 foi convidado pelo diretor Lima Barreto para fazer a trilha sonora do filme “O Cangaceiro”, filme que ilustra a história do cangaceiro Lampião. A conselho da escritora Raquel de Queiroz, então roteirista, foi indicado como consultor de linguagem para o mesmo filme.

O filme ganhou o prêmio de melhor filme no Festival de Cannes. Da trilha sonora destacaram-se “Sodade, meu bem, sodade”, que foi sua primeira composição escrita aos 11 anos de idade, gravada para o filme com a atriz Vanja Orico. Destaca-se também na trilha as canções “Lua bonita”, “Mulher rendeira” e o coco “Meu pião”, que tomam referências ao seu tempo de criança. Todas essas músicas fizeram grande sucesso e chegaram a ser gravadas no exterior.

O disco de hoje apresentam essas composições, gravada pela Chantecler, uma coletânea musical de melhor categoria, no gênero folclórico-regionalista, um autêntico documento para os pesquisadores. (Texto e disco enviados por DJ RICK)

Zé do Norte – Mulher rendeira
Chantecler – 1969

01. Balança a Rede (Zé do Norte / Waldemar Gomes)
02. Meu Pião (Zé do Norte)
03. Lua Bonita (Zé do Norte / Zé Martins)
04. Espingarda Pá (Tradicional / Adpt. Zé do Norte)
05. Sapato de Algodão (Zé do Norte)
06. Os Retirantes (Zé do Norte / Péricles Sales)
07. Sem Mulher Não Tenho Sono (Zé do Norte)
08. Mulher Rendeira (Tradicional / Adpt. Zé do Norte)
09. Sodade Meu Bem Sodade (Zé do Norte)
10. Godero (Zé do Norte / Solange Andrade do Nascimento)
11. Coco de Amaralina (Zé do Norte / Raimundo Alves)

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Compacto – Anastácia

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O disco desse domingo é um compacto simples de uma das maiores cantoras e compositoras da música brasileira, Luciane Ferreira, conhecida artisticamente como Anastácia.

Uma curiosidade, após a vinda dela para morar em São Paulo em 1960, ganhou do produtor, cantor e compositor, Palmeira, então diretor da gravadora Chantecler, o nome artístico de Anastácia, por inspiração de filme com o mesmo nome que fazia bastante sucesso na época. É dessa mesma gravadora que apresentaremos o álbum de hoje, uma relíquia.

O compacto gravado em 1982 é um pré-lançamento do álbum Cheinho de Amor.

Destaque para a música composta por ela e Dominguinhos “Eu Só Quero um Xodó”. Gravada originalmente em 1973 por Gilberto Gil, essa que seria a sua composição de maior sucesso. Recebeu mais de 20 regravações dentre elas Elba Ramalho, Gilberto Gil, Dominguinhos, Mangabinha com participação de Nhozinho, Trio Sabiá, Daniela Mercury, Maria Eugênia, e por ai a lista se estende. Vamos ouvir e vangloriar essa música cantada por sua própria voz. (Texto e Disco enviados por DJ RICK)

Compacto – Anastácia
1982 – Chantecler

Lado A – Eu Só Quero um Xodó (Anastácia – Dominguinhos)
Lado B – Mulher com “M” Grande (Anastácia – Liana)

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Luiz Wanderley – O mundo girou com Luiz Wanderley

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Fez sua estréia em disco em 1952, pela gravadora Star, cantando o samba “O palhaço chegou”, de Rosângela de Almeida e Enso Passos. Em 1955, gravou pela Polydor o xote “Moça véia”, de sua autoria e Portela, e o baião “Pisa mulata”, de João do Vale, José Cândido e Ernesto Pires.

Em 1956, gravou ainda na Polydor o baião “Bebap do Ceará”, de Catulo de Paula e Carlos Galindo, e o rojão “O segredo da dança”, de João do Vale, Onaldo Araújo e Vicente Longo Neto. No mesmo ano atuou na TV Paulista. Em 1957, gravou o xote “O cheiro de Carolina”, de Amorim Roxo e Zé Gonzaga, e o samba “Charuto brabo”, de Talismã e Agenor de Souza e Silva. No mesmo ano gravou o samba “Iracema”, de Adoniran Barbosa. Em 1958 fez sucesso com “Forró em Catumbi”.

Em 1959, transferiu-se para a gravadora Chantecler, onde gravou no mesmo ano o baião “Boi na cajarana”, da dupla Venâncio e Corumba, o côco “Matuto transviado”, parceria com João do Vale, e o hoje clássico “Baiano burro nasce morto”, de Gordurinha, obtendo grande sucesso com todas as três.

Gravou ainda da dupla Venâncio e Corumba o forró “Piada de papagaio” e o foxtrote “Paulificante”. Em 1960, gravou de sua autoria e Elias Soares o baião “Mineiro sabido” e de sua autoria o batuque “Padroeira do Brasil”.

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Em 1961, passou a gravar na RCA Victor, onde registrou a marcha “Marcha do berimbau”, de sua autoria e Sebastião Nunes, e o samba “Não acredito em ninguém”, de sua autoria, William Duba e Aldacir Louro. Gravou também no mesmo ano o chá-chá-chá “Rei Pelé”, de sua autoria, Wilson Batista e Jorge de Castro. Em 1962, gravou os boleros “Amarga solidão”, de sua autoria, e “Me leva contigo”, em parceria com Luís de Carvalho. Em 1963, gravou pela Philips “Número um”, de Benedito Lacerda e Mário Lago, e “Coronel Limoeiro”, dele e Romário Vanderley.

Como compositor, um de seus principais parceiros foi Elias Soares, com quem compôs, entre outras, os xotes “A sopinha do Zarur” e “O cozido do papai” e a marcha “A marcha do Chacrinha”. Em 1967 lançou pela Polydor o LP “Moço velho”, um dos mais vendidos naquele ano. Em 1970, Tim Maia regravou com grande sucesso o baião “Matuto transviado”, também conhecido como “Coronel Antônio Bento”. (texto retirado do site Dicionário Cravo Album de música brasileira)

Luiz Wanderley – O mundo girou com Luiz Wanderley
1968 – Chantecler

01. Morunga, morunguê (Luiz Wanderley)
02. Amor de louco (Luiz Wanderley)
03. Rosario de amargura (Luiz Wanderley – Ary Monteiro)
04. Deus é o dono do mundo (Luiz Wanderley – Darcy Muniz)
05. Paraíba, mulher macho, sim senhor (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)
06. Quem me chama de mentiroso, mentiroso é (Chico Anisio)
07. Mineiro sabido (Luiz Wanderley – Elias Soares)
08. O mundo girou (Luiz Wanderley – Miguel Lima)
09. Baiano burro nasce morto (Gordurinha)
10. A pequena estória de Virgulino Ferreira, o Lampião (Luiz Wanderley)

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