Sandro Becker vol. 3

Essa é mais uma colaboração do Jalon Cabral Neto, ele disse:

“Esse é de 1983, Sandro fez uma versão da lambada internacional (não me recordo o nome) ficou ‘Melô da Angela’ e até hoje é sucesso quando toca nas farras. Neste disco regravou duas músicas de seu amigo Jorge de Altinho, ‘Confidência’ e ‘Amor sincero’.”

Em Rocha Cavalcante, Municipio de União dos Palmares – Al, Cidade Histórica, onde fica localizada a ‘Serra da Barriga’ sede do ‘Quilombo dos Palmares’, liderado por ZUMBÍ; Berço da escravatura e terra do poeta Jorge de Lima, também nasceu o menino Emanuel do Vale Trindade, no dia 12 de agosto de 1954. Filho de pais comerciantes, foi criado em berço evangélico onde teve contato com a música desde cedo, cantando e tocando vários intrumentos musicais. (Trecho inicial do release do Sandro, enviado também pelo Jalon)

Sandro Becker vol. 3
1983 – SOM

#01. Briga no forró (Edson Mello – Giovane)
#02. Melô da Ângela (Sandro Becker)
#03. Dia de festa (Cesário Silva – Sandro Becker)
#04. Confidência (Jorge de Altinho – Petrúcio Amorim)
#05. Amor sincero (Jorge de Altinho – Gilvan Neves)
#06. Eu fugi com ela (Cesário Silva – Antonio Sima)
#07. Os pombinhos (Sandro Becker – Sonia Bonjor)
#08. Caiu na ponte (Cecéu)
#09. Tudo de hoje é assim (Cachimbinho – Geraldo Mouzinho)
#10. Rosa (Jacinto José – Messias Holanda)
#11. Chá de cozinha (Cesário Silva – Sandro Becker)
#12. O que é que você tá fazendo aí, meu bem? (Dom)

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Oswaldinho do acordeon – Natureza

Recebemos do Moita, do Trio Marajá, esse belíssimo disco do Oswaldinho do acordeon. As capas eu garimpei na rede e peguei no Abracadabra LPs do Brasil.

Oswaldo de Almeida e Silva, conhecido como Oswaldinho do Acordeon, (Duque de Caxias, 5 de junho de 1954) é um músico brasileiro. Filho de Pedro de Almeida e Silva (Pedro Sertanejo o pioneiro dos forrós em São Paulo) e Noêmia Lima e Silva. Acordeonista de grande genialidade e versatilidade,reconhecido internacionalmente.

Gravou seu primeiro disco aos oito anos de idade, e participou em centenas de discos com artistas de vários países. Foi o primeiro acordeão de oito baixos, que ganhou de presente do velho Pedro Sertanejo, que possibilitou a Oswaldinho do Acordeon se tornar um mestre moderno de seu instrumento.

Fluminense, filho de Pedro Sertanejo, é um dos precursores do forró em São Paulo, Oswaldinho mudou-se para São Paulo aos oito anos, onde iniciou-se no piano. Embora sem professor, acabava sempre namorando o acordeão, instrumento que no fundo mais gostava. Aos doze anos, já tocava profissionalmente com o pai, na gravadora Continental e em diversos forrós, “Caiu na escola da vida”. (trechos extraídos do Wikipedia)

Oswaldinho do Acordeon – Natureza
1979 – Copacabana

#01. Concorde (Oswaldinho)
#02. Saranda (Carlos Catuipe)
#03. Tudo liga tudo (Gereba – Tuzé Abreu)
#04. Força viva (Oswaldinho)
#05. No preparo do rojão (Penna – Tiago Araripe)
#06. Pedro Sertanejo (Carlos Catuipe)
#07. Albatroz (Oswaldinho)
#08. Roseira do norte (Pedro Sertanejo – Zé Gonzaga)
#09. Natureza e sonhos (Oswaldinho)
#10. Valentão (Oswaldinho – Moraes Moreira)
#11. Sol maduro (Oswaldinho – Moraes Moreira)
#12. Lamento amazônico (Oswaldinho – Moraes Moreira)

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CD – Genival Lacerda – O photógrafo

Esse é o primeiro álbum do genival que foi lançado apenas em CD, um ano depois do seu último vinil “O brinquedo da menina”, que por sua vez, foi lançado também em CD. Sendo assim é praticamente um vinil, não é mesmo? Tem doze faixas e com uma capa psicodélica estilo anos 80, bem no formato que estamos acostumados.

Produção do próprio Genival Lacerda, assistencia de produção de Graça Gois e arranjos, sanfonas e percussões de Marcos Farias. Destaque para a primeira faixa, o xote “Mulher feia” de Graça Góis e Patricio Lima, para outro xote, “A minha torta” de Antônio Brasileiro e Genival Lacerda, e para quem acha que Genival é só forró, lá vai um samba, “Samba pras moças” de Grazielle e Roque Ferreira, gravado originalmente pelo Zeca Pagodinho.

Genival Lacerda – O photógrafo
1997 – RGE

01 Mulher feia (Graça Góis – Patricio Lima)
02 Mulher namoradeira (Antônio Brasileiro – Genival Lacerda)
03 O fotógrafo (Zezum – Graça Góis)
04 Não faz assim não (Graça Góis – Durval Vieira)
05 A minha torta (Antônio Brasileiro – Genival Lacerda)
06 Todo mundo mistura (Graça Góis – Durval Vieira)
07 Eu quero ir (Graça Góis – Durval Vieira)
08 Samba pras moças (Grazielle – Roque Ferreira)
09 Menina da festa (Zezum – Graça Góis)
10 A baiana de verdade (Zezum – Graça Góis)
11 Barriga sex (Arandas Jr. – Genival Lacerda)
12 Encaçapo na caçapa (Artur Moreira – João Gonçalves)

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CD – Elba Ramalho – Leão do Norte

Esse é o CD da Elba que mais me agrada, repleto de forrós e todos com arranjos muito dançantes. Outro dia conversei com um dos nossos frequentadores virtuais e ele descobriu junto à gravadora que esse CD está fora de catálogo, então aqui está, como se fosse um vinil.

Produzido por Robertinho do Recife, que foi responsável por alguns dos arranjos, ao lado de Lenine, Luiz Antonio, Zé Ramalho, Zé Américo e Dominguinhos, esse dois últimos foram também responsáveis pelas sanfonas do álbum.

Várias músicas me agradam muito, destaque para as regravações “Onde tu tá nenem” de Luiz Bandeira, gravada originalmente pelo rei Lua, para “Na base da chinela” de Rosil Cavalcanti e Jackson do Pandeiro, gravada originalmente pelo próprio Jackson e para “Eu vou até de manhã” de Lauro Maia, gravado originalmente pelo Trio Nordestino. Outras faixas que merecem um destaque são “Canoeiro” de Dorival Caymmi e “Treze de dezembro”, música de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, só que nessa versão, com letra de Gilberto Gil.

Elba Ramalho – Leão do Norte
1996 – BMG

#01. Onde tu tá nenem (Luiz Bandeira)
#02. Xodó beleza (Cecéu)
#03. Leão do norte (Paulo Cézar Pinheiro – Lenine)
#04. Chão de giz (Zé Ramalho)
#05. Béradêro (Chico Cézar)
#06. Treze de dezembro (Gilberto Gil – Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
#07. Na base da chinela (Rosil Cavalcanti – Jackson do Pandeiro)
#08. Canoeiro (Dorival Caymmi)
#09. Parceiros das delícias (Capinam – Geraldo Azevedo)
#10. Eu vou até de manhã (Lauro Maia)
#11. Estrada do Canindé (Luiz Gonzaga – Humberto teixeira)
#12. A paisagem (Manduka – Dominguinhos)
#13. Estrela miúda (João do Vale)
#14. Sim, foi você (Caetano Veloso)
#15. Evocação no 1 (Nelson Ferreira)
#16. Frevo no 1 do Recife (Antônio Maria)
#17. Oh! bela (Capiba)
#18. Sou eu teu amor (Alceu valença – Carlos Fernando)

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Zé Calixto – Tá feito o forró

Essa é mais uma colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB, que aos poucos nos ajuda a registrar e a publicar a trajetória e a obra do Zé Calixto. Esse é o quinto álbum, de 1965. O quarto disco já está publicado aqui no Blog, é o “Sanfoneiro pai d´egua”, de 1964.

“A concertina – sanfona, harmônica ou simplesmente fole de 8 baixos – é dos instrumentos musicais o mais complexo, possívelmente um dos mais difíceis de ser executado.”

“Homem simples, não se abate quando o chamam de ‘pau-de-arara’. Pelo contrário, faz questão de salientar sua origem e propala a todo vapor: ‘Sou filho do povoado de Araticum, município de Campina Grande, no Estado da Paraíba do Norte'”

“Possui tal domínio sobre a harmônica que parece tocá-la displicentemente. Conhece-lhe os truques e sabe utilizar os ‘macetes’ na hora precisa. Descobriu-lhe todos os segredos e, com melhor som imaginável, toca um simples baião e também executa choros de difícil manejo, como “André e sapato novo”, que faz parte deste disco.” (Trechos assinados pelo produtor João Mello, extraídos da contra capa)

Zé Calixto – Tá feito o forró!
1965 – Philips

#01. Forró lá na serra (Luiz Guimarães)
#02. Arapuá (Alventino Cavalcanti – Zé Calixto)
#03. Vou te contar (J. Santos)
#04. Camalifu (Luiz Guimarães – Zé Calixto)
#05. Forró em Soledade (Luiz Guimarães – J. Lima)
#06. Saudade do pai (arr. e adap. de Zé Calixto)
#07. Tem rapapé (Luiz Guimarães – Zé Calixto)
#08. Faiscando (Avelino Santos – Zé Calixto)
#09. Parnamirim (paulo Viana – Dilson Dória)
#10. Saudade do Maranhão (Luiz Guimarães)
#11. André de sapato novo (André V. Corrêa)
#12. Calumbi (Rosil Cavalcanti -Zé Calixto)

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Benicio Guimarães – O herói da estrada vol 6

Colaboração do Zé Neto, filho do próprio Benício e que aos poucos nos ajuda a publicar e a trazer a público alguns vinis e informações que vem no fundo do baú, e do baú de pouquíssimas pessoas, afinal dos diversos LPs, a maioria teve tiragens limitadíssimas.

Direção de Adilson Lima Santos, produção de Adalison e regências de Amauri Franco. Todas as composições são de autoria do Benício Guimarães, assim como os arranjos e as sanfonas. A zabumba ficou a cargo do nosso colaborador Zé Neto, atual integrante do Trio Araripe.

Destaque para os forrós “Gostinho de sal” e “A filha e Babá” e para o xote “Eu fui bom amigo”.

Benicio Guimarães – O herói da estrada vol 6
1992 – Musa Bird´s

01 Muito axé (Benicio Guimarães)
02 Gostinho de sal (Benicio Guimarães)
03 Eu quero amar (Benicio Guimarães)
04 A filha e Babá (Benicio Guimarães)
05 Eu fui bom amigo (Benicio Guimarães)
06 O herói da estrada (Benicio Guimarães)
07 Forró blues (Benicio Guimarães)
08 Quero fugir com você (Benicio Guimarães)
09 Sangue suga (Benicio Guimarães)
10 O casamenteiro (Benicio Guimarães)

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Julinho – Forró do Julinho

Essa é uma interessante colaboração do Rogérinho de São Paulo – SP. O sanfoneiro Julinho, teve seu verdadeiro nome escrito e re-escrito diversas vezes em função das composições que fez em parceria com João do Vale.

Embora tenhamos localizado um outro forrozeiro homônimo, creio que esse seja o único a tocar essa sanfona de botões nas duas mãos, o que torna o seu manuseio um pouco mais difícil, não é mesmo?

Julinho é na verdade João Aguiar Sampaio, nascido em Itapagé, norte do estado do Ceará, filho de Ciso Bernardes, tocador de oito baixos. Produção Luiz Bandeira, entre músicas soladas e cantadas, belos corais, belíssimos arranjos e uma cadência muito boa para se dançar.

Destaque para a música mais conhecida e que abre o disco “Mutirão de Pedreira” de Julinho e João do Vale.

Julinho – forró do Julinho
1980 – Top Tape

01 Mutirão de Pedreira (Julinho – João do Vale)
02 Forró do furtuoso (Luiz Vieira – João do Vale)
03 Forró na casa do Pedro (Pedrinho Vieira – Naldinho)
04 Forró em Brejo grande (Pedrinho Vieira – Naldinho)
05 Sabidin (Luiz Bandeira)
06 Venturoso (Julinho)
07 Dor de amor (Julinho – João do Vale)
08 Sou cirandeiro (Luiz Bandeira – Julinho)
09 Muçambê (Julinho – João do Vale)
10 Baiãzinho bom (Julinho – Evaldo Gouveia)
11 Baião macumba (Julinho – Evaldo Gouveia)
12 Por conta do sanfoneiro (Julinho – Raimundo Evangelista)

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Os Filhos do nordeste – Forró agora é moda

Neste último final de semana, Os Filhos do nordeste vieram do Rio de Janeiro pra fazer um show aqui em São Paulo e o Bacural trouxe esse vinil para colaborar com o Blog. É claro que ele só emprestou o disco, vou devolvê-lo na semana que vem, fique tranquilo Bacural, foi gravado e tratado com todo cuidado!

Os Filhos do nordeste, em 1993, próximo já do início da extinção dos vinis, nessa oportunidade com Bacural, Toinho e Tiziu. As músicas são muito interessantes e algumas certamente são conhecidas dos forrozeiros de plantão, em algumas faixas, suas letras tem pequenas diferenças do que eles cantam atualmente.

Sanfonas de Bacural e Genário. Destaque para “A nega da brilhantina” regravada pelos 4 Mensageiros no CD “Festival Rootstock 2008”, que tem a participação dos Filhos do nordeste, é claro, e será lançado em outubro próximo.

Os Filhos do Nordeste – Forró agora é moda
1993 – Maic som

#01. Forró Agora é Moda (Bacurau e Zé Biriba)
#02. Vamos Cá Pra Forrozar (Nininha e Tiziu)
#03. A Nega da Brilhantina (Aroudo F. Jaboatão)
#04. Raimunda (Admar e Paulo Bob)
#05. Forrozando (Gavião – Francisco Gomes – Zé Ramos)
#06. Bem Agarradinho (Chimbica – Zaete)
#07. Senta Aqui Morena (Bacurau – Manoel Vidal)
#08. Também Sei Amar (Bacurau e Ademar Pinheiro)
#09. Com Você é Bem Melhor (Inácio Virgulino – Manoel Vidal)
#10. Maria Aparecida (Epdio Feitosa)
#11. No Puxar do Fole (Gavião – Espide Luis)
#12. Noite de Festa (Nininha – Toinho)

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Renato Leite – Asa branca

Essa é mais uma colaboração do Arlindo. Aproveitando a oportunidade, tentei levantar um pouco da história e obra do artista. Renato Leite iniciou sua carreira artísitica aos 13 anos. Com 15 anos gravou seu primeiro disco pela CBS. Como radialista atuou nas rádios Marconi, Rádio Clube, Rádio Boa Nova, Rádio Tupy, Rádio Novo Mundo, Rádio São Paulo e Rádio Bandeirante. Foi um dos introdutores de costumes nordestinos em São Paulo como programas de rádio e bailes de forró.

Tem cerca de 360 músicas de sua autoria, gravadas, entre outros, por Severino Januário, Zé Paraíba, Pedro Sertanejo, Zito Borborema, Zé Onório, Adelmo do Acordeon, Chico Ceará, Henauro do Acordeon e Tranqüilo dos 8 baixos, entre outros.

Gravou 34 discos pelas gravadoras Norte Som, Tap Car, Copacabana, RGE, Fermata, EMI, Movieplay e CBS, na qual foi considerado campeão de vendas de discos. Foi coroado Rei do Nordeste por Luiz Gonzaga, recebendo a coroa de ouro na feira de São Cristovão no Rio de Janeiro.

Renato Leite – Asa branca
Copacabana

01 Asa branca (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
02 Fortaleza (Renato Leite)
03 Arrasta-pé no Paraná (Renato Leite)
04 São Salvador (Zé Paraíba)
05 Forró doido (Zé Paraíba)
06 Sem destino (Zé Paraíba)
07 Forró em Pernambuco (Renato Leite)
08 Ventania (Renato Leite)
09 Vale do Piancó (Renato Leite)
10 Cheiro de sertão (Renato Leite)
11 Forró no Crato (Renato Leite)
12 Sanfoneiro quente (Renato Leite)

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