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Julio Silva e Severino Januário – Forró quentão

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB

Um disco muito bom no qual o maestro Julinho toca seu acordeon no Lado A e Severino Januário toca seu 8 Baixos no lado B.

Destaque para a faixa “Arrastapé quentinho”, de Severino Januário, reparem na apresentação dos músicos e instrumentos.

Julio Silva e Severino Januário – Forró quentão
Nortson

Lado A
01. Aí valeu (Julio Silva)
02. Minha terra (Julio Silva)
03. Deixa comigo (Julio Silva)
04. Castigando (Julio Silva)
05. Descansando (Julio Silva)
06. Se meu violão falasse (Sonial Moura)

Lado B
07. Arrastapé quentinho (Severino Januário)
08. Forró do Luizinho (Luizinho)
09. Arrastapé danado (Severino Januário)
10. Roça em festa (Severino Januário)
11. Saudade do meu sertão (Severino Januário)
12. Bom sanfoneiro (Severino Januário)

Para baixar esse disco, clique aqui.

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Texto – Forró pra gringo ouvir – Por Érico Sátiro

*Colaboração do Érico Sátiro, originalmente publicado no Ralabucho Podcast.

No final de 2016, uma lista de suas músicas preferidas para praticar atividades físicas, divulgada pelo ex-presidente dos EUA Barack Obama, tornou-se notícia no Brasil por uma inclusão inusitada: a faixa “Perro Loco”, da banda Forro in The Dark, grupo formado em Nova York no ano de 2002, por três brasileiros lá radicados, e que mistura ao forró elementos da música pop, como a adição de guitarras e saxofones. Será então que o nosso forró definitivamente se popularizou no exterior? Ainda não tanto, até porque “Perro Loco” não é exatamente uma canção de forró tradicional, porém, isso não quer dizer que o ritmo nordestino não tenha uma boa aceitação em terras estrangeiras. Muito pelo contrário, basta perceber o sucesso que os músicos do estilo conseguem ao realizar turnês em outros países, em especial na Europa. Além disso, assim como o Forro in The Dark, há outros grupos formados no exterior explorando o forró, a exemplo do Matuto, também nos Estados Unidos, e o Bel Air de Forro, na França, o que ajuda a difundir o gênero ao redor do mundo.

A admiração do público e da crítica estrangeira é grande a ponto de haver determinados discos de música nordestina que foram lançados exclusivamente no exterior, até mesmo de artistas consagrados no estilo. Sivuca, Oswaldinho, Dominguinhos, Camarão e João do Vale são exemplos de músicos brasileiros que tiveram álbuns lançados ou reeditados somente no exterior. Há algum tempo, não havia alternativa ao público brasileiro para escutar tais discos, senão comprá-los em outros continentes. Com o advento da internet, surgiu a oportunidade de importá-los através de lojas online ou “baixar” os arquivos por meio de sites de compartilhamento. Atualmente, embora ainda exista a possibilidade de adquiri-los em sites estrangeiros de CDs, pode-se ouvir a maioria desses álbuns em plataformas de streaming como Spotity ou Deezer. O reconhecimento do público estrangeiro ao valor do forró não é novidade, mas a existência desses discos é mais uma mostra, em tempos de invasão do “breganejo” e dos “forrós de plástico” nas festas juninas, que a autêntica música nordestina nunca vai acabar. Confiram abaixo alguns desses CDs que foram lançados ou reeditados somente no exterior:

oswaldinho Forró Novo – Oswaldinho (1997) – Com apresentações e participações em festivais em diversas partes do mundo, o acordeonista Oswaldinho, conhecido por explorar ritmos como jazz, rock, blues e até o erudito em seus discos, lançou na Alemanha, pelo selo Piranha´s, o seu disco mais nordestino da carreira, utilizando apenas sanfona, triângulo e zabumba. São 13 faixas instrumentais gravadas pelo filho do forrozeiro Pedro Sertanejo, mesclando canções de sua autoria com clássicos de Luiz Gonzaga e Dominguinhos, em um dos melhores álbuns de sua discografia.

julinho Accordeon do Brasil – Julinho do Acordeon (1992) – o acordeonista e maestro cearense João Aguiar Sampaio, o Julinho, falecido em 2008, é autor de canções como “De Juazeiro a Crato” (Julinho/Luiz Gonzaga), “Dengo maior” (Humberto Teixeira/Julinho) e “Carapeba” (Julinho/Luiz Bandeira), todas gravadas por Luiz Gonzaga, além de “Magoada” (Julinho/João do Vale), interpretada por Clara Nunes, e da instrumental “Baiãozinho bom” (Julinho/Evaldo Gouveia), uma de suas composições mais conhecidas. Exímio instrumentista, Julinho também se apresentou em vários países e gravou diversos LPs em sua carreira, além desse CD lançado na França, em 1992, pelo selo Kardum. No encarte, texto escrito pela francesa Dominique Dreyfus, biógrafa de Luiz Gonzaga.

camarão Camarão plays forró – Camarão (1998) – Reginaldo Alves Ferreira, o Camarão, falecido em 2015, recebeu em 2003 o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, o que demonstra a importância do sanfoneiro para a cultura do seu Estado. Dono de um estilo próprio de tocar acordeon, o músico gravou em 1995, no Recife, as músicas do CD Camarão plays Forró, lançado somente na Europa, em 1998, pelo selo Nimbus, da Inglaterra. Com capa extraída de tela da artista plástica Isa Galindo, o CD, com interpretações no autêntico estilo pé de serra, traz ainda o também falecido Arlindo dos 8 Baixos em quatro faixas, além de contar com a participação da cantora Joana Angélica nos vocais.

music for maids Brazil: Forró – Music for maids and taxi drivers (1990) – Apesar de ter uma versão lançada no Brasil, esse disco não poderia faltar na lista. Em 1981, o produtor e músico pernambucano Zé da Flauta gravou, em condições estruturais improvisadas e experimentais, duas fitas com músicas de Toinho de Alagoas e Duda da Passira, autênticos representantes do forró. Após vendê-las para a Visom Digital, recebeu o pedido de mais duas fitas, que foram gravadas com Heleno dos 8 Baixos e José Orlando, em 1982. Vários anos depois, os quatro discos foram compilados e lançados nos Estados Unidos e Europa com o título de “Brasil: Forró – Music for maids and taxi drivers”. O sucesso foi tão grande que, além de ter recebido um prêmio na Inglaterra de melhor capa de CD internacional, em 1990, pela xilogravura de Marcelo Soares, o disco foi indicado ao Grammy Awards na categoria traditional folk, em 1991. “Por causa de um disco de forró, estávamos na festa de premiação dando de cara com nomes como Natalie Cole, Keith Richards (Rolling Stones), Aerosmith, Billy Idol, Quincy Jones…”, relembra Zé da Flauta. O êxito da empreitada também acabou rendendo uma edição nacional do CD e um novo disco de forró: Pé de Serra Forró Band.

forro band Dance music from the countryside – Pé de Serra Forró Band (1992) – Com o sucesso do “Music for maids and taxi drivers”, Zé da Flauta foi procurado por Tiago de Oliveira Pinto (brasileiro radicado na Alemanha), do Departamento Latino-Americano da Haus Der Kulturen Der Welt (Casa das Culturas do Mundo), de Berlim, para fazer um disco semelhante, a ser lançado na Alemanha. O produtor reuniu, então, Duda da Passira (acordeon), Heleno dos 8 Baixos (fole de 8 baixos), Tavares da Gaita (gaita, reco-reco), Raminho (zabumba, triângulo) e Quartinha (zabumba, triângulo) para formar o Pé de Serra Forró Band. “Eles (Casa das Culturas do Mundo) têm um estudo completo sobre o pífano e possuem todos os ritmos nordestinos escritos em partituras, coisas que nós não temos”, impressiona-se Zé da Flauta. As gravações foram feitas no Recife, em fevereiro de 1992, e o disco lançado na Alemanha pela própria Haus Der Kulturen Der Welt.

joão do vale O poeta do povo – João do Vale (1965) – Autor de centenas de músicas, o cantor e compositor maranhense João Batista do Vale teve, no entanto, uma curta discografia. “O poeta do povo”, seu primeiro disco de carreira, foi lançado no Brasil em 1965, com boa aceitação do público e da imprensa especializada. “Nesse LP, João do Vale canta com muita convicção, muita naturalidade e fervor, um punhado de composições suas, acompanhado por um bom violão e ritmo”, enfatizou o crítico L. P. Braconnot¹, à época do lançamento. Apesar da qualidade, a obra nunca foi editada em CD no nosso país. Em 2014, no entanto, pelo selo Doxy Music, o LP ganhou uma reedição na Europa em que, junto com o bolachão, vem uma versão em compact-disc. Entre as faixas, clássicos como “Carcará” (João do Vale/José Cândido), “Pisa na fulô” (João do Vale/Ernesto Pires/Silveira Jr.), “A voz do povo” (João do Vale/Luiz Vieira” e “Peba na pimenta” (João do Vale/José Batista/Adelino Rivera).

dominguinhos Domingo Menino Dominguinhos – Dominguinhos (1976) – Contando com um time de primeira ao seu lado, formado, entre outros, por Wagner Tiso (piano elétrico), Gilberto Gil (violão), Toninho Horta (guitarra), Moacyr Albuquerque (baixo) e Jackson do Pandeiro e seus irmãos Tinda e Cícero (percussão), Dominguinhos gravou, em 1976, um dos grandes discos de sua brilhante carreira. Misturando jazz aos ritmos tradicionais da música nordestina, o acordeonista pernambucano imprimiu a sensibilidade marcante do seu instrumento em cada faixa do álbum, deixando-o mais com cara de MPB do que de forró. “Tem que tocar pra fora, com alegria, com prazer, senão, mando todo mundo embora. O Wagner Tiso e o Toninho Horta, acostumados a tocar com o Milton Nascimento, de vez em quando começavam a entortar, a fazer aquele som fechado, de lata velha. Mas aí, eu explicava que meu som é diferente, e como eles são flexíveis, compreendiam”, declarou um exigente Dominguinhos². A incorporação do jazz e outros elementos em sua música também gerou a incompreensão de alguns críticos, como o jornalista José Ramos Tinhorão, que, à época, teceu pesados comentários sobre o disco³. A edição em CD do disco permanece inédita no Brasil, tendo sido lançada somente no Japão, em 2015. No repertório, quase todas as faixas são de autoria do próprio Dominguinhos e de Anastácia, com exceção para “Gracioso”, do flautista Altamiro Carrilho.

samba nouvelle Samba Nouvelle Vague – Sivuca (1961/1962) – Embora este não seja um disco de forró, não poderia faltar na relação, principalmente pela importância do autor para a música nordestina. Foi durante o período em que residiu na França, que Severino Dias de Oliveira, o Sivuca, paraibano de Itabaiana, gravou os álbuns “Sivuca e os ritmos brasileiros de Silvio Silveira” (1961) e “Samba Nouvelle Vague” (1962), interpretando choros e diversas canções da bossa nova, como “Samba de uma nota só” (Newton Mendonça/Tom Jobim). Nas gravações, que também contaram com outros músicos, Sivuca foi o responsável, além do acordeon, pelos pianos, vocais, arranjos e guitarras (somente no disco de 1962). Em 2005, a Universal Music da França reuniu os dois álbuns em um único CD, com o mesmo título do LP de 1962. Foi disponibilizado na Europa e ainda é possível encontrá-lo com certa facilidade em lojas estrangeiras na internet.

richard Richard Galliano au Brésil – Vários (2014) – Apesar do título, o CD nada mais é que a trilha sonora do documentário “Paraíba, meu amor”, do diretor suíço Bernard Robert-Charrue, que se apaixonou pelo forró ao conhecer o ritmo e produziu este filme sobre o gênero, direcionado ao público europeu e lançado em 2008. Nas gravações, o acordeonista francês Richard Galliano passeia, toca pela Paraíba e observa o som de nomes como Dominguinhos, Chico César, Pinto do Acordeon, Aleijadinho de Pombal e Os 3 do Nordeste. O repertório do disco, disponibilizado somente na Europa em 2014, em formato de CD duplo, é composto pelos áudios extraídos exatamente dos números musicais do filme.

acustico 1acústico 2 Forró Acústico – Accordéon du Nordeste du Brésil, volumes 1 e 2 – Vários (2007/2008) – Em 2006, o produtor belga Damien Chemin, então residente em Sergipe, idealizou um projeto de pesquisa de artistas do forró, principalmente naquele estado e em Alagoas, que resultou na coletânea “Forró Acústico – Accordéon du Nordeste du Brésil”, lançada em dois volumes pelo selo francês Cinq Planètes. As gravações, que foram realizadas nas próprias casas e bairros dos músicos, fora dos padrões convencionais de estúdio, traziam nomes pouco conhecidos em outras regiões como Olivan do Acordeon, Cachoeira, Bodocó e Batista do Acordeon, ao lado de músicos de maior destaque como os irmãos Mestrinho e Erivaldinho, filhos do também forrozeiro Erivaldo de Carira. Os discos circularam pela Europa e Japão, tiveram boas vendas e ganharam destaque na imprensa internacional, como a revista francesa Mondomix⁴.

cobra Forró do Baú – Cobra Verde (2009) – Admirado com o talento do sanfoneiro sergipano Soenildo Santos Mendonça, ou simplesmente Cobra Verde (também participante da coletânea “Forró Acústico – Accordéon du Nordeste du Brésil”), o diretor do selo Cinq Planètes, Philippe Krümm, famoso na Europa pelo seu conhecimento sobre o acordeon, pediu que Damien Chemin produzisse um disco solo de Cobra Verde para seu selo. O CD foi gravado em Aracaju, em 2009, mas foi lançado na França e distribuído na Europa, EUA e Japão pela L’autre Distribution. Com embalagem caprichada, trazendo livreto com várias fotos em 28 páginas, o álbum apresenta cinco execuções instrumentais e diversos convidados nos vocais nas outras faixas, como o cantor, repentista e instrumentista Genovitor, a falecida cantora Clemilda e o baiano Adelmário Coelho, que interpreta “Carreiro Novo”, de Jacinto Silva. “Chamamos diversos artistas e amigos para participar do CD. Todos gostaram da idéia de participar do primeiro trabalho solo de Cobra Verde, que é muito respeitado em Sergipe”, afirma Chemin. Bem recebido pela crítica europeia, o disco impulsionou o músico em uma pequena turnê pela França e Bélgica, além de participação em um festival de música popular na Argentina.

festa A festa – Luiz Gonzaga (1981) – Lançado em abril de 1981 e recebido pela crítica com certa discrição, o 39º LP do Rei do Baião trouxe regravações clássicas como “Paraíba” (Humberto Teixeira/Luiz Gonzaga) – canção criada inicialmente como um jingle para a campanha política de José Américo de Almeida, na Paraíba – e “Cacimba Nova” (José Marcolino), ao lado de outras músicas que, embora não tenham se tornado emblemáticas, deram brilho à continuidade do consistente e autêntico repertório de Luiz Gonzaga. O álbum registra também diversos convidados especiais: Emilinha Borba, Gonzaguinha, Nelson Valença, Dominguinhos, Zé Marcolino e Milton Nascimento. Sobre este último, que participa da faixa “Luar do Sertão” (Catulo da Paixão Cearense), Gonzaga relatou: “O contato com Milton Nascimento foi simples. Nós nem ensaiamos, todo mundo sabe cantar essa música. Só tive cuidado em afinar com ele, porque ele tem uma extensão de voz muito grande(…). Ele é uma figura interessante, fala pouco, muito pouco”⁵. Embora o disco tenha sido disponibilizado neste ano em plataformas digitais, a edição em CD permanece inédita no Brasil, tendo sido lançada no Japão, em 1995, pela BMG Ariola. Raríssima, a mídia em compact-disc é oferecida atualmente pela bagatela de quase mil reais no site do Mercado Livre.

Referências:
1. Braconnot, L. P. Coluna Discos, Tribuna da Imprensa, 25 de outubro de 1965.
2. Souza, Tárik de. Coluna Acontece, Jornal do Brasil, 1º de agosto de 1976.
3. Tinhorão, J.R. “O sanfoneiro que subiu para cair”, Jornal do Brasil, 16 de agosto de 1976.
4. http://blogs.mondomix.com/accordeon.php/2010/09/25/forro-la-musique-des-cacheros-du-nordest.
5. Dreyfus, Dominique. Vida do viajante: a saga de Luiz Gonzaga. Editora 34, 1996, 1ª edição.

Julinho e seu acordeon – O que você queria

frente

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB

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Um lindo álbum do Julinho do Acordeon, gravado no Rio de Janeiro – RJ.

verso

Oséas Lopes produziu o disco e participou de quatro faixas (2, 5, 7 e 9).

Julinho e seu acordeon – O que você queria
1972 – SOM

01. Sertão Alegre (Julinho do Acordeon / José Plácido)
02. Vou Me Retirando (Julinho do Acordeon / Ari Monteiro)
03. Flor de Anana (Sebastião Rodrigues / João Silva)
04. Pilando Pilão (Julinho do Acordeon / Raimundo Evangelista)
05. Menina do Caju (Julinho do Acordeon / Ari Monteiro)
06. Pé de Moleque (Julinho do Acordeon / Ari Monteiro)
07. Capoeira Chegou (Julinho do Acordeon / Raimundo Evangelista)
08. Forró Em Itapagé (Julinho do Acordeon / Oséas Lopes)
09. Onde Anda Meu Amor (Zito de Souza)
10. Um Passeio a Tibáu (Julinho do Acordeon)
11. Baião Macumba (Julinho do Acordeon / Evaldo Gouveia)
12. Não Interessa Não (Luiz Bittencourt / José Menezes)

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Julinho e seus candangos – Nordeste Alegre

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O áudio é uma colaboração do Léo Medeiros, as capas são do Seu Eugênio e foram fotografadas e enviadas pelo Érico Sátiro.

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Mais um raríssimo disco do Julinho.

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O álbum é todo instrumental.

Julinho e seus candangos – Nordeste Alegre
1960 – RCA Camden

01 Nordeste Alegre – baião (Julinho)
02 Baião de Alagoinha (Baiano da Rebeca)
03 Menina do Caju – xote (Julinho – Ary Monteiro)
04 Não sou de caçoada – baião (Julinho)
05 Rancheira em Aramarí (Baiano da Rebeca)
06 Enxerido – baião (Julinho)
07 Trem da bicharada – chôro (Baiano da Rebeca)
08 Enchente de Orós – Polca (Julinho)
09 Xote de Itapajé (Julinho)
10 Catingueira fulorô – baião (Julinho – João do Vale)
11 Saliente – baião (José Plácido)
12 Saudade do Agreste – baião (Julinho)

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Julinho – Relembrando o nordeste

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O áudio é uma colaboração do Léo Medeiros, as capas são do Seu Eugênio e foram fotografadas e enviadas pelo Érico Sátiro.

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Esse é mais um disco raríssimo do Maestro Julinho.

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O lado A é composto por pout pourris e o lado B por músicas inteiras, todas instrumentais.

Julinho – Relembrando o nordeste
1964 – Philips

01 –
Último pau de arara (Venêncio – corumba – J. Guimarães)
Pau de Arara (Luiz Gonzaga – Guio de Moraes)
Assum preto (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
02 –
Asa Branca (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
Kalu (Humberto Teixeira)
Joazeiro (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
03 –
A Volta da Asa Branca (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
Baião da Garôa (Luiz Gonzaga)
Mulher Rendeira (Zé do Norte)
04 –
É Baião (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
Paraíba (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
Xanduzinha (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
05 –
No Ceará não tem disso não (Guio de Moraes)
Adeus adeus Morena (Manezinho Araújo – Hervê Cordovil)
Qui nem Giló (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
06 –
No meu Cariri (Rosil Cavalcanti – Dilú Melo)
Caranguêjo Sá (Gordurinha)
07 – Clube dos Cumpade (João Silva – Pedro Cruz)
08 – De Joazeiro a Crato (Julinho – Luiz Gonzaga)
09 – Recordando o Ceará (Julinho)
10 – A noite do sanfoneiro (João Silva – Miguel Lima)
11 – Tapuio (Julinho – Ary Monteiro)
12 – E o tempo carregou (João Silva – Pedro Cruz)

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Julinho & Xinoca – Oito ou oitenta

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O áudio é uma colaboração do poeta Léo Medeiros;e as capas foram cedidas pelo Seu Eugênio, foram fotografadas e enviadas pelo Érico Sátiro, ambos de João Pessoa – PB.

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Esse é um dos poucos registros que existem do sanfoneiro Xinoca, reverenciado por Dominguinhos e por muitos outros acordeonistas.

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O lado A é tocado por Julinho e o lado B por Xinoca.

Julinho & Xinoca – Oito ou oitenta
Sertanejo

Julinho:
01 Baião de Itapajé (Julinho – Ary Monteiro)
02 Nordestino (Choro) (Julinho – José Batista)
03 Sanfoneiro galante (Polca) (Julinho – Antonio Luna)
04 Retirante (Baião) (Julinho – Cel. Narcizinho)
05 Xote de Itapajé (Julinho – Flora Matos)
06 Olé (Rancheira) (Julinho – Milton Christofani)
07 Crioula (Baião) (Moreira Filho)
08 Flor de Aurora (Xote) (Julinho – Leonel Cruz)

Xinoca:
01 De Ibá a Araxá (Baião) (Xinoca – José Batista)
02 Forró do Amarildo (Xinoca – Pacheco)
03 Seu Mané (Xote) (Xinoca – Ataíde Pereira)
04 Zé da Rancheira (Rancheira) (Xinoca – José Batista)
05 Forró do Quixadá (Xinoca – Vespasiano Lírio da Luz)
06 Gustavo no xote (Xinoca – Flora Matos)
07 A burrinha do meu amo (Xinoca – Lewis Jr.)
08 Xinoca no forró (Xinoca – Cel. Narcizinho)

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Julinho e seu Acordeon – Brasileirinho

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O áudio é uma colaboração do poeta Léo Medeiros;e as capas foram cedidas pelo Seu Eugênio, foram fotografadas e enviadas pelo Érico Sátiro, ambos de João Pessoa – PB.

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Mais um lindo disco do Julinho.

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Destaque para “Brasileirinho” de Waldir Azevedo; e para “Tico-Tico No Fubá” de Zequinha de Abreu.

Julinho e seu Acordeon – Brasileirinho
1965 – Fantasia

01. Quadrilha do Quixadá (Julinho – Xinoca)
02. Baião da Meruoca (Julinho)
03. Soluços de Pistom (Russinho)
04. De Fortaleza a Sobral (Julinho)
05. Brasileirinho (Waldir Azevedo)
06. Serra Branca (Julinho)
07. Toque de Pife (João Silva – K.Boclinho)
08. Forró Em Jaboatão (Julinho – Zé Dendi)
09. Tico-Tico No Fubá (Zequinha de Abreu)
10. Gauchinha de Copacabana (Humberto Teixeira)
11. Um Chorinho Pra Você (Severino Araújo)
12. Quebrando a Barra (Julinho – João Silva)

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Julinho e Seu Acordeon – Sertão Alegre

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O áudio é uma colaboração do poeta Léo Medeiros;e as capas foram cedidas pelo Seu Eugênio, foram fotografadas e enviadas pelo Érico Sátiro, ambos de João Pessoa – PB.

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Esse é o primeiro LP do Julinho.

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Destaque para “Baiãozinho Bom” de Julinho do Acordeon e Evaldo Gouveia.

Julinho e Seu Acordeon – Sertão Alegre
1959 – Polydor

01. Baiãozinho Bom (Julinho do Acordeon / Evaldo Gouveia)
02. Um Passeio a Tibáu (Julinho do Acordeon)
03. Sertão Alegre (Julinho do Acordeon / José Plácido)
04. Baião Macumba (Julinho do Acordeon / Evaldo Gouveia)
05. Nuvens Que Passam (Julinho do Acordeon)
06. De Pé no Chão (Julinho do Acordeon)
07. Cabeça Chata (Julinho do Acordeon / Manezinho Araújo)
08. Caco de Pote (Luiz Assunção)
09. Francy (Luiz Roseo)
10. Ceará no Baião (Julinho do Acordeon)
11. Alvorada (Moreira Filho)
12. Hei de Esperar Por Ti (Julinho do Acordeon)

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CD – Julinho – Forró, Xote e Choro

Julinho - Accordeon do Brasil

Colaboração do Abílio Neto

“…aqui estão os áudios do disco de 1992 que Julinho do Acordeon gravou na França.
O repertório do disco tem 15 faixas. E foi lançado no formato de CD.

…as músicas ‘Meu Caminhão’ e ‘Eu Vi Você Casar’, deste disco,
têm letras que foram gravadas no Brasil. Não sei se em discos de
Julinho ou de outros artistas…”

Julinho – Forró, Xote e Choro
1992

01 Tropeiro da Mata Grande (Julinho)
02 Marajó (Julinho)
03 Ao amanhecer (Nazaré Pereira – Julinho)
04 Forro em Riacho Grande (Julinho)
05 Eu vi você casar (Julinho – Chico Xavier)
06 Folgazão (Julinho)
07 Nuvens que passam (Julinho)
08 Fervura (Julinho)
09 Rebuliço (Julinho – Odilon Noronha)
10 Vigilante (Julinho)
11 Forró em Paris (Julinho)
12 Festeira (Julinho)
13 Meu caminhão (Julinho – Chico Xavier)
14 Quebra Jejum (Nazaré Pereira – Julinho)
15 Nazaré Pereira no Choro (Nazaré Pereira – Julinho)

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Julinho – Postais do Nordeste

capa

O áudio é uma colaboração do poeta Léo Medeiros;e as capas foram cedidas pelo DJ Vini, de Belo Horizonte – MG.

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Esse é um raríssimo LP do Maestro Julinho.

verso

“Da rancheira ao choro, do dobrado ao maxixe, vamos encontrar aqui uma deliciosa e autêntica imagem sonora da música popular nordestina, em sua forma mais simples e bela.” (Trecho do texto da contra capa)

Julinho – Postais do Nordeste
Philips

01 Vou Me Retirando (Julinho – Ary Monteiro)
02 De Fortaleza a Itapajé (Julinho – Oscar Moss)
03 Assanhado (Julinho – Ary Monteiro)
04 Gracioso (Julinho – Oscar Moss)
05 Sete de Setembro (José Neto)
06 Arrasta-pé (Julinho – Eraldo Monteiro)
07 Sagaz (Julinho – Ary Monteiro)
08 Cartinha de Amor (Julinho – J. Mendonça)
09 Mucuripe (Julinho – Oscar Moss)
10 Recordando a Oito Baixos (Julinho – Sebastião Rodrigues)
11 Luar Cearense (Julinho – Ary Monteiro)
12 Romeiro (Julinho – Eraldo Monteiro)

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