CD – Forróçacana – Vamo que vamo

Banda de forró pé-de-serra carioca surgida em 1997, formada por jovens músicos que freqüentavam os forrós do Rio.

No início da carreira tocavam basicamente músicas de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro entre outros clássicos da música nordestina, mais tarde passaram a investir na composição de um repertório próprio e original que culminou com a gravação independente desse álbum “Vamo que vamo” em 1999, esse disco seria re-lançado pela Indie records no ano seguinte incluindo uma faixa bônus com uma regravação de “Menina Mulher da Pele Preta”, de Jorge Ben.

Naquela época, o Forróçacana era formado por Mará (sanfona), Duani (voz e percussão), Chris (percussão), Cachaça (violão e cavaquinho), Marquinhos (rabeca) e Cláudio (contrabaixo), posteriormente o baixista foi substituído e um novo percussionista agregado.

No decorrer da carreira, partiram do tradicional forró para mesclá-lo com elementos de choro, samba, salsa, reggae e outros estilos.

Nesse disco o Forróçacana ainda está bem preso à sua origem, o forró pé-de-serra, porém com um enfoque mais urbano e uma roupagem moderna. Músicas de autoria própria com um balanço inconfundível, esse disco, quanto mais passa o tempo, melhor fica.

Forróçacana – Vamo que vamo
1999

01. Suor de pele fina (Cachaça – Duani)
02. Cutuca (Duani)
03. O cabra (Chris – Duani)
04. Encaixe perfeito (Duani – Chris – Paulinho Cruz)
05. Forró horizontal (Duani – Chris)
06. Telepatia no salão (Duani – Chris)
07. Querendo sim (Cachaça)
08. Lelé (Duani)
09. Caraiva (Duani)
10. Brasa (Duani)
11. Doidim (Duani)
12. Rosa amar ela (Marquinhos Moletta)
13. Vamo que vamo(Cachaça)

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Zé Calixto – Sanfoneiro pai d´egua

Zé Calixto nasceu em Campina Grande na Paraíba em 1939. Aos oito anos já tocava sanfona e aos 12 anos já comandava bailes e festas sozinho na sua cidade. Foi nessa época, durante suas apresentações, que conheceu Genival Lacerda e Jackson do Pandeiro.

Em 1959, durante o período de lua-de-mel de seu recente casamento, foi convidado por um amigo para fazer uma gravação no Rio de Janeiro. Deixou sua esposa e aceitou viajar 8 dias de ônibus e voltou três meses depois para buscar sua companheira, mudando-se para a cidade maravilhosa.

Conhecido como o Rei dos oito baixos, dedicou toda sua vida à sanfona,. Em 1960, gravou uma série de 4 discos ao acordeom pela gravadora Sinter com os forrós “Forró de Seu Dideu”, “Forró em Serra Branca”, “Forró em Campina Grande” e “Bodocongó”; a polca “Polquinha brejeira”; o frevo “Oito baixos no frevo”; o xote “Xote em fá” e o choro “Bossa-nova em oito baixos”, todas de sua autoria. Com sua sanfona de oito baixos, chamou tanto a atenção dos produtores cariocas, que logo foi contratado pela Phillips, passando a gravar. (texto retirado do site Dicionario Cravo Album de música popular brasileira).

Esse disco que postamos aqui é um desses que ele gravou no começo de sua carreira pela Philips, simplesmente sem comentários, quem me conhece sabe que sou fã incondicional desse cara. Nesse disco podemos conferir toda sua qualidade nos oito baixos, espero que gostem desse som.

Zé Calixto – Sanfoneiro pai d´egua
1964 – Philips

01. Casa de pedra (Rosil Cavalcanti – Zé Calixto)
02. Fuzarca da boa (Adaptação Zé Calixto)
03. Saudade do Recife (Oscar Barbosa – Zé Calixto)
04. Amaciando o teclado (Oscar Barbosa – Zé Calixto)
05. Forró decente (Airão Reis – Nelson Guimarães)
06. Sarapeté na pimenta (Luiz Guimarães – Zé Calixto)
07. Cuco (P. Melilli – Avaré)
08. Forró em corta dedo (Luiz Guimarães – Zé Calixto)
09. Desemprego (Airão Reis – Narcisinho)
10. Palmeirinha (Otavio Filho)
11. Porto Velho (Zé Casimiro – Zé Calixto)
12. Fandango (Luiz Guimarães)

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