Sanfona ou acordeon?

Bastinho Calixto – O mais jovem 8 baixo

Colaboração do Tiziu

Dos irmãos Calixto, além de instrumentista, Bastinho foi o que mais se dedicou a produção artística de discos de outros artistas, apenas alguns anos após a gravação desse disco ele já trilharia uma sólida carreira como produtor musical. Casou-se com Hermelinda, que sempre participava de suas produções

O disco teve Oséas Lopes como coordenador de produção, e Lindolfo Barbosa, o Lindú, como assistente. A maioria das músicas é instrumental, destaque para o xote “Recordando Macaraú” de João Silva e Raimundo Evangelista.

As cantadas são “Arrependimento” de Oséas Lopes, Genival Santos e Ari Monteiro, na voz de Genival Santos; “Vamos dançar” de Lindolfo Barbosa e Alberto Lacerda, na voz do Lindú; e “O cheiro do cangote” de Raimundo Evangelista e João Silva, na voz de João Silva.

Bastinho Calixto – O mais jovem 8 baixo
1973 – SOM

01. Fugueirinha (Assis Barros / José Guimarães)
02. Vinte quilos de forró (Antônio Ceará / Marcos Antônio)
03. Revendo Tuparecê (New Carlos)
04. Merengue quente (Zé Calixto / Bastinho Calixto)
05. Recordando Macaraú (João Silva / Raimundo Evangelista)
06. Arrependimento (Oséas Lopes / Genival Santos / Ari Monteiro)
07. Vamos dançar (Lindolfo Barbosa / Alberto Lacerda)
08. Correio nordestino (Zé Calixto / Bastinho Calixto)
09. Queima sola do pé (Zé Calixto / Bastinho Calixto)
10. Maxixando (Severino Medeiros / Sebastião Rodrigues)
11. Forró do carreteiro (Elias Soares / João de Oliveira)
12. O cheiro do cangote (Raimundo Evangelista / João Silva)

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Ônibussanfona

* Foto enviada pelo Omar Campos

Borba de Paula – Borba de Paula

Colaboração do Maicon Fuzuê, do Trio Araçá

Os registros que encontrei sobre o Borba de Paula foram todos como cantor brega.

Mas pra quem quiser conferir, aqui temos um trabalho mais antigo, de forró com arranjos completamente pra frente.

Borba de Paula – Borba de Paula
1987 – Gravasom

01. Não vou voltar atrás (Borba de Paula / José Orlando)
02. Minha vida sem você (Borba de Paula)
03. Não diga adeus (Borba de Paula / Manoel Cordeiro)
04. Meu bem não vem (José Orlando / Borba de Paula)
05. Romeu e Julieta (Borba de Paula)
06. Como eu gosto de você (Borba de Paula / Mardonio)
07. Esse amor é demais (Borba de Paula / Ivan Peter)
08. Nunca é tarde (Borba de Paula)
09. Barquinho de papel (Borba de Paula)
10. Nasci pra te amar (Borba de Paula / Tony Morais)
11. Te darei carinho (Borba de Paula / Mário Rocha)
12. Deixa (Borba de Paula)

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Zé Calixto tocando “Escadaria”

Zé Calixto [8 Baixos], Carlinhos Calixto [Baixo], João Preá [Zabumba], Severo Gomes [Pandeiro], Truvinca [Triângulo]

Video feito dia 13/12/2006, No “2° Encontro Nacional de Forró “, No Largo de São Francico [RJ], Evento aberto ao público, realizado pela Macambira.

Coronel Ludugero – Ludugero casa uma filha

Colaboração do Jorge Paulo, o Bandeirante do Norte

O lançamento original é de 1968, pela CBS. Relançado em 1971 pelo selo Entré/CBS. O exemplar do qual o áudio e as capas foram retirados são do relançamento.

O disco alterna as músicas com as peças humorísticas, produção de Abdias, destaque para “Vou pra tamarineira” de Elino Julião e para “A rede véia” de Luiz Jacinto e Luiz Queiroga.

Coronel Ludugero – Ludugero casa uma filha
1968 – CBS

01. A volta do regresso (Onildo Almeida – Irandir Costa)
02. Festa do casamento (Música: João do Pife – Texto: Luiz Queiroga)
03. A carta do Coronel (Texto de Luiz Queiroga)
04. Vou pra tamarineira (Elino Julião)
05. A rede véia (Luiz Jacinto – Luiz Queiroga)
06. Vou fazer na sua porta (Elino Julião – Luiz Jacinto)
07. Ludugero na escola (Texto de Luiz Queiroga)
08. Nós vamos se virando (Onildo Almeida)
09. Mourão voltado (Música: Luiz Jacinto – Texto: Luiz Queiroga)
10. Felomena Flor (Luiz Queiroga)

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CD – Dominguinhos – Nas costas do Brasil

Um lindíssimo trabalho do Dominguinhos, um disco muito muito bom, do início ao fim.

Arranjos de Heraldo do Monte, acordeons de Dominguinhos e Genário, nessa época, os artistas começaram a ver que os discos de vinil seriam substituidos pelo CDs e milhares de músicas cairiam no esquecimento, sendo assim, Dominguinhos optou por fazer uma série de regravações nesse disco.

Dominguinhos – Nas costas do Brasil
1998 – Velas

01. Nas costas do Brasil (Dominguinhos / Clodô)
02.
Depois da derradeira (Dominguinhos / Fausto Nilo)
Nem me deu bola (João Silva / Zé Mocó)
03. Pedras que cantam (Dominguinhos / Fausto Nilo)
04. Eu me lembro (Dominguinhos / Anastácia)
05. Ter você é ter razão (Dominguinhos / Climério)
06. Isso aqui tá bom demais (Dominguinhos / Nando Cordel)
07. Relembrando os velhos tempos (Dominguinhos) Instrumental
08. Abri a porta (Dominguinhos / Gilberto Gil)
09. Sorriso cativante (Dominguinhos / Anastácia)
10. Meu Pajeú (Luiz Gonzaga / Raimundo Granjeiro)
11. Eu sou do banco (Zé Clementino / Adelita Parente) Participação: Waldonys
12. Eu só quero um xodó (Dominguinhos / Anastácia)
13. Riso cristalino (Dominguinhos / Climério)
14. Sanfona do povo (Luiz Gonzaga / Helena Gonzaga)

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Messias Holanda – Você já está mentindo

Colaboração do Tiziu do Araripe.

“Manoel Messias Holanda da Silva, nasceu no Ceará a 12/01/1942” (informação extraída da contra capa)

Direção artística de Abdias, destaque para “Pescaria em Boqueirão” de João Gonçalves e Messias Holanda; “Você já está mentindo” e Messias Holanda e Moni; “Vendedora de rapé” de Antônio A. Ribeiro e Edmilson Rodrigues; e para “Forró do bom” de Buco do Pandeiro e Zé Pretinho.

Messias Holanda – Você já está mentindo
1976 – CBS

01. Pescaria em Boqueirão (João Gonçalves / Messias Holanda)
02. Tutú à mineira (David Lima / Messias Holanda)
03. Boa de bola (João Gonçalves)
04. Você já está mentindo (Messias Holanda / Moni)
05. Mulher desmantelada (João Gonçalves / Messias Holanda)
06. Você é casada (Messias Holanda / Creilson Dantas)
07. Só vai bebendo (Messias Holanda / Guajará Cialdini)
08. Vendedora de rapé (Antônio A. Ribeiro / Edmilson Rodrigues)
09. Banho da cachoeira (João Gonçalves / Messias Holanda)
10. Case comigo (Messias Holanda / Tião da Vila P)
11. Forró do bom (Buco do Pandeiro / Zé Pretinho)
12. Se não falar eu falo (Messias Holanda / Rufino Delfino)

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CD – Zé Henrique – Já estou Chegando

Colaboração do sergipano Everaldo Santana

“Neste CD, Zé Henrique relança as músicas do seu primeiro LP com várias faixas novas.

Eu adquiri este CD do próprio Zé Henrique, na ocasião em que estive na sua residência junto com o Lima dos 8 Baixos e o Aureliano que também toca 8 Baixos. ”

O primeiro LP já está publicado aqui no Blog, com o mesmo nome desse disco. Na segunda metade do disco, vem as músicas gravadas para esse trabalho, são várias regravações de músicas bastante famosas.

Zé Henrique – Já estou Chegando

01. Forró dengoso (Zé Henrique / Flávio Lima)
02. Forró no Zé Lagoa (Zé Henrique / Zé Lagoa)
03. De Feira de Santana a Salvador (Zé Henrique / Carlos César)
04. Folha seca (Zé Henrique / Zé Lagoa)
05. Querendo chegar (Zé Henrique / Potyguar)
06. Saudade de Ipirá (Zé Henrique / Matheus Gualda)
07. Chinelo maluco (Zé Henrique / Pé Duro dos 8 Baixos)
08. Macho dos oito baixos (Zé Henrique / Potyguar)
09. Já estou chegando (Zé Henrique / Abel Pereira)
10. Forró no minador (Zé Henrique / Toninho Ribeiro)
11. Tocador famoso (Zé Henrique / Pedro Sertanejo)
12. Naquela noite (Zé Henrique / Pedro Sertanejo)
13. Roseira do norte (Pedro Sertanejo)
14. Quadrilha brasileira (Gerson Filho)
15. Do jeito que a gente gosta (Severo / Jaguar)
16. Forró no Zé Lagoa (remixado) (Zé Henrique / Zé Lagoa)
17. Forrozinho arrepiado (Dominguinhos)
18. O canto do galo (Zé Henrique / Angelo Carvalho)
19. Enxuga o rato (Luiz Moreno)
20. Panela velha (Maraizinho – Ary Silvestre)
21. Mate o véio (Genival lacerda – João Gonçalves)
22. Flor do bairro (Zé Henrique / Armanda Almeida)
23. Forró do povo (Zé Henrique / Willian Luna)
24. Forró de Caxangá (Zé Henrique / Fernando Santos)

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Texto – Forrozeiro

*Texto enviado pela Natasha Fernandes

“No dicionário nem existe a palavra FORROZEIRO. Inventou-se pra descrever aquele que gosta de forró, que freqüenta, que dança, seja bem ou seja mal, mas está presente pelo menos uma vez por semana…

Só quem é forrozeiro sabe o real significado desta palavra…
São como se fossem uma raça… os outros dizem: olhem lá, são forrozeiros… falando daquele grupo de pessoas despreocupadas com a aparência, que só pensam em se vestir de maneira que fiquem à vontade pra dançar. Nos pés, somente calçados que dêem conforto, e se não der…haaaaa, é só tirar e dançar descalço mesmo. As bolhas que virão depois nem incomodam!

Os amigos dos forrozeiros não entendem! Mas como assim você vai pro forró de novo???? Você só vai pro forró!!!! Não acredito, mas você já foi semana passada e na anterior também!!!! E você diz : então, faz muito tempo que não vou, fui na semana passada, olha que tempão esperei pra ir de novo!!

Seus pais e irmãos nem acreditam que você já vai pro forró outra vez e você começa a dizer que não vai pro forró, que vai pra outra festa… mas sua roupa não engana… eles sabem!!
Seus amigos te chamam pra ir ao teatro, cinema… e você vai, mas depois vai pro forró! Tem um aniversário, uma formatura, e você diz: ai, hoje tenho outro compromisso, mas me espera que chego no forró mais tarde… você leva outra roupa, troca no banheiro, mas não deixa de ir! Não se sabe dizer se é vício, mas se sabe que é bom demais.

Se você está cansado, pensando em não ir, mas alguém te liga, você logo se anima… se arruma e vai! Vai até sozinho quando seus amigos não querem ir porque sabe que sempre vai encontrar alguém conhecido lá, pode até não saber o nome da pessoa, mas a considera sua amiga. Lá você esquece dos problemas, do trabalho, enfim, do mundo… e a única coisa que você quer é ouvir e dançar forró. Lá as pessoas te entendem e todos já têm uma simpatia mútua antes mesmo de se conhecerem simplesmente pelo fato de saber que o outro também é forrozeiro!

E quando você encontra outro forrozeiro em algum lugar que não seja forró… qual é o assunto predominante?? FORRÓ…
Não tem jeito, no forró você se apaixona, desapaixona, apaixona de novo… você nem consegue pensar na possibilidade de namorar porque senão vai ter de parar de ir ao forró… Como já ouvi dizer antes: ‘E ela me disse: ou eu ou o forró… então toque xote sanfoneiro…’

Não dá pra competir com o forró… é uma coisa que pega em você e não te larga mais!
Você não troca o forró por nada, pode no máximo adiar um pouco, mas trocar, jamais! Você pode passar um tempo sem ir, mas depois volta.
Dá uma saudade, uma coisa impressionante!
As pessoas de lá são simples, tranqüilas…
Forrozear é uma terapia, sendo que ao invés de você pagar cinqüenta reais por uma hora de agonia, você paga dez vezes menos por 6, 7 horas de alegria…
então, vamos pro forró galera!”

“Por mais que doa querer, sofre muito mais aquele que não sabe o que quer!”

Natasha Fernandes