Zé do Baião – Forró dos namorados

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Colaboração do Jorge Paulo, que conheceu pessoalmente esse sanfoneiro pernambucano. Ao que parece, esse é o primeiro disco em Long Play do Zé do Baião, anteriormente ele teria gravado alguns discos em 78rpm.

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Zé do Baião ou José Pereira Lima, nascido em Julho de 1930, em Petrolândia -PE, é o décimo quinto filho, o caçula, ainda menino, trabalhava na roça, comprou sua primeira sanfona e aprendeu a tocar sozinho. Aos 18 anos deixou o lar, a contragosto da mãe, foi para São Paulo, onde passou a ser conhecido por todo Brasil e iniciou uma carreira de grande sucesso.

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“O discófilo ouvirá neste LP: 2 chotes, 2 forrós, 2 baiões, 1 rojão, 1 xaxado, 1 toada, 1 pagode, 1 coco, 1 arrastapé. 12 músicas de ritmos variados, onde o artista comprova sua pureza de interpretação sem prejudicar o regionalismo.

Ouça-o e faça uma viagemcom este cantar. Esquadrinhe algumas cidadezinhas do interior do Norte e Nordeste brasileiros, depois entre mata a dentro, entre na zona litoral e pise com um dos cinco sentidos num Brasil ainda vestido de gibão e chapéu de couro.” (Trecho do texto da contra capa, escrito por Venâncio)

Venâncio, além do texto de apresentação, tem várias das composições do disco, algumas em parceria com o Zé do Baião, destaque para “Forrorilá”, para “Ingratidão” e para a faixa título “Forró dos namorados”.

Zé do Baião – Forró dos namorados
1965 – Odeon

01. Nós 3 e meu cavalo (Venâncio / Zé do Baião)
02. Forrorilá (Venâncio / Corumba)
03. Bodega do baiano (Marçal Araújo / Carlos Magno)
04. Turim turim (Venâncio / Corumba)
05. O Livro (Venâncio / Zé do Baião)
06. Ingratidão (Zé do Baião)
07. Forró dos namorados (Venâncio / Zé do Baião)
08. No Buraco de Otília (Venâncio / Pechincha)
09. Sanfona véia (Venâncio / Corumba)
10. Incêndio no canaviá (Venâncio / Guriatã do Coqueiro)
11. Deixei de caçar (Zé do Baião / Guriatã do Coqueiro)
12. Lamento de vaqueiro (Venâncio / Generoso)

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Os Brasileiros – Os Brasileiros na Europa

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Essa é uma colaboração do Lourenço Farias Molla, acordeonista, estudioso e fomentador do folclore, do teatro e da música regional, nascido em João Pessoa – PB. Ele disse:

“Cresci ouvindo as rádios AM do meu lugar, onde aprendi que Luiz Gonzaga tem tudo a ver com a nossa terra e com a nossa gente nordestina, que é o maior cancioneiro que esse Brasil grande já teve, pois que cantou tudo e todos.”

Valeu Lourenço, aguardamos suas novas colaborações!!

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Em 1958, esse álbum é fruto de uma excursão ao exterior, idealizada por Humberto Teixeira, quando percorreram a Europa divulgando a música brasileira, o Trio Irakitan ao lado de Abel Ferreira, Sivuca, Pernambuco, Dimas e do maestro Guio de Morais.

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Um álbum que não é propriamente de forró, mas entre lindos sambas, tem alguns baiões muito bons dentro do repertório, é só reparar nas músicas de autoria do Humberto Teixeira.

Destaque para o acordeon de Sivuca e para o clarinete de Abel Ferreira, arranjos belíssimos e muita energia e balanço. Realmente um disco raro e indefectível. Ouçam e comprovem.

Os Brasileiros – Os Brasileiros na Europa
1958 – Odeon

01. Maracangalha (Dorival Caymmi)
02. Brasileirinho (Waldir Azevedo)
03. A fonte secou (Monsueto / Tufic Lauar / Marcléo)
04. Carrapicho (Humberto Teixeira)
05. No paraiso das mulatas (Guio de Morais)
06. Vai na paz de deus (Ataulfo Alves / Antônio Domingues)
07. Nega (Waldemar Gomes / Afonso Teixeira)
08. Vai com jeito (João de Barro)
09. O baião em Paris (Humberto Teixeira)
10. Zezé (Humberto Teixeira / Caribé da Rocha)
11. Mulata mulata (Roberto Martins / Jair Amorim)
12. Fantasia carioca (Osvaldo Santiago / Alcyr Pires Vermelho)

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Pereirinha e sua gente com Antonio Carlos e Noemy Cavalcanti – Vamos dansar a quadrilha? e casamento da Rosinha

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Colaboração do Goes, ele disse:
‘Esta obra é muito importante. Tem a participação de Antonio Carlos, Matinhos e Geraldo Alves, grandes humoristas brasileiros. No seu bojo se encontram a cultura e a musica nordestinas que, atualmente, infelizmente tem sido desprezada por uma imensa parte dos brasileiros. Vamos ouvi-la e degustá-la. Afirmo que vale a pena, pois é criativa, alegre e estimulante.’

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Um disco épico, destaque para a grafia do título, na capa, e para o fato de termos apenas uma faixa de cada lado, cada uma com mais de 10 minutos. Outros comediantes que participaram da gravação: Matinhos, Altivo Diniz, Geraldo Alves, Selma Lopes e Leila Miranda

Pereirinha e sua gente com Antonio Carlos e Noemy Cavalcanti – Vamos dansar a quadrilha? e casamento da Rosinha
1957 – Odeon

Lado A: Pereirinha e Sua Gente com Antonio Carlos
01. Vamos Dançar a Quadrilha (Pereirinha)

Lado B: Pereirinha e Sua Gente com Noemy Cavalcanti
02. Casamento da Rosinha (Texto Humorístico de Pereirinha)

  • Lembrança do Sertão – Marcha (Pereirinha / J. Diniz)
  • Festa de Casamento – Arrasta-pé (Pereirinha – Marques Silva)
  • Festa da Vovó Geralda – Rancheira (Pereirinha – Zé Pitanga)

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Léo Peracchi e orquestra – Exaltação ao Baião

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Hoje seria um dia para o Tick postar algum disco, como ele deve estar muito atribulado no trabalho, resolvi postar um disco dele que está aqui em casa. Esse disco tem uma história curiosa, na última vez que fomos ao centro da cidade, encontramos uma pilha de vinis numa famosa loja de CDs de forró aqui de São Paulo, era o final da coleção do dono da loja, que estava se desfazendo de seus preciosos e muito bem conservados vinis.

Esse disco é composto por músicas do Humberto Teixeira, que na época era deputado federal, advogado, jornalista, poeta e compositor, nascido em Iguatú – CE, em 05/01/1915. Ficou conhecido como o “Doutor do baião”. Da parceria com Luiz Gonzaga, em meados de 1945, surgiu o baião, juntos eles substituíram os instrumentos originais, viola, pandeiro, melê e rabeca, por sanfona, triângulo e zabumba.

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No trecho abaixo, extraído da contra capa, o autor se refere ao século passado, como o disco é do século XX, reparem que a referência é ao século XIX.

“Baião, corruptela da palavra baiano, designa no nordeste o ritmo da viola sertaneja. Define também um tipo de dança popular que foi muito comum no norte do Brasil até fins do século passado. Depois de 1944, após o sensacional lançamento feito no Rio da estilização criada por Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga em torno desse velho ritmo sertanejo, a palavra baião passou a designar de forma definitiva um novo gênero musical que revolucionou quatro séculos de música popular brasileira e que em pouco tempo haveria de conquistar as simpatias do mundo inteiro. A seleção constante deste LP que a Odeon oferece ao seu público, contou com a colaboração do Maestro Léo Peracchi, que soube imprimir em cada música, a expressão de seu talento de grande orquestrador.”

Léo Peracchi e orquestra – Exaltação ao Baião (Músicas de Humberto Teixeira)
Odeon

01. Baião (Luis Gonzaga / Humberto Teixeira)
02. Benzim (Humberto Teixeira)
03. Rosamélia (Humberto Teixeira)
04. Zezé (Humberto Teixeira / Caribé da Rocha)
05. Ajuda Teu Irmão(Humberto Teixeira)
06. Kalú (Humberto Teixeira)
07. Adeus Maria Fulô (Humberto Teixeira / Sivuca)
08. Carrapicho (Humberto Teixeira)
09. Baião de São Sebastião (Humberto Teixeira)
10. Paraíba (Humberto Teixeira / Luis Gonzaga)
11. Dono dos Teus Olhos (Humberto Teixeira)
12. O Baião Em Paris (Humberto Teixeira)

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Luiz Gonzaga – O fole roncou

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No início da década de 1970, Luiz Gonzaga passou um breve período de tempo fora da RCA, nessa época, gravou pela Odeon e provou que não dependia de gravadora para fazer sucesso. Esse disco reúne algumas músicas dessa época.

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Destaque para o xaxado “O fole roncou” de Nelson Valença em parceria com Gonzagão, par ao xote “A mulher do meu patrão” de Nelson Valença e para o baião “Retrato de um forró” de Luiz Ramalho e Gonzagão.

Luiz Gonzaga – O fole roncou
1974 – Odeon

* 01. Só xote (Onildo Almeida)
* 02. Frei Damião (Janduhy Finizola)
* 03. O fole roncou (Nelson Valença – Luiz Gonzaga)
* 04. Tei tei no arraiá (Onildo Almeida)
* 05. A mulher do meu patrão (Nelson Valença)
* 06. Cantarino (Nelson Valença – Luiz Gonzaga)
* 07. Daquele jeito (Luiz Ramalho – Luiz Gonzaga)
* 08. Cidadão de Caruarú (Janduhy Finizola – Onildo Almeida)
* 09. Sangue de nordestino (Luiz Guimarães)
* 10. Fogo-pagou (Rivaldo Serrano de Andrade)
* 11. Retrato de um forró (Luiz Ramalho – Luiz Gonzaga)
* 12. Baião de Sào Sebastião (Humberto Teixeira)

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Zé Gonzaga – 78 RPM – 1950

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Cá estamos em mais um domingo chuvoso em Sampa, hoje é dia novamente de um 78 RPM, selecionado cuidadosamente pelo nosso querido amigo Rick. Dessa vez ele nos preparou uma preciosidade de Zé Gonzaga.

José Januário Gonzaga do Nascimento, conhecido pelo nome de Zé gonzaga, além de cantor, compositor e instrumentista, o acordeonista é o filho de nada menos que o grande tocador de 8 baixos Seu Januário, tendo como irmãos, Luiz Gonzaga, Chiquinha Gonzaga e Severino Januário.

Começou sua carreira cantando em programas de calouros. Em 1948, já no Rio, a convite do irmão, foi contratado pela Rádio Guanabara alavancado pela enorme popularidade de Luiz Gonzaga, então já muito famoso, gravou em 1949 pela Star o seu primeiro disco.

Em 1950 fez duas gravações de disco em 78 rpm pela Odeon. A primeira, o calango “Ai sanfona” de Jeová Rodrigues e José Januário e a rancheira “Bate sola” de Jeová Rodrigues e José Januário. E a segunda o xaxado “Alencarina Bonita” de José Januário e José Amâncio e o choro “Disco voador” de José Gonçalves e Abelardo Barbosa, o famoso apresentador de Televisão “Chacrinha” e é esse disco que disponibilzamos hoje.

Zé Gonzaga – 78 RPM
Odeon – 1950

01. Disco voador – Chôro (José Gonçalves – Abelardo Barbosa Chacrinha)
02. Alencarina bonita – Balanceio (José Januário – José Amâncio)

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