Jorge Veiga – 1951 – Continental – 78 rpm

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Colaboração do Joca, o Rojão Stéreo, de Brasília – DF.

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Raríssimo disco de 78 RPM do Jorge Veiga é sobretudo mais raro ainda pois está cantando baião.

Jorge Veiga – 78 rpm
1951 – Continental

01. A Primeira Umbigada (Manezinho Araújo – Fernando Lobo) Baião
02. Charlando No Flamengo (José Leocádio) Samba

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Jorge Veiga – 1955 – 78RPM

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Colaboração do Roberto Galvão

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Raríssimo disco de 78RPM, com Jorge Veiga cantando um baião “Eu Fiz Uma Prece” de Bucy Moreira, Ari Cordovil e Araguari; Além da sua conhecida gravação do samba “Café Soçaite”, de Miguel Gustavo.

Jorge Veiga – 78RPM
1955 – Copacabana

01.Café Soçaite (Miguel Gustavo) Samba
02.Eu Fiz Uma Prece (Bucy Moreira / Ari Cordovil / Araguari) Baião

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Jorge Veiga – Samba + Samba = Jorge Veiga

Colaboração do Cacai Nunes, do Blog Acervo Orígens

“Jorge Veiga, nascido em subúrbio carioca, teve, como quase todo mundo ligado ao samba naquela época, uma infância pobre. Trabalhou desde pequeno como engraxate, vendedor. Adulto, trabalhando como pintor, um dia o proprietário da casa que ele pintava ouviu-o cantar. Percebeu o talento do rapaz, e conseguiu que ele se apresentasse em um programa da Rádio Educadora do Brasil (PRB-7). E assim, por obra do destino, ou do acaso, começou sua carreira artística. Isso foi no começo da década de 1930. Ele foi atrás do sucesso, imitando Sílvio Caldas. Poucos anos mais tarde, mudou seu repertório e modo de cantar, interpretando os sambas irônicos e anedóticos que o tornaram famoso. Segundo ele, o ator Paulo Gracindo o ajudou, ensinando a cantar com leveza e sorrindo, e trazendo técnicas do teatro para o canto. Daí em diante, gravou uma infinidade de LPs.

Além disso, era radialista, e ficou famoso pelo bordão que utilizava para iniciar seu programa: “Alô, alô, aviadores que cruzam os céus do Brasil. Aqui fala Jorge Veiga pela Rádio Nacional. Queiram dar os seus prefixos para a guia de nossas aeronaves”. Um samba, gravado em 1955, contribuiu para que Jorge Veiga ampliasse a fama. O samba, chamado Café Soçaite, de autoria de Miguel Gustavo, fazia uma sátira a um café de mesmo nome, freqüentado pela elite carioca. O sucesso foi tamanho que Jorge Veiga gravou, depois, um LP somente com músicas que faziam referência ao Café Soçaite. Nessa mesma época, para reforçar sua malandragem, passou a andar somente de smoking. Daí, o velho amigo Paulo Gracindo o apelidou de o Caricaturista do Samba. O apelido caiu bem, porque a característica marcante de Jorge Veiga era a malandragem, a malemolência do carioca suburbano.

Esse disco não tem ficha técnica nem data. Também não consta das listas da discografia de Jorge Veiga. Mas, pela discografia dele, vemos que os discos gravados pela RCA Victor o foram de 1962 a 1971. Daí, acho que esse disco é uma coletânea das músicas que ele cantou nessa época, perto do fim de sua carreira, que terminou em 1979, quando ele faleceu. Destaco o Pato Roubado (faixa 3, lado B) : Fui convidado para comer um pato / No aniversário de um tal de Romeu / O aniversário era ???[não dá para entender a letra] / Naquela data nada aconteceu / Só se falava no momento em pato / O pato cheirava, chamava a atenção / Tinha pato assado, pato, pato ensopado / Mas o dono do pato chegou na ocasião / Para evitar confusão / Veja o que aconteceu / Eu que paguei o pato roubado / Afinal, o pato fui eu, Seu Romeu!”

Jorge Veiga – Samba + Samba = Jorge Veiga
1965 – RCA Victor

01 – Almerinda (Bidu Reis /José Batista)
02 – Cansei de Botequim (H. Nogueira – M. Rosa)
03 – Sete – “Bóia” (Nandinho – Jorge Veiga – Djalma Santos)
04 – És do mal da raiz (Nandinho – Jorge Veiga – Ismael Chebom)
05 – Vê se me esquece (José Batista – José do Espírito Santo)
06 – Um pingo é letra (Nandinho – Jorge Veiga)
07 – Rainha de Mangueira (Ary Barroso)
08 – Que falem de mim (Bidu Reis)
09 – Pato Roubado (H. Nogueira – Manoel Rosa – Senegiro – Tinho)
10 – Quando eu passo (Oswaldo Paulo)
11 – Vou pegar o ”23” (Oswaldo Paulo)
12 – Sétimo Céu (Zé do violão)

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