CD – Mastruz com Leite – Vol. 11 – No Forró do Jackson do Pandeiro

Volume 11 - frente cd

Colaboração do sergipano Everaldo Santana

Volume 11 - verso cd

Repertório muito bom, um dos melhores discos do grupo.

Mastruz com Leite – Vol. 11 – No Forró do Jackson do Pandeiro
1996 – SomZoom

01. Falso Toureiro (José Gomes / Heleno Clemente)
02. Na Base Da Chinela (Jackson do Pandeiro / Rosil Cavalcanti)
03. O Canto da Ema (Alventino Cavalcanti / Aires Viana / João do Vale)
04. Morena Bela (Onildo Almeida / Juarez Santiago)
05. Um A Um (Edgar Ferreira)
06. Mané Gardino (Ari Monteiro / Elias Soares)
07. Quadro-nego (Rosil Cavalcanti / Jackson do Pandeiro)
08. Forró Quentinho (Almira Castilho)
09. Moxotó (Rosil Cavalcanti / José Gomes)
10. Alegria do Vaqueiro (Zé Catraca)
11. Casaca de Couro (Rui de Morais E Silva)
12. Cantiga da Perua (Jackson do Pandeiro / Elias Soares)
13. Como Tem Zé na Paraíba (Manezinho Araújo / Catulo de Paula)
14. Forró Em Limoeiro (Edgar Ferreira)

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Coletânea – Forró na Palhoça – Vol.2

capa

Colaboração do João Gabriel, de Niterói – RJ.

seloaselob

Coletânea de músicas lançadas entre 1973 e 1975.

verso

Essa coletânea reúne Adolfinho, Messias Holanda, Elino Julião, Jackson do Pandeiro, Zenilton, Oswaldinho e Zé Paraíba.

Coletânea – Forró na Palhoça – Vol.2
Harmony

01- Vou beijar você (João Gonçalves – Tupan) Messias Holanda
02- Saudoso Ceará (Zé Catraca – José Gustavo) Elino Julião
03- Adivinhação (Jackson do Pandeiro – Edilio Fragoso) Jackson do Pandeiro
04- Namoro no escuro (Carlos Diniz) Zenilton
05- So quero um xodó (Anastácia – Dominguinhos) Oswaldinho
06- Forró Alagoano (Pedro Sertanejo) Zé Paraíba
07- Relampiou (D. Martins – Clarinha Rodrigues) Elino Julião
08- Carimbolando (Osvaldo Oliveira – Mary Monteiro) Messias Holanda
09- Gemedeira (Durval Vieira – Zenilton) Zenilton
10- Rio das Pedras (Pedro Sanfoneiro) Oswaldinho
11- Bagunçado (Zé Paraíba) Zé Paraíba
12- Cutuca a Dama (De Castro – Assis Barros) Adolfinho

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Livro – Jackson do Pandeiro em quadrinhos – Fernando Moura e Megaron Xavier

Jackson do Pandeiro em quadrinhos - Fernando Moura - capa

*Colaboração do Fernando Moura, de João Pessoa – PB.

Jackson do Pandeiro em quadrinhos - Fernando Moura - verso

Roteiro de Fernando Moura e ilustrações de Megaron Xavier
Editora Patmos
2015

Jackson do Pandeiro – 1954 – 78RPM

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Colaboração do Jhonatas Pasternack, de São Paulo – SP

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“Segue um 78 RPM do Rei do Ritmo gravado em 1954,
a faixa “Êta Baião” saiu posteriormente no 10 Polegadas ‘Forró do Jackson’.”

Jackson do Pandeiro – 78RPM
1954 – Copacabana

01 – Boi Brabo (Rosil Cavalcante) – Côco
02 – Êta Baião (Marçal Araújo) – Baião

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Jackson do Pandeiro – 1962 – 78RPM

Jackson Frevo do Bi selo A

Colaboração do Jhonatas Pasternack, de São Paulo – SP

Jackson Frevo do Bi selo B

Disco 78 Rotações gravado no ano de 1962.

A música “O Desordeiro” saiu tambêm no Lp “Alegria da Casa” e a música “Frevo do Bi” foi lançada tambêm por Zé Calixto no Lp “Segura o Fole Calixto” com uma outra roupagem e arranjos.

Jackson do Pandeiro – 78RPM
1962 – Philips

01. Frevo Do Bi (Braz Marques / Diógenes Bezerra) Frevo
02. O Desordeiro (Ricardo Lima Tavares) Samba

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Jackson do Pandeiro – 78RPM – Philips

Selo A

Colaboração do Jhonatas Pasternack, de São Paulo – SP

Selo B

“…uma preciosidade do ‘rei do ritmo’, 78 rpm gravado em 1960, no mesmo ano as mesmas faixas foram relançadas em um compacto duplo já postado aqui no blog ‘O Sucesso do Momento’.”

Jackson do Pandeiro – 78RPM
Philips

01. Tombou O Pau (Jackson do Pandeiro / José Batista) Coco
02. Mazagão (Jackson do Pandeiro / Silveira Júnior) Rojão

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Foto – Jackson do Pandeiro

Jackson do Pandeiro

*foto originalmente publicada no livro “O Fole Roncou”, de Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues.

Fotos – Jackson do Pandeiro e Alceu Valença

Jackson do Pandeiro e Alceu Valença

*foto originalmente publicada no livro “O Fole Roncou”, de Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues.

Texto – Jackson do Pandeiro e o Futebol

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Jackson do Pandeiro e o escudo do Flamengo em seu violão (foto de capa do LP “O melhor de Jackson do Pandeiro” – Polygram)

*Texto enviado pelo Érico Sátiro, de João Pessoa – PB

“Esse jogo não é 7×1…”. Os versos gravados há mais de 60 anos por Jackson do Pandeiro em “1×1” (Edgar Ferreira) não foram bem assim, mas, se o paraibano de Alagoa Grande, falecido em 1982, presenciasse a catástrofe brasileira na Copa do Mundo de 2014 diante da Alemanha, certamente gravaria uma canção sobre o assunto. Apaixonado por futebol, Jackson cantou a seleção brasileira, o Flamengo e o futebol em geral. Como abusava do humor em suas canções, o 7×1 sofrido pelo Brasil provavelmente não passaria batido.

Música e futebol, duas grandes paixões do povo brasileiro, há muito que se entrelaçam, fortalecendo-se entre si. A cada ano surgem diferentes músicos com novas composições ou regravações sobre o esporte mais popular do Brasil. Por outro lado, no meio do futebol, diversos atletas se aventuraram na arte de cantar. Podemos citar, por exemplo, os ex-craques Pelé, que gravou com Elis Regina; Zico, que cantou ao lado de Fagner; Júnior, que tornou famosa a canção “Povo feliz”, popularmente conhecida como “Voa, Canarinho”, e até mesmo o ex-centroavante Nunes. Mais comum , como já dito, é o inverso, ou seja, o futebol ser tema de músicas interpretadas por cantores profissionais. Chico Buarque, Jorge Ben, Moraes Moreira, Wilson Simonal e Tim Maia são só alguns dos inúmeros artistas que cantaram o esporte em seus discos. Na música nordestina, Jackson do Pandeiro pode ser considerado o maior exemplo, apesar de só ter praticamente uma canção sobre futebol amplamente conhecida, a já citada “1×1”.
José Gomes Filho, nascido em 31/08/1919, só foi gravar suas primeiras músicas em 1953, já conhecido como Jackson do Pandeiro. “Forró em Limoeiro” (Edgar Ferreira), e, principalmente, “Sebastiana” (Rosil Cavalcanti), estouraram nas rádios e alavancaram a carreira do paraibano, que seguiu lançando discos até 1981, ano anterior ao do seu falecimento, ocorrido em 10/07/1982.

Gravou forrós, xotes, marchas, frevos, sambas, batuques etc. Como ele próprio dizia, “se o ritmo fosse brasileiro, estava dentro”. Por tal motivo, e pela forma de divisão vocal que efetuava nas suas interpretações, ganhou a alcunha de “O Rei do Ritmo”. Gravou mais de 430 músicas em sua carreira, compondo cerca de 160 delas. A maioria das letras tinha como característica o bom humor, falando sobre causos, brigas e confusões, embora também tenha cantado diversas outras temáticas, como o futebol. Flamenguista, torcedor também do Treze de Campina Grande (cidade onde passou sua adolescência e juventude) e grande fã de Zico, sobre o esporte bretão Jackson gravou exatamente 10 músicas, citando-o ainda em outras gravações, como “Samba do Ziriguidum” (Jadir de Castro/Luiz Bittencourt), sem que fosse, entretanto, o assunto central. Apesar de haver na literatura brasileira alguns livros sobre o futebol na música nacional, a maioria cita Jackson do Pandeiro apenas por “1×1” ou “Frevo do bi” (Braz Marques/Diógenes Bezerra), omitindo as demais canções que o Rei do Ritmo gravou sobre o tema, até porque grande parte de seus trabalhos foi gravado em discos de 78 rpm e se tornou raridade, sendo de conhecimento apenas de colecionadores e pesquisadores. Para preencher essa lacuna, seguem abaixo as 10 canções que Jackson do Pandeiro lançou sobre futebol:

“1×1” (Edgar Ferreira, 1954) – “Esse jogo não é 1×1, se o meu clube perder é zumzumzum…”. A mais conhecida gravação de Jackson sobre o futebol “servia para todas as torcidas”, segundo ele. A idéia inicial era fazer para Pernambuco, usando as cores dos 3 principais clubes capibaribes: Santa Cruz, Náutico e Sport. Ao falar em “encarnado, preto e branco”, “encarnado e preto” e “encarnado e branco”, no entanto, a letra abrangeu milhares de times que se utilizam dessas cores em seus uniformes e acabou servindo para todo o Brasil. Gravada em 1953, em Recife, e lançada em 1954, a música é de autoria do compositor pernambucano Edgar Ferreira (1922-1995), que foi um dos principais parceiros de Jackson no início de sua carreira, quando gravou sucessos como “Forró em Limoeiro”, “Cremilda”, “Ele disse” e “Vou gargalhar”. A canção foi gravada posteriormente por nomes como Zé Ramalho, Genival Lacerda, Quinteto Violado, Fuba de Taperoá, Carmélia Alves, Trio Nordestino e até mesmo pelo grupo de pop/rock Os Paralamas do Sucesso.

“4×1” (Damião Florêncio e José Gomes, 1957) – “4×1” marcou um dos poucos duetos vocais entre Jackson do Pandeiro e Almira Castilho (1924-2011), sua grande parceira musical e também esposa, com quem conviveu desde o começo de seu sucesso profissional, em 1953, até a separação do casal, no final dos anos 60.
Apesar de constar na autoria o nome de José Gomes, a composição é de Damião Florêncio e da própria Almira Castilho, já que José Gomes nada mais era que o pseudônimo usado por Almira em algumas composições, em razão da incompatibilidade entre editoras musicais. Embora não cite nomes de clubes ou jogadores, a letra traz um “embate” entre a dupla de cantores na forma de uma partida de futebol. Foi lançada em 78rpm e no lp de 10 polegadas “Jackson e Almira – Os donos do ritmo”, de 1957.

“Frevo do bi” (Braz Marques/Diógenes Bezerra, 1962) – a mais divulgada gravação de Jackson do Pandeiro sobre a seleção brasileira saiu em 1962, em um 78rpm, pouco antes da conquista do bicampeonato mundial no Chile. Na letra, os autores imaginam um “baile de bola” conduzido por Didi, Garrincha e Pelé. Gravada como um frevo épico, a canção também ganhou uma versão de Tom Zé e Gereba, lançada no álbum “Cantando com a plateia”, de 1990.
“Scratch de ouro” (Maruim/Oscar Moss, 1963) – Interpretada em forma de samba, a música festeja o bi mundial da seleção brasileira, nominando toda a equipe titular do escrete de ouro: Gilmar, Mauro, Djalma Santos, Zito, Zózimo, Nilton Santos, Zagallo, Didi, Vavá, Pelé e Garrincha. Apesar de a relação contar com 12 atletas, o fato pode ser explicado: Pelé deixou a Copa na segunda partida da seleção brasileira, após contusão, sendo substituído brilhantemente pelo artilheiro Amarildo. Os compositores, então, acharam por bem incluir os dois craques na letra.
“Olé do Flamengo” (Jackson do Pandeiro/Braz Marques, 1964) – como o próprio título já transparece, a canção enaltece a paixão pelo Clube de Regatas do Flamengo, time de coração de Jackson do Pandeiro: “Eu vou, eu vou amanhã, ver Flamengo jogar lá no Maracanã…eu não perco nenhum jogo, seja de noite ou de dia”. Incluída no LP “Coisas nossas”, de 1964, a música fala do “olé” que a equipe rubro-negra dá em vários rivais locais, como Vasco, Botafogo e Fluminense, além da mais temida equipe brasileira da época: o “Santos de Pelé”.

“A taça era dela” (Waldemar Silva e Rubens Campos, 1967) – de forma irreverente, o samba critica a polêmica conquista da Copa do Mundo de 1966 pela seleção anfitriã, a Inglaterra, que na final venceu a Alemanha após o juiz ter validado um gol em que a bola não chegou a ultrapassar a linha da trave. Na letra, o compositor é direto: “a Inglaterra fez uma Copa do Mundo, pra ela, pra ela, o campeonato ainda não havia começado e a taça já era dela”. A faixa saiu no álbum “A Braza do Norte” (brasa com “z” mesmo), de 1967, o último lp que traz Almira Castilho na capa.
“Frevo do tri” (Braz Marques e Álvaro Castilho, 1971) – por muito tempo uma rara canção do repertório jacksoniano (somente em 2014 saiu em cd, em um box que garimpou preciosidades do Rei do Ritmo), o frevo “saúda os supercampeões”, celebrando a 3ª taça mundial conquistada pelo Brasil no futebol, dessa vez em território mexicano. Ao contrário das anteriores “Frevo do bi” e “Scratch de ouro”, a letra não cita nomes de jogadores, mostrando a emoção do torcedor, que “gritou, torceu, chorou e sofreu”. Assim como o “Frevo do bi”, é uma excelente canção sobre Copa do Mundo, bem diferente das que são lançadas na atualidade.

“O bom torcedor” (Braz Marques e Jackson do Pandeiro, 1971) – A letra retrata a paixão do brasileiro pelo futebol, “de norte a sul”. Nela, o autor fala sobre suas equipes prediletas em alguns estados, citando Flamengo, Corinthians, Atlético Mineiro e Santa Cruz, equipes de grande popularidade. Apesar de citar apenas clubes, a música traz na sua introdução a narração de um gol do Brasil anotado por Pelé, com pequeno trecho repetido no final da faixa. Foi lançada em 1971, no LP “O dono do forró”, disco que marcou a estréia do sanfoneiro Severo nas gravações com Jackson.
“O Rei Pelé” (José Gomes Filho/Sebastião Batista, 1974) – A homenagem que o Rei do Ritmo fez ao Atleta do Século XX veio no LP “Nossas Raízes”, de 1974, mesmo ano em que Pelé se despediu do Santos Futebol Clube. A 1ª faixa do lado B, “O Rei Pelé”, que narra as virtudes de Edson Arantes do Nascimento dentro de campo, pode ser considerada a principal música do forró em reverência ao jogador, que também foi tema de canções em outros ritmos da MPB. Em cd, saiu apenas na coletânea “Enciclopédia Musical Brasileira”, que traz Jackson ao lado do baiano Gordurinha.
“Bola de pé em pé” (Jackson do Pandeiro/Sebastião Batista, 1981) – lançada no último lp gravado por Jackson, 1 ano antes do seu falecimento, a música também homenageia o Flamengo. Quando fala em “Flamengo é tricampeão, acredite quem quiser”, a composição faz referência, de forma implícita, ao tricampeonato carioca conquistado pelo time em 1979. Nos anos seguintes, os versos poderiam ser utilizados novamente pelos torcedores em outras quatro conquistas de tricampeonato do rubro-negro: o brasileiro, em 1983, carioca, em 2001 e 2009, e da Copa do Brasil, em 2013.

Foto – Genival Lacerda, Jackson do Pandeiro e Zé Calixto

Genival Lacerda, Jackson do Pandeiro e Zé Calixto

*foto originalmente publicada no livro “O Fole Roncou”, de Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues.

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