Alceu Valença – Estação da Luz

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Colaboração do João Gabriel, de Niteroi – RJ

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Primeiro disco do Alceu pela RCA Victor, gravado no Rio de Janeiro – RJ.

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O disco é todo dedicado a cidade de Olinda, onde residia o cantor na época.

Alceu Valença – Estação da Luz
1985 – RCA Victor

01. Estação da Luz (Alceu Valença)
02. Balanço De Rede (Don Tronxo / Alceu Valença)
03. Sino de Ouro (Alceu Valença)
04. Chuva de Cajus (Alceu Valença)
05. Olinda (Alceu Valença)
06. Sonhos de Valsa (Alceu Valença)
07. Chego Já (Alceu Valença)
08. Bom Demais (J. Michiles)
09. Olinda – Sonhos de Valsa (Alceu Valença)
10. De Corpo Inteiro (Um Berro D’água) (Alceu Valença / Rubem Valença Filho)

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Alceu Valença – Mágico

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Colaboração do João Gabriel, de Niteroi – RJ

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Esse álbum foi gravado na Holanda.

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Destaque para “Casaca de Couro” de Alceu Valença.

Alceu Valença – Mágico
1984 – Barclay

01. Cambalhotas (Alceu Valença)
02. Dia Branco (Alceu Valença)
03. Casaca de Couro (Alceu Valença)
04. Rajada de Vento (Zé da Flauta / Alceu Valença)
05. Solidão (Alceu Valença)
06. Que Grilo Dá (Rock de Repente) (Alceu Valença)
07. A Menina dos Meus Olhos (Bubuska)
08. Moinhos (João Fernando / Alceu Valença)
09. Maracatu Colonial (Alceu Valença) Instrumental

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Alceu Valença – Cinco Sentidos

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Colaboração do João Gabriel, de Niteroi – RJ

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A partir desse disco a carreira do Alceu despontou no cenário nacional, vendeu cerca de 150 mil cópias na época. Gravado em 24 canais no Rio de Janeiro – RJ.

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Destaque para “Cabelo no Pente” de Alceu Valença e Vicente Barreto.

Alceu Valença – Cinco Sentidos
1981 – Ariola

01. Quando Eu Olho Para o Mar (Alceu Valença)
02. Cabelo no Pente (Alceu Valença / Vicente Barreto)
03. Fé na Perua (Zé da Flauta / Alceu Valença)
04. Guerreiro (Alceu Valença)
05. Arreio de Prata (Tito Lívio / Rodolfo Aureliano)
06. Cinco Sentidos (Alceu Valença)
07. Tirana (Vicente Barreto / Alceu Valença)
08. Porto da Saudade (Alceu Valença)
09. Seixo Miúdo (Alceu Valença)

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Alceu Valença – Coração Bobo

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Colaboração do Arlindo

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Direção artística de Mazola.

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Destaque para “Coração Bobo” de Alceu Valença.

Alceu Valença – Coração Bobo
1982 – Ariola

01. Coração Bobo (Alceu Valença)
02. Gato na Noite (Alceu Valença / Sebastião Lopes)
03. Vem Morena (Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
04. Xô Saudade (Alceu Valença)
05. Solibar (Alceu Valença / Carlos Penna Filho)
06. Na Primeira Manhã (Alceu Valença)
07. Como Se Eu Fosse Um Faquir (Alceu Valença)
08. Cintura Fina (Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
09. Eu Te Amo (Alceu Valença)
10. A Moça E O Polvo (Alceu Valença)
11. Coração Bobo (Alceu Valença)

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Alceu Valença – Espelho Cristalino

Colaboração do Cacai Nunes, do Blog Acervo Orígens

“Alceu Valença nasceu em 1946, em São Bento do Una, Pernambuco. Desde criança, mostrava interesse pela música, e chegou a cantar em um concurso de calouros. Seu pai, ligado à política, foi deputado e prefeito. Em sua infância e adolescência, não sofreu com falta de dinheiro e outras carências, porque sua família tinha boas condições. Mas, desde cedo, demonstrava extrema rebeldia. Foi, inclusive, expulso de vários colégios. Aos 15 anos, ganhou seu primeiro violão, e, a partir daí, toda a rebeldia passou a ser canalizada para a música. O jovem músico revoltado formou-se em Direito, em 1970, e fez ainda um curso em Harvard. Foi mesmo nos Estados Unidos que ele, amante de rock e de outras modas americanas, descobriu que seu negócio era o Brasil. Voltou para o país em 1970. Tentou emplacar composições nos festivais de música que aconteciam no Rio e em São Paulo, sem sucesso. Em 1974, voltou para Recife, e começou a fazer pequenas turnês pela região. Nesse mesmo ano, gravou seu primeiro disco individual, ‘Molhado de Suor’, pela gravadora Som Livre, que foi muito bem recebido pela crítica. Depois disso, tocando com Jackson do Pandeiro, excursionou o país todo pelo Projeto Pixinguinha. Nesse período, gravou alguns discos, inclusive esse que posto hoje aqui, que fizeram sucesso relativo. O grande sucesso veio em 1980, com o lançamento do disco ‘Coração Bobo’. O restante de sua trajetória todos conhecem.

Esse disco foi lançado em 1977, antes, pois, do sucesso nacional de Alceu Valença. Não chegou a ser um recordista de vendas. Nele, é possível ouvir com clareza as influências musicais díspares de Alceu: o rock, porque o disco tem sonoridade de rock, com guitarra, baixo e bateria, e a música tradicional nordestina, como baião, coco, frevo, com instrumentos como zabumba, maraca, agogôs, pífanos, viola, sanfona. A rebeldia da juventude de Alceu está também nas letras, como em Agalopado (Lado 1, Faixa 1):

Quando eu canto o seu coração se abala
Pois eu sou porta-voz da incoerência
Desprezando seu gesto de clemência
Sei que meu pensamento lhe atrapalha
Cego o sol seu cavalo de batalha
E faço a lua brilhar no meio-dia
Tempestade eu transformo em calmaria
E dou um beijo no fio da navalha
Pra dançar e cair nas suas malhas
Gargalhando e sorrindo de agonia
Se acaso eu chorar não se espante
O meu riso e o meu choro não têm planos
Eu canto a dor, o amor, o desengano
E a tristeza infinita dos amantes
Don Quixote liberto de Cervantes
Descobri que os moinhos são reais
Entre feras, corujas e chacais
Viro pedra no meio do caminho
Viro rosa, vereda de espinhos
Incendeio esses tempos glaciais

Essa letra também evidencia a incrível erudição de Alceu, que sempre faz citações de obras e autores, dos mais variados tempos, estilos e lugares. Para finalizar, não posso deixar de mencionar que a música Espelho Cristalino foi inspirada em Augusto Ruschi, um dos maiores naturalistas brasileiros, que, na década de 70, quando todo mundo falava em industrialização e desenvolvimento, já alertava para os perigos do desmatamento, da escassez de água, e de outros problemas ecológicos cujas conseqüências sentimos várias décadas depois. Então, esse disco é Alceu Valença inteiro: nordestino, roqueiro, advogado, erudito e rebelde. Muito boa essa mistura!”

Alceu Valença – Espelho Cristalino
1977 – Som Livre

01. Agalopado (Alceu Valença)
02. Maria dos Santos (Alceu Valença / Don Tronxo)
03. Anjo de Fogo (Alceu Valença)
04. Veneno (Alceu Valença / Rodolfo Aureliano)
05. Espelho Cristalino (Alceu Valença)
Refrão do folclore alagoano na resposta ao coco de embolar Participação: Emmanuel Cavalcanti
06. Eu Sou Você (Alceu Valença)
07. A Dança das Borboletas (Alceu Valença / Zé Ramalho)
08. Sete Léguas (Alceu Valença)

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CD – Alceu Valença – Sol e chuva

Outro dia fui ao centro da cidade e encontrei esse CD do Alceu que ainda não tinhamos aqui no blog.

É um ótimo disco, com um repertório muito bem escolhido, arranjos originais, com suavidade e bom gosto.

Embora o disco tenha sido gravado em 1997, esse exemplar é de uma re-prensagem, 17 prensagens depois, feita em 2000.

Destaque para a faixa tema “Girassol” de Alceu Valença.

Alceu Valença – Sol e chuva
1997 – Som Livre

01. Girassol (Alceu Valença)
02. Tropicana (Morena Tropicana) (Alceu Valença / Vicente Barreto)
Citação: “Numa sala de reboco” (Zé Marcolino / Luiz Gonzaga)
03. Descida da ladeira (Alceu Valença)
04. O ovo e a galinha (Alceu Valença)
05. Cana caiana (Alceu Valença)
06.
Coração bobo (Alceu Valença)
Pelas ruas que andei (Alceu Valença / Vicente Barreto)
07. Meu forró é meu canto (Alcymar Monteiro / João Paulo Júnior)
08.
Bobo da corte (Alceu Valença)
Casaca de couro (Mourão) (Alceu Valença)
Sol e chuva (Alceu Valença)
09. Como dois animais (Alceu Valença)
10. Na primeira manhã (Alceu Valença)
11. Solidão (Alceu Valença)
12.
Anunciação (Alceu Valença)
Tomara (Alceu Valença / Rubem Valença Filho)
13. Um bouquê para uma rosa (Alceu Valença)
“Citação: “Um buquê para minha amada” (Tradicional alagoano)
“”Rosa vermelha”” (Tradicional pernambucano) ”
14. Beijando a Flora (Alceu Valença / Don Tronxo / Carlos Fernando)

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CD – Alceu Valença – Forró de todos os tempos

Com a onde crescente do forró universitário nas capitais do sudeste, os grandes artistas começaram a dar uma relembrada nas raízes.

Alceu voltou ao forró tradicional, sua principal influência.

Participação especial de Aurinha, na faixa “Coco do rala coco” de Aracílio Araújo e Alceu Valença.

Alceu Valença – Forró de todos os tempos
1998 – Oásis

01 Eu quero ver você dizer que eu sou ruim (Alcymar Monteiro – Aracílio Araújo – Alceu Valença)
02 O tempo e o vento (Don Tronxo – Alceu Valença – Lula Côrtes)
03 Forró de Olinda (João de Lima)
04 Forró calangueado (Aracílio Araújo – Alceu Valença)
05 Vou pra Campinas (Alceu Valença – Vicente Barreto)
06 Pot-pourri de Luiz Gonzaga:
Baião (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
Vem morena (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
O canto da ema (João do Vale – Ayres Viana – Alventino Cavalcanti)
07 O xote das meninas (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
08 Essa menina (Aracílio Araújo)
09 Arrepiando (Carlos Fernando – Geraldo Amaral)
10 Rima com rima (Alceu Valença)
11 Petrolina Juazeiro (Jorge de Altinho)
12 Cantiga do sapo (Buco do Pandeiro – Jackson do Pandeiro)
13 Coco do rala coco (Aracílio Araújo – Alceu Valença)

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Jackson do Pandeiro e Alceu Valença

*Link enviado pelo Fred, do Trio Lampião, de BH.

Texto de Pedro Paulo Malta:

“Toda a evolução da música nordestina, nos últimos trinta anos, estará sintetizada no show desta semana do Projeto Pixinguinha.” Assim o Jornal da Tarde anunciava, em 1 de maio de 1978, a chegada em São Paulo de uma das caravanas mais badaladas da segunda temporada do Projeto. À frente daquele espetáculo, dois grandes artistas nordestinos representando propostas e sonoridades bem diferentes da música popular brasileira. Um deles era o pernambucano Alceu Valença, cujo sucesso crescente na década de 70 se apoiava na releitura roqueira de gêneros tradicionais da música nordestina, como os que eram cantados por seu companheiro de viagem, o paraibano Jackson do Pandeiro, que fazia o Brasil remexer desde os anos 50.

“Jackson do Pandeiro para mim é a mistura de todas as raízes da música nordestina, é coco, é embolada, é marcha e é samba também. É uma grande alquimia, exercitando-se em todas essas variantes”, disse Alceu ao jornal carioca Luta Democrática, em 26 de abril de 1978, antes do início da turnê. “Alceu é um amigo, uma pessoa que vem fazendo muito pela música brasileira, só que renovando para furar o esquema, como o Gil fazia antes. Eu sigo no original e eles vão mudando para um outro tipo de acompanhamento”, retribuiu o mestre do suingue e do canto sincopado, ao Jornal de Brasília, em 1 de junho de 1978.

A admiração mútua foi meio caminho andado para o diretor Ginaldo de Souza propor um roteiro que privilegiasse a interação da dobradinha, como na abertura do espetáculo, quando alternavam exemplares de seus repertórios, como Vou Danado pra Catende (Alceu) e Forró em Limoeiro (Jackson). Ouça as músicas do espetáculo na galeria de áudios ao lado. O roteiro ainda passava por alguns sucessos dos dois artistas, que se juntavam no fim para interpretar Papagaio do Futuro, de Alceu, que não à toa encerrava o espetáculo. Os versos da embolada-manifesto foram os primeiros que Alceu e Jackson cantaram juntos, em 1972, quando o primeiro convidou o ídolo para dividir a interpretação da música na última edição do Festival Internacional da Canção, produzido pela Rede Globo.

Além de Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, a afinidade da dupla no Projeto Pixinguinha foi testemunhada por plateias de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Belém, durante maio e junho de 1978, com um público total de 26.839 espectadores. No entanto, nem todos foram só elogios ao espetáculo, como o crítico Climério Ferreira, que publicou suas impressões no Jornal de Brasília de 4 de junho, primeiro exaltando a mistura “muito feliz” das gerações de seu ídolo de infância (Jackson) com o “repentista eletrificado” (Alceu). Mais adiante, porém, o texto não perdoou o som precário da Piscina Coberta, onde o Projeto Pixinguinha apresentava seus shows em Brasília naquele ano de 1978: “Ninguém ouvia Jackson, porque a junção dos dois conjuntos deu muito peso ao som, suplantando a voz do cantor. O público reclamou, com razão.” Leia esta e outras matérias na galeria de imagens.

Naquele ano de 1978, Alceu Valença chegava ao Projeto Pixinguinha com cinco discos lançados, tendo sido o primeiro deles em 1972, em duo com o conterrâneo Geraldo Azevedo. Formado em Direito, chegou a trabalhar como jornalista no fim dos anos 60, antes de se mudar para o Rio de Janeiro, em 1971. Entre suas primeiras referências musicais (entre elas Elvis Presley e Little Richard) estava justamente Jackson do Pandeiro, que era nome de projeção nacional desde 1953. Foi naquele ano que estreou em disco, num 78 rotações da gravadora Copacabana, com dois sucessos imediatos: o rojão Forró em Limoeiro (Edgard Ferreira) no lado A e o coco Sebastiana (Rosil Cavalcanti) no lado B.

Texto de Pedro Paulo Malta (Fonte)

CD – Alceu Valença – Forró Lunar

Não temos muitas coisas do Alceu Valença, esse aqui no caso é um dos últimos álbuns que ele lançou.

Alceu sempre teve o forró presente nas suas composições, mas com influências de rock e de outras tendências, o que lhe conferia, na época, um estilo particular.

Neste CD, Alceu resolveu então gravar um segundo disco dedicado ao forró, voltando as orígens da sanfona, zabumba e triângulo.

Produzido por Paulo Raphael, destaque para “Pé de rosa” de Alceu Valença.

Alceu Valença – Forró Lunar
2001 – Sony

01. Como um anjo querubim (Alceu Valença)
02. Sonhei de cara (Don Tronxo / Alceu Valença)
03. Quando fugias de mim (Alceu Valença / Emmanoel Cavalcanti)
04. Forró lunar (Alceu Valença)
05. Xote delicado (Alceu Valença)
06. Balanciê (Hebert Azul / Alceu Valença)
07. Noite de São João (Alceu Valença / Ceceu Valença / Dino Gaudêncio Maia)
08. Pé de rosa (Alceu Valença)
09. Balalaica (Vladimir Maiakovski / Augusto de Campos / Alceu Valença)
10. Forró concreto (Alceu Valença)

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