Zenilton – Chote dos Cabeludos

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Quem nos enviou esse disco foi o Thiago Silva, de Recife – PE, há algum tempo, ele baixou o arquivo de um Blog que já não existe mais, mas era muito bom, chamado Som Barato. Sendo assim, re-publicamos um dos primeiros trabalhos do Zenilton.

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“Uma seleção das mais apuradas foi realizada para a gravação desse LP, onde aparecem os compositores mais atuantes do gênero, além do próprio intérprete, que é um compositor de relevantes méritos.

Zenilton é no momento, por assim dizer, ‘o fino dentro de sua arte’. Cantando os mais variados números, dentro de seu gênero, consegue sempre agradar, arrebanhando dessa forma grandes platéias e aplausos sinceros e fervorosos.” (Trecho do texto de Jorge Paulo, extraído da contra capa)

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Reparem que na época ainda se grafava Zénilton com acento no “é”, consequência da junção dos nomes: Zé e Nilton, formando Zénilton, que rapidamente evoluiu pra Zenilton.

Creio que a única música que foi publicada em coletâneas é a faixa título, “Chote dos Cabeludos” de Jocy Batista e Zenilton, notem que xote se escrevia com “ch” e o Joci Batista com “y”.

Zenilton – Chote dos Cabeludos
1967 – Chantecler

01 Chote dos Cabeludos (Jocy Batista – Zenilton) Chote
02 Não adianta pensar (Zenilton) Baião
03 Lamento (Zé Catraca – Lindolfo Barbosa) Baião
04 O navio apitou (Bernardo Silva) Baião
05 O vôo da Asa Branca (Manoel David) Marcha
06 Nêga Rita (Bernardo Silva – Azulão) Chote
07 Beijei (Zenilton – Zé Raimundo) Baião
08 Ceará de Iracema (Otávio Rodrigues de Abreu – Zenilton) Baião
09 Morena ingrata (Zenilton – Jorge Paulo) Baião
10 O roceiro (Zenilton) Chote
11 Ilza (Zenilton – Azulão) Samba
12 Beijo roubado (Zenilton) Baião

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Mané Baião – Mané é mais baião

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Colaboração do DJ Viny, de Belo Horizonte – MG. Um raríssimo LP de Mané Baião lançado pelo selo RCA Camden, em 1967.

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“Manoel Correia de Brito, nascido em 07/03/1934, na Fazenda Guarani, em Palmeira dos Índios – AL.

Aos 17 anos, Mané Baião desgarrou para o sul cantarolando coisas de seu povo, coisas de gente sofrida, de gente mal vivida, de jagunços indomáveis, de vaqueiros titãs.” (Trechos do texto de Manezinho Araújo, extraídos da contra capa)

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Produção geral de Ramalho neto, direção artística de Nenete, gravado em São Paulo em março de 1967. Destaque para “Vaqueiro do Siridó” de Zé Bastos e Eriton Santana, e para “Luiz Gonzaga” de Antonio Bruno e Mané Baião.

Mané Baião – Mané é mais baião
1967 – RCA Camden

01 Princesinha do sertão alagoano (Alayde Araújo – Mané Baião)
02 Vaqueiro do Siridó (Zé Bastos – Eriton Santana)
03 O cabeleira (Mané Baião – Pompílio Dinz)
04 Não quero mais me casar (Zé Gonzaga – Aldemar Paiva)
05 Cabelo da boneca (João do Vale – José Cândido – Rossine Pacheco)
06 Só num xáxa quem não quer (Mané Baião – João de Góis)
07 Luiz Gonzaga (Antonio Bruno – Mané Baião)
08 Chão moreno (Mané Baião – Nello Nunes)
09 Zabumba (Ruy de Moraes e Silva – Joaquim Lima)
10 Meu casamento (Edgard Ferreira – Pires Cavalcanti)
11 Deise (Mané Baião – José de Alencar Martins)
12 Rua do sol (Manézinho Araújo – Hervé Cordovil)

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Pedro Sertanejo – Chapéu de couro

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Colaboração do Jorge Paulo, ‘O Bandeirante do Norte”. Esse disco foi lançado originalmente em 1967, porém esse exemplar é um re-lançamento de 1969.

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“O LP ‘Chapéu de couro’, que faz parte da série já gravada na continental, é uma homenagem que o rei do forró à grande festa do ‘Troféu Chapéu de Couro’, realizada há poucos meses na cidade de São Caetano, quando foram homenageados num único espetáculo, os maiores cartazes da música do Norte… … Além de ser um dos contemplados, Pedro Sertanejo, foi colaborador ativo e idealizou junto ao autor do texto dessa contra capa a festa máxima da música nordestina: ‘O Troféu Chapéu de Couro’.” (Trechos do texto do Jorge Paulo, extraídos da contra capa)

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Acompanhamento de Oswaldinho do acordeon e seu conjunto. Um disco completamente instrumental, se não fosse a animação da quadrilha, na faixa “Festa na palhoça” de Benivaldo Sá e Pedro Sertanejo, destaque para o baião “O menino do pirulito” de João do Vale e Adelino Rivera.

Pedro Sertanejo – Chapéu de couro
1967 – Musicolor

01. Chapéu de couro (Jorge Paulo – Pedro Sertanejo) Forró
02. Mão de gato (J. Luna – Pedro Sertanejo) Choro
03. Zé Passinho na festa (Pedro Sertanejo) Polca
04. Forró paraibano (Rosil Cavalcanti – Pedro Sertanejo) Forró
05. Festa na palhoça (Benivaldo -Sá – Pedro Sertanejo) Quadrilha
06. O menino do pirulito (João do Vale – Adelino Rivera) Baião
07. Ratueira (Jorge Paulo – Pedro Sertanejo) Forró
08. Pé de bode (Pedro Sertanejo) Choro
09. Busca-pé (Pedro Sertanejo) Polca
10. Bezouro (Milton José) Choro
11. Penedo (Pedro Sertanejo – Antonio Trajano) Forró
12. Terra nova (Zé Nilton – Pedro Sertanejo) Polca

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Osvaldo Oliveira – Secretária do diabo

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Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB, e as capas são do DJ Viny, de Belo Horizonte – MG.

Finalmente temos o prazer de publicar um disco lendário, digitalizado pelo camarada Molla, que é um perfeccionista, o áudio está excelente, como sempre, mas hoje em especial isso é marcante, pois esse disco é inestimável.

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Osvaldo Oliveira gravou mais de 50 LPs e alguns CDs, recentemente gravou um DVD de boleros, porém os álbuns de forró são apenas os primeiros de sua carreira

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Esse sem dúvida é melhor disco do Osvaldo Oliveira, um verdadeiro tesouro. Curiosamente no selo do disco tem o ano de 1966 e na capa a data é de 1967. Tem a produção impecável de Abdias, todas as músicas são muuito boas, destaque para “Secretária do diabo” de Osvaldo Oliveira e Reinaldo Costa e para “Zé do Santo” de Luiz Guimarães.

Osvaldo Oliveira – Secretária do diabo
1967 – CBS

#01. Prepara a fogueira (Osvaldo Oliveira – Dilson Doria)
#02. Só vou de mulata (Gordurinha)
#03. Va lá vá (Elino Julião – Dilson Dória)
#04. Secretária do diabo (Osvaldo Oliveira – Reinaldo Costa)
#05. Zé do Santo (Luiz Guimarães)
#06. Maior tesouro da vida (Osvaldo Oliveira)
#07. Côco de pandeiro (Sebastião Rodrigues – José Cardoso)
#08. Coitadinha da Inês (Elias Soares – Sebastião Rodrigues)
#09. É hoje que a muda fala (Rocha Sobrinho – Bernardo Silva)
#10. Carreiro Carreá (Assumpção Correa – Nelson Macedo)
#11. Salada em familia (Florival Ferreira – Cesar Fontes)
#12. Fruteito da matinha (Osvaldo Oliveira – Fernando Silva)

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Nerino Silva – Compacto

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No fim de semana passado fui junto com o Tick num encontro de Loucos por vinil, em Embú – SP. Compramos alguns discos, é claro, só pra não perder o hábito!!

Esse compacto foi adquirido pelo Tick e tem uma música que todo forrozeiro sabe de cor e salteado, a “Súplica cearense” de Gordurinha e Manoel Ávila Peixoto. Além de um samba belíssimo de Ataulpho Alves, “Laranja madura”.

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Curiosamente a primeira versão gravada de “Súplica cearense”, gravada pelo Gordurinha por volta de 1960, está catalogada como de autoria de Gordurinha em parceria com Nelinho, mas aqui nesse disco, gravado alguns anos depois, a parceria é com Manoel Ávila Peixoto.

Nerino Teodoro da Silva, carioca de Vila Izabel, nascido em 1920, estreou em 1957 pela RGE, passou pela Chantecler, Continental e lançou esse compacto pela RCA Victor, este que precederia seu LP mais conhecido “Deixe comigo” de 1968. Depois disso ainda lançou discos pela Bervely e BMG. Gravou pouco menos de 10 LPs, além de diversos compactos e 78rpm.

Nerino Silva – Compacto
1967 – RCA Victor

01 Súplica cearense (Gordurinha – Manoel Ávila Peixoto)
02 Laranja madura (Ataulpho Alves)

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Gerson Filho – Quadrilha brasileira

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Colaboração do Everaldo Santana, que nos enviou uma série de discos do Gerson Filho. Os quais publicaremos semanalmente, um a um. Perguntei a ele o que sabia sobre o Gerson, e ele disse:

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“Não sei muito sobre o Gerson Filho; o contato que tive com ele foi no meio da década de 60, em Sergipe, quando ele visitava um compadre que morava na mesma rua que eu. Eu era amigo de um dos filhos deste compadre, e frequentava a casa dele.”

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“Sei que Gerson Filho nasceu em Penedo, estado de Alagoas, e que a sua primeira sanfona era uma 8 baixos de teclas sem transaporte de afinação.”

Como o próprio nome do disco já diz, um disco repleto de marchinhas e quadrilhas, algumas cantadas, mas a maioria instrumentais.

Gerson Filho – Quadrilha brasileira
1967 – RCA

01 Quadrilha do cabo (Penedo)
02 Sanfona do Barbino (João Silva – Abelardo “Chacrinha” Barbosa)
03 Tradição de Penedo (Penedo)
04 Vadeia gente (Penedo)
05 Quadrilha das crianças (João Silva – Gerson Filho)
06 Ou vai ou racha (Geraldo Nunes – Gerson Filho)
07 Quadrilha brasileira (Gerson Filho – Aguiar Filho)
08 Dança do Arara (Penedo – Ataide Pereira)
09 Varandão da fazenda (Gerson Filho – Rangel)
10 Meu sertão, meu sertãozinho (Gerson Filho – Sebastião Rodrigues)
11 Aguenta o banzeiro (Gerson Filho – Miguel Lima)
12 Fim de baile (Penedo)

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Luiz Gonzaga – Sanfoneiro do povo de Deus

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Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB, pedi a ele algum comentário sobre o disco e ele disse:

“Se muita gente teve seu momento Gospel em Disco, Luiz Gonzaga arrepiou há muito tempo esse gênero”

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“Luiz juntou desde a beata Mocinha até o Papa João XXIII nesse disco, e ainda agradeceu a Senhora da Penha por ter escapado de um acidente, uma virada de ‘Rural’ que quase lhe tirou a visão e a vida, descrito na faixa ‘Baião da Penha/Luiz Gonzaga não morreu’.”

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O disco foi gravado em 1967 e lançado no ano seguinte, em 1968, ano no qual lançou mais dois LPs. O acidente que Lourenço cita acima, aconteceu alguns anos antes, em 1961.

Luiz Gonzaga – Sanfoneiro do povo de Deus
1967 – RCA

#01. Beata mocinha (Manexinho Araujo – José Renato)
#02. O jumento é nosso irmão (Luiz Gonzaga – José Clementino)
#03. Ave-Maria sertaneja (Julio Ricardo – O. de Oliveira)
#04. Meu pageú (Luiz Gonzaga – Raimundo Granjeiro)
#05. Baião da penha – Viva o rei (Guio de Moraes – David Nasser – José Amancio – Zé )
#06. Louvação a João XXIII (Nertan Macedo – Monsenhor Morão)
#07. Rainha do mundo (Ary Monteiro – Julio Ricardo)
#08. Padroeira do Brasil (Luiz Gonzaga – Raimundo Granjeiro)
#09. Padre sertanejo (Pantaleão – Helena Gonzaga)
#10. Bença mãe (Bob Nelson)
#11. Boiadeiro (Armando Cavalcante – Klécius Caldas)

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Trio Nordestino – Vamos xamegá

O áudio é uma colaboração do Francisco Edvaldo, de Morrinhos – CE, as capas são minhas. Não é muito fácil achar esses LPs pré-Copacabana, mas enfim, num golpe de sorte achei esse LP e o comprei, apenas pra fotografar as capas e publicar aqui.

Reparem na contra capa, as capas dos outros LPs da época.

Originalmente lançado em 1967, pela CBS, com o nome de “Amor pra todo lado”, foi re-lançado em 1973, com o nome de “Vamos xamegar”, essas capas, óbviamente, são do re-lançamento.

Destaque para as duas faixas que já deram nome ao disco “Vamos xamega” e “Amor pra todo lado”. Destaque também para duas faixas que ficaram menos conhecidas “Taí” e “De rostinho colado”.

Trio Nordestino – Vamos xamegá
1973 – Tropicana

1. Vamos xamegá (Dilson Dória / Elino Julião)
2. Xaxado no pé (João Silva / Reinaldo Costa)
3. Amor pra todo lado (Antônio Barros)
4. No garpão da bulandeira (João Silva / K-Boclinho)
5. Taí (Carlos Diniz / Erci Macedo)
6. Não chora Ninguém (Osvaldo Oliveira / José de Souza)
7. De rostinho colado (João Silva / J. B. Aquino)
8. Tem Geny (Juraci Alcântara)
9. Brincadeira na fogueira (Antônio Barros)
10. O vapor de cachoeira (Adpt. João Silva / Adpt. Sebastião Rodrigues)
11. Tropeiro (Jacinto Silva / D. Matias)
12. Saudade (João Silva / Sebastião Rodrigues)

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Jacinto Silva – Só era eu

O áudio é uma colaboração do Thiago Silva, de Recife – PE. As capas são do meu camarada DJ Vinícius de Belo Horizonte – MG. Agradeço também ao DJ Tick, que tratou as imagens das capas e, literalmete, salvou essa publicação, pois uma das músicas do disco veio com defeito, então prontamente ele me passou, para completar a postagem, simplesmente, a mais conhecida das músicas, “Pisa maneiro” de Juvenal Lopes e Dilson Dória.

“Mas rapaz, será possível que no meio de tanta gente não tem um sujeito pra cantar um forrózinho pra gente? Perai que eu vou dar um jeito, eu vou lá fora vê se eu vejo… Pronto!!! Não chora ninguém!!! Chegou Jacinto Silva…”(Abertura da faixa “Oito baixos no pagode”)

Esse é um dos primeiros discos em Long Play do Jacinto, uma raridade. Direção de Abdias, o que é praticamente um atestado de qualidade. Vários clássicos do Jacinto, muito bom o disco.

Jacinto Silva – Só era eu
1967 – CBS

01. Só era eu (D. Matias / Jacinto Silva)
02. Rosa branca (Jacinto Silva / R. Sandoval de Melo)
03. Oito baixos no pagode (Jacinto Silva / Zezé da Lojinha)
04. Nega da mulestia (Onildo Almeida)
05. Forró do Zé (Rosil Cavalcanti / Jacinto Silva)
06. Coco de Pernambuco (Antônio Clemente / Jacinto Silva)
07. Amei amei (D. Matias / Jacinto Silva)
08. O negócio é andar só (Luis Moreno / Jacinto Silva)
09. Forró do Tapanã (Pires Cavalcanti / Sebastião Rodrigues)
10. Com Lianda (Jacinto Silva / Antônio Clemente)
11. Casa de aranha (Jacinto Silva / Fernando Borges)
12. Pisa maneiro (Juvenal Lopes / Dilson Dória)

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Gordurinha – Súplica cearence

Essa é mais uma colaboração do DJ Vinícius de BH, que, mesmo sem saber, nos ajuda a manter a constância na publicação dos álbuns de forró. Outro dia ele veio a São Paulo e deixou uns LPs aqui em casa, esse é um deles, é um disco difícil de se achar um original em bom estado e importante para marcar a presença do Gordurinha (Waldeck Artur Macedo), fazendo um breve apanhado de seus maiores sucessos, na época. Cantor, compositor e radialista, nasceu em 10/08/1922, em Salvador – BA.

Essa é uma coletânea, que depois seria re-lançada em 1987, é uma boa oportunidade para se ouvir as já conhecidas composições, na voz de seu autor. Aos 16 anos aprendeu a tocar violão. Cursou até o segundo ano de medicina, mas abandonou os estudos para seguir a carreira artística. Ganhou o apelido de Gordurinha dos amigos de rádio porque era magro demais.

“Waldeck Artur de Macedo começou a trabalhar na Rádio Sociedade da Bahia aos 16 anos. Foi lá que ganhou o apelido Gordurinha, uma ironia, já que na época era notadamente magro. Desde o início chamou a atenção por sua capacidade humorística, fazendo piadas e sátiras de quaisquer situações. Fez fama como humorista de rádio, e também trabalhou em uma companhia teatral, com a qual viajou por todo o país. Essa fama fez com que seu talento de compositor fosse subestimado. Nos anos 40 tentou a sorte no Rio de Janeiro, mas, não obtendo o mesmo sucesso que em Salvador, resolveu ir para Recife, onde atuou nas rádios locais. Disposto a tentar a vida no Rio mais uma vez, conseguiu entrar para a Rádio Nacional em 1952. Nas décadas de 50 e 60 gravou seus cinco discos, onde cantava suas músicas humorísticas acompanhado por orquestras.” (Trecho extraído do Blog do neto do Gordurinha)

Gordurinha – Súplica cearence
1967 – Continental

01. Súplica cearense (Gordurinha – Nelinho)
02. A cadeia da Vila (Gordurinha)
03. Oito da Conceição (Gordurinha)
04. Baianada (Gordurinha – Carlos Diniz)
05. Tenente Bezerra (Gordurinha)
06. Qual é o pó (Barbosa da Silva)
07. Poeira de morte (Florentino Coelho – Eloidee Warthon)
08. Eu preciso namorar (Gordurinha)
09. Vendedor de caranguejo (Gordurinha)
10. Quando os baianos se encontram (Gordurinha)
11. Não sou de nada (Gordurinha – Valter Silva)
12. Passe ontem (Umberto Silva – Luiz Mergulhão)

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