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Cap13.1 – Principais Artistas e Trios do Forró Tradicional – Livro – O que é o Forró? (2022)

Na lista a seguir, alguns dos principais nomes do gênero e respectivas datas das primeiras gravações:
Exemplo: Luiz Gonzaga teve seu primeiro álbum lançado em 1956, porém, sua primeira gravação, em disco de 78RPM, foi feita em 1941.

Principais Artistas e Trios do Forró Tradicional

 Luiz Gonzaga (1956)(*1941)
 Marinês (1956)
 Jackson do Pandeiro (1955)(*1953)
 Carmélia Alves (1956) (*1943)
 Zito Borborema (1957) (*1956)
 Genival Lacerda (1958) (*1956)
 Ary Lobo (1958) (*1956)
 Trio Nordestino (1963)
 Dominguinhos (1964)
 Osvaldo Oliveira (1964)
 Jacinto Silva (1965)
 Trio Mossoró (1965)
 Azulão de Caruaru (1965)
 Clemilda (1965)
 João do Pife (1966)
 Zenilton (1967)
 Joci Batista (1969)
 Elino Julião (1971)
 Os 3 do Nordeste (1973)
 Messias Holanda (1973)
 Jacinto Limeira (1975)
 Lucimar (1976)
 Assisão (1976)
 Edson Duarte (1976)
 Manoel Serafim (1977)
 Trio Juazeiro (1977)
 Nazaré Pereira (1979)
 Alcymar Monteiro (1980)
 Fuba de Taperoá (1981)
 Os Filhos do Nordeste (1982)
 Trio Xamego (1982)
 Trio Sabiá (1985)
 Trio Virgulino (1986)
 Biliu de Campina (1988)
 Mestre Zinho (1989)
 Tiziu do Araripe (1989)

Parte do livro: O que é o Forró? Um pequeno apanhado da história do Forró./ Ivan Dias e Sandrinho Dupan. 2022 ISBN978-65-997133-0-9
Projeto contemplado pela 2a Edição do Fomento ao Forró, da “Secretaria Municipal de Cultura” da cidade de São Paulo.

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Cap14 – Sanfoneiros – Livro – O que é o Forró? (2022)

Os Sanfoneiros, há mais de cem anos, são o centro da formação musical do Forró, fazendo com que grande parte da musicalidade ancestral fique sob responsabilidade desses grandes mestres.

Uma tradição familiar, um instrumento mágico que é comumente passado de pai para filho. Um dom que cada um recebeu e, estudando ou não, mostra sua genialidade à sua própria maneira.

Podemos dividir os sanfoneiros em duas linhas: Os que tocam Fole de 8 Baixos (8Bx), que é um instrumento “desafiador” para se tocar. E mesmo com todas as dificuldades e limitações técnicas, esses músicos tocavam, gravaram e compuseram músicas magníficas.

E os tocadores de Sanfonas com teclado de Piano e 120 baixos, um instrumento que dá possibilidades praticamente ilimitadas ao tocador.

A seguir, renomados acordeonistas do Forró, com as datas das primeiras gravações.
Exemplo: Gerson Filho teve seu primeiro álbum lançado em 1957, porém, sua primeira gravação, em disco de 78 RPM, foi feita em 1953.

Principais Sanfoneiros

 Maestro Chiquinho (1956) (1950)
 Orlando Silveira (1956) (1951)
 Sivuca (1956) (*1951)
 Gerson Filho (1957) (*1953)
 (8Bx) Severino Januário (1961)(*1955)
 Camarão (1958)
 (8Bx) Zé Calixto (1960)
 (8Bx) Adolfinho (1961) (*1960)
 (8Bx) Abdias (1961)
 (8Bx) Pedro Sertanejo (1961) (*1956)
 (8Bx) Geraldo Correia (1964)
 Noca do Acordeon (1962) (*1961)
 Oswaldinho do Acordeon (1968)
 Zé Paraíba (1971)
 (8Bx) Bastinho Calixto (1973)
 (8Bx) Luizinho Calixto (1975)
 Renato Leite (1976)
 Flávio José (1977)
 Gennaro (1978)
 Marcos Farias (1982)
 Severo (1983)
 (8Bx) Arlindo dos 8 baixos (1981)
 Duda da Passira (1989)
 Waldonys (1992)
 Adelson Viana (2005)

Parte do livro: O que é o Forró? Um pequeno apanhado da história do Forró./ Ivan Dias e Sandrinho Dupan. 2022 ISBN978-65-997133-0-9
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Cap15 – Compositores / Principais Compositores – Livro – O que é o Forró? (2022)

Durante a produção fonográfica do Forró, alguns compositores se destacaram com quantidades expressivas de composições, outros escreveram músicas que hoje são clássicos conhecidos por todo forrozeiro.

Cada compositor tem suas características marcantes, alguns pela poesia (métrica e rima), outros pela temática ou sagacidade.

Abaixo, alguns dos mais relevantes compositores e as datas de gravação de suas primeiras obras dedicadas ao Forró.

Principais Compositores

 Humberto Teixeira (1941)
 Gordurinha (1946)
 Zé Dantas (1950)
 João do Vale (1953)
 Antônio Barros e Cecéu (1956)
 João Gonçalves (1959)
 João Silva (1960)
 Zé Marcolino (1962)
 Anastácia (1965)
 Durval Vieira (1970)
 Jorge de Altinho (1975)
 Pinto do Acordeon (1976)
 Benicio Guimarães (1978)
 Accioly Neto (1978)
 Nando Cordel (1982)
 Petrúcio Amorim (1983)
 Maciel Melo (1984)
 Zezum (1986)
 Chico Pessoa (1992)
 Xico Bizerra (1995)

Parte do livro: O que é o Forró? Um pequeno apanhado da história do Forró./ Ivan Dias e Sandrinho Dupan. 2022 ISBN978-65-997133-0-9
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Cap16 – Forró MPB (década de 1970) – Livro – O que é o Forró? (2022)

O Forró tradicional sempre existiu, mas teve seus altos e baixos. Durante a década de 1960 foi sufocado por outros estilos musicais, como a Bossa Nova, o Iê-iê-iê, o Rock e o Jazz. Teve uma nova ascensão com a chegada dos artistas do “Forró MPB” (Música Popular Brasileira).
Forró MPB (década de 1970)
Artistas jovens, com influências do Forró Tradicional e a ousadia própria da idade, misturaram o Forró com as tendências musicais da época, como o Rock, por exemplo, resgatando o gênero para o cenário artístico e os holofotes da mídia.
Um período caracterizado pelo aumento da complexidade da arquitetura melódica e harmônica nas gravações. Esses jovens renovam o interesse nacional pelo Forró, atraindo novos olhares com composições revolucionárias e resgatando os ícones das décadas anteriores.
Certa vez, Alceu Valença, quando de passagem por Pernambuco, resolveu dar uma “passada” em Exu para conhecer o Rei do Baião. A visita rendeu uma gravação juntos.
Uma outra interação de gerações notória foi quando Geraldo Azevedo e Alceu Valença bateram à porta de Jackson do Pandeiro para conhecê-lo e convidá-lo para participarem juntos de um festival de música.

Já na década seguinte, de 1980, o Forró perderia novamente espaço para a música estrangeira e suas variáveis nacionais, como Rock, Baladas Românticas, música Brega (ou de “Roedeira”) e Lambada, basicamente fenômenos de mídia e seus espectros seletivos. Os bons ficaram, os maus passaram e os antigos hibernaram outra vez.
Com essas influências, escreve-se um novo capítulo na história do Forró, com o surgimento das grandes bandas e seus pragmatismos estéticos e parafernálias sonoras.

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Cap16.1- Principais Artistas do Forró MPB – Livro – O que é o Forró? (2022)

 Quinteto violado (1972)
 Fagner (1973)
 Banda de Pau e Corda (1973)
 Alceu Valença (1974)
 Zé Ramalho (1975)
 Xangai (1976)
 Amelinha (1977)
 Geraldo Azevedo (1977)
 Elba Ramalho (1979)
 Chico Cesar (1995)

Parte do livro: O que é o Forró? Um pequeno apanhado da história do Forró./ Ivan Dias e Sandrinho Dupan. 2022 ISBN978-65-997133-0-9
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Cap17- Forró Eletrônico (década de 1990) – Livro – O que é o Forró? (2022)

“Moderno”, “Eletrônico”, “Estilizado”, “…de Plástico”, entre variadas e controversas denominações, servem para caracterizar esse caminho adotado por grupos musicais contemporâneos, desgarrados do ramo tradicional do Forró, traçando uma linha que, temática, musical e ritmicamente falando, afastou-se e hoje não tem mais qualquer ligação com os ritmos que compõem o estilo original.

Durante a década de 1990, com grande aproveitamento das ferramentas de divulgação, rádios e grandes produções, o Forró Eletrônico, passou a atingir e ser consumido por um número cada vez maior de pessoas e vem sofrendo mutações, ao longo de sua existência, que começou no final dos anos de 1980.

Como precursores desse movimento, ainda em 1987, a Banda Nordestinos do Ritmo já explorava elementos que passariam a ser usados a partir de então. Caracteriza-se pela formação de bandas com muitos músicos em cima do palco, instrumentos elétricos, mais de um vocalista, sensuais dançarinos e dançarinas, arranjos modernos e andamento acelerado.

Com o Forró Eletrônico circulando em todo nordeste, impulsionado por um sistema próprio de gravação de discos e domínio comercial das rádios, o Forró Tradicional saiu de cena e a maior parte das casas noturnas dedicadas ao segmento fecharam.

Observamos cinco diferentes variantes no Forró Eletrônico:

Forró das Antigas: sanfona muito presente. O zabumba e o triângulo saem de cena e a arquitetura rítmica da banda é feita pela bateria, que construiu suas levadas a partir das células rítmicas do zabumba.

Forró Romântico: sanfona menos presente e encoberta pelos teclados, sintetizadores e elementos da música pop mundial. Uma das principais características são as versões de músicas internacionais.

Forronerão: influência muito forte do Vanerão, toda construção rítmica é feita a partir da música gaúcha. Tem em comum com o Forró o acordeon muito presente.

Forró Estilizado: fusão de estilos e uma estrutura musical construída com a bateria de Vanerão um pouco mais lento e percussões comuns na música baiana, como repiques, timbal e congas.

Forró Piseiro: estrutura igual a do Forró Estilizado, mas com as bases rítmicas e efeitos eletrônicos reproduzidos pelo sintetizador de um teclado, acompanhados orgânicamente por guitarra e sanfona.

Parte do livro: O que é o Forró? Um pequeno apanhado da história do Forró./ Ivan Dias e Sandrinho Dupan. 2022 ISBN978-65-997133-0-9
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Cap17.1- Principais Artistas do Forró Eletrônico – Livro – O que é o Forró? (2022)

 Mastruz com Leite (1992)
 Mel com Terra (1993)
 Frank Aguiar (1993)
 Limão com Mel (1993)
 Cavalo de pau (1994)
 Banda Magníficos (1995)
 Catuaba com Amendoim (1996)
• Brasas do Forró (1997)
 Banda Calypso (1999)
 Cavaleiros do Forró (2001)
 Aviões do Forró (2002)
 Garota Safada (2003)
 Dorgival Dantas (2006)
 Luan e o Forró Estilizado (2014)

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Cap18- Forró Universitário (década de 2000) – Livro – O que é o Forró? (2022)

Um lampejo de “resistência” surgiria ao final da década de 1990 e início dos anos 2000, no sudeste brasileiro, com a febre do “Forró Universitário”.

O Forró Tradicional vinha sendo tocado em festas ‘underground’ da cena universitária do sudeste brasileiro, alguns trios e músicos veteranos saíram do ostracismo para tocar nesses encontros, surgindo um ambiente social e artístico propício à dança e à música, permitindo o surgimento de novas bandas, compostas por jovens urbanos, que misturavam o antigo com as tendências da ocasião, adotando roupagens e temáticas jovens.

Estilo muito próximo ao original, porém com uma abordagem mais urbana e contemporânea. A Sanfona se mantém como um instrumento imprescindível, mas divide as atenções com o Violão que passa a comandar a musicalidade da época.

Alinhada com um momento efervescente da música, o Forró Universitário conseguiu ser alçado às exposições massivas através do rádio e da televisão e seria um dos últimos produtos de mídia impulsionado comercialmente pelas gravadoras. Muitas delas sucumbiriam, pouco tempo depois, em decorrência do advento da tecnologia digital e da facilidade em copiar e compartilhar músicas.

Parte do livro: O que é o Forró? Um pequeno apanhado da história do Forró./ Ivan Dias e Sandrinho Dupan. 2022 ISBN978-65-997133-0-9
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Cap18.1 – Principais bandas do Forró Universitário (década de 2000) – Livro – O que é o Forró? (2022)

Alguns dos principais representantes do Forró Universitário

• Forróçacana (1999)
• Falamansa (2000)
• Bicho de Pé (2001)
• Peixelétrico (2001)
• Raiz do Sana (1999)
• Baião de Corda (2000)
• Circuladô de Fulô (2001)
• Chama Chuva (2001)
• Baião d4 (2001)
• Paratodos (2001)
• Rastapé (2002)
• Caiana (2002)
• Banguela Banguela (2002)

Parte do livro: O que é o Forró? Um pequeno apanhado da história do Forró./ Ivan Dias e Sandrinho Dupan. 2022 ISBN978-65-997133-0-9
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Cap19 – Cenário atual no Brasil – Livro – O que é o Forró? (2022)

Quando a indústria fonográfica parou de injetar flashs e recursos para manter o Forró Universitário em evidência na mídia, outros estilos passaram a dominar o mercado, tirando o Forró outra vez de cena.

Em meados da década de 2000, o Forró Tradicional voltou a se fortalecer, na esteira de eventos voltados exclusivamente para o segmento, induzindo a formação de novos trios, com jovens músicos dedicados ao gênero tradicional.

O ramo tradicional do Forró continua existindo, renovado a cada ano, com surgimento de novos artistas dedicados à produção cultural mais próxima da escola pioneira.

A diferença básica hoje é o andamento, o Forró Tradicional feito no Nordeste (mais rápido) e no Sudeste (mais lento). Talvez pela forma de se dançar, no Nordeste os dançarinos se adaptaram melhor aos andamentos acelerados. Já no Sudeste o andamento das músicas é mais próximo das gravações antigas, um pouco mais cadenciado.

Hoje, mais de um século após o nascimento de Luiz Gonzaga, principal referência dos apreciadores do segmento, o Forró se espalha novamente pelo mundo, impulsionado pela dança e música peculiares, recheadas de significados e estéticas aparentemente imunes a modismos e distorções.

Um crescente e estimulante exemplo a ser seguido pelos próprios brasileiros, no geral ainda distantes de suas raízes culturais, tão respeitadas e exaltadas em todo o mundo.

Para tal, é necessário, fundamentalmente, ouvir – e, se possível, dançar – muito mais e com maior frequência as sonoridades originais. O tal “mercado” nunca fica parado. Bobeou, passou. Estudar e difundir a história da música brasileira e, particularmente, o Forró, além de prazeroso e pessoalmente enriquecedor, é parte incondicional na estratégia coletiva de resistência, em resposta às evoluções rítmicas e poéticas que renovam sazonalmente o cenário da inventiva e inigualável musicalidade nacional.

Parte do livro: O que é o Forró? Um pequeno apanhado da história do Forró./ Ivan Dias e Sandrinho Dupan. 2022 ISBN978-65-997133-0-9
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