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Passaporte Pé de Serra – Diego Oliveira – Festival I am forrozeiro (Amsterdan, Holanda)

“Esse foi o primeiro Festival de Forró em Amsterdam, organizado por Júlio Brechó e Juliana Braga,de 14 a 16 de Setembro. Com Workshops de Dança e Percussão com Carlos André (Londres), Jidu Pasqualini (Alemanha), Rudolfo (Alemanha), Marion Lima (França), Carlos Frevo (Alemanha), Juliana Braga (Holanda) e mais o Dj Thiago Lima e Léo (França).

Quem animou as noites com shows maravilhosos foram Diego Oliveira; Zeu Azevedo (Brasileiro que esta a 10 anos na Inglaterra), já tocou em muitos Países da Europa e também participou do Fenfit em 2010; Banda Zabumba (Banda composta por Miniká Dermidjam nos vocais, nascida em São Paulo foi para a Holanda com 4 anos de idade, Guitarra e cavaquinho Henk Janssen, Contra Baixo Tessa Cooke, na Sanfona Ivan Greg Santos e Percussão de Matthias Haffner e Marcus Ferreira); e a Banda Forroza.

No ‘I’am Forrozeiros’ foi mais uma oportunidade de encontro para os Forrozeiros da Europa… E com certeza com muito orgulho de dizer `EU SOU FORROZEIRO´!”

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Baianinho da Sanfona – Forró sentido

Colaboração do sergipano Everaldo Santana

“Baianinho da Sanfona (Edivaldo Ferreira da Silva) nasceu na cidade de Irecê, no estado da Bahia. Veio para São Paulo na década de 60 e aprendeu a profissão de Ourives na qual trabalhou alguns anos. Em 1964 conheceu o Pedro Sertanejo que o convidou para tocar no famoso Forró do Pedro Sertanejo. Nessa época o Pedro Sertanejo mantinha efetivamente no famoso Forró da Catumbi uma equipe efetiva com os melhores Sanfoneiros de 8 Baixos da região.

Baianinho da Sanfona imitava muito bem o estilo de tocar do Pedro Sertanejo e nos vinis antigos gravados pelo Pedro Sertanejo algumas faixas foram executadas pelo Baianinho imitando o Pedro Sertanejo. No Vinil ‘Coração do Norte’ gravado no ano de 1970, a faixa 06 (Aracy) foi executada pelo Baianinho da Sanfona e não pelo Pedro Sertanejo.

Baianinho da sanfona era conhecido no Estado da Bahia como ‘Carquejo dos 8 Baixos’; ganhou este apelido porque gostava muito de uma ‘Cachaça’ de fabricação caseira feita com uma Erva chamada Carquejo.

O nome artístico (Baianinho da Sanfona) que o tornou conhecido foi criado pelo Pedro Sertanejo. No Vinil de 1987 o Pedro Sertanejo lhe fez uma homenagem com a faixa 06 (Carquejo).

Baianinho da Sanfona deixou apenas 1 disco gravado que foi o “Forró sentido”, lançado no ano de 1973, pelo selo “Topicana/Cantagalo” que pertenceu ao Pedro Sertanejo.

Estas informações foram fornecidas pelo “Castanheiro” e o “Tico dos 8 Baixos” que tocaram junto com ele.”

Baianinho da Sanfona – Forró sentido
1973 – Tropicana

01 – Fogo na Geringonça (Odivaldo Ferreira – Elias Alves)
02 – Toco preto (Odivaldo Ferreira – J. Luna)
03 – Beijú de Massa (Zenilton – Odivaldo Ferreira)
04 – Assando Milho (Odivaldo Ferreira – Pedro Sertanejo)
05 – Bangue virado (Odivaldo Ferreira)
06 – Xote do Fulô (Oswaldinho – Odivaldo Ferreira)
07 – Forró sentido (Odivaldo Ferreira)
08 – Baianinho no 8 Baixos (Odivaldo Ferreira)
09 – Forró em Arapuá (Castanheiro – Odivaldo Ferreira)
10 – Esteira de Palha (Pedro Sertanejo – Odivaldo Ferreira)
11 – Xote Rua nova (Odivaldo Ferreira – Pedro Sertanejo)
12 – Puxando Caruá (Juracy Silva – Odivaldo Ferreira)

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CD – Junior Cordeiro – O lago misterioso

Colaboração do Sandrinho Dupan, de Campina Grande – PB

“Imaginem um lugar onde uma Caipora dialoga livremente com um poeta saudosista, queixando-se do esquecimento dos homens em relação a sua “pessoa”. Um lugar onde existem iaras sedutoras, lagos encantados e grandes botijas enterradas, indicadas por almas penadas que saem carregando tochas assombrosas no meio da noite. Esse lugar se multiplica em vários lugares, onde um homem da cobra erra pelas feiras, anunciando seu trágico fim frente à loucura da pós-modernidade globalizante. Esta, por sua vez, aterroriza um indivíduo que se transforma num eremita, que prefere se enfurnar nos ermos a ter que conviver com a correria atual.

Esse enredo recheado por elementos marcantes do imaginário coletivo nordestino é o mote de “O Lago Misterioso”, segundo CD de Júnior Cordeiro—poeta, cantor e compositor paraibano.

‘O Lago Misterioso’ é um disco que remete diretamente ao Nordeste mítico e encantado, onde a tradição oral do nosso povo aparece de forma clara e explícita. Os mitos, as lendas, os contos populares e o realismo fantástico do universo da literatura de cordel e dos violeiros repentistas, são os ingredientes básicos da obra. Todo esse Nordeste mágico e lúdico está presente nas canções do álbum, que o apresenta como uma região dotada de costumes ibéricos e de influência da cultura moura, além de procurar questionar o lugar da identidade cultural nos dias de hoje. Nesse contexto, a obra tem a pretensão de alertar o homem atual para o perigo do esquecimento das tradições populares na atualidade, o que deixa a sociedade pós-moderna cada dia mais dispersa e coisificada, frente à voracidade dos tempos.

Mergulhem nesse lago mal-assombrado!”(Fonte)

Junior Cordeiro – O lago misterioso
2011

01 O lago misterioso (Junior Cordeiro)
02 Mundo encantado (Junior Cordeiro)
03 O jeito e a cara da dor (Junior Cordeiro)
04 A botija do Capitão Mor (Junior Cordeiro)
05 Indagação (Junior Cordeiro)
06 O beijo da Caipora (Junior Cordeiro)
07 Vento do meio dia (Junior Cordeiro)
08 A tocha (Junior Cordeiro)
09 O eremita (Junior Cordeiro)
10 O homem da cobra (Junior Cordeiro)
11 Sangue de mouro (Junior Cordeiro)
12 Do outro lado do arco iris (Junior Cordeiro)
13 Cotaluna (Junior Cordeiro)
14 Que seja (Junior Cordeiro)
15 Um novo luar (Junior Cordeiro)
16 Mater dei (Junior Cordeiro)

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