Sirí do Forró – Mandando brasa

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Está ai um grande artista cujo trabalho eu admiro muito. Nesse disco Siri do Forró apresenta uma levada que se assemelha muito ao estilo de Jackson do Pandeiro.

Nesse disco eu gostaria de destacar 3 faixas em especial, a primeira é o “Baião do bambolê” que originalmente foi gravada por Jackson em 1959 no disco “Jackson do Pandeiro”, essa música é uma composição do grande Antonio Barros em parceria com Almira Castilho.

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Outra música que me agrada nesse discos é “Passei dos trinta”, essa me lembra muito o Rouxinol Paraíbano, que para quem não conhece é um cantor que vive aqui em São paulo. E a última faixa que gostaria de destacar desse discos é “Baião no morro” uma ótima composição de Germano da Silva.

Siri do Forró – Mandando brasa
Continental – 1965

01. Gosto não se discute (José Batista de Oliveira)
02. Baião do bambolê (Antonio Barros – Almira Castilho)
03. De a Cesar o que é de Cesar (Rodrigo da Silva)
04. Vai pescador (Germano da Silva)
05. Vida de peixe (Arlindo Veloso – Nelson Santos)
06. Passei dos trinta (Severino Ramos)
07. Pegando fogo (Germano da Silva)
08. Fui a umbanda (Delmiro Ramos)
09. Baião no morro (Germano da Silva)
10. A volta do pó de mico (Siri do Forró – J. M. Pereira – Carlos alberto)
11. Silencio no forró do limoeiro (Astrogildo Silva)
12. Estou de colher (Paulo Patricio)

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Dominguinhos – Pé de poeira

Na década de 1990 pudemos observar a força da mídia que recém descobrira que conseguiria vender qualquer coisa, independentemente da sua qualidade, que por sua vez, era o fator primordial até então. Deu-se durante esse período, de transição do vinil para o CD, a ida de vários artistas nordestinos para o ostracismo, foi o início de um período negro para a música brasileira.

Dominguinhos é um dos poucos artistas que conseguiu driblar todos os interesses econômicos e as tendências impostas pelas gravadoras e pôde continuar gravando e produzindo de forma constante, lançando ao menos um álbum a cada ano.

Esse CD, que também foi lançado em vinil, tem arranjos e regência de Heraldo do Monte. Destaque para o forró “Fogo na paia”, para o maravilhoso instrumental título do álbum e para o xote “Você é ouro”, com participação de Nando Cordel.

Dominguinhos – Pé de poeira
1996 – Continental

01 – Ô xará (Zé Mocó – João Silva)
02 – Fogo na “paia” (Cecéu – Antônio Barros)
03 – Pot-pourri:
• Numa sala de reboco (José Marcolino-Luiz Gonzaga)
• Quando chega o verão (Dominguinhos-Abel Silva)
• Eu só quero um xodó (Dominguinhos-Anastácia)
04 – Canto nordestino (Airton Oliveira – Dominguinhos)
05 – Pé de poeira [Puxa o fole Eurides] (Dominguinhos)
06 – Corre pelo coração (Dominguinhos – Nando Cordel)
07 – Tô sozinho (Sebastião do Rojão)
08 – Maravilhoso São João (Dominguinhos)
09 – Coisa muito fina (Eliezer Setton)
10 – Recife minha paixão (Zezum)
11 – Você é ouro (Dominguinhos – Nando Cordel)
12 – Eu chego cedo (Clésio – Dominguinhos)
13 – Terra da procissão (Hélio Matheus)

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Manoel Serafim – Hoje tem forró

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Há um tempo vi aqui no blog algumas pessoas pedindo para postarmos um disco do Manoel Serafim, como havia muitas coisas que queriamos postar ele foi sendo adiado.

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Mas hoje chegou o dia, um ótimo disco do Manoel Serafim, que também é compositor, gravado por grandes nomes do forró como Abdias, Zé Calixto, Jackson do pandeiro e Os 3 do nordeste.

Esse disco é muito bom, muitas da músicas me agradam, destaque para “Mulher se trata com carinho”.

Manoel Serafim – Hoje tem forró
Continental – 1986

01. Hoje tem forró (Paulo Patricio – Manoel Serafim)
02. Enquanto a chaleira não chia (João Silva – Zé Mocó)
03. Até o sol raiar (Manoel Serafim – Bezerrão)
04. Com você na minha mão (Cecéu)
05. Minha morena (Manoel Serafim – Fenha Valemtim)
06. Forró da gota (Onildo Almeida)
07. Coceira nos olhos (Belinho – Tony Rais – Pachola)
08. Mulher se trata com carinho (Aluizio J. Silva – Zinho)
09. Esquenta muié (Antonio Barros – Manoel Serafim)
10. Forró pimenta (Cecéu)
11. Farinha pouca, meu pirão primeiro (Zé Mocó – Gebardo Moreira)
12. Inventor de forró (Buco do Pandeiro – Manoel Serafim)

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João Gonçalves – Forró pra gente bem

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João Gonçalves é músico e compositor. Mas certamente ficou muito mais conhecido como compositor, diversas músicas famosas do forró são de sua autoria.

João Gonçalves sempre teve a forte característica de trabalhar as músicas de duplo sentido. Certamente o seu maior sucesso foi “Severina Xique Xique”, gravada por Genival Lacerda. Essa também foi a sua primeira música a fazer um grande sucesso.

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Diversos artistas já gravaram suas músicas, dentre eles Dominguinhos, Elba Ramalho, Genival lacerda, Elino Julião, Trio Nordestino, Os 3 Do Nordeste e Quinteto Violado.

Nesse disco de 1986 eu destacaria duas músicas. “Eu tô assim” e “Forró pra gente bem”, ambas de autoria de João Gonçalves com outros parceiros.

João Gonçalves – Forró pra gente bem
Continental – 1986

01. Mané coió (João Gonçalves – Glorinha – Oseinha)
02. Mulher é bicho bom (Cabeção – João Gonçalves – Glorinha)
03. Nega maluca (J. Batista Filho – João Gonçalves – Glorinha)
04. Forró do minhocão (Inacinho – João Gonçalves – Oseinha)
05. Letra Z (João Gonçalves – Glorinha – Oseinha)
06. Apelo (Ramos de Freitas – João Gonçalves – Glorinha)
07. Use alcool (Oscar Barbosa – Glorinha)
08. Negócio de otário (Ubirajara Pereira – João Gonçalves – Glorinha)
09. Tormento (Maria Diva – João Gonçalves – Glorinha)
10. Eu tô assim (João Gonçalves – Glorinha – Oseinha)
11. Forró pra gente bem (João Gonçalves – Glorinha – Bezerrão)
12. Liberdade (João Gonçalves – Glorinha)

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Zé Gonzaga – 78 RPM – 1954

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A esse 78 RPM, agradeço mais uma vez a participação dos frequentadores do Blog, é com vocês e somente com a ajuda de vocês que tornaremos esse projeto uma referência dentro do estilo. Aqui todos podem baixar e escutar livremente grandes sucessos e raridades que não são encontradas por ai fácilmente.

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Esse já é o segundo 78 RPM de Zé Gonzaga, o primeiro foi nos enviado pelo Dj Rick e era de 1950, agora vamos avançar um pouco na carreira dele e publicar um de 1954. Nesse 78 RPM encontramos o galope “Galope a beira mar” e o chote “Cascatinha” (nota-se que escrevi aqui chote com CH, e é assim mesmo que ele era grafado na época dos 78 RPM, só depois que ele passou a ser representado como xote, com X).

Zé Gonzaga – 78 RPM
Continental – 1954

01 – Cascatinha (Zé Gonzaga)
02 – Galope à beira mar (Zé Gonzaga – Zé Praxedi)

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Anastácia – Anastácia no torrado

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Bom, de anastácia já temos um post, mas foi a recomendação de um CD. Achei então estar na hora de disponbilizarmos aqui um disco dela.

Esse disco não tem a data de lançamento, mas é do início da década de 60, quando Anastácia começou a fazer suas gravações.

Esse disco é produzido por Diogo Mulero, o Palmeira, que é quem é responsavel pelo nome artístico de Anastácia.

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Encontramos nesse LP, várias faixas de composição de Venâncio, um grande compositor da música nordestina. Venâncio e Anastácia por certo tempo moraram juntos e tiveram filhos, foi Venâncio quem deu o primeiro emprego a Anastácia quando ela chegou aqui em São Paulo, no seu escritório de produção. Também encontramos nesse LP duas composições de Geraldo Filme, um grande sambista.

Anastácia – Anastácia no torrado
Continental

01. Coisas do meu sertão (Corumba – Reginaldo Bezerra)
02. Forrófiá (Venâncio – Corumba)
03. No meu sertão é assim (Guriatã de Coqueiro)
04. Saudade junina (Kazinho)
05. Não faça isso (Venâncio – Geraldo Filme)
06. São João no arraiá (Pechincha – Venâncio)
07. Torrado de Guiomar (Marçal de Araujo)
08. Conselho da umbigada (Venâncio – Geraldo Filme)
09. Forró com véio é mió (Venâncio – Marçal de Araujo)
10. Uai uai (Venâncio – Corumba)
11. Forró de salão (Lucinete – Jean Haidar)
12. Tá nascendo fio (Francisco Anizio – Aydee Paula)

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Banda de pífanos de Caruaru

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A Banda de Pífanos de Caruaru tem suas origens no ano de 1924, quando Manoel Clarindo Biano, sertanejo das Alagoas, herdou de seu pai dois pífanos (ou pifes), um bombo, um prato e a missão de manter viva a Zabumba Cabaçal criada por seu avô, banda de pífanos, ou “esquenta mulher”, como é conhecida nas Alagoas, ou banda cabaçal, ou terno de zabumba, dentre outras denominações que variam conforme a região.

Manoel juntou a família, seus filhos Benedito e Sebastião, e um amigo e começaram a percorrer o nordeste, fugindo da seca e da miséria, fazendo apresentações em quermesses, novenas, casamentos, batizados, enterro de “anjos” e até mesmo para o lendário Lampião (1927). Foi nessas andanças que aportaram em Caruaru, no ano de 1939, onde continuaram com seus shows. 1955 marca a perda de s. Manoel. A missão de manter viva a tradição foi delegada aos seus filhos, e agora também aos seus netos: Luiz, que permaneceu por pouco tempo, e Amaro (filhos de Sebastião) e Gilberto e João (filhos de Benedito), agora batizados com o nome de Banda de Pífanos de Caruaru.

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A música da “Bandinha” ultrapassou os limites do estado de Pernambuco, chegando aos ouvidos, nos anos 60, dos tropicalistas Jards Macalé, de nosso atual ministro Gilberto Gil e, mais pra frente de Caetano Veloso. Do encontro entre os instrumentistas e Caetano nasceu “Pipoca Moderna”, que permitiu, embora os Biano só tivessem descoberto, por acaso, a veiculação da música alguns anos depois, o reconhecimento nacional da Banda de Pífanos de Caruaru.(texto extraído do sítio entre cantos)

Banda de pífanos de Caruaru
1976 – Continental

01. Pipoca moderna (Caetano Veloso – Sebastião Biano)
02. Caboré (Sebastião Biano)
03. Frevo Danado (Ronaldo Maciel – Rui Ferreira)
04. Arrasta pé corneta (Sebastião Biano)
05. Lamentação (Plácido de Souza)
06. Flor de muçambê (Manoel Alves – João Biano)
07. Carimbó do pífano (Sebastião Biano)
08. O tocador rebate a marcha (Sebastião Biano)
09. Levanta Poeira (Sebastião Biano)
10. O choro dos pífanos (Sebastião Biano)
11. Cabo da vassoura (Sebastião Biano)

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Pedro Sertanejo, o rei do forró – Coração do norte

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Filho de Aureliano que foi um grande mestre sanfoneiro na cidade de Euclides da Cunha – BA, Pedro Sertanejo foi certamente uma das figuras mais importantes para a divulgação do forró em São Paulo, onde chegou em 1946.

Acordeonista, compositor, afinador de sanfonas e radialista, abriu o primeiro forró da capital paulista, em 1966, o forró de Pedro Sertanejo, na rua Catumbi, 183, no Brás, local que se tornou o ponto de encontro de nordestinos e forrozeiros.

Sua primeira gravação, pela Copacabana, foi o xote “Roseira do Norte” de sua autoria e deZé Gonzaga e a polca “Zé Passinho na festa” de sua autoria, ainda num 78 RPM, e, ao longo de sua carreira, lançou mais de 40 discos e compôs cerca de 700 músicas.

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Em 1964, fundou o selo Cantagalo que foi um dos importantes pilares de lançamento dos artistas nordestinos, nele gravaram, a maioria dos sanfoneiros, trios e cantores da época, como Dominguinhos, Genival Lacerda, Abdias, Jacinto Silva, Anastácia e Fubá de Taperoá.

Esse disco de 1970, lançado pela Continental, reúne basicamente músicas instrumentais, que passam pelos vários ritmos que compõem o forró, acompanhadas de um regional com um maravilhoso 7 cordas, todas as atenções se voltam para o fole de botão, mais limitado, com uma outra lógica e muito mais difícil de se tocar do que as sanfonas atuais.

Pedro Sertanejo é pai de Osvaldinho do Acordeon.

Pedro Sertanejo, o rei do forró – Coração do norte
1970 – Continental

01. Aza branca (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga) – Baião
02. Coração do norte (Pedro Sertanejo) – Baião
03. Petrolina (Pedro Sertanejo) – Rancheira
04. Forró de Jaboatão (Pedro Sertanejo) – Forró
05. festa de São João (Milton Christofani – Sertãozinho) – Quadrilha
06. Aracy (Pedro Sertanejo – Getulinho) – Baião
07. Forró de Própria (Pedro Sertanejo) – Forró
08. Lamarão (Pedro Sertanejo) – Xotis
09. Canhotinho (Pedro Sertanejo) – Choro
10. Estrada do remédio (Pedro Sertanejo) –
11. Angelin (Sertãozinho – M. christofani) – Baião
12. Serrinha (Pedro Sertanejo – Getulinho)

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