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Zé Gonzaga – Zé Gonzaga

O áudio é uma colaboração do Thiago Silva, de Recife – PE, e as capas são uma colaboração do Cacai Nunes, músico e produtor de Brasília – DF. Cacai tem um blog que também é muito interessante, o Acervo Orígens.

Direção artística de Roberto Stanganelli, o lado A é todo instrumental, destaque para “Eu tô” de autoria do próprio Zé Gonzaga.

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O lado B é composto de músicas cantadas, destaque para “Sanfoneiro gordo” também de autoria do Zé Gonzaga.

Zé Gonzaga – Zé Gonzaga
1972 – CBS

#01. Frevo na roça (Zé Gonzaga – Zito Borborema)
#02. Estrada velha da Pavuna (Zé Gonzaga)
#03. Vai que é mole (Zé Gonzaga)
#04. Sanfona dourada (Roberto Stanganelli – Zé Gonzaga)
#05. Eu tô (Zé Gonzaga)
#06. Esnobando (Zé Gonzaga – Hildelito Parente)
#07. VIda de cigano (Zé Gonzaga – José Russo)
#08. Camarão é peixe bom (Zé Gonzaga)
#09. Margarida (Zé Gonzaga)
#10. O sertanejo (João Silva)
#11. Não namoro na escola (Miguel Lima – Luiz Wanderley)
#12. Sanfoneiro gordo (Zé Gonzaga)

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Trio Nordestino – Ninguém pode com você

O áudio é mais uma colaboração do Francisco Edvaldo Silveira, de Morrinhos – CE, as capas eu garimpei na rede, não deu pra melhorar muito a ,imagem, mas servem pra ilustrar.

Acima a capa do re-lançamento, abaixo a contra capa do original.

Direção artística de Abdias, destaque para dois xotes e um arrasta-pé de Antonio Barros, respectivamente, “Cuidado com as coisas”, “Muito tempo não lhe vejo” e “É madrugada”, para um outro xote, este de João Silva e Anatalicio “Estou roendo sim”.

Trio Nordestino – Ninguém pode com você
1971 – CBS

#01. É madrugada (Antonio Barros)
#02. Cuidado com as coisas (Antonio Barros)
#03. A Bahia tem (Tito Mendes – Almeidinha)
#04. Carreteiro (Anatalicio)
#05. Pau e pedra (Antonio Barros)
#06. Ninguém pode com você (Antonio Barros)
#07. Estou roendo sim (João Silva – Anatalicio)
#08. Muito tempo não lhe vejo (Antonio Barros)
#09. Hora da partida (Elias Soares)
#10. Porto velho, bom lugar (Lindolfo Barbosa)
#11. Juracy (Lindolfo Barbosa)
#12. Quebrou-se mas não acabou-se (Osvaldo Oliveira – Raimundo Evangelista)

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Trio Nordestino – No meio das meninas

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O áudio é mais uma colaboração do Francisco Edvaldo Silveira, de Morrinhos – CE, as capas são do Tick.

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O áudio está excelente! Essa discografia é realmente inestimável, ainda mais dessa fase da CBS.

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Direção artística de Abdias, destaque para “Procurando tú” que se tornaria o hino do trio, para a faixa título “No meio das meninas” e para outras duas que não ficaram tão conhecidas e são dois belíssimos baiões “Mais baião” e “Eu sou assim”.

Trio Nordestino – No meio das meninas
1970 – CBS

* 01. São João Batizador (João Silva – J. B. de Aquino)
* 02. Procurando tu (Antonio Barros – J. Luna)
* 03. Intupidinho de amor (João Silva – J. B. de Aquino)
* 04. Duas são demais (Elias Soares – Antonio Bezerra)
* 05. Eu sou assim (Carlos Diniz)
* 06. Mais uma carta (Zito de Souza)
* 07. Coração em festa (Antonio Barros)
* 08. No meio das meninas (Lindolfo Barbosa)
* 09. Mais baião (João Silva – J. B. de Aquino)
* 10. Agradecimento (Severino Ramos – Jacy Santos)
* 11. Ingratidão (Antonio Barros)
* 12. Voltarei se puder (D. Matias – Evaldo Lima)

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Osvaldo Oliveira – Ê Cariri

O áudio é uma colaboração do Kalino, as capas foram cedidas pelo Eugênio Cavalcanti, de João Pessoa – PB.

O cantor e compositor paraense Osvaldo Oliveira, o Vavá da Matinha, iniciou sua carreira no final dos anos de 1950, nos programas de auditório da Rádio Clube. Osvaldo fez sucesso com músicas com balanço semelhante às de Jackson do Pandeiro, porém criadas sob a influência do norte do país. Assim, Vavá da Matinha realizava um samba distinto do baiano e do carioca.

“Começou a cantar na década de 50 e tornou-se sucesso nos muitos programas de rádio em Belém. Em 1959, mudou-se para o Rio de Janeiro, com uma carta de recomendação de Edyr Proença para a rádio Tupi. No ano seguinte, gravou duas músicas numa coletânea da Continental e, com o sucesso, ganhou o próprio 78 rotações. Em 61 gravaria ainda outro “compacto” e o primeiro elepê, “Eternas lembranças do Norte”, que continha basicamente forró e no qual assinava quatro músicas. Vavá estava na nata dos forrozeiros da época, entre Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga.

Trocou a Continental pela CBS, onde gravou três elepês e integrou uma famosa caravana de forró, que percorria o Brasil levando o talento de gente como Marinês, Trio Nordestino e Messias Holanda.” (Trechos do texto de EDSON COELHO DE OLIVEIRA, extraído do Brega-pop)

Osvaldo Oliveira – Ê Cariri
1965 – CBS

#01. Xote em fá (João Silva – Zé Calixto)
#02. Ê cariri (Pedro Cruz – João Silva)
#03. Torrado do Rio (Isabel Biluca – João Silva)
#04. Fico aqui o que (Osvaldo Oliveira – Itu Peixoto)
#05. Forró do brejo velho (K-Boclinho – Zezinho)
#06. Revendo Pernambuco (Aru Custódio)
#07. Vendedor de renda (João Silva – Sebastião Rodrigues)
#08. Balaio de Maria (Amadeu Macedo – Sebastião Rodrigues)
#09. Só no kakiado (João Silva – Dilson Dória)
#10. Respeito no pagode (João Silva – José Pereira)
#11. De mãos abanando (Manuel Assunção Corrêa – José Cardoso)
#12. Saudade do Ceará (Manuel Assunção Corrêa – José Alves)

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Marinês – Mandacarú

O áudio é uma colaboração do Kalino, e as capas nos foram enviadas para complementar essa publicação pelo DJ Vini, de BH.

Cantora. Nascida no sertão pernambucano, seu pai, filho de índios Ariús, era seresteiro e a mãe foi cantora de igreja. A família mudou-se para Campina Grande. Lá tomou os primeiros contatos com a música do “Rei do baião”, Luiz Gonzaga, pelos auto-falantes da cidade. Aos 10 anos de idade começou a participar de programas de calouros, tendo chegado a competir num deles, com o também ainda menino Genival Lacerda. Foi casada com o sanfoneiro e produtor Abdias, com quem se casou aos 14 anos.

Depois de premiada com um sabonete numa retreta de rua, espécie de concurso de calouros ao ar livre, no bairro da Liberdade, onde morava, resolveu inscrever-se num programa de calouros na rádio local e, para fugir da vigilância dos pais, acrescentou o Maria ao seu nome. Ao ser anunciada no concurso, o locutor acabou por chamá-la de Marinês, e ela, gostando, adotou o nome artístico. Em 1949 formou com o marido Abdias o Casal da Alegria. Em seguida, o casal juntou-se ao zabumbeiro Cacau e formou um trio.

Esse trio, no começo dos anos 50, passou a atuar como a Patrulha de Choque do Rei do Baião, especializada em realizar apresentacões nas praças das cidades onde Luiz Gonzaga iria tocar, interpretando músicas do seu repertório, anunciando sua chegada nas cidades do interior do Nordeste, num trabalho feito espontaneamente. Seu encontro com o Rei do Baião deu-se na cidade de Propriá, em Sergipe, apresentados pelo prefeito da cidade, Pedro Chaves. Na mesma noite do dia em que se conheceram, fizeram um show juntos. (Trechos extraídos do dicionário Cravo Albin da MPB)

Marinês – Mandacarú
1968 – CBS

#01. Ora viva São João (Antonio Barros)
#02. É no balanço do mar (Antonio Barros)
#03. O sininho do amor (Ribeiro Valente – Altamiro Carrilho)
#04. Fartura no nordeste (Antonio Bezerra – D. Castro)
#05. Matuto (Onildo Almeida)
#06. Urubu tá com raiva do boi (Gerando Nunes – Venâncio)
#07. Tara-ra-ra (Onildo Almeida)
#08. Sete punhá (Mário Tupinambá – José Jesus)
#09. Tema de amor (Geraldo Nunes – Venâncio)
#10. Amor é mais amor (Dilson Dória – Jacinto Silva)
#11. Cantiga de viola (Onildo almeida)
#12. Aproveita Pessoá (Juvenal Lopes)

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Abdias – Forró ao vivo

Essa é uma colaboração do Kalino Vaz, que coleciona discos lançados até 1971. A maioria dos seus discos foram conseguidos através de amigos que compartilham o mesmo gosto musical. Ele disse:

“‘Clássico do forró presente na Universidade Da Vida no embalo da música brasileira!’
O disco é de 1969 e retrata um forró bem animado. ”

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O disco alterna belas músicas com falas do Coroné Catuaba, que entretem e anima uma grande festa onde o protagonista é o mestre Abdias e seu fole de oito baixos. Segundo o Thiago Silva, lá de Recife – PE, o ‘Coroné Catuaba”, mestre de cerimônias da festa, é o Luiz Queiroga.

Uma coisa interessante de se observar, é a foto da capa, que aparentemente está invertida. Repare bem, parece que são as damas que estão conduzindo os cavalheiros.

Abdias – Forró ao vivo
1969 – CBS

#01. Forró ao vivo (Genival Lacerda – Zé Pacheco)
#02. Forró embuletado (Antonio Bezerra – Florival Ferreira)
#03. Anita vem dançar (Severino Ramos)
#04. Zé Calango no forró (Jacinto Silva – Sebastião Rodrigues)
#05. Forró em carfarnaum (J. Cavalcanti – Hernane Galvão)
#06. Vamos merengá (Osvaldo Oliveira)
#07. Vou doar meu coração (Antonio Barros)
#08. Brincando (Ratinho)
#09. Mordedura (Abdias Filho)
#10. Quadrilha avançada (Othon Russo – Niquinho)
#11. Minha ex-mulher (Severino Ramos – José Pereira)

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Os 3 do Nordeste – Pode cochilar

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Essa é mais uma colaboração do PC do acordeon. Mais um LP da mágica formação que Os 3 do nordeste tiveram entre 1973 e 1979, com Zé Cacau comandando os vocais do trio. Arranjos muito balançados e uma mixagem perfeita, na minha opinião, um exemplo a ser seguido quando se fala no autêntico forró, para se dançar juntinho.

Direção artística de Jairo Pires, direção de produção e direção de estúdio de Abdias, arranjos e regência de Messias Holanda e José da Silva (Dino). Tres músicas desse disco ficaram nacionalmente conhecidas, são elas “Depois da novena” de Assisão e Zé Pacheco, “Alambique de barro” e “Menina do parque”, ambas do Assisão.

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Outras músicas não foram tão difundidas em função até de o disco já ter emplacado alguns sucessos. De qualquer forma são músicas maravilhosas, como a maioria das músicas gravadas sob essa formação e sob produção de Abdias, peça fundamental para e existência dessa saudosa formação. Destaque para “Aqui eu vou ficar” de Jaime Augusto e Messias Holanda e para a faixa título “Pode cochilar” de José Gomes e Joás.

Os 3 do Nordeste – Pode cochilar
1977 – CBS

#01. Depois da novena (Assisão – Zé Pacheco)
#02. Confiança (Tarcisio Capistrano)
#03. Pode cochilar (José Gomes – Joás)
#04. Araripina (Zé Cacau)
#05. Sei que você chora (D. Mathias – Zé Pacheco)
#06. Alambique de barro (Assisão)
#07. Exaltando a Bahia (Aurecélio Guedes – Zé Pacheco)
#08. No asseiro do roçado (Florival Ferreira)
#09. Menina do parque (Assisão)
#10. Cheia de chiquê (Parafuso – Joás)
#11. Aqui eu vou ficar (Jaime Augusto – Messias Holanda)
#12. Não chora vaqueiro (D. Mathias – Zé Cacau)

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Marinês – Balaiando

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Acompanhando a idéia do Tick, que ontem postou um disco de um artista que marcou seu nome no forró e depois foi pro brega. Hoje posto um disco da Marinês que embora tenha tido essa leve recaída, voltou ao forró e nele ficou, resistindo fortemente à pressão da mídia.

Ao preparar essa postagem, lembrei-me de uma conversa que tive últimamente com o DJ Rick, comentando exatamente sobre um LP brega que ela havia gravado na época da CBS. Esse disco teve a produção do Abdias, muito boa como de costume, mas foge bastante da linha musical que costumamos postar.

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Dentre algumas músicas bem bregas e alguns carimbós, destaco a primeira faixa “Explosão” de Tarcisio Capistrano, um xote muito bom, e também o forró “Chico tuiú” de Vital Farias. Mesmo esses dois exemplares, que ainda tem suas raízes no forró, os arranjos tendem para algo mais popular, abusando dos metais, teclados e da guitarra.

Marinês – Balaiando
1977 – CBS

#01. Explosão (Tarcisio Capistrano)
#02. Saci Pererê (Tarcisio Capistrano)
#03. Juremê (Ném – Chico Xavier)
#04. Esquinado (Tarcisio Capistrano)
#05. Sertanejo feliz (Tarcisio Capistrano – Antonio Carlos)
#06. Coqueiro seco (Tarcisio Capistrano)
#07. Balaiando (Tarcisio Capistrano)
#08. Cantando feito cigarra (Vital Farias)
#09. Pai Xangô (Tarcisio Capistrano)
#10. Bendito seja (Alba)
#11. Vingança de amor (Tarcisio Capistrano)
#12. Chico Tuiu (Vital Farias)

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Marinês – Nordeste valente

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“… Marinês é aquela estrela cuja luminosidade chama imediatamente a nossa atenção, seja pela sua versatilidadee, pelo seu jeito de interpretar, de dizer triste, alegre, irônico, seja pela sua simpatia e popularidade. …” (trecho do texto de Ernesto Escudero, extraído da contra capa)

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Direção artística de Abdias

Marinês – Nordeste valente
1976 – CBS

* 01. Nordeste valente (João Silva – J. B. de Aquino)
* 02. Casa de marimbondo (Djalma Leonardo – Antonio Barros)
* 03. Carimbó de Vovó Sinhá (Naldo Aguiar)
* 04. Flor de croatá (João Silva – Raymundo Evangelista)
* 05. Sou o estopim (Antonio Barros)
* 06. Mundo louvado (Oneil de Oliveira)
* 07. No laço do carimbô (Naldo Aguiar)
* 08. Você me machucou (Kim de Oly – André Araujo)
* 09. Mestre mundo (Julinho – Luiz Bandeira)
* 10. Nosso amor está morrendo (Antonio Barros)
* 11. Maracá de menino (assisão)
* 12. Como vai passando (Cecéu – Ademar Caetano)

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Elino Julião – Aquilo

Surpreendi-me essa semana com a colaboração do DJ Vinícius de BH, ele sacou da cartola esse belo LP do Elino Julião, que era um dos artistas dos quais faltava um disco solo aqui no blog. O DJ Vinícius será, mais uma vez, um dos DJs que apresentará sua pesquisa acerca dos discos de vinil, durante o Festival Rootstock 2008.

Jackson do Pandeiro, amigo e protetor, o descreve: “Um exímio músico. Tocava muito bem o piano. Não era teórico, mas dominava qualquer instrumento com extrema perícia”.

Elino Julião nasceu em 13 de novembro de 1936, no quente sertão do Seridó, na cidade de Timbaúba dos Batistas – RN. Filho de Sebastião Pequeno, tocador de cavaquinho e Concertina. Foi menino butador d’água junto ao seu estimadíssimo jumentinho “Moleque”, no sítio Tôco, onde cantarolava batendo numa lata as modinhas que aprendia na festa de Sant`Ana em Caicó – RN.

Na casa grande da fazenda , onde se reuniam os moradores da redondeza, Elino Julião fazia a alegria da rapazeada. Costumava sair da fazenda descalço e a pé, rompendo 18 km de caatinga para bater a famosa ” peladinha ” em frente à Igreja de Sant`Ana na cidade de Caicó e articular-se, claro, para cantar na sede do Caicó Esporte Clube, no domingo à tarde. Cantar para Elino, já era êxtase.

Nos anos 50, destemidamente o garoto de 14 anos “pegou morcego” no caminhão de Artur Dias e veio para Natal, se escondeu no bairro das Quintas e logo garantiu seu espaço para cantar no Programa Domingo Alegre da Rádio Poti, junto ao radialista Genar Wanderley e no animado Forró da Coréia, onde hoje é o o Estádio de futebol Machadão, forró esse que o inspirou a compor um dos seus grandes sucessos: ” O forro da Coréia ”.

Menino esperto que trouxe no sangue as raízes do autêntico “forró pé-de-serra” do sertão nordestino, vem registrando e divulgando com originalidade e alegria a cultura e as tradições dos folguedos populares nordestinos há mais de 4 décadas.

Criador de grandes sucessos da música popular Nordestina tais como: O Rabo do Jumento, O Relabucho, Maria Home, Puxando Fogo, Na Sombra do Juazeiro, A festa do Senhor São João, Cajueiro de Pirangi, Filho de Guaiamun e muito outros. (Palavras e fotos extraídas do sítio oficial)

Elino Julião – Aquilo
1971 – CBS

01. Aquilo (Severino Ramos / Assis Barros)
02. Amor Enchucalhado (José Cândido)
03. O Terceiro Homem (Antônio Barros)
04. Rio Grande Meu Xodó (Elino Julião)
05. Eternos Namorados (Elino Julião / João Machado)
06. Adeus a Borborema (Elino Julião)
07. Canta Cigarrinha (Abílio de Oliveira)
08. O Galo Vai Cantar (Alberto Paz / Édson Menezes)
09. O Homem Tem Que Trabalhar (Antônio Barros)
10. Namoro Proibido (Brito Lucena)
11. Era Tudo Mentira (Antônio Barros)
12. Zé Povinho (Anatalicio / Otto de Gang)

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