Joquinha Gonzaga – Forró, cheiro e chamego

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Recebemos esse disco de um dos freqüentadores do blog, além do disco, nosso colaborador mandou essas palavras sobre a postagem de hoje:

“Um excelente álbum do sobrinho de Luiz Gonzaga, Joquinha Gonzaga, que hoje é o responsável por tudo que o Rei do Baião deixou em EXU (PE). A música título é dele em parceria com Nando Cordel.”

‘JOÃO JANUÁRIO MACIEL – Nascido em 01/04/52, Rio de Janeiro, filho de Raimunda Januário Muniz (segunda irmã de Luiz Gonzaga) e João Francisco Maciel. No final da década de 40 o “Rei do Baião, Luiz Gonzaga, formou o primeiro núcleo Nordestino no Sul do país trazendo sua família composta pelo pai Januário, sua mãe Santana, suas irmãs Muniz, Geni, Socorro, Chiquinha Gonzaga e seus irmãos Aluízio, Zé Gonzaga e Severino Januário. Instalaram-se em um sítio em Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias mais conhecido como Sítio dos Gonzagas, no Rio de Janeiro, onde eram realizadas grandes festas tais como casamentos, batizados, aniversários, novenas, etc. Sempre com muitos convidados e músicas e comidas típicas nordestinas onde marcavam presença de grandes artistas famosos como: Marinês, Abdias, Trio Nordestino, Domiguinhos e outros – e foi neste meio que cresceu e nasceu JOQUINHA GONZAGA, nome artístico dado por seu tio Gonzagão.’ (fonte)

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Aos 14 anos ganha sua primeira sanfona do tio, um pé-de-bode, em seguida ganha um fole de 80 baixos para logo chegar ao de 120 baixos.
Ao sair do quartel passa a acompanhar o tio nos shows pelo nordeste; em 1985 Gonzagão grava uma composição sua com João Silva: “Amei a toa”; em 1986 ele resolve sair da banda do seu ilustre tio para tentar sua carreira solo; Gonzagão lhe dá todo o cachet do derradeiro show onde se apresentaram juntos e com esse dinheiro, Joquinha une-se a João Silva e grava esse álbum, de forma independente.

Em 1988 participou de uma das faixas do disco do tio, regravando “Dá licença pra mais um”.

Esse álbum não tinha a capa, como felizmente tínhamos uma cópia, passamos novamente.

A participação de todos é muito importante para nós, mandando discos, opinando, comentando ou levantando informações sobre nossos queridos artistas do forró pé-de-serra, que com o passar do tempo vão se perdendo cada vez mais rápido.

Joquinha Gonzaga – Forró, cheiro e chamego
1987 – Top Tape

01. Forró, cheiro e chamego (Joquinha Gonzaga – Nando Cordel)
02. Fruta nordestina (Joquinha Gonzaga – Bodart)
03. Aqui tem alegria (João Silva – Zé Mocó)
04. Depois a gente vê (Joquinha Gonzaga – J. Freitas)
05. Com xodó é melhor (João Silva – Pedro Maranguape)
06. Cuidado, tocador (João Silva – Zé Mocó – Manoel José)
07. Dá licença pra mais um (João Silva – Raimundo Evangelista)
08. Amor tostadim (João Silva – Iranilson)
09. Pingo de gente (Joquinha Gonzaga – João Silva – Raimundo Evangelista)
10. Pout-pourri de marchinhas (solo)
– Faz força, Zé (Luiz Gonzaga – Rosil Cavalcanti)
– Casaca de couro (Rui de Morais e Silva)
– Velhos tempos (Joquinha Gonzaga – Zé Mocó)
– Lorota boa (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)

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Zé Duarte – Quero me confessar

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José Duarte Filho, popularmente conhecido como Zé Duarte, nasceu no dia 15 de dezembro de 1954 na cidade de Garanhuns em Pernambuco. Como tantos outros nordestinos decidiu vir para São Paulo nos anos 70 e logo começou a se virar. Trabalhou como balconista e motorista, mas foi na música que ele encontrou sua real vocação. Em 1978 montou o trio Os Meninos do Forró que tocava principalmente músicas do Trio Nordestino e do Zenilton. A formação desse trio o inspirou e despertou seu lado compositor.

Sua segunda experiência musical veio através do trio Os 3 Nortistas, formado por Zé Duarte tocando triângulo e cantando, Diva na zabumba e Valdir do Acordeon.

Como compunha muitas músicas de sucesso, os artistas que as gravavam costumeiramente levavam Zé Duarte para cantar em seus shows e toda vez que ele subia no palco era sucesso garantido. Em conseqüência disso ele iniciou em 1983 a sua promissora carreira solo tocando nas principais casas de forró de São Paulo, que na época eram: Forró da Catumbi, Paganini, Forró Parque São Rafael, Bambolê Danças, Asa Branca de Pinheiros e Asa Branca de Santo Amaro, entre outras. (Veja matéria completa no sítio do Forró de respeito)

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Nesse disco, Zé Duarte, lança várias de suas composições com outros compositores que ficaram conhecidos por fazer letras de duplo sentido como Zenilton e Durval Vieira. Gravado nos estúdios da Copacabana com arranjos e sanfonas de Oswaldinho do Acordeon.

Destaques para os xotes “Quero me confessar”, “Esse bicho mata” e “Você merece tudo” e para o baião “Cantador de coco” e para o forró “Na barra do Ceará”.

Zé Duarte – Quero me confessar
1987 – Copacabana

01. Quero me confessar (Zé Duarte – Zenilton)
02. Estou com fome (Zé Duarte – Carlito da Modinha – Mão Branca)
03. Esse bicho mata (Zé da Silva – Zé Duarte)
04. Pescador medroso (Zé da Silva – Zé Duarte)
05. Mulher valente (Durval Vieira – Zé da Silva)
06. Seu cabo me ajude (Zé Duarte – Severino Dias)
07. Cantador de côco (Zé Duarte – Zé Lourenço)
08. Acredite em mim (Zé Duarte – Isaac Lucas)
09. Sem objeção (Zé Duarte – Zezé Martins – Bento José)
10. Você merece tudo (Zé da Silva – Zé Duarte)
11. Na barra do Ceará (Zenilton – Zé Duarte)
12. Eu conheço você (Zé Duarte – Duda Santos)

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