Pedro Sertanejo, o rei do forró – Coração do norte

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Filho de Aureliano que foi um grande mestre sanfoneiro na cidade de Euclides da Cunha – BA, Pedro Sertanejo foi certamente uma das figuras mais importantes para a divulgação do forró em São Paulo, onde chegou em 1946.

Acordeonista, compositor, afinador de sanfonas e radialista, abriu o primeiro forró da capital paulista, em 1966, o forró de Pedro Sertanejo, na rua Catumbi, 183, no Brás, local que se tornou o ponto de encontro de nordestinos e forrozeiros.

Sua primeira gravação, pela Copacabana, foi o xote “Roseira do Norte” de sua autoria e deZé Gonzaga e a polca “Zé Passinho na festa” de sua autoria, ainda num 78 RPM, e, ao longo de sua carreira, lançou mais de 40 discos e compôs cerca de 700 músicas.

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Em 1964, fundou o selo Cantagalo que foi um dos importantes pilares de lançamento dos artistas nordestinos, nele gravaram, a maioria dos sanfoneiros, trios e cantores da época, como Dominguinhos, Genival Lacerda, Abdias, Jacinto Silva, Anastácia e Fubá de Taperoá.

Esse disco de 1970, lançado pela Continental, reúne basicamente músicas instrumentais, que passam pelos vários ritmos que compõem o forró, acompanhadas de um regional com um maravilhoso 7 cordas, todas as atenções se voltam para o fole de botão, mais limitado, com uma outra lógica e muito mais difícil de se tocar do que as sanfonas atuais.

Pedro Sertanejo é pai de Osvaldinho do Acordeon.

Pedro Sertanejo, o rei do forró – Coração do norte
1970 – Continental

01. Aza branca (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga) – Baião
02. Coração do norte (Pedro Sertanejo) – Baião
03. Petrolina (Pedro Sertanejo) – Rancheira
04. Forró de Jaboatão (Pedro Sertanejo) – Forró
05. festa de São João (Milton Christofani – Sertãozinho) – Quadrilha
06. Aracy (Pedro Sertanejo – Getulinho) – Baião
07. Forró de Própria (Pedro Sertanejo) – Forró
08. Lamarão (Pedro Sertanejo) – Xotis
09. Canhotinho (Pedro Sertanejo) – Choro
10. Estrada do remédio (Pedro Sertanejo) –
11. Angelin (Sertãozinho – M. christofani) – Baião
12. Serrinha (Pedro Sertanejo – Getulinho)

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Genival Lacerda – O “senador” do rojão – Mungangueiro pra daná

Embora tenha ficado famoso no Brasil todo através das músicas de duplo sentido, Genival Lacerda, nascido no ano de 1931 em Campina Grande – PB, é muito mais do que isso, Seu Vavá ficou conhecido como: Rei da munganga, Senador do Rojão e Mungangueiro aloprado, entre outros apelidos, teve passagens pelo cinema, teatro, rádio, televisão e como humorista.
Obviamente exacerba esse lado irreverente e satírico, porém é considerado o sucessor de Jackson do pandeiro no que diz respeito à divisão rítmica.

Começou aos 19 anos na sua terra natal já como cantor. Em 1954 foi para Recife onde começou a gravar discos de 78 rpm. De Recife para o Rio de Janeiro e o sucesso em nível nacional com “Severina xique xique” em 1975 e “Radinho de pilha” em 1979.

Os dez anos que gravou antes de atingir o grande sucesso e os cinco posteriores, ou seja, de 1965 até 1980, cerca de um vinil 33 rpm por ano, e algumas coletâneas, são um tesouro pra quem aprecia um bom forró.

Na década de 80 a mídia começa a influir mais na música brasileira, intensificando até dominar totalmente na década de 90, sendo assim, Genival, orientado pelas gravadoras e pela mídia, investe na linha pop e de duplo sentido, abandonando aos poucos o forró pé-de-serra e tentando acompanhar a maré.

Até 2004, Genival já havia gravado 49 LP´s, 30 compactos simples, 35 compactos duplos, 12 discos de rotação 78 e 25 CD´s.

Genival Lacerda – O “senador” do rojão – Mungangueiro pra daná
1970 – Fontana

01. Cadê meu bem (Brito Lucena)
02. Forró do cabra zoró (Elias Soares – Genicé Moraes)
03. A pisada do côco (Genival Lacerda)
04. Fiquei na Bahia (Clodoaldo Brito – João Mello)
05. Macaconauta (Luiz Moreno)
06. Vaqueijada (Bráulio de Castro – Wilson Duarte)
07. Bandinha do macaco (Anatalicio – Buco do Pandeiro)
08. Quero me casar (Gordurinha)
09. Forró dos cabeludos (Agnaldo Batista)
10. Lei do divórcio (Joca de Castro – Genival Lacerda)
11. Ladeira do boi (Genival Lacerda)
12. Cala a boca Zucão (Genival Lacerda – Ary Monteiro)

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