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Genival Lacerda – O “senador” do rojão – Mungangueiro pra daná

Embora tenha ficado famoso no Brasil todo através das músicas de duplo sentido, Genival Lacerda, nascido no ano de 1931 em Campina Grande – PB, é muito mais do que isso, Seu Vavá ficou conhecido como: Rei da munganga, Senador do Rojão e Mungangueiro aloprado, entre outros apelidos, teve passagens pelo cinema, teatro, rádio, televisão e como humorista.
Obviamente exacerba esse lado irreverente e satírico, porém é considerado o sucessor de Jackson do pandeiro no que diz respeito à divisão rítmica.

Começou aos 19 anos na sua terra natal já como cantor. Em 1954 foi para Recife onde começou a gravar discos de 78 rpm. De Recife para o Rio de Janeiro e o sucesso em nível nacional com “Severina xique xique” em 1975 e “Radinho de pilha” em 1979.

Os dez anos que gravou antes de atingir o grande sucesso e os cinco posteriores, ou seja, de 1965 até 1980, cerca de um vinil 33 rpm por ano, e algumas coletâneas, são um tesouro pra quem aprecia um bom forró.

Na década de 80 a mídia começa a influir mais na música brasileira, intensificando até dominar totalmente na década de 90, sendo assim, Genival, orientado pelas gravadoras e pela mídia, investe na linha pop e de duplo sentido, abandonando aos poucos o forró pé-de-serra e tentando acompanhar a maré.

Até 2004, Genival já havia gravado 49 LP´s, 30 compactos simples, 35 compactos duplos, 12 discos de rotação 78 e 25 CD´s.

Genival Lacerda – O “senador” do rojão – Mungangueiro pra daná
1970 – Fontana

01. Cadê meu bem (Brito Lucena)
02. Forró do cabra zoró (Elias Soares – Genicé Moraes)
03. A pisada do côco (Genival Lacerda)
04. Fiquei na Bahia (Clodoaldo Brito – João Mello)
05. Macaconauta (Luiz Moreno)
06. Vaqueijada (Bráulio de Castro – Wilson Duarte)
07. Bandinha do macaco (Anatalicio – Buco do Pandeiro)
08. Quero me casar (Gordurinha)
09. Forró dos cabeludos (Agnaldo Batista)
10. Lei do divórcio (Joca de Castro – Genival Lacerda)
11. Ladeira do boi (Genival Lacerda)
12. Cala a boca Zucão (Genival Lacerda – Ary Monteiro)

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Carmélia Alves – Correndo o norte

Carmélia Alves é Carioca da gema e nasceu em 14 de fevereiro de 1925. Apesar de ser carioca, seu contato com a música nordestina se deu desde cedo, pois Carmélia era filha de pais Cearenses, que sempre organizavam festas de repentistas em sua casa.

No começo de sua carreira no começo dos anos 40 ela interpretava sambas, foi em 1949 que ela gravou ao lado de IvonCuri o seu primeiro baião, de nome ‘Me Leva’.

Deste então Carmélia Alves se tornou uma das maiores divulgadoras do baião aqui pelo sudeste, sendo inclusive coroada por Luiz Gonzaga, o rei do baião como a rainha do Baião.

Carmélia Alves – Correndo o norte
1969 – Cantagalo

01. Dançar baião (Lindolfo Barbosa)
02. Vai pensando (Evaldo Gouveia – Jair Amorim)
03. Marinheiro só (Caetano Veloso)
04. Delim-dilá (João Silva – José Pereira)
05. Lavadeira (João Silva – Anatalicio)
06. Xenhenhem (João Silva – Raimundo Evangelista)
07. Baião de Santa Luzia (Luiz Bandeira)
08. Moinho d´água (Edinho – Francisco Elion)
09. Viola do Zé (Zé Menezes – Luiz Bittencourt)
10. Cajueiro doce (Manézinho Araújo – Antonio Maria)
11. Correndo o norte (Luiz Vieira)
12. Eles não são mansos não (Zé Dantas – Jimmy Lester)

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