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CD – Filpo Ribeiro e a Feira do Rolo – Contos de beira d’água

Colaboração do Filpo Ribeiro, de São Paulo – SP.

Um disco muito bacana, com diversos ritmos e músicas autorais, o que demonstra a riqueza do trabalho de musical e de pesquisa do grupo. O álbum foi gravado, de forma independente, em 2016 e lançado em 2017.

Forró, xaxado, coco, ciranda, xote e lundú, temperados pela rabeca, viola caipira, guitarra, pífanos, trompete, baixo acústico, baixo, piano rodhes, violão de 7 cordas e bateria, além dos instrumentos percussivos zabumba, pandeiro, triângulo, caixa, chimbal e ganzá.

Destaque para o instrumental “Forró pra Alice”, de Filpo Ribeiro, onde o jazz come solto; e para a adaptação do Lundú “Melado Venâncio”, música de domínio público com adaptação do Filpo Ribeiro.

Filpo Ribeiro e a Feira do Rolo – Contos de beira d’água 
2017

01 Vazão (Marcos Alma – Filpo Ribeiro)
02 Rabo de arraia (Filpo Ribeiro)
03 Chegue devagar (Filpo Ribeiro)
04 Contos de beira d´água (Filpo Ribeiro – Nilton Junior)
05 Não maltrata o cabra assim (Guegué Medeiros – Ricardo Ribeiro – Marcos Alma)
06 Forró pra Alice (Filpo Ribeiro)
07 Miudinha (Filpo Ribeiro)
08 Barrar do dia (Filpo Ribeiro – Vlad)
09 Melado Venâncio (D.P. Adaptação: Filpo Ribeiro)
10 Pras bandas de lá (Guegué Medeiros – Marcos Alma)

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Banda de Pífano de Caruaru – A bandinha vai tocar

capa

Mais um fantástico disco da Banda de Pífanos de Caruaru.

seloaselob

Gravado e lançado pelo lendário selo Marcus Pereira.

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Destaque para a clássica “Feira de mangaio” de Sivuca e Glorinha Gadelha.

Banda de Pífano de Caruaru – A bandinha vai tocar
1980 – Discos Marcus Pereira

01 A bandinha vai tocar (Anastácia – Paraná Queiroz)
02 Galope (Sebastião Biano – Gilberto Biano)
03 Um de cada vez (Benedito Biano – Sebastião Biano)
04 Baiano da viola (Sebastião Biano – Benedito Biano)
05 São João do carneirinho (Luiz Gonzaga – Guio de Morais)
06 De Alagoas a Pernambuco (Benedito Biano – Sebastião Biano – Ivan Bulhões)
07 Bianada na roça (Sebastião Biano – João Biano)
08 Feira de mangaio (Sivuca – Glorinha Gadelha)
09 Pega pra capá (Sebastião Biano – José Biano)
10 Forró em Limoeiro (Edgar Ferreira)
11 Maxixando (Benedito Biano – Sebastião Biano)
12 Saudades de Caruaru (Sebastião Biano – Amaro Biano)

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Banda de Pau e Corda – Arruar

capa

Colaboração do Nilton Maia, do Rio de Janeiro – RJ

seloaselob

Este é o 4º disco do grupo, de quem já postamos os anteriores. Neste, lançado em 1979, quatro faixas não são autorais, sendo que duas delas são bastante conhecidas de todos: “O Cio da Terra” e “Pipoca Moderna”.

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Participação especial da Banda de Pífanos de Caruaru na faixa “Pipoca Moderna”, de Caetano Veloso e Sebastião Biano.

Banda de Pau e Corda – Arruar
1979 – RCA Victor

01. Cavalo Manso (Waltinho / Sergio Andrade)
02. O Cio da Terra (Milton Nascimento / Chico Buarque)
03. Amolador (Waltinho / Roberto Andrade)
04. Missa dos Pedintes (Generino Luna)
05. O Trem Tá Feio (Tavinho Moura / Murilo Antunes)
06. Traços e Rimas (Waltinho / Roberto Andrade)
07. Arruar (Roberto Andrade / Netinho)
08. Fogo Fogueira (Waltinho / Paulo Resende)
09. Pipoca Moderna (Caetano Veloso / Sebastião Biano)
10.
Pôr do Sol (Waltinho / Roberto Andrade)
Segredo (Sergio Andrade / Roberto Andrade)
11. Pássaro na Multidão (Beto Johnson / Roberto Andrade)
12. Lágrimas de Prata (Waltinho / Sergio Andrade)

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CD – Cara de Doido – EP (2015)

Cara de Doido - EP (2015) - Capa

Colaboração do Pedro Andrade

Cara de Doido - EP (2015) - ContraCapa

“Nós somos os Cara de Doido
Um bando de cabra da peste
Trazendo para vocês
O que há de melhor no Agreste”

Igor Távora
Pífanos e Voz

Pedro Andrade
Baixo e Voz

Ivan Márcio
Pratos e Voz

Nato Vilanova
Zabumba e Percussão

Mestre Bastos
Zabumba de Corda

Marcos Mota
Caixa

Helton Lira
Pandeiro

Gravado e Mixado em 2015, no Fagner Studio em Caruaru – PE.

Cara de Doido – EP
2015

01 – Forróboró
02 – Calangoscópio
03 – O Sândalo – Tom Zé
04 – Forró pra Biu
05 – Os Burrêgo
06 – Namoro na Praça
07 – Cara de Doido

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CD – Cascabulho – Fome dá dor de cabeça

CAPA p

Colaboração do Nilton Maia, do Rio de Janeiro – RJ.

ENCARTE 1 p

“Cascabulho é um grupo recifense e que existe desde 1995.
O grupo surgiu com um trabalho que girava em torno do mito de Jackson do Pandeiro, sem, no entanto, prender-se a ele e deixar de aflorar a personalidade singular ‘cascabulhesca’.
Formado, inicialmente, por Silvério Pessoa (percussão e voz), Jorge Martins (percussão e vocal), Marcos Lopes (percussão, guitarra e vocal), Wilson Farias (percussão, bateria e vocal), Kléber Magrão (percussão, teclado e vocal) e Lito Viana (baixo, cavaquinho e vocal), o Cascabulho foi a revelação do Abril Pro Rock em 1997, participou do Free Jazz Festival deste mesmo ano e, ainda sem ter gravado um CD, viajaram para a Europa e Canadá.

ENCARTE 2 p

Em 1998 lançaram, ainda com a primeira formação, o ‘CD Fome Dá Dor de Cabeça’. Com esse disco, ganharam o Prêmio Sharp de Melhor Álbum Regional e Melhor Canção Regional, com a música ‘Quando Sonhei que era Santo’.
No ano 2000, Silvério Pessoa deixou a banda, buscando uma carreira solo, pondo em dúvida a continuidade do grupo. Mas, o grupo seguiu com uma nova formação.
O CD ‘Fome Dá Dor de Cabeça’ foi lançado em 2000 na Europa, pelo selo Piranha Records, e no Japão, pela Nikita Records.
O grupo já lançou quatro CDs, sendo que o mais recente em julho de 2014.
FORMAÇÃO ATUAL: Kleber Magrão, Leo Lira, Jackson Rocha, Alexandre Ferreira, Jr do Jarro, Oroska e Bactéria.”

INTERNO ESTOJO p

Ficha técnica:
Produção e direção musical: Zé da Flauta
Arranjos: Cascabulho
Gravação: Estúdio Plug – Recife/PE
Técnico de gravação: Jair Paixão
Mixagem: Paulo Rafael (Estúdio LR – Rio de Janeiro/RJ)
Produção executiva: Paulo André e Melina Hickson
Masterização: Ricardo Garcia
Projeto gráfico: Sonaly Macêdo – Lama Produções
Fotografia: Fred Jordão – Imago

VERSO ESTOJO p

O grupo: Silvério Pessoa (percussão e voz), Jorge Martins (percussão e vocal), Marcos Lopes (percussão, guitarra e vocal), Wilson Farias (percussão, bateria e vocal), Kléber Magrão (percussão, teclado e vocal) e Lito Viana (baixo, cavaquinho e vocal)

Músicos convidados: Genaro – sanfona; Walter Júnior – contrabaixo; Will Calhoun – wave drum; Bozó – violão de sete cordas; Antúlio Madureira – cabala; Elias Paulino – cavaquinho; Neilton – guitarra; Márcio Miranda – órgão; Zé da Flauta – pífanos; Virgínia, Cristina, Isaar e Aninha – coro feminino.

Participação especial: Zé Neguinho do Coco (na faixa “Pau de Quiri”).

Cascabulho – Fome dá dor de cabeça
1998 – Mangroove
2000 – Piranha Records
2000 – Nikita

01. Vovó Alaíde (Silvério Pessoa)
02. A Mulher de Mané Amaro (Déo do Baião)
03. 17 na Corrente (Edgar Ferreira – Manoel Firmino Alves)
04. Na Bocada da Mata (Lendas de Açudinho) (Silvério Pessoa – Kleber Magrão)
05. Clementina de Jesus no Morro da Conceição (Delírios da Ressurreição) (Silvério Pessoa)
06. Boi Catimbó (Silvério Pessoa)
07. Quando Sonhei que Era Santo (Da Baixa do Galo à Tracunhaém) (Silvério Pessoa – Wilson Farias – Jorge Martins)
08. Festança no Canavial (Silvério Pessoa)
09. Poeira no Terreiro (Silvério Pessoa e Kleber Magrão)
10. Balanço de Maria (Buco do Pandeiro e Mourão)
11. Vendedor de Amendoim (Fome Dá Dor de Cabeça) (Silvério Pessoa)
12. Xodó do Sanfoneiro (Gerson Filho e João Silva)
13. Pau de Quiri (Zé Neguinho do Coco)
14. Prosa de Rio é Oferenda de Siri (Silvério Pessoa)

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Dominguinhos + Hermeto Pascoal [Episódio 4]

*Link enviado pela Bruna Provazi

DOMINGUINHOS+ HERMETO PASCOAL, DIÓ, FUBA, ZEZUM

A produtora avisa que Hermeto está chegando ao estúdio. Equipe de filmagem, câmera, técnico de som, diretor musical, iluminador se descabelam tentando prever o imprevisível. Qual instrumento, onde, o quê, com qual parte do corpo o bruxo vai fazer som? Ninguém com bom senso ousaria propor roteiro para um encontro desses. Tocam por duas horas de incontroláveis, e intermináveis, brincadeiras e genialidades musicais.
Alguém que estivesse no estúdio, de olhos vendados, poderia crer que naquele espaço de tempo passaram por ali um grupo de pífanos, uma bandinha de coreto, Miles Davis, Pixinguinha, Jacob do Bandolim, tocadores do nordeste, repentistas, John Cage…
Para terminar, pedimos que tocassem algo que os remetessem a alguma de suas primeiras recordações musicais: Juazeiros, Umbuzeiros, Asas Brancas cantam.

DVD – Pindorama – Ser-tão Brasileiro

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Colaboração do Leandro Toledo

O grupo de pesquisa Pindorama apresenta este ano (2014) seu novo espetáculo “Ser-tão Brasileiro” em formato de DVD. A proposta traz à tona a riqueza da sonoridade da música de raiz brasileira. O grupo para a concepção e desenvolvimento do tema percorreu mais de 3 mil Quilômetros pesquisando manifestações e festejos populares no semi-árido brasileiro.

O trabalho que será lançado no começo do ano traz a atmosfera interiorana das casas de pau a pique, com generosas janelas de madeira pintadas de cores caipiras, o pilãozinho a espera da mandioca para trabalhar até o pó… Dá até para sentir o cheiro do cafezinho acabado de passar… O dia clareando ao som do aboio… Um cenário perfeito para uma boa cantoria ao som da viola e quem sabe o pessoal não se anima para uma dança de roda?

contracapa

Ou seja, o repertório é uma releitura de músicas do folclore presentes nos festejos populares do sertão brasileiro, passando pelo xaxado do cangaço, o baião das festas em sítios em pé de serra, o coco presente nas comunidades quilombolas, o forró instrumental da sanfona pé de bode, os pífanos com ternos de zabumba, as festa de reis e reisados e o caboclinho de origem
indígena. Detalhe: alguns instrumentos utilizados na apresentação foram fabricados pelos próprios integrantes do Pindorama, o que os aproxima ainda mais da atmosfera artesanal da cultura popular brasileira.

O resultado é surpreendente pois traz por meio da musicalidade, projeções de luz, cenário e figurino todo o clima interiorano da cultura do sertão. Essa cultura que faz parte da memória afetiva do povo brasileiro. Lá, onde há espaço para ser tão.

Tema: Ser-tão Brasileiro
Duração: 50 minutos.
Classificação: Livre.
Conteúdo: Musica Popular Brasileira

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João do Pife – Prato feito

Colaboração do Cacai Nunes, do Blog Acervo Orígens

” …mais um disco do gênio do pife, João Bibi dos Santos, conhecido como João do Pife. O Acervo Origens já postou um disco dele chamado o Rei do Pife, juntamente com um pequeno texto sobre sua biografia, que contém absolutamente todas as informações sobre o artista disponíveis em fontes secundárias (livros, revistas, internet, artigos). Realmente é bem difícil saber mais sobre esse grande músico alagoano. Ele gravou vários discos. Esse da postagem de hoje não tem sequer data. Pela discografia de João do Pife, ele deve estar situado na década de 1970. Nele, João solta os dedos, evidenciando grande virtuosismo.

Além de tocar muito, João do Pife era bem acompanhado. A formação instrumental difere um pouco das bandas de pífano tradicionais, que têm zabumba, prato, caixa ou surdo e dois pífanos. Aqui há um pífano e uma sanfona, juntamente com a zabumba e triângulo. Mas a sonoridade que tiram fica bem parecida com a que ouvimos nas bandinhas de pífano. E as composições de João do Pife são também características do repertório tradicional do pífano. Esse disco é uma raridade, uma verdadeira pérola da música brasileira.”

João do Pife – Prato feito
Japoti

01- Prato feito (João do Pife)
02- Festival do Norte (João do Pife)
03- Arrasta pé em Tupã (Casimiro Vereda)
04- Desafio (João do Pife)
05- Brincando com o pife (João do pife- Zé Alagoas)
06- Amigo de todo mundo (João do Pife – Xiquinho de Queiroz)
07- Xodó do pife (João do Pife – Casimiro Vereda)
08- Só faça assim (João do Pife- Orlando)
09- O cangaceiro (D.P.)
10- Arrepia os cabelos (João do Pife)
11- Tudo isso é bom (João do Pife)
12- Retirante (Casimiro Vereda- Zé do Rojão)
13- Cascata(João do Pife)

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Alceu Valença – Espelho Cristalino

Colaboração do Cacai Nunes, do Blog Acervo Orígens

“Alceu Valença nasceu em 1946, em São Bento do Una, Pernambuco. Desde criança, mostrava interesse pela música, e chegou a cantar em um concurso de calouros. Seu pai, ligado à política, foi deputado e prefeito. Em sua infância e adolescência, não sofreu com falta de dinheiro e outras carências, porque sua família tinha boas condições. Mas, desde cedo, demonstrava extrema rebeldia. Foi, inclusive, expulso de vários colégios. Aos 15 anos, ganhou seu primeiro violão, e, a partir daí, toda a rebeldia passou a ser canalizada para a música. O jovem músico revoltado formou-se em Direito, em 1970, e fez ainda um curso em Harvard. Foi mesmo nos Estados Unidos que ele, amante de rock e de outras modas americanas, descobriu que seu negócio era o Brasil. Voltou para o país em 1970. Tentou emplacar composições nos festivais de música que aconteciam no Rio e em São Paulo, sem sucesso. Em 1974, voltou para Recife, e começou a fazer pequenas turnês pela região. Nesse mesmo ano, gravou seu primeiro disco individual, ‘Molhado de Suor’, pela gravadora Som Livre, que foi muito bem recebido pela crítica. Depois disso, tocando com Jackson do Pandeiro, excursionou o país todo pelo Projeto Pixinguinha. Nesse período, gravou alguns discos, inclusive esse que posto hoje aqui, que fizeram sucesso relativo. O grande sucesso veio em 1980, com o lançamento do disco ‘Coração Bobo’. O restante de sua trajetória todos conhecem.

Esse disco foi lançado em 1977, antes, pois, do sucesso nacional de Alceu Valença. Não chegou a ser um recordista de vendas. Nele, é possível ouvir com clareza as influências musicais díspares de Alceu: o rock, porque o disco tem sonoridade de rock, com guitarra, baixo e bateria, e a música tradicional nordestina, como baião, coco, frevo, com instrumentos como zabumba, maraca, agogôs, pífanos, viola, sanfona. A rebeldia da juventude de Alceu está também nas letras, como em Agalopado (Lado 1, Faixa 1):

Quando eu canto o seu coração se abala
Pois eu sou porta-voz da incoerência
Desprezando seu gesto de clemência
Sei que meu pensamento lhe atrapalha
Cego o sol seu cavalo de batalha
E faço a lua brilhar no meio-dia
Tempestade eu transformo em calmaria
E dou um beijo no fio da navalha
Pra dançar e cair nas suas malhas
Gargalhando e sorrindo de agonia
Se acaso eu chorar não se espante
O meu riso e o meu choro não têm planos
Eu canto a dor, o amor, o desengano
E a tristeza infinita dos amantes
Don Quixote liberto de Cervantes
Descobri que os moinhos são reais
Entre feras, corujas e chacais
Viro pedra no meio do caminho
Viro rosa, vereda de espinhos
Incendeio esses tempos glaciais

Essa letra também evidencia a incrível erudição de Alceu, que sempre faz citações de obras e autores, dos mais variados tempos, estilos e lugares. Para finalizar, não posso deixar de mencionar que a música Espelho Cristalino foi inspirada em Augusto Ruschi, um dos maiores naturalistas brasileiros, que, na década de 70, quando todo mundo falava em industrialização e desenvolvimento, já alertava para os perigos do desmatamento, da escassez de água, e de outros problemas ecológicos cujas conseqüências sentimos várias décadas depois. Então, esse disco é Alceu Valença inteiro: nordestino, roqueiro, advogado, erudito e rebelde. Muito boa essa mistura!”

Alceu Valença – Espelho Cristalino
1977 – Som Livre

01. Agalopado (Alceu Valença)
02. Maria dos Santos (Alceu Valença / Don Tronxo)
03. Anjo de Fogo (Alceu Valença)
04. Veneno (Alceu Valença / Rodolfo Aureliano)
05. Espelho Cristalino (Alceu Valença)
Refrão do folclore alagoano na resposta ao coco de embolar Participação: Emmanuel Cavalcanti
06. Eu Sou Você (Alceu Valença)
07. A Dança das Borboletas (Alceu Valença / Zé Ramalho)
08. Sete Léguas (Alceu Valença)

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Biu do pife – Pife do Biu

Colaboração do Cacai Nunes, do Blog Acervo Orígens

“Está aí um disco espetacular, de um grande mestre do pífano, o caruaruense Biu do Pife. O pife, pífano ou pífaro é uma flauta rústica, feita de bambu, madeira ou PVC, com seis furos para os dedos e um para o sopro, tocada transversalmente. As bandas de pífano, também conhecidas como bandas cabaçais, são uma tradição do nordeste brasileiro. Mais informações sobre bandas de pífanos estão aqui, na postagem de um disco da Banda de Pífanos de Caruaru, a mais famosa delas. Esse disco mostra que Biu do Pife figura entre os maiores tocadores de pife do nordeste.

Reparem que, nesse disco, Biu toca acompanhado de sanfona e outros instrumentos harmônicos e melódicos. Nas bandas de pífano tradicionais, as flautas tocam acompanhadas apenas de instrumentos percussivos, como zabumba, prato e caixa. Essa formação elimina problemas de afinação, porque os pífanos nem sempre são bem afinados com outros instrumentos melódico-harmônicos. Então, é de se admirar o ouvido e a afinação de Biu. Destaco as músicas No Forró de Seu Vavá é Assim, de autoria de Biu do Pife e Genival Lacerda, e Forró de Carrossel, linda música bem no estilo das bandas de pífano nordestinas.”

Biu do pife – Pife do Biu
Esquema

01- Comendo jaca (Biu do Pife-Ivan Bulhões)
02- Forró tremido (Biu do Pife-Ulisses Silva)
03- Chililique (João Silva-J. B de Aquino)
04- No forró de seu Vavá é assim (Biu do Pife-Genival Lacerda)
05- Xote dela (Biu do Pife-Djalma do Hi Fi)
06- Forró de carrossel (José I. da Silva-Euclides Faria)
07- Feira na cultura (Biu do Pife-Agenor Farias)
08- A que faltava (Biu do Pife-Helio Lacerda)
09- Empurra o burro (João do Pife)
10- Você se lembra (Biu do Pife-Carlos Ferraz)
11- Lembrando as novenas (Biu do Pife-Cicero Romão do Coutinho)
12- Vamos brincar com liberdade (Lidio Cavalcante-Adolfo da Modinha)

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