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O Homem Que Engarrafava Nuvens – Filme Completo

*Link enviado pelo Ricardo Fragoso.

“Documentário; Direção: Lírio Ferreira; Ano de Lançamento: 2008; País de Origem: Brasil; Idioma do Áudio: Português.
Documentário musical sobre a vida e a obra do compositor, advogado, deputado federal e criador das leis de direito autoral, Humberto Teixeira.

Teixeira foi um dos compositores mais prolíficos na música popular brasileira e precursor da criação de um dos estilos mais importantes, o baião. Ele foi responsável por clássicos como Adeus Maria Fulô e Asa Branca, a segunda canção mais popular no Brasil.

Sua subida ao estrelato nos anos 50 foi meteórica, mas foi eclipsada pelo seu parceiro, Luiz Gonzaga, o ícone que imortalizou suas canções e tornou-as mais conhecidas na cultura brasileira. Com a chegada da bossa nova, o baião e Humberto Teixeira afundaram-se na obscuridade.

Nas décadas seguintes, sua música só era ocasionalmente registrada, por exemplo, em resposta à ditadura militar de 1964. O documentário acompanha a filha de Humberto Teixeira, Denise Dummont, em uma viagem para aprender mais sobre seu pai.

Elenco;
Alceu Valença
Anselmo Duarte
Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto
Bebel Gilberto
Belchior
Caetano Veloso
Chico Buarque
Cordel do Fogo Encantado
Dalva de Oliveira
Daniel Filho
David Byrne
Denise Dummont
Dona Edith
Elba Ramalho
Gal Costa
Gilberto Gil
Lenine
Lirinha
Maria Bethânia
Os Mutantes
Otto
Patativa do Assaré
Pedro Bandeira
Raimundo Fagner
Raul Seixas
Sivuca
Wagner Tiso
Zeca Pagodinho”

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Livro – O Fole Roncou – Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues

Tradicional recanto do forró em São Paulo, o bar Canto da Ema, em Pinheiros, abre suas portas para o lançamento de O fole roncou!Uma história do forró, dos jornalistas Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues, dia 9 de dezembro, domingo. A sessão de autógrafos será às 18h, no Bar do Canto, seguido de baile com o Trio Dona Zefa a partir das 19h, no Canto da Ema. Os convidados do lançamento pagam meia-entrada no baile esse dia.

O livro reconstitui a trajetória de um dos mais autênticos gêneros musicais brasileiros por meio de episódios marcantes da vida artística e pessoal de nomes como Gonzagão, Jackson do Pandeiro, Marinês, Dominguinhos, Trio Nordestino, Genival Lacerda, Anastácia, Antonio Barros, Elino Julião, Jacinto Silva, Abdias, Trio Mossoró, e outros. A partir de mais de 80 entrevistas e documentos inéditos, os autores percorrem dos anos 1930 aos dias atuais e ressaltam ainda a importância de artistas como Elba Ramalho, Alceu Valença e Fagner na continuidade dessa história, desdobrada nos últimos anos com o surgimento do forró eletrônico, no Ceará, e do forró universitário, em São Paulo.

O impacto da migração nordestina na identidade cultural brasileira serve como pano de fundo da narrativa, pois muitas letras são autênticas crônicas do dia a dia dos que deixaram sua terra. Casos engraçados e dramáticos se alternam com episódios sombrios (a censura nos anos 1970 aos compositores de letras de duplo sentido, pela primeira vez revelada em livro) e com a gênese de sucessos como “Procurando Tu”, “Eu só quero um xodó”, “Severina Xique-Xique” e “Danado de bom”.

Em linguagem acessível, os autores revelam facetas menos conhecidas de músicos, cantores e compositores com algo em comum, além da origem e do talento: a capacidade de superação diante de adversidades naturais, econômicas e sociais. Enriquecido com fotos preciosas de arquivo e manuscritos originais de letras conhecidas, O fole roncou!reúne histórias de sanfona, suor e chamego, protagonizadas por expoentes da música brasileira popular e contadas no ritmo contagiante dos gigantes do forró.

CARLOS MARCELO CARVALHO, paraibano de João Pessoa, é formado em jornalismo pela UnB. Foi repórter, editor de cultura e editor-executivo do Correio Braziliense e um dos ganhadores do Prêmio Esso 2005 (na categoria Primeira Página). Desde 2011, é editor-chefe do Estado de Minas. Escreveu os livros Nicolas Behr: eu engoli brasília e Renato Russo: o filho da revolução.

ROSUALDO RODRIGUES nasceu em Coremas, interior da Paraíba. Formou-se em jornalismo pela UFPB e trabalhou no Jornal de Brasília e no Jornal da Paraíba nas funções de redator, repórter e secretário de redação. A maior parte da carreira, porém, foi desenvolvida no Correio Braziliense, como subeditor de cultura, repórter e crítico musical (1992-2002), atividades que voltou a exercer, no mesmo jornal, a partir de 2008.

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Banda de Pífanos de Caruaru – Raízes dos pífanos

Colaboração do Cacai Nunes, do Blog Acervo Orígens

O fundador da Banda de Pífanos de Caruaru é Manoel Clarindo Biano. Ele nasceu em Alagoas, em 1890, e casou-se com Maria Pastora em 1910. O casal gerou vários filhos, mas sobreviveram somente Benedito, Sebastião, Antônio, Maria José e Josefa. Sebastião nasceu em 1919, e Benedito em 1912, em Olho D’água do Chicão, em Alagoas. Manoel trabalhava na roça, e levava com ele os dois garotos. Eles eram bem pequenos, e como não conseguiam ainda trabalhar na lida, ocupavam o tempo com outras coisas, como pegar o talo da folha da abóbora, fazer nele uns furinhos e soprar. Claro que os dois meninos não queriam tocar flauta por inspiração divina. Eles imitavam o pai e o tio, que tocavam em bandinhas cabaçais da região. O pai deles, Manoel, tocava zabumba. Ele ficou empolgado vendo o interesse dos filhos em tocar o pífano, e encomendou duas flautinhas para os meninos. Ele sabia executar umas poucas músicas no pífano, e foi com esse pequeno conhecimento que se transformou no primeiro professor de seus filhos.

Os garotos eram obstinados, e foram pegando habilidade com as flautinhas. Tanto que o pai começou a tocar com eles em eventos da comunidade, principalmente festas religiosas. A família Biano possuía, como muitas famílias do sertão nordestino, um hábito de vida praticamente nômade. Eles se fixavam em um lugar por alguns poucos anos ou meses, e, quando a seca arrochava, saiam em retirada em busca de um lugar melhor. Então, em 1926, saíram de Mata Grande, a pé, para tentar chegar em Juazeiro, no Ceará. Pararam no meio do caminho, em Pernambuco, e moraram em uma fazenda entre os municípios de Custódia e Flores. Moraram lá por 3 anos, e a seca os fez mudar para Triunfo, também em Pernambuco; depois, foram para Bonito de Santa Fé, na Paraíba; voltaram para Pernambuco, precisamente para o município de Poço Comprido.

Nessas retiradas, Benedito sofreu um acidente com fogos de artifício, e feriu as mãos. Conseguiram levá-lo ao médico, a quilômetros de distância, que queria amputar-lhe a mão. Mas Manoel não deixou, e a mão de Benedito foi costurada. Ele perdeu a ponta dos dedos, ficou com seqüelas, mas conseguiu reaprender a tocar o pífano. Em 1933, eles foram para Buíque, em Pernambuco, e lá Benedito conheceu Maria Alice, com quem se casou em 1940. Em 1939, sem Benedito, a família mudou-se novamente, agora para Pesqueira, em Pernambuco; no mesmo ano, passaram por Belo Jardim também. No dia 15 de julho de 1939, viajaram de noite na boléia de um caminhão que os deixou, ao amanhecer do dia, na entrada da cidade de Caruaru. Encontraram uma casa abandonada e a ocuparam.

O dono da propriedade, depois, deixou que a família ficasse lá. Algum tempo depois, Benedito, que tinha se casado, apareceu por lá com sua esposa Maria Alice. Foi então, nesse mesmo ano de 1939, que a família formou a banda, com Manoel na Zabumba, Sebastião e Benedito nos pífanos e as duas filhas da família no triângulo e na voz. Foi assim, então, a pré-história da mais célebre banda de pífanos de todo o Brasil. Há vários outros discos da Banda de Pífanos de Caruaru aqui no Acervo Origens (Banda de Pífanos de Caruaru – 1973 – Vol.II; Banda de Pífanos de Caruaru – 1979 e Banda de Pífanos de Caruaru), com mais pedaços da história fantástica dessa família musical. O disco da postagem de hoje foi gravado logo depois que o grupo, já com outra formação (porque foram várias, ao longo de sua história), foi morar em São Paulo. Foi o primeiro disco com o selo Copacabana. È sabido que a Banda de Pífanos de Caruaru alterou várias de suas características originais buscando maior inserção mercadológica. Esse disco representa o início desse processo.

Ele tem somente metade das músicas instrumentais, porque as músicas vocais têm maior apelo comercial; além disso, estão presentes também músicas não-autorais. Foi também na gravação desse disco que, pela primeira vez, a banda inseriu outros instrumentos na gravação: contrabaixo, cavaquinho e sanfona (reparem que eles estão presentes nas músicas que não são de autoria dos integrantes do grupo). A capa mostra que a banda abandonou os trajes folclóricos, e usa roupas urbanas; os cortes de cabelo black-power também evidenciam que a Banda de Pífanos queria parecer moderninha. Em muitas músicas, os pífanos, alma e essência da banda, ficam um pouco em segundo plano. Quando ouvimos os discos anteriores, percebemos que a mixagem desse disco alterou um pouco a sonoridade da banda, com efeitos como amplificação dos graves da percussão e reverb nos pífanos que, em 1982, pode ter perecido legal, mas, hoje, acho que a maioria de nós prefere o sonzinho puro e simples da banda cabaçal como ela é. Mas o disco vale pelas músicas autorais, como Casa dos festejos e Rela o Bucho, ambas de Sebastião e Benedito Biano.

Banda de Pífanos de Caruaru – Raízes dos pífanos
1982 – Copacabana

01-Cana caiana (Alceu Valença)
02-Terra seca (Tiago Duarte-Gilberto Biano-João Biano)
03-Olinda no frevo (Sebastião Biano-Benedito Biano)
04-Pife velho (Plácido de Souza-Manoel Alves)
05-Casa dos festejos (Sebastião Biano-Benedito Biano)
06-Rela bucho (Sebastião Biano-Benedito Biano)
07-Vide vida marvada (Rolando Boldrin)
08-Maria cangaceira (Maria Bonita) (Téo Azevedo)
09-Choro da morena (Sebastião Biano-Benedito Biano)
10-Pout-pourri de ciranda (João Biano)
11-As raízes dos pífanos (Sebastião Biano-Benedito Biano)
12-Rancheira (Sebastião Biano-Amaro Biano)

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Texto – A homenagem de Dilma a Luiz Gonzaga

“Na manhã de segunda-feira, dia 5 de Novembro de 2012, a Presidenta Dilma e a Ministra da Cultura Marta Suplicy promoveram um ato solene de entrega da Ordem do Mérito Cultural para 41 pessoas com relevância cultural, evento que teve como ponto alto uma bonita homenagem a Luiz Gonzaga.

2012 é o ano que se comemora 100 anos de nascimento de Luiz Gonzaga, o Mestre Lua. O destaque da figura rei do baião nessa homenagem é um acerto ao reconhecimento de um dos artistas mais expressivos do Brasil.
Gonzagão nasceu em Exu – PE, em 13 de Dezembro de 1912, partiu de uma infância pobre na qual ajudava seu pai que era restaurador e afinador de sanfonas e chegou até o patamar máximo de ter se tornado a única pessoa responsável individualmente pela criação de um ritmo
musical: o Baião.

Sua história é um exemplo de vida, enfrentou toda a pobreza e a dificuldade de vida do nordeste e, como milhões de brasileiros, migrou para o sudeste para buscar uma vida melhor. Já no sudeste começou a resgatar, redescobrir e reinventar a herança musical e poética trazida de sua terra natal.
Esse conjunto de ritmos foi definido posteriormente como o ‘forró pé de serra’, e passou a ser difundido para todas as regiões do País graças a Luiz Gonzaga, a partir dos anos de 1950.

Certamente sua contribuição é inestimável para a cultura popular brasileira, para a visibilidade do nordeste e do sertão, como potências geradoras de cultura.

Diversas iniciativas surgem por todo o Brasil em sua homenagem, em função do centenário, mas essa evidência não se reflete nas oportunidades vividas pelos artistas que tocam, produzem, batalham e sustentam o segmento.

O forró hoje é o segundo gênero mais importante da cultura popular brasileira e por isso teve entre os 41 premiados algumas de suas personalidades, como Alceu Valença e Elba Ramalho. Bom também ver ‘Chambinho do Acordeon’, que atuou como protagonista no filme, recém-lançado, que conta a vida do Gonzagão, ele foi convidado para tocar na sanfona o clássico “Asa Branca” e representa uma nova geração de artistas.

É importante reconhecer e valorizar a iniciativa do Ministério da Cultura e da Presidenta Dilma Roussef, mas é preciso lamentar ausências significativas na premiação que deu destaque a Gonzaga. Assistir comunicadores como Silvio Santos e Hebe Camargo serem premiados e não ver nessa lista o atual representante maior do gênero, o Dominguinhos, é muito triste!

Para aqueles que admiram a cultura nordestina e especificamente o forró, é importante ressaltar nomes que fazem este gênero musical sobreviver frente à massificante indústria cultural, articulada com ‘jabás’ e a padronização da criação, que tanto impedem florescer gêneros e artistas valiosos, como apagam parte de uma história rica e diversa do povo brasileiro.”

Gabriel Medina

Texto – 30 anos sem Jackson do Pandeiro

*Texto enviado pelo Jairo Melo, de Vicência – PE

José Gomes Filho (Alagoa Grande-PB, 31 de agosto de 1919 – Brasília, 10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrastapé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros.

Paraibano de Alagoa Grande, Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, com o nome de José Gomes Filho. Ele era filho de uma catadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro instrumento: o pandeiro.

Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry. A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.

Somente em 1953, já com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: “Sebastiana”, de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: “Forró em Limoeiro”, rojão composto por Edgar Ferreira.
Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque, com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.

No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio, Jackson alcançou grande sucesso com “O Canto da Ema”, “Chiclete com Banana” e “Um a Um”. Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a músicas, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino.

Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, “Forró em Limoeiro”, em 1953, até o último álbum, “Isso é Que é Forró”, de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.

Durante excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro que era diabético desde os anos 60, morreu aos 62 anos, no dia 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, em decorrência de complicações de embolia pulmonar e cerebral. Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Ele ficou internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Caju na cidade do Rio de Janeiro com a presença de músicos e compositores populares, sem a presença de nenhum medalhão da MPB. Hoje seus restos mortais se encontram na sua terra natal (Alagoa Grande) localizado não no cemitéio local, mais sim em um memorial preparado em sua homenagem pelo povo alagoagrandense.

“Costumo sempre dizer que o Gonzagão é o Pelé da música e o Jackson, o Garrincha.” — Alceu Valença

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CD – Aracílio Araújo – O forró sem fronteiras

“Aracílio Gomes de Araújo nasceu em Itabaiana, Paraíba, e chegou ao Recife em maio de 1979. Para difundir o seu trabalho, passou a integrar o elenco de Artistas Pernambucanos como compositor.

Gravou com Alceu Valença no CD entitulado ‘Forró de Todos os Tempos’, assinando cinco de suas obras. No dizer de Alceu Valença, o compositor e cantor Aracílio Araújo, ‘É uma formidável máquina de fazer forró’. De fato, desde 1971, quando deixou a sua terra natal, não parou de emplacar as suas composições na gravação dos mais renomados artistas nacionais, como o próprio Alceu Valença; Elba Ramalho; Fagner; Marinês e Sua Gente, além de artistas de sucesso regional como: Flávio José, Alcimar Monteiro, Maciel Melo e muitos outros.

As músicas de sua autoria que mais se destacaram foram: ‘Eu Quero Ver Você Dizer Que Sou Ruim’, ‘Forró de Olinda’, ‘Coco do Rala Coco’, ‘Forró Calangueado’ e ‘Essa Menina’ na voz de Alceu Valença, a música “Forró do Chic-Tac” na voz de Fagner e Elba Ramalho e “Deixa o Rio Desaguar” na voz de Flávio José e Félix Porfírio, que virou hino do movimento pela transposição do rio São Francisco.

Aracílio Araújo não é apenas compositor, com uma indefectível performance de voz ritmada. Tem conquistado platéias em praças públicas por onde tem se apresentado, acompanhado de sua banda, Forró Sem Fronteira. A presença de palco e a divisão perfeita da melodia tem suscitado elogios e referências insuspeitas de críticos da imprensa pernambucana.

Aracílio Araujo Também conquistou o 1º Lugar no Forró Fest 2000, realizado no estado da Paraíba, com uma de suas composições, Minha Bandeira.” (Fonte)

Aracílio Araújo – O forró sem fronteiras

01 – Aprenda coração (Aracílio Araújo – Maurício Reis)
02 – Minha bandeira (Aracílio Araújo)
03 – novilha rainha (Aracílio Araújo)
04 – Forró sem fronteira (Aracílio Araújo)
05 – Vivendo por viver (Aracílio Araújo)
06 – A mineira e viola (Aracílio Araújo)
07 – Paraibucano (Aracílio Araújo)
08 – Pra tirar o chapéu (Aracílio Araújo)
09 – Minha atriz (Aracílio Araújo)
10 – Festa do Alceu (Aracílio Araújo)
11 – Itabaiana é meu canto (Aracílio Araújo)
12 – Pra incendiar (Aracílio Araújo)
13 – Jeito de menina (Aracílio Araújo)
14 – A menina do trem (Aracílio Araújo – Félix Porfírio)

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CD – Rastapé – CD com o áudio do DVD

Colaboração do Daniel Inacio

O quinteto integrado por Jorge Filho (voz, vocal e percussão), Marquinhos (zabumba e vocal), Tico (guitarra, cavaco, violão e vocal), Jair (triângulo, pandeiro, percussão e vocal) e Jorginho do Acordeon (acordeon, voz e vocais) apostou na inovação em seu primeiro DVD, “Cantando a história do forró ao vivo”. O show conta a historia do forró com os sucessos de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, Alceu Valença, Elba Ramalho, entre outros. A gravação do DVD contou com as participações de Zé Ramalho, Alcione, Fafá de Belém e sua filha Mariana.

“Em 2005 veio o grande sonho da banda o primeiro CD e DVD ao Vivo com o nome “Cantando a História do Forró” (EMI) nesse trabalho o Rastapé canta grandes clássicos de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino entre outros e também sucessos do Rastapé, tendo como participações as cantoras Alcione, Fafá de Belém e sua filha Mariana e o próprio Trio Nordestino que teve grande importância na história do Forró Pé de Serra, esse trabalho atingiu marca 50.000 copias já caracterizando DVD de Ouro.”(Trecho do release)

Rastapé – CD com o áudio do DVD
2005

01) Colo de Menina (Jorge Filho)
02) Um anjo do céu (Quim – Prata – Marrara – Marcelo)
03) Beijo Roubado (Teté – Danilo Moraes – Rodrigo Castilho)
04) Bicho do Mato (Jorge Filho – Tico)
05) Segredo (André Saísse)
06) Luau em Dunas (Jorge Filho – Tico)
07) Pedra de Responsa (Participação Especial: Alcione)
08) Canção ao Mar (Jones Kamay – Paulo Pontes)
09) Tarde quente (Jorge Filho – Tico)
10) Pout-pourri
Tropicana (Alceu Valença – Vicente Barreto)
Anunciação (Alceu Valença – Vicente Barreto)
11) Campos do abandono (Jorge Filho)
12) Eu não sou daqui (Jorge Filho – Tico – João Marcos)
11) Embalo do forró (Jorge Filho – Tico)
14) Frevo Mulher (Zé Ramalho)

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Texto – Calem a boca nordestinos

Texto de José Barbosa Junior.

Vale muito a pena ler e compartilhar!

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste! Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país? Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?
Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano. Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura… Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner… E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melodias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…

Ah! Nordestinos…
Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.
Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!
Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!
Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render.

Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”

Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos.

Por José Barbosa Junior, na madrugada de 03 de novembro de 2010.

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Luiz Vieira – 40 anos

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB

Luiz Vieira, muito famoso como compositor, não ficando muito restrito ao forró, suas composições são conhecidas em vários estilos musicais, reúne nesse disco suas músicas mais conhecidas, com participações especiais de vários músicos importantes da música popular brasileira.

Destaque para “Forró do Tio Augusto” de Luiz Vieira e para o xote “Na Asa do Vento” de João do Vale e Luiz Vieira.

Luiz Vieira – 40 anos
1986 – Continental

01. Chá Pra Lumbriga (Luiz Vieira)
02. Forró do Tio Augusto (Luiz Vieira)
03. ”Pot-pourri de Xotes”
Estrada Do Colubandê (Luiz Vieira)
Futucando (Luiz Vieira / Timóteo Martins) Alceu Valença
Na Asa do Vento (João do Vale / Luiz Vieira) Fagner
Pagando o Pato (Luiz Vieira)

04. Paz do Meu Amor (Prelúdio Nº 2) (Luiz Vieira) Fagner / Coral Transbrasil
05. Prelúdio Para Ninar Gente Grande (Menino Passarinho) (Luiz Vieira) Coral Transbrasil
06. ”Pot-pourri de Forrós”
Pai, Acende O Lampião (Luiz Vieira / Ubirajara dos Santos) Fátima Marinho
Paroliado (Luiz Vieira)
Quem Come Bebe Tudo (Luiz Vieira / Álvaro Matos) Fátima Marinho
07. O Fole do Aleixo (Luiz Vieira)
08. ”Pot-pourri de Corridinhos”
Corridinho da Saudade (Luiz Vieira) Benito di Paula
Estrada da Saudade (Luiz Vieira / Max Gold)
Maria Filó (O Danado do Trem) (Luiz Vieira / João do Vale) Benito di Paula
09. ”Pot-pourri de Guarânias”
Guarânia do Amor Sofrido (Luiz Vieira) Carlos José
Guarânia da Lua Nova (Luiz Vieira) Carlos José
Guarânia da Lembrança (Luiz Vieira) Benito di Paula
Guarânia da Saudade (Luiz Vieira) Carlos José
10. ”Pot-pourri de Toadas”
Inteirinha (Luiz Vieira) Carlos José
Nosso Destino (Luiz Vieira) Carlos José
Os Olhinhos do Menino (Luiz Vieira) Sergio Reis
O Menino de Braçanã (Luiz Vieira / Arnaldo Passos)
11. Retirandos (Tony Martins / Luiz Vieira) Amelinha

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CD – Trio Virgulino – Forró de todos os tempos

Esse CD foi gravado em 2009 quando foi lançado pela primeira vez.

Seu primeiro lançamento foi com o título “Isso aqui tá bom demais”, com as mesmas músicas em uma ordem diferente, conforme capa abaixo:

Em 2010 foi re-editado e lançado com um novo nome, “Forró de todos os tempos”, que casualmente é o mesmo de um disco do Alceu Valença

Destaque para “Frevo mulher” de Zé Ramalho.

Trio Virgulino – Forró de todos os tempos
2010 – Sony

01. Eu só quero um xodó (Anastácia – Dominguinhos)
02. Qui nem jiló (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
03. Forró lunar (Alceu Valença)
04.
Coronel Antônio Bento (João do Vale – Luiz Wanderley)
A Festa do Santo Reis (Marcio Leonardo)
05. Pedras que cantam (Dominguinhos – Fausto Nilo)
06. Rindo à toa (Tato)
07. Olha pro céu (Luiz Gonzaga – José Fernandes)
08.
Forró do xenhenhém (Cecéu)
Óia eu aqui de novo (Antonio Barros)
09. Frevo mulher (Zé Ramalho)
10. Noites brasileiras (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
11. Melô da pipa (Eudes Firmo)
12. Pelados em Santos (Dinho)
13. Ô menina, chega cá (Dominguinhos – Guadalupe)
14. Isso aqui ta bom demais (Dominguinhos – Nando Cordel)

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