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Trio Juazeiro – Vamos Vadiar

Trio Juazeiro é formado por Mocotó, no triângulo e voz, Guilherme na sanfona e Ligeirinho na zabumba. Atualmente é o trio com mais tempo de estrada com a formação original, já são mais de 40 anos tocando juntos.

Ligeirinho é baiano de Santa Luz e nasceu no dia 23 de Dezembro de 1941. Aos 14 anos deixou sua cidade natal e veio para São paulo trabalhar na Barra Funda como tecelão.

Ligeirinho conheceu Guilherme quando começou a trabalhar como relações públicas de vários salões de forró de São paulo. Anos depois conheceram Mocotó, que cantava no forró de Pedro Sertanejo.

A primeira gravação do trio veio em 1967 numa coletânea chamada Uma noite no forró, logo depois veio o primeiro disco do trio, No balanço do forró.

O nome Trio Juazeiro foi escolhido por Zé do Rancho, violeiro dos bons e produtor de discos. A maior razão para a escolha deste nome foi o simbolismo que Juazeiro representa para o norte e nordeste. Juazeiro é uma frutinha amarela, adocicada que dá no pé de Juá.

Esse disco que postamos aqui agora foi produzido por Genival Lacerda e tras dois grandes sucessos do trio. Uma é a música ‘Espelho de barrigudo’ e outra é o ‘Largo do cafunçu’, espero que gostem desse ótimo disco.

Trio Juazeiro – Vamos Vadiar
Chantecler – 1980

01. Espelho de barrigudo (Luiz Santa Fé – Genival Lacerda)
02. Vamos ter arrasta-pé (Jonas de Andrade – Afranio)
03. Dança do sertão (Feliciano da Paixão – Genival Lacerda)
04. Largo do cafunçu (Luiz Vieira – Ubirajara dos santos)
05. Xaxado do chapéu de couro (Azulão do nordeste – Genival lacerda)
06. Vem vem (Assisão)
07. Direito tem quem procede bem (Cicero Constancia – Genival lacerda)
08. Vamos vadiar (Zezinha Oliveira – Graça Gois)
09. Vamos cantar meu povo (J. Santana – Jorge Paulo)
10. Dorme nenem (Gilberto Silva – Ligeirinho)
11. Coqueiro alto (Mathuzalem)
12. Xote da catuaba (Julio Reis – Graça Gois)

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Genival Lacerda – O “senador” do rojão – Mungangueiro pra daná

Embora tenha ficado famoso no Brasil todo através das músicas de duplo sentido, Genival Lacerda, nascido no ano de 1931 em Campina Grande – PB, é muito mais do que isso, Seu Vavá ficou conhecido como: Rei da munganga, Senador do Rojão e Mungangueiro aloprado, entre outros apelidos, teve passagens pelo cinema, teatro, rádio, televisão e como humorista.
Obviamente exacerba esse lado irreverente e satírico, porém é considerado o sucessor de Jackson do pandeiro no que diz respeito à divisão rítmica.

Começou aos 19 anos na sua terra natal já como cantor. Em 1954 foi para Recife onde começou a gravar discos de 78 rpm. De Recife para o Rio de Janeiro e o sucesso em nível nacional com “Severina xique xique” em 1975 e “Radinho de pilha” em 1979.

Os dez anos que gravou antes de atingir o grande sucesso e os cinco posteriores, ou seja, de 1965 até 1980, cerca de um vinil 33 rpm por ano, e algumas coletâneas, são um tesouro pra quem aprecia um bom forró.

Na década de 80 a mídia começa a influir mais na música brasileira, intensificando até dominar totalmente na década de 90, sendo assim, Genival, orientado pelas gravadoras e pela mídia, investe na linha pop e de duplo sentido, abandonando aos poucos o forró pé-de-serra e tentando acompanhar a maré.

Até 2004, Genival já havia gravado 49 LP´s, 30 compactos simples, 35 compactos duplos, 12 discos de rotação 78 e 25 CD´s.

Genival Lacerda – O “senador” do rojão – Mungangueiro pra daná
1970 – Fontana

01. Cadê meu bem (Brito Lucena)
02. Forró do cabra zoró (Elias Soares – Genicé Moraes)
03. A pisada do côco (Genival Lacerda)
04. Fiquei na Bahia (Clodoaldo Brito – João Mello)
05. Macaconauta (Luiz Moreno)
06. Vaqueijada (Bráulio de Castro – Wilson Duarte)
07. Bandinha do macaco (Anatalicio – Buco do Pandeiro)
08. Quero me casar (Gordurinha)
09. Forró dos cabeludos (Agnaldo Batista)
10. Lei do divórcio (Joca de Castro – Genival Lacerda)
11. Ladeira do boi (Genival Lacerda)
12. Cala a boca Zucão (Genival Lacerda – Ary Monteiro)

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Carmélia Alves – Correndo o norte

Carmélia Alves é Carioca da gema e nasceu em 14 de fevereiro de 1925. Apesar de ser carioca, seu contato com a música nordestina se deu desde cedo, pois Carmélia era filha de pais Cearenses, que sempre organizavam festas de repentistas em sua casa.

No começo de sua carreira no começo dos anos 40 ela interpretava sambas, foi em 1949 que ela gravou ao lado de IvonCuri o seu primeiro baião, de nome ‘Me Leva’.

Deste então Carmélia Alves se tornou uma das maiores divulgadoras do baião aqui pelo sudeste, sendo inclusive coroada por Luiz Gonzaga, o rei do baião como a rainha do Baião.

Carmélia Alves – Correndo o norte
1969 – Cantagalo

01. Dançar baião (Lindolfo Barbosa)
02. Vai pensando (Evaldo Gouveia – Jair Amorim)
03. Marinheiro só (Caetano Veloso)
04. Delim-dilá (João Silva – José Pereira)
05. Lavadeira (João Silva – Anatalicio)
06. Xenhenhem (João Silva – Raimundo Evangelista)
07. Baião de Santa Luzia (Luiz Bandeira)
08. Moinho d´água (Edinho – Francisco Elion)
09. Viola do Zé (Zé Menezes – Luiz Bittencourt)
10. Cajueiro doce (Manézinho Araújo – Antonio Maria)
11. Correndo o norte (Luiz Vieira)
12. Eles não são mansos não (Zé Dantas – Jimmy Lester)

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Trio Nordestino – Ô bicho bom!

O Trio Nordestino, “que passou a existir a partir de 1957” é, dentre todos, o trio veterano em atividade musical, no País. O título, no começo, uma patente sem registro oficial, foi disputado pelos trios baiano (Lindú, Cobrinha e Coroné) e paulista (Xavier, Heleno e Toninho), mas quem o criou foi Luiz Gonzaga e a sua mulher, Helena.

O Trio Nordestino original era formado por Zito Borborema, paraibano; Miudinho, cearense; e Dominguinhos, pernambucano.

Da segunda formação do Trio Nordestino participaram Lindolfo Barbosa, o Lindú; Edvaldo dos Santos, o Coroné; e Cobrinha. Com essa formação, e sob as bênçãos de Gonzaga, o trio passaria a se fazer importante no cenário da música popular brasileira.

Tocavam nos forrós de Salvador até que através de Gordurinha, foram introduzidos, num de um programa de rádio, ao Rio de Janeiro e ao Brasil. Começava ali o Trio Nordestino.

Conhecer a história deste grupo é tão importante quanto conhecer a história de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos. Suas músicas estão no repertório de todos aqueles que hoje fazem um bom forró. Eles são os intérpretes da famosa Procurando tu, que fez o trio vender um milhão de cópias nos anos 70.
(Trechos extraídos de um texto do Assis Ângelo)

Trio Nordestino – Ô bicho bom!
Copacabana – 1981

01. Amor de doido (Pedro Bandeira – Lindolfo Barbosa)
02. O sol com a mão (Jacinto Limeira – Evaldo Lima)
03. O bicho bom (Juarez Santiago – Hamilton de Oliveira)
04. O neném (Cecéu)
05. O sucesso da Zefinha (Anastácia)
06. Todos querem bronquear (Chico Xavier)
07. Meu pitiguari (Agripino Aroeira – Rosilda Santos)
08. Quebra Cabeça (Severino ramos – Coronel Rodrigues)
09. Fazendo amor (Onildo Almeida)
10. Pagode Quente (Jacinto Limeira – Lindolfo Barbosa)
11. Minha doença é você (Cecéu – Mariazinha)
12. Marileide minha (Chico Xavier – Lindofo Barbosa)

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Marinês – Atendendo meu povo

Marinês, de nome Maria Inês Caetano de Oliveira é pernambucana de São Vicente Ferrer. Marinês é filha de um ex-cangaceiro do bando de Lampião Manoel Caetano de Oliveira com a dona de casa Josefa Maria de Oliveira, Dona Donzinha.

Em 1952 foi contratada pela Rádio Borborema, foi ai onde conheceu Abdias, que também tinha sido contratado nesse mesmo ano pela rádio. Em pouco tempo começaram a namorar, e dois anos depois estavam se casando.

Mas a carreira da rainha do xaxado começou a despontar mesmo a partir de 1955, quando conhecerá Luiz Gonzaga, que a apadrinhou e a levou para o Rio de Janeiro, abrindo assim diversas portas para ela. Desde então Marinês não parou de crescer, se tornando hoje em dia a maior representante dessa geração que ainda permanece viva, realizando seus shows por todo o Brasil.

Marinês – Atendendo meu povo
Copacabana – 1979

01. Buraco no tamanco (Zé Pretinho da Bahia – Tarcisio Capristano)
02. Atendendo ao meu povo (Tarcisio Capristano)
03. Vou levando a vida (Marquinhos – D. Mathias)
04. Eu quero mais (Zé Pretinho da Bahia – Tarcisio Capristano)
05. Cíume no peito (Genário – D. Mathias)
06. Santo de carne e osso (Tarcisio Capristano)
07. Fim de carreira (Tarcisio Capristano)
08. Toca bandinha (Juvenal Lopes)
09. Um vento que passou (Anastácia – Marquinhos)
10. Não teve fim (Genário – Marquinhos)
11. Palhoção (Suzete Bezerra – Tarcisio Capristano)
12. Volte logo amor (Genário – Marquinhos)

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Luiz Gonzaga – Vou te matar de cheiro

Nascia no dia 13 de dezembro de 1912, Luiz Gonzaga do Nascimento, em Exu, na Fazenda Caiçara, nascente do riacho da Brígida, município de Exu, na Serra do Araripe, interior de Pernambuco, na divisa norte com o Ceará, bem no meio do sertão.

Era o segundo dos nove filhos do lavrador, sanfoneiro e consertador de sanfona Januário José dos Santos e de sua mulher Ana Batista de Jesus, que todos chamavam de Santana.

Foi, sem dúvida, o maior responsável pela divulgação da música nordestina no resto do Brasil.

Eternizou a formação básica de sanfona, zabumba e triângulo, na década de 40, iniciou sua trajetória em nível nacional, gravando, nos primeiros tempos, músicas instrumentais, mas só deu certo realmente quando iniciou sua parceria com Humberto Teixeira.

Zé Dantas e João Silva completam a trinca de parceiros mais importantes que Gonzagão gravou durante sua carreira, predominantemente na RCA.

Para quem quizer saber mais sobre a vida e obra do Rei, vale a pena comprar, ler e ter: “Vida do Viajante: A Saga de Luiz Gonzaga” – Dominique Dreyfus – biografia – Editora 34 Letras, 1996

Pouco tempo atrás, para alegria dos fãs e admiradores, 13 de dezembro tornou-se o dia do nacional forró, reverenciando não apenas o grande mestre mas também seus seguidores que até hoje tentam manter e perpetuar o baião, forró, côco, xaxado, xote, arrasta-pé, samba, ritmos principais que compõe o forró que tanto apreciamos.

Esse disco a seguir é o último gravado da sua carreira, além de composições belíssimas, sendo algumas músicas de João Silva, uma mixagem perfeita e mesmo não sendo muito raro, já que foi lançado em vinil e remasterizado em CD, creio que esse é um dos melhores trabalhos do Gonzagão.

Luiz Gonzaga – Vou te matar de cheiro
Copacabana – 1989

01. Vou te matar de cheiro (Luiz Gonzaga/João Silva)
02. Uma pra mim, uma pra tu (Luiz Gonzaga/João Silva)
03. Vê se ligas pra mim (João Silva/Luiz Gonzaga)
04. Acoverde meu (João Silva/Luiz Gonzaga)
05. Coração molim (Cecéu)
06. Baião agrário (Cecéu/Maranguape)
07. Xote ecológico (Aguinaldo Batista/Luiz Gonzaga)
08. Ladrão de bode (Rui Morais e Silva)
09. Pedaço de Alagoas (Edu Maia)
10. Na Lagoa do Amor (Cecéu)
11. Já era tempo (Luiz Gonzaga/João Silva)
12. Faça isso não (João Silva/Geraldo Nunes)

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Os 3 do Nordeste – É bom pra valer

Foi Jackson do Pandeiro quem chegou para Abdias e com seu jeitão bem paraibano falou:
– Tai, baixinho… se tu quiseres ouvir três cabras bons, danados e lançar um elepê, é só me dizer que eu trago eles aqui.

Bom, depois desse paragrafo acima acho que não precisamos comentar muita coisa né, o que vem a seguir todos já conhecemos, é um dos trios de maior sucesso de forró. Esse texto acima se encontra na contra-capa do primeiro disco do trio, de nome Os 3 do Nordeste, lançado em 1975 pela gravadora CBS.

A primeira formação do trio foi com Zé Cacau no triângulo e voz, Parafuso na zabumba e Zé Pacheco na sanfona. Essa formação durou até esse 1979, quando Zé cacau saio dos 3 do nordeste e deixando seu lugar para o Mestre Zinho, que ficou na formação do trio até o final da decada de 80, dando lugar então ao Marrom. Após isso até os dias de hoje o trio já sofreu mais algumas alterações, preservando apenas como integrante original o Parafuso.

Esse disco que postamos agora foi o ultimo no qual Zé Cacau gravou junto aos 3 do Nordeste, após deixar Os 3 do Nordeste, ele passou a fazer parte de um outro trio, Os Filhos do Nordeste, com esse trio ele gravaria mais dois Lp´s, o Filho de forrozeiro em 1982 e No balanço do forró em 1983.

Os 3 do Nordeste – É bom pra valer
Uirapuru – 1979

01. A menina da blusa (Zé Pacheco – Elias Soares)
02. É bom pra valer (Messias Holanda – Zé Cacau)
03. Baianinha (Florival F. Dos Santos – Parafuso)
04. Até o dia clarear (Zé Cacau)
05. Homem com homem não dá (Genário – Edson Duarte)
06. Quero ver você sorrindo (João da Gondim – Ivan das lojas)
07. Sentado na pedra (Zé Pacheco – Parafuso)
08. Quem está ai (Zé Cacau – Parafuso)
09. Meu Maceió (G. Magela – Zé cacau)
10. Bacalhau brasileiro (Alventino Cavalcanti – Severino Ramos)
11. Lá vai ela (Auricelio Guedes – Zé Pacheco)
12. São João em Taperoá (Elias Soares – Abdias)

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João do Vale – João do Vale

João Batista do Vale nasceu em Pedreiras, no interior do Maranhão em 11 de Outubro de 1934. Aos 13 anos foi para São Luis – MA, onde participou de um grupo de bumba-meu-boi já como compositor de versos. Aos 15 anos foi para o sul do país, parando em diversas cidades e arranjando empregos como garimpeiro, pedreiro, ajudante de caminhão.

Em 1950 chegou ao Rio de Janeiro e empregou-se numa obra de construção civil no bairro de Ipanema. Como já tinha algumas composições, em sua maioria baiões, começou a frequentar as rádios para mostrar seu trabalho.

A partir de então começou a ter suas canções gravadas por grandes ídolos da época, que imortalizaram sua obra, mesmo assim, João do Vale não tinha muito crédito com as gravadoras, tanto que nesse tempo gravou seu primeiro disco, O poeta do povo, em 1965 e só quando Chico Buarque reuniu-se com Fagner e com o produtor Fernando Faro em 1981 para que o compositor gravasse o segundo disco da sua carreira, com o primeiro time da MPB como convidado.

Quem quiser se aprofundar mais em sua vida e sua obra, vale a pena dar uma olhada na biografia de João do Vale: Pisa na Fulô Mas Não Maltrata o Carcará, (Lumiar Editora), escrito pelo jornalista Márcio Paschoal, misturando acontecimentos políticos, econômicos e sociais à fascinante trajetória de vida do artista.

João do Vale, João do Vale
CBS – 1981

01. Na asa do vento (João do Vale – Luiz Vieira)
02. Pé do lageiro (João do Vale – José Cândido)
03. Estrela miúda (Luiz Vieira – João do Vale)
04. Bom vaqueiro (João do Vale – Luiz Guimarães)
05. O canto da ema (João do Vale – Alventino Cavalcante – Ayres Vianna)
06. Carcará (João do Vale – José Candido)
07. Morceguinho (o rei da Natureza) (João do Vale)
08. Morena do grotão (João do Vale – José Cândido)
09. Uricuri (segredo do sertanejo)
10. Fogo no Paraná (João do Vale – Helena Gonzaga)
11. Pipira (João do Vale – José Batista)
12. Pisa na fulô (João do Vale – Ernesto Pires – Silveira Jr.)
13. Minha história (Raimundo Evangelista – João do Vale)

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Dominguinhos – Festa no sertão

De nome José Domingos de Moraes, nasceu em 12 de Fevereiro de 1941 na cidade de Garanhuns em Pernambuco. Começou cedo na vida da sanfona, aos 6 anos de idade já tocava com seus irmão em feiras e portas de hoteis, esse era o primeiro trio em que Dominguinhos, ainda conhecido como Nenê participaria, Os Três Pinguins.

Um ano depois, com sete anos de idade conheceu o rei Luiz Gonzaga, em um hotel onde tocava na porta. O rei ficou encantado com esse menino e falou que quando ele fosse para o rio era só o procurar, e isso aconteceu em 1954. Assim que chegou ao Rio e encontrou o rei, ganhou uma sanfona de presente.

Dominguinhos começou a gravar seus discos em 1965, a convite de Pedro Sertanejo, um dos pioneiros do forró aqui em São Paulo, que na época estava montando uma gravadora, a CantaGalo.

Nesse disco que postamos aqui agora Dominguinos mostra todo o seu virtuosismo na sanfona, em um disco todo instrumental.

Dominguinhos, Festa no sertão
Tropicana – 1973

01. Baião mimoso (Dominguinhos – Anastácia)
02. Esse é o forró (Dominguinhos – Anastácia)
03. Forró da pesada (Dominguinhos – Anastácia)
04. Toque esta outra vez (Dominguinhos – Anastácia)
05. Você queria tá ai (Dominguinhos – Anastácia)
06. Enigmático (Altamiro Carrilho)
07. Forró em Petrolina (Dominguinhos – Anastácia)
08. Essa é boa (Dominguinhos – Anastácia)
09. Amor estou voltando (Dominguinhos – Anastácia)
10. Festa no sertão (Dominguinhos – Anastácia)
11. Minha decisão (Dominguinhos – Anastácia)
12. Homenagem a Pixinguinha (Dominguinhos – Anastácia)

Para fazer o download desse disco, clique aqui.
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Jackson do Pandeiro – O rei do ritmo

Jackson do Pandeiro nasceu dia 31 de Agosto de 1919, na cidade de Alagoa Grande na Paraíba, com o nome de José Gomes filho.

Mais tarde ganharia seu nome artístico, passando por Campina Grande, João Pessoa, Recife até chegar ao Rio de Janeiro, de onde se tornou conhecido para todo Brasil.

Sobre Jackson do Pandeiro tem muito o que se falar. Ele foi realmente uma figura ímpar na história da música popular brasileira, vários artistas famosos de hoje em dia dizem ter influências do maravilhoso rei do ritmo.

Embora tenha sido lançado em 1960, o sucesso foi grande e duradouro, tanto que as capas e selos são do re-lançamento de 1991.

Para quem quiser se aprofundar mais na sua carreira, procure o livro: Jackson do Pandeiro – o rei do ritmo de Fernando Moura e Antônio Vicente, coleção Todos os cantos, Editora 34.

Tendo isso tudo em vista, não podia ser diferente a nossa escolha de começar com esse grande ícone do forró, para darmos inicio a esse nosso blog, que esperamos a partir de hoje trazer sempre muitas coisas boas da música nordestina.

Para aqueles que irão acompanhar esse nosso trabalho gostariamos de dizer que estamos sempre abertos a sugestões e a pedidos, e gostariamos também que todos participassem desse projeto, escrevendo e comentando os discos.

Pararemos agora de falar sobre esse blog e comecaremos finalmente com o motivo de estar aqui, segue ai o primeiro disco de muitos outros que ainda virão.

Sua Magestade – O rei do ritmo, Jackson do Pandeiro
Copacabana – 1960

01. Forró em Caruaru (Zé Dantas)
02. Cabo Tenório (Rosil Cavalcanti)
03. O canto da ema (Alventino Cavalcanti – Ayres Vianna – João do Vale)
04. Sebastiana (Rosil Cavalcanti)
05. Cremilda (Edgar Ferreira)
06. Côco improvisado (Edson Menezes – Alventino Cavalcanti – Jackson do Pandeiro)
07. Xote de Copacabana (José Gomes)
08. A mulher do Anibal (Genival Macêdo – N. de Paula)
09. 1×1 (Edgar Ferreira)
10. Côco social (Rosil Cavalcanti)
11. Falsa patroa (Geraldo Jacques – Isaias de Freitas)
12. O crime não compensa (Genival Macêdo – Eleno Clemente)

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