DVD – São João Cultural – Homenagem aos 150 anos de Campina Grande

capa

Colaboração do Sandrinho Dupan, de Campina Grande – PB

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encarte

“…estou com o vídeo do DVD São João Cultural; é um DVD com vários artistas em homenagem aos 150 anos de Campina Grande…

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Tem a participação de Biliu de Campina, Luizinho Calixto, Sandra Belê, Amazan, Tom Oliveira, Antenor Cazuza, Adauto Ferreira, Heloísa Olinto, além de declamações, poetas, repentistas, aboiadores…”

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CD – Coletânea – Caruarú a Capital do Forró, vol.11

Colaboração do Claudio Cordeiro

“Trata-se de um trabalho com boas músicas, dentre as quais, destaco três preciosidades: a faixa 07 (LIBERDADE NO ALÇAPÃO), que é do Caruarense ELIEZER SETTON, com participação nada menos que de Luiz Vieira e de Rildo Hora (arranjo de gaita). A letra é bem construída, tanto poética quanto gramaticalmente, e merece ser ouvida com atenção;…

…a faixa 08 (DUVI-DE-O-DÓ), que é do festejado Onildo Almeida e interpretada pelo “Pequeno-Grande” Azulão de Caruaru. Acho que esta singela apresentação dispensa maiores comentários; e a faixa 09 (Quadrilhando), que é um belíssimo instrumental do Caruaruense JÚ DA SANFONA, em rítmo de arrasta-pé como o nome já sugere.”

Coletânea – Caruarú a Capital do Forró
2013 –

01 – E tararará (Onildo Almeida) Thais Juriti
02 – Renascença (Onildo Almeida – Celso da Silveira) Flor de Mandacaru
03 – Do jeito que ele gosta (Onildo Almeida) Sérgio Amaral
04 – Que saudade de você (Jorge de Altinho) Jorge de Altinho
05 – Chero meu (Onildo Almeida) Azulão
06 – Xote Sincopado (Onildo Almeida) Santana
07 – Liberdade no alçapão (Eliezer Setton) Eliezer Setton, Luiz Vieira e Rildo Hora
08 – Duvi-de-o-dó (Onildo Almeida) Azulão
09 – Quadrilhando (Ju – Agenor Farias) Ju da Sanfona
10 – Minhas desculpas (Targino Gondim) Targino Gondim e Dominguinhos
11 – Leite derramado (Totonho) Totonho
12 – Qui nem (Onildo Almeida) Domingos Acioli
13 – Quem é você (Jorge de Altinho) Jorge de Altinho
14 – Queria muito (Israel Filho) Israel Filho
15 – Bem vindo a Caruaru (Eliezer Setton) Eliezer Setton
16 – Cara a cara (Zé Duarte) Zé Duarte
17 – Do jeito que eu queria (Dorgival Dantas) Thais Juriti
18 – Cheirinho dela (Pedro Francisco Alves) Domingos Acioli
19 – Como arco-iris (Israel Filho) Israel Filho

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CD – Coletânea – Pernambuco forrozando para o mundo

Colaboração do Paulo Vanderley, do site Luiz Lua Gonzaga

Uma fantástica coletânea publicada em uma caixa com 03 CDs, que reúne vários dos grandes forrozeiros da nossa história, assim como novos talentos que trabalham pra sustentar atualmente o forró tradicional.

Acima as capas do “Viva Santo Antônio”

Acima as capas do “Viva São João”

Acima as capas do “Viva São Pedro”

Realmente essa é uma publicação para colecionadores, vale a pena ter um exemplar na prateleira.

Coletânea – Pernambuco forrozando para o mundo
2012 – Passadisco

Disco 01 – Viva Santo Antônio

01 Senhora da minha alegria (Dominguinhos – Xico Bizerra) – Dominguinhos e Waldonys
02 Se tu quiser (Xico Bizerra) – Elba Ramalho
03 De mala e cuia (Flávio Leandro) – Flávio Leandro
04 De domingo a domingo (Beto Hortis) – Beto Hortis
05 Só vou de mulata (Gordurinha) – Maciel Melo – Dominguinhos
06 Mucunã (Guilherme Medeiros) – Renata Rosa
07 Sina de passarinho (Tonzinho – Bruno Lins – Manoel Filó) – Fim de Feira
08 Buliçoso (Arlindo dos oito baixos) – Spok e Arlindo dos oito baixos
09 Arte verdadeira (Herbert Lucena – Helder Isaac) – Azulão e Dominguinhos
10 Canção adomingada (Xico Bizerra – Beto Hortis) – Liv Moraes
11 Fumando mais Tonha (Zé da Flauta) – Jacinto Silva
12 Mestre Salu (Sérgio Ferraz) – Sonoris Fábrica
13 Pra não ter mais fim (Nena Queiroga) – Nena Queiroga e Dominguinhos
14 Cacimba (Anchieta Dali – Abdias Campos) – Anchieta Dali e Jorge de Altinho
15 Luz do Baião (Cláudio Rabeca – José Mauro de Alencar) – Cláudio Rabeca
16 Domingos (Carlos Villela – Xico Bizerra) – Chambinho

Disco 02 – Viva São João

01 Fulo ingrata (Zé Dantas) – Dominguinhos
02 Saudade imprudente (Zé Marcolino) – Leda Dias
03 Coco viajado (Herbert Lucena – Paulo Carvalho – Cristiane Quincas) – Herbert Lucena
04 E ai, seu Domingos (Cezzinha) – Cezzinha
05 Baião de nos dois (Petrucio Amorim – Rogério Rangel) – Petrucio Amorim e Dominguinhos
06 Caruaru é Roma pegando fogo (Carlos Fernando) – Adryana BB
07 O que passa (Climério de Oliveira) – Chá de zabumba
08 A feira de Caruaru (Onildo Almeida) – Claudio Almeida
09 A rede véia (Luiz Queiroga) – Dudu do Acordeon e Dominguinhos
10 Seu Domingos (Flávia Bittencourt) – Flávia Bittencourt
11 Bodo Bodocó (João Silva – Zé Maria Marques) – João Silva
12 Radistae (D.P.) – Eddie
13 A poeira e a estrada (Claudio Almeida – Maciel Melo) – Irah Caldeira e Dominguinhos
14 Retrato do Nordeste (Joquinha Gonzaga – Zé Peixoto – Di Jesus) – Joquinha Gonzaga e Dominguinhos
15 Puxe o fole sanfoneiro Dominguinhos tocador (Téo Azevedo) – João Cláudio Moreno
16 Dominguinhos (Sandro Haick – Renato Loyola) – Sandro Haick e Dominguinhos

Disco 03 – Viva São Pedro

01 Sertanejo forçado (Zé Marcolino) – Dominguinhos
02 Confidências – Devagar – Meu ex-amor (Petrucio Amorim – Jorge de Altinho) – Cristina Amaral
03 Quixabinha (Anchieta Dali – Josildo Sá) – Josildo Sá
04 Um abraço pra Dominguinhos (Luizinho Calixto) – Luizinho Calixto
05 Forró na gafieira (Silverio Pessoa) – Silverio Pessoa e Dominguinhos
06 A dança do dia a dia (Flávio Leandro) – Santanna e Elba Ramalho
07 Todo dia (Rafael Beibi) – Quinteto Dona Zaíra e Dominguinhos
08 Encruzilhada (Jefferson Gonçalves – Renier Oliveira – Beto Lemos) – Jefferson Gonçalves
09 Um sonhador marginando (Jesser Quirino) – Jesser Quirino e Dominguinhos
10 Claridádiva (Zeh Rocha – Xico Bizerra) – Geraldo Maia
11 Desabafo de artista (Walmir Silva) – Walmir Silva
12 Baião experimental (Luciano Magno) – Luciano Magno e Dominguinhos
13 Querer (Adelson Viana – Paulo Viana) – Adelson Viana e Dominguinhos
14 Saudade da boa (Accioly Neto) – Accioly Neto
15 Café sem açucar (João do Pife) – João do Pife e Banda Dois Irmãos
16 Lua Brasil (Xico Bizerra) – Dominguinhos

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CD – Xico Bizerra – Forroboxote 09

Colaboração do Xico Bizerra

“Candeeiros e Neons são cúmplices da luz, cada qual ao seu modo. Se um reluz menos, compensa seu menos-brilhar com o sentimento da saudade, da lembrança, do romantismo. Se mais o outro brilha, sua luz se confunde com clarões outros, tão intensos e modernos quanto a dele, difundindo-se. Mas, ao final, cumprem a mesma função de desescurecer o que claro deve estar, num terreiro do sertão ou num asfalto da metrópole.

A luz deles emanava e emana, antes e agora. O tradicional evolucionou para o moderno, com deslocamentos graduais e harmônicos, sem perder sua característica principal e sem desvirtuar o objetivo essencial do iluminar. Apenas evoluiu, transformou-se acompanhando seu tempo, modernizando-se, mas mantendo o elemento físico contra o qual se dirigem suas operações: A LUZ. O raio do novo, a luminosidade do luzente, a claridade de um sol recente depois da espessa e densa neblina da escuridão.

O Candeeiro é SIMPLES e TRADICIONAL. O Neon é MODERNO, é SOFISTICADO. Buscamos, em quase 200 horas de estúdio e com o apoio de 58 pessoas diretamente envolvidas no processo – intérpretes, compositores, músicos, técnicos, arranjadores, produtores, designer gráfico, tornar confluentes esses conceitos antagônicos, promovendo a convergência do tradicional, representado pelos ritmos nossos, com o moderno, vestindo-os com um figurino atualizado. As canções, simples e sem maiores complexidades melódico-harmônicas, plenamente entendível para qualquer ouvido, se revestem de sofisticação – sem a presunção que o termo sugere, mas consciente do cuidado na elaboração dos arranjos e nas escolhas que fizemos para a consecução de cada uma delas.

Não sei se é um disco de forró, embora alguns deles aqui estejam. Talvez melhor classificá-lo como um disco de música regional, ou, simplesmente de um disco. Só. De um disco que não envergonharia àquele a quem dedico o trabalho: TOINHO ALVES, pela competência, pelo talento e por tudo que representou para a nossa Música, além de reunir em sua obra todos os conceitos que dão sustentação a esse trabalho. Ele também era tradicional e moderno, simples e sofisticado. Por isso era tão bom, por não se render à acomodação da mesmice, ao pé fincado apenas no ontem, sem o coração no hoje, sem a alma no amanhã, sem a crença no sempre.

Aí está o CANDEIROS e NEONS. Devem ser acendidos sem preconceitos. E que a luz que deles advir resulte no despertar da importância da arte na consolidação de nossa Nordestinidade. Ontem, hoje e sempre.

XICO BIZERRA, numa noite de um quase Outubro do ano 10, vendo uma estrela passear sobre o mar do Recife, refletindo na alma de quem vê sua LUZ o desejo de que os homens sejam do bem, de que o mundo seja melhor, de que os dias sejam de paz. E será.”

Textos retirados do sítio oficial de Xico Bizerra, para mais informações, acesse: http://www.forroboxote.com.br

Xico Bizerra – Forroboxote 09
2011

01. Cores da alegria (Xico Bizerra – Maria da Paz) Irah Caldeira
02. Pano do dia um (Xico Bizerra – Maciel Melo – Zeh Rocha) Maciel Melo
03. Estrada longa (Xico Bizerra – Bráulio Medeiros) Cezzinha e Elba Ramalho
04. Santa Trindade (Xico Bizerra – André Macambira) André Rio
05. Eu e nós (Xico Bizerra – André Macambira) André Macambira
06. Hoje tem forró (Xico Bizerra – Fábio Passadisco) Silvério Pessoa
07. Ciço e Luzia – Uma opereta matuta (Xico Bizerra – Carlos Villela) Xangai e Bia Marinho
08. Festa das cores (Xico Bizerra – Maria da Paz) Cristina Amaral
09. Claridádiva (Xico Bizerra – Zeh Rocha) Geraldo Maia
10. Pise de mansinho (Xico Bizerra – Luiz Gonzaga) (Parc Póstuma) Santanna
11. Domingos (Xico Bizerra – Carlos Villela) Nena Queiroga
12. O romance do fole com a viola (Xico Bizerra) Zé Brown e Xico Bizerra
13. Noites do meu lembrar (Xico Bizerra – Carlos Villela) Carlos Villela
14. Baião das cores (Xico Bizerra – Carlos Villela) Flávio Leandro
15. O longe é perto (Xico Bizerra) Edilza Aires e Bárbara Aires
16. Olinda, Holanda (Xico Bizerra – Toinho Alves) Toinho Alves e o Quinteto Violado

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CD – Xico Bizerra – Forroboxote 06 – Baião: do Reino Encantado do Novo Exu às Veredas do Resto do Mundo e Adjacências

Colaboração do Xico Bizerra

APRESENTAÇÃO:

“Em dia claro, dos sertões do Ceará, dos sertões de Pernambuco, de muitas léguas avista-se a Serra do Araripe. Percebe-se, inicialmente, apenas uma linhazinha azulada, de um azul mais carregado, estendida aos pés do céu. A partir desse vislumbre, e em se navegando rumo a ela, a linhazinha anilada vai engrossando, engrossando, até assumir o perfil decorativo do planalto que, silhuetado contra a linha do horizonte, interrompe o vazio da paisagem”. José Peixoto Júnior (BOM DE VERAS E SEUS IRMÃOS)

… DE TABOCA A RANCHARIA, DE SALGUEIRO A BODOCÓ …

Em 1946 foi gravado o primeiro baião, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, por 4 Ases e um Curinga, pelo selo Odeon, cuja letra dizia, “Eu vou mostrar pra vocês / Como se dança o baião …” .Desde então, sessenta anos se passaram.

Consta na Certidão de Nascimento do Baião o Araripe como sua terra natal. Não por acaso. Foi lá também que surgiu o seu Rei e inventor, Luiz Gonzaga do Nascimento. Daí, seguiu para o resto do mundo, entronchando e desequilibrando o eixo da MPB e encantando quem o ouve e quem o dança, esse que é o som mais genuinamente brasileiro que existe.

Esse trabalho é uma homenagem, singela diante da dimensão do seu inventor, que prestamos ao Baião. Mais que isso, fomos buscar no Araripe os seus intérpretes, porque eles, mais do que ninguém, são irmãos do baião.

Se perceberá, nesse disco, ao lado do instrumental básico e típico – triângulo, zabumba, agogô e sanfona, a utilização de violas, o que se justifica ante a história do Baião, que se originou da forma especial de os violeiros tocarem lundus na zona rural nordestina.

E quem quiser aprender, basta só prestar atenção …
XICO BIZERRA, outubro de 2006

Esse Baião é pra gente sorver em pequenos goles, passando a língua nos beiços e estalando, como quando se bebe uma boa cachaça, envelhecida, forte, daquelas que o sabor da cana de açúcar reflete desde o suor do canavieiro a lhe molhar a face, até o pingar pachorrento do precioso líquido nos alambiques de cobre azinhavrado.

De resto, deixe a poesia invadir sua alma na beleza dos versos que só um iluminado como o poeta Xico Bizerra é capaz de nos proporcionar.

Paulo Carvalho, Médico e Fotógrafo, em Setembro/2006

Cada época, cada tempo, cada geração e cada recanto desse mundo peculiar é rico, riquíssimo, no surgimento de novas vocações para as artes, para a exaltação do belo e para a celebração, através da transformação da realidade, da luxuriosa fartura que Natureza botou graciosamente à disposição das vistas privilegiadas de nós outros, os cidadãos do Nordeste Brasileiro.

Xico Bizerra é uma cabra malassombrado da bixiga lixa, um doido, um retratista, um cangaceiro romântico, um poeta da gota serena que entope os ares do mundo com a magnificência de suas composições, ricamente emolduradas pelas vozes que as interpretam.

É com uma felicidade inominável, com o peito cheio de alegria, que saúdo essa trajetória luminosa e mágica que vai desde o reino encantado de Novo Exu até as fronteiras do resto do mundo e adjacências!

Eita titulação da bobônica. Um manifesto de luz e de beleza, escritinho.

Vai cumprir tua sina, Xico, de botar mais beleza nesse mundo e colorir, com tuas músicas, as telas povoadas pelos homens, os cantos, os recantos, os bichos, os matos, as caatingas, as beiradas de praia e os ares dessa Nação Nordestina.

Que a Besta Fubana te bafeje sempre com Sua bem-querença.

Luiz Berto, Escritor, em Setembro/2006

Não sou capaz de identificar nenhuma nota musical (nem no papel, nem no ouvido), não toco nenhum instrumento, tentei sino quando era coroinha e mesmo assim não consegui entrar no compasso. Também não sei dançar. Mas pediu-me Xico Bizerra pra ouvir as músicas do novo disco que está finalizando e, por escrito, lhe dar uma resposta.
Como sou bem mandado, ouvi tudo na condição de velho ouvinte de rádio e ali, Xico e o rádio me transportaram para além daquela serra de onde veio este caririzeiro elegante, porte de guerreiro gaulês, com esperança e sinceridade no olhar, a generosidade transbordando num jovem coração de poeta.
O “REINO ENCANTADO DO NOVO EXU” é o clarear do relâmpago, o ribombar do trovão e a sonora das cachoeiras descendo ladeira abaixo naquele colosso do Araripe, onde tudo deságua no Crato, a nave-mãe de Xico, esse caboclo chamado baião. É nesse “REINO ENCANTADO” que a gente vai acompanhando os passos do poeta nas trilhas dos “FORROBOXOTES” da vida, onde as suas canções nos dão asas de passarinho, para contemplarmos lá de cima a “linhazinha azulada” do seu Araripe.
Generosidade, poesia, melodia, tudo sertanejamente planejado, tudo generosamente dividido com os muitos amigos artistas, e cada um vai pintando, à sua maneira, mais um quadro desse mestre, onde todos nós somos retratados com tudo que temos de mais belo.
É assim que vejo (sempre) Xico Bizerra que não imita e não se parece com ninguém, só com ele mesmo. Deus certamente não se arrependeu, por tudo que lhe deu. A nós outros, resta-nos desejar-lhe vida longa, fazendo o bem e bem fazendo o que tem feito. Valeu poeta!

Zelito Nunes, Escritor e Poeta, em Setembro/2006

Textos retirados do sítio oficial de Xico Bizerra, para mais informações, acesse: http://www.forroboxote.com.br

Xico Bizerra – Forroboxote 06 – Baião: do Reino Encantado do Novo Exu às Veredas do Resto do Mundo e Adjacências
2006

01. Sobrança de amor (Xico Bizerra) Greg Marinho
02. Jarrim de fulô (Xico Bizerra – Cicinho) Santanna
03. Cortejo de estrelas (Xico Bizerra) Sanfonéia
04. Cavalo do tempo (Xico Bizerra – Beto Hortiz) Tácyo Carvalho
05. Baião vagamundo (Xico Bizerra) Di Jesus
06. Santo São Paulo (Xico Bizerra – Maria Dapaz) Xico Bizerra
07. Matuto (Xico Bizerra) Fuá da Maravilha
08. Baião do sol escondido (Xico Bizerra – Ozi dos Palmares) Miguel Filho
09. Solnacença (Xico Bizerra – Biguá) Flávio Leandro
10. Tangendo a dor (Xico Bizerra) Joãozinho do Exú
11. Jorge da Lua (Xico Bizerra – Maria Dapaz) Joquinha Gonzaga
12. Sementeira da vida (Xico Bizerra) Maria Lafaete
13. Calendário desbotado (Xico Bizerra – Roberto Cruz) Sérgio Gonzaga
14. Senhora do Crato (Xico Bizerra – Bruno Cesar) Reinivaldo Pinheiro
15. Oração do sanfoneiro (Xico Bizerra) Epitácio Pessoa
16. Cria do Araripe (Xico Bizerra) Chiquinha Gonzaga

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CD – Santanna – A dança do dia a dia

Colaboração do Nilson Araújo, da Sala Nordestina de Música

“A lamentar, o material do encarte. Letras miúdas que quase precisamos de ‘LUPA’.
Eu, realmente, não entendo como esse problema não é levado a sério.

Santanna reúne participações especiais de Elba Ramalho, em ‘A dança do dia a dia’; Cezinha, em ‘Lápis de cor’; e Vanutti, na faixa ‘Reflexões’.

O esqueleto vai dar uma boa balançada no forró, ‘A dança do dia-a-dia’’’.

Santanna – A dança do dia a dia
2010

01. Versevateando (Santanna)
02. A dança do dia-a-dia (Part. Elba Ramalho) Flávio leandro
03. Enquanto o fim do mês não chegar ( Luiz Fidélis)
04. Bate-entope com banana ( Eliezer Setton)
05. Um baião chamado saudade (Rogério Rangel e Petrúcio Amorim)
06. Quando eu fecho os olhos (Chico César e Carlos Rennó)
07. Bem que tentei (Accioly Neto)
08. Lápis de cor (Part. Cezinha) (Nanado Alves)
09. Vento solidão (Ilmar Cavalcante e Nanado Alves)
10. Riacho do mel (Paulinho Leite e Tonino Arcoverde)
11. Sertão de aço ( Luiz Gonzaga e Zé Marcolino)
12. Jardim dos animais ( Fagner e Fausto Nilo)
13. Um amor de mulher (Accioly neto e Santanna)
14. Do lado esquerdo do peito ( Luiz Fidélis)
15. Reflexões (Part. Vanutti) ( Janduy Finizola)

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CD – Santana ‘O Cantador’ – 10 anos de carreira

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Colaboração do Nilson Araújo, da Sala Nordestina de Música.

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“Santanna, O Cantador é um dos principais referenciais em forró na região de Pernambuco e adjacências.

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Lançado em 2003, este cd que considero o melhor da carreira de Satanna, o Cantador, até porque na comemoração dos 10 anos de carreira ele reuniu o que há de melhor do xote, baião, samba de latada, enfim forró de primeira.

Difícil destacar. São 19 faixas, uma melhor do que a outra, mas mesmo assim prestem atenção em ‘Bateu Saudade’, do grande Onildo Almeida, a minha preferida.”

Santana ‘O Cantador’ – 10 anos de carreira
2003 – Atração

01 – Siá filiça (Bira Marcolino – Fátima Marcolino)
02 – Lembrança de um beijo (Accioly Neto)
03 – Meu cenário (Petrúcio Amorim)
04 – Canção de saudade (Accioly Neto)
05 – D’estar (Eliezer Setton)
06 – Estrela menina (Petrúcio Amorim)
07 – Caminhos de sonhos (Bira Marcolino – Miguel Marcondes)
08 – Veneza, Veneza (Accioly Neto)
09 – Nos tempos de menino (Maciel Melo – Virgílio Siqueira)
10 – Bom que chega dói (Accioly Neto)
11 – Feito mel no melão (Petrúcio Amorim)
12 – Jeito cativo (Bira Marcolino)
13 – Santo fingido (Zé Marcolino)
15 – Homem passarinho (Leonardo Leite Pereira)
16 – Casa amarela (Luiz Ffidelis)
17 – Bateu saldade (Onildo Almeida)
18 – Um aparecer feliz (Luiz Wanick – Félix Porfírio)
19 – Xote universitário (Accioly Neto – Santana)

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CD – Xico Bizerra – Forroboxote 8 – Com a sanfona agarrada no peito

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Colaboração do Nilson Araújo, da Sala Nordestina de Música.

“Neste disco temos a pretensão de homenagear, modesta, mas sinceramente, o Rei Luiz e seus discípulos, seus seguidores. Trata daqueles que, a seu exemplo, grudam a sanfona no peito que nem a mulher amada, junto ao coração, e dela recolhem as notas plantadas no fundo do âmago e adormecidas no teclado da sanfona, ensinando-as os rumos da melodia, harmonizando-as pelo fio condutor da paixão.

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De Sivuca a Chico de Odete, de Severino de Zé do Ubaldo a Dominguinhos, de Osvaldinho a Zé Calombo da Paraíba, nossa gratidão pelo bem que fazem ao sertanejo no resfolegar do fole, enchendo a carroceria da alma do povo de alegria, arejando com ventos aracatis as boléias dos corações e amenizando a saudade de quem, longe do seu torrão, pra lá se transporta na ‘escutação’ das teclas e baixos da sanfona. O aguamento do terreiro dos olhos, inevitável nesses momentos, é lágrima da boa, como diria o Poeta.

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A eles todos que, ao gonzaguearem um xote ou um baião, banham a todos nós de emoção e bem-aventurança, devemos ser gratos pela belíssima arte do tocar. E a ele, ‘seu’ Luiz, Pernambucano dos séculos, inspirador-mor e muso de todos aqueles que se orgulham de ser forrozeiros, pela nobreza da causa, nossa modesta homenagem e sincera reverência.

XICO BIZERRA, numa noite de Novembro/08, escutando uma sanfona entre o brilhar da lua em sol maior e o faiscar de uma estrela sustenizada em fá, refletidas no mar azul de Candeias.”

Para conhecer mais sobre o poeta Xico Bizerra, acesse http://www.forroboxote.com.br

Xico Bizerra – Forroboxote 8 – Com a sanfona agarrada no peito
2009

01 -Poema: Sustenidos e Bemóis (Hom.ao sanfoneiro desconhecido) Xico Bizerra
(Xico Bizerra)
02 -Oração do sanfoneiro (Hom. aos sanfoneiros) Irah Caldeira
(Xico Bizerra)
03 -Lua Brasil ( Homenagem a Luiz Gonzaga) Dominguinhos
(Xico Bizerra)
04 -Canção adomingada ( Hom. a Dominguinhos) Santanna, o cantador
(Beto Hortis e Xico Bizerra)
05 -Fruto Severino ( Hom. a Sivuca ) Flávio José
(Ozí dos Palmares e Xico Bizerra )
06 -Xote azul ( Hom. a Oswaldinho do acordeon) Geraldo Maia
(Ozí dos Palmares e Xico Bizerra )
07 -Sanfona da alegria ( Homenagem à Sanfona) João Cláudio Moreno
(Sérgio Gonzaga e Xico Bizerra )
08 -Fulô melodia ( Hom. a Flávio José) Flávio Leandro
(Bráulio Medeiros e Xico Bizerra)
09 -Gennarando ( Homenagem a Gennaro) Maciel Melo
( Xico Bizerra )
10-Pararlindo ( Hom. a Arlindo dos 8 baixos) Nádia Maia
( Xico Bizerra)
11-Maria forró ( Hom. à mulher sanfoneira ) Terezinha do acordeon
( Roberto Cruz e Xico Bizerra )
12-Fole bicudo ( Hom. a Zé Bicudo ) Petrúcio Amorim
( Xico Bizerra)
13-Mestre de um brejo distante ( Hom a Camarão ) Gennaro
( Gennaro e Xico Bizerra )
14-Pontas de rama ( Hom. aos novos sanfoneiros) Ébano Nunes e Beto Hortis
( Bráulio Medeiros e Xico Bizerra )
15-Canção adomingada a a canção( Hom a Dominguinhos ) Liv Moraes
( Beto Hortis e Xico Bizerra )

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CD – Xico Bizerra – Forroboxote 04 – Cantadores da nação de Seu Luiz

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Colaboração do Nilson Araújo, da Sala Nordestina de Música.

“Tentar homenagear Gonzagão é mais perigoso do que navalha amolada na mão de barbeiro míope. Isto porque qualquer reverência que se preste ao Rei do Baião, por maior que seja, ela será sempre muito pequena ante a grandiosidade de sua obra, à imensidão de seu perfil artístico, como cantor, como instrumentista, como homem, reconhecido do Oiapoque à Baixa da Égua, da Caixa-Prego ao Chuí, do Exu ao Mundo. Mas mesmo assim e modestamente, ousei fazê-lo, emboramente tenha me dado um esfriamento espinha abaixo, pela responsabilidade.

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Como não sou besta – embora dele possa até ter a cara, botei os pés na carreira, feito sangria desatada, fui na bodega de prateleiras sortidas de talento e enchi balaios e caçuás com grandes cantadores dessa Nação Nordeste, a eles entregando um pote cheio de canções: a cada tibungar do caneco, a acontecência de xotes, baiões, todas, arrasta-pés e sambas de latada. Em alguns casos, além de malinar as palavras, babosear os motes e escruvitiar as rimas, atrevi-me a melodiar versos. Noutros, para a felicidade de todos e o bem geral do forró, tive a sorte de contar com parceiragens honrosas na do-re-mi-zação dos meus poemas: afago especial para Maria Dapaz, Flávio Leandro, Genaro, Bruno César e Ozi dos Palmares, parceiros musicais e afetivos, hóspedes do meu peito, do lado esquerdo. Como serviço que se preza só presta se for bem feito, convoquei uma seleção de tocador arretada: capitaneada por Mestre Genaro, se achegaram Quartinha, Raminho, Toninho, Wellington, Apolo, Adelmo, Bozó, Chico Botelho, Egildo, Dora e Walkyria. Não bastasse o enxerimento, convidei o Quinteto Violado e eles aceitaram. Esses músicos, todos eles, são vizinhos parede-e-meia dos cabras citados ne’stante, dentro do meu coração.

O disco taí: agora, resta a escutação. Espero que gostem, como eu gostei. Da primeira vez que o bicho bateu nas minhas oiças, ainda demo e antes de ir pra maternidade pra ser parido ‘de vera’, o terreiro dos meus ‘ói’ foi aguado a cada faixa; só que eu sou suspeito: tenho pelos músicos, pelos intérpretes e pelos parceiros um respeito muito grande, só menor do que o bem que quero a todos eles; pelo homenageado, mais que isso, tenho idolatria, pelas carradas de alegria transportadas na carroceria de sua alma, subindo e descendo os pés-de-serra da vida para acarinhar e sertanejar as boléias dos corações matutos.

Dedico este disco a ‘seu’ Luiz e a todos os irmãos do forró, que com fé e luta juntam suas mãos às minhas na guerrilha da paz, empunhando punhais de amor e fuzis de alegrias mil para preencher as trincheiras das nossas almas com forró, emoção e bem-querença das grandes.
XICO BIZERRA, em Dezembro de 2004″

Para conhecer mais sobre o poeta Xico Bizerra, acesse http://www.forroboxote.com.br

Xico Bizerra – Forroboxote 04 – Cantadores da nação de Seu Luiz
2005

01 -Romeiros do destino- (Xico Bizerra) Israel Filho
02 -Pérolas de algodão-(Ozi dos Palmares/Xico Bizerra) Paulinho Leite
03 -Baião vagamundo-(Xico Bizerra) Flávio José
04 -Musa-(Genaro/Xico Bizerra) Dominguinhos
05 -Oração do sanfoneiro-(Xico Bizerra) Santanna, o cantador
06 -Bom de prosa-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Petrúcio Amorim
07 -Farelim de nada-(Xico Bizerra) Maciel melo
08 -Chão dos amantes-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Rogério Rangel
09 -Oceano do querer-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Jorge de Altinho
10-Oferendar-(Flávio leandro/Xico Bizerra) Flávio Leandro
11-Toró de alegria-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Joquinha Gonzaga
12-Esconderijo do amor-(Genaro/Xico Bizerra) Genaro
13-Fazedeira do amor-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Anchieta Dali
14-Menina Bonita-(Bruno Cesar/Xico Bizerra) Ivan Ferraz
15-Aroma de alegria-(Xico Bizerra) Alcymar Monteiro
16-Lua Brasil-(Xico Bizerra) Quinteto Violado

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Santanna, o cantador

santana

*Foto enviada pelo Thiago Ribeiro.

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