Gerson Filho – 8 baixos brasileiros Vol.11

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Aproveitando a deixa do fim de semana, com um aperitivo de Gerson Filho, pedi também ao Cacai Nunes, pesquisador e músico de Brasília – DF, um disco completo deste grande sanfoneiro de 8 baixos. Cacai estará esse ano no Festival Rootstock 2007 apresentando sua pesquisa. Para ver outros discos do seu acervo ou interagir com ele, acessem o blog Acervo Origens.

‘Forró Instrumental é sempre porreta. E vindo de uma sanfoninha de 8 baixos, ainda é melhor. Temos aqui um dos grandes representantes dos 8 baixos, ô instrumento difícil de se executar.

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O alagoano Gerson Filho começou a gravar em 1953 e este disco, de 1978, traz músicas de sua autoria e de outros compositores. Destaque para “Forrozando” de Anastácia, “Balanço da Negra” de Silvano e Gerson Filho e ainda “Maria Pé de Bumbo” do próprio Gerson Filho.’ (Palavras do Cacai Nunes)

Gerson Filho – 8 baixos brasileiros Vol.11
1979 – Musicolor

01 Forró no rancho novo (José Vieira de Melo – Gerson Filho)
02 Chotes na ribeira (Gerson Filho)
03 Quadrilha sertaneja (Gerson Filho)
04 Forrozando (Anastácia)
05 Baile de gafieira (José Vieira de Melo – Gerson Filho)
06 Forró no pilá (Silvano – Gerson Filho)
07 Vai que é mole (José Vieira de Melo – Gerson Filho)
08 Balanço da negra (Silvano – Gerson Filho)
09 Forró no cabaré (Gerson Filho)
10 Forró no tabuleiro (Silvano – Gerson Filho)
11 Maria pé de bumbo (Gerson Filho)
12 Até o conde D’eu (Silvano – Gerson Filho)

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Fúba de Taperoá – Forró temperado

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O cantor e compositor paraibano Fúba de Taperoá pode ser classificado como uma pessoa folclórica sem tom pejorativo. Com uma criatividade rítmica inata e natural, como beber água.

Esse artista de origem humilde e vida simples tem histórias hilárias e tristes para contar dos seu mais de quarenta anos como forrozeiro. Traz no nome artístico o da sua cidade de natal.

Gravou seis discos e participou em vários paus de sebo (coletâneas da gravadora do sanfoneiro Pedro Sertanejo). Sua semelhança física e rítmica com o mestre Jackson do Pandeiro é pura coincidência.

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Fúba chegou ao Rio de janeiro na década de 1960 em cima de um caminhão de sal. Foram trezes dias de viagem, literalmente a água e sal. Em São Paulo dormiu em bancos da Praça da Sé. Aos sessenta anos luta para não cair no esquecimento tão comum no mundo artístico. Toca no Trio de Dominguinhos há 16 anos e trilha sua carreira com um vigor de um jovem e a maturidade de quem conhece as pedras do caminho. Com um coração generoso e muito forró nas veias vai cantando para espantar as dificuldades e não ser engolido pelo modismo.

Esse texto é a apresentação para a entrevista de Fúba concedida para o site Ritmos e Melodias no dia 1 de Maio de 2001. Para ler a entrevista completa, acesse o site.

Fúba de Taperoá – Forró temperado
Musicolor

01. Feira feita (Luiz Amorim – Fúba de Taperoá)
02. O cantar da passarada (Fúba de Taperoá)
03. Já sei (Fúba de Taperoá)
04. Me deixa em paz (Antonio Veleiz – Jamelo)
05. Fuxicado (Aluísio de Souza – Fúba de Taperoá)
06. Aprendi a ler (Antonio da Paz – Fúba de Taperoá)
07. Quero negociar (João Ginçalves – Fúba de Taperoá)
08. Pout-pourri:
a) Sete meninas (Dominguinhos – Toinho)
b) Prego batido, ponta virada (Luiz Vieira – Porfirio Costa)
c) Canto da Ema ( Alventino Cavalcanti – Ayres Viana – João do Vale)
09. São JOão em Campina (Fúba de Taperoá – Ednaldo Bandeira)
10. Tempero bom (João Gonçalves – Fúba de Taperoá)
11. Vem nenê (João Gonçalves – Fúba de Taperoá)

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Noca do Acordeon – O rei do teclado

Bom, seguindo ao estilo da minha última postagem, hoje disponibilizaremos um disco de mais um grande sanfoneiro, Noca do Acordeon.

Noca, na verdade chamava-se Adauto Pereira Mattos, nasceu em Jequié BA 18/11/40 e faleceu em 18/07/1985 no Rio de Janeiro.

Foi um dos grandes solistas de choro na sanfona, nas gravações que deixou, em seus diversos discos, suas músicas eram sempre muito bem tocadas.

Para variar um pouco pesquisando sobre o artista, pudemos coletar poucas informações sobre ele, porém isso não nos impediu de postar sobre o Nóca do Acordeon.

Nesse disco Noca mostra realmente como se toca uma sanfona, fazendo uma grande mistura de ritmos.

O lado A deste LP é dedicado ao chôro, com belas músicas.

Já no lado B Noca mostra uma grande variedade de estilos como o baião, o mengo, o bolero, o samba-canção e o samba-baião.

Esse disco é uma preciosidade, espero que seja do agrado de todos.

Noca do Acordeon – O rei do teclado
Musicolor – 1968

01. Perigoso (Adauto Mattos – Palmeira)
02. O rei do teclado (Adauto Mattos)
03. Dançando no azul (Adauto Mattos – Ivanildo Silva)
04. Deixa comigo (Olegário Bastos – João Barone)
05. Lamento (Adauto Mattos)
06. Bibop no chôro (Adauto Mattos – J. Luna)
07. Recordando o Havai (Adauto Mattos)
08. Revendo Iracema (Adauto Mattos – Waldemir Farias)
09. Silêncio por favor (Adauto Mattos)
10. Teclado que chora (Adauto Mattos)
11. Saudação de um pau de arara (Alberto Ribeiro)
12. Nostalgia (Adauto Mattos)

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Trio Nortista – Se eu te contar, é chato

No fim da década de 60 surgiu o Trio Nortista, sua primeira formação foi Camarão, Jacinto Silva e Ivanildo Leite. Diversos músicos passaram pelo trio, entre eles o zabumbeiro Déo do Baião e Tiziu, multi-instrumentista que toca atualmente no Trio Araripe.

Durante grande parte da sua existência, teve como base na sua formação o sanfoneiro Jonas de Andrade, irmão do seu Zequinha, que toca atualmente no Trio Xamego, reparem a arma na cinta do seu Zequinha!

Marcado pela irreverência e pelo bom humor nas suas letras, sem esquecer da riqueza dos arranjos, percussão bem colocada, o contra baixo bem inserido com uma boa timbragem para não embolar os graves, as vezes uma flautinha fazendo o contra-canto, as vezes um cavaquinho, mas sempre com muito bom gosto e sem exageros.

Nesse disco de 1979, “Se eu te contar, é chato”, xotes, cocos, baiões, arrasta-pés, forrós e até um sambinha em “Que malandro sou eu?”, destaque também para a faixa título além de “Ding – ding” e “Festival de casamento”, sempre de autoria de Jonas de Andrade, as vezes com parceiros.

Ouça, aprecie e dance um forrózinho ao som do Trio Nortista, se apagar a luz, é uma viagem no tempo.

Trio Nortista – Se eu te contar, é chato
1979 – Musicolor

01 Uma promessa ao senhor do Bonfim (Jonas de Andrade – Telmo dos Santos)
02 Mulher do macaco (Carlos Diniz)
03 Ding-ding (Jonas de Andrade)
04 Testamento de matuto (Antonio Trajano)
05 Festival de casamento (Feliciano da Paixão – Jonas de Andrade)
06 Que malandro sou eu?(Jonas de Andrade – Adjalme G. da Silva)
07 Se eu te contar, é chato (Adjalme G. da Silva – Jonas de Andrade)
08 Menina da praia (Jonas de Andrade)
09 O santo do povo (Alcymar Monteiro – Pedro Duarte)
10 Apolonio Sales (J. Belem)
11 Fogo na fogueira (Jonas de Andrade)
12 Coco sem troco (Jonas de Andrade)

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