CD – Xico Bizerra – Forroboxote 04 – Cantadores da nação de Seu Luiz

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Colaboração do Nilson Araújo, da Sala Nordestina de Música.

“Tentar homenagear Gonzagão é mais perigoso do que navalha amolada na mão de barbeiro míope. Isto porque qualquer reverência que se preste ao Rei do Baião, por maior que seja, ela será sempre muito pequena ante a grandiosidade de sua obra, à imensidão de seu perfil artístico, como cantor, como instrumentista, como homem, reconhecido do Oiapoque à Baixa da Égua, da Caixa-Prego ao Chuí, do Exu ao Mundo. Mas mesmo assim e modestamente, ousei fazê-lo, emboramente tenha me dado um esfriamento espinha abaixo, pela responsabilidade.

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Como não sou besta – embora dele possa até ter a cara, botei os pés na carreira, feito sangria desatada, fui na bodega de prateleiras sortidas de talento e enchi balaios e caçuás com grandes cantadores dessa Nação Nordeste, a eles entregando um pote cheio de canções: a cada tibungar do caneco, a acontecência de xotes, baiões, todas, arrasta-pés e sambas de latada. Em alguns casos, além de malinar as palavras, babosear os motes e escruvitiar as rimas, atrevi-me a melodiar versos. Noutros, para a felicidade de todos e o bem geral do forró, tive a sorte de contar com parceiragens honrosas na do-re-mi-zação dos meus poemas: afago especial para Maria Dapaz, Flávio Leandro, Genaro, Bruno César e Ozi dos Palmares, parceiros musicais e afetivos, hóspedes do meu peito, do lado esquerdo. Como serviço que se preza só presta se for bem feito, convoquei uma seleção de tocador arretada: capitaneada por Mestre Genaro, se achegaram Quartinha, Raminho, Toninho, Wellington, Apolo, Adelmo, Bozó, Chico Botelho, Egildo, Dora e Walkyria. Não bastasse o enxerimento, convidei o Quinteto Violado e eles aceitaram. Esses músicos, todos eles, são vizinhos parede-e-meia dos cabras citados ne’stante, dentro do meu coração.

O disco taí: agora, resta a escutação. Espero que gostem, como eu gostei. Da primeira vez que o bicho bateu nas minhas oiças, ainda demo e antes de ir pra maternidade pra ser parido ‘de vera’, o terreiro dos meus ‘ói’ foi aguado a cada faixa; só que eu sou suspeito: tenho pelos músicos, pelos intérpretes e pelos parceiros um respeito muito grande, só menor do que o bem que quero a todos eles; pelo homenageado, mais que isso, tenho idolatria, pelas carradas de alegria transportadas na carroceria de sua alma, subindo e descendo os pés-de-serra da vida para acarinhar e sertanejar as boléias dos corações matutos.

Dedico este disco a ‘seu’ Luiz e a todos os irmãos do forró, que com fé e luta juntam suas mãos às minhas na guerrilha da paz, empunhando punhais de amor e fuzis de alegrias mil para preencher as trincheiras das nossas almas com forró, emoção e bem-querença das grandes.
XICO BIZERRA, em Dezembro de 2004″

Para conhecer mais sobre o poeta Xico Bizerra, acesse http://www.forroboxote.com.br

Xico Bizerra – Forroboxote 04 – Cantadores da nação de Seu Luiz
2005

01 -Romeiros do destino- (Xico Bizerra) Israel Filho
02 -Pérolas de algodão-(Ozi dos Palmares/Xico Bizerra) Paulinho Leite
03 -Baião vagamundo-(Xico Bizerra) Flávio José
04 -Musa-(Genaro/Xico Bizerra) Dominguinhos
05 -Oração do sanfoneiro-(Xico Bizerra) Santanna, o cantador
06 -Bom de prosa-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Petrúcio Amorim
07 -Farelim de nada-(Xico Bizerra) Maciel melo
08 -Chão dos amantes-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Rogério Rangel
09 -Oceano do querer-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Jorge de Altinho
10-Oferendar-(Flávio leandro/Xico Bizerra) Flávio Leandro
11-Toró de alegria-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Joquinha Gonzaga
12-Esconderijo do amor-(Genaro/Xico Bizerra) Genaro
13-Fazedeira do amor-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Anchieta Dali
14-Menina Bonita-(Bruno Cesar/Xico Bizerra) Ivan Ferraz
15-Aroma de alegria-(Xico Bizerra) Alcymar Monteiro
16-Lua Brasil-(Xico Bizerra) Quinteto Violado

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Joquinha Gonzaga – Sanfoneiro da Serra do Araripe

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Colaboração do Cleiton de Abreu.

“João Januário Maciel, ‘Joquinha Gonzaga’, nascido em 01 de abril de 1952, no Rio de Janeiro, filho de Raimunda Januário (Dona Muniz, segunda irmã de Luiz Gonzaga) e João Francisco Maciel.

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No final da década de 1940, o “Rei do Baião” LUIZ GONZAGA formou o primeiro núcleo Nordestino no Sul do país trazendo sua família composta pelo seu pai Januário, sua mãe Santana, suas irmãs Muniz, Geni, Socorro e Chiquinha Gonzaga e seus irmãos Aluízio, Zé Gonzaga e Severino Gonzaga. Se instalaram em um Sítio em Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias-RJ, mais conhecido como Sítio dos Gonzagas, onde eram realizadas grandes festas como casamentos, batizados, aniversários, novenas, etc., sempre com muitos convidados, músicas, comidas típicas nordestinas e a presença de grandes artistas famosos como Maria Inês, Abdias, Trio Nordestino, Dominguinhos entre outros. Foi neste meio que nasceu e cresceu Joquinha Gonzaga, nome artístico dado por seu tio Gonzagão, que o presenteou com uma sanfona de oito baixos (pé de Bode) quando ele tinha apenas 12 anos.

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Após dois anos, reconhecendo o talento do seu sobrinho, Gonzagão trocou os oito baixos por um Acordeon. Joquinha Gonzaga começou sua escola tocando em festas e forrós no Rio de Janeiro e, posteriormente, viajando por todo o Nordeste acompanhando o REI DO BAIÃO como músico (sanfoneiro).” (Fonte)

Joquinha Gonzaga – Sanfoneiro da Serra do Araripe
2004

01 – Apresentação
02 – Sanfoneiro da Serra do Araripe (João Silva – Joquinha Gonzaga)
03 – Corações feridos (Xico Bezerra)
04 – Umbuzeiro da Saudade (João Silva)
05 – Ponto Final (Flávio Leandro – Leninho)
06 – Traquinou por amor (João Silva)
07 – Fuxico (Flávio Leandro)
08 – Cheiro da Maria Rita (DJesus)
09 – O forró é um estopim (João Silva – Joquinha Gonzaga)
10 – Os Três santos da paixão (Junior Vieira)
11 – Coração em pedaços (Ednaldo da Fonceca)
12 – Vida a fora coração a dentro (Lula Queiroga)
13 – Amei à toa (João Silva – Joquinha Gonzaga)
14 – Ronco de oito baixo (Joquinha Gonzaga)

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Joquinha Gonzaga – Joquinha Gonzaga

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Colaboração do Zé Geraldo, natural de Taperoá – PB. Um disco do sobrinho do rei, Joquinha Gonzaga, sempre apoiado e apadrinhado pelo tio.

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Participação especial do tio Luiz Gonzaga na faixa “Penera penera” de João Silva e Luiz Gonzaga e na faixa “Bom tá é lá dentro” de João Silva, Joquinha Gonzaga e J. Freitas

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A maior parte das músicas são re-gravações de sucessos do Gonzagão, produção executiva de João Silva, arranjos de Chiquinho do Acordeon, destaque para o xote “Sempre venenosa” de João Silva e Luiz Gonzaga.

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1989 – Copacabana

01.
Baião (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
Juazeiro (Humberto Teixeira / Luiz Gonzaga)
Paraíba (Humberto Teixeira / Luiz Gonzaga)
Qui nem jiló (Humberto Teixeira / Luiz Gonzaga)
Asa branca (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
A triste partida (Patativa do Assaré)
02. Légua tirana (Humberto Teixeira / Luiz Gonzaga)
03. Penera penera (João Silva / Luiz Gonzaga)

04. O nosso amor é tão lindo (Joquinha Gonzaga / Tacyo / Bevilaqua)
05. Vida afora coração adentro (Lula Queiroga)
06.
Danando de bom (Luiz Gonzaga / João Silva)
Sanfona choradeira (Luiz Gonzaga / João Silva)
Forró de cabo a rabo (Luiz Gonzaga / João Silva)
De fiá pavi (João Silva / Oseinha)
Viva meu Padim (Luiz Gonzaga / João Silva)
Deixa a tanga voar (Luiz Gonzaga / João Silva)
07. Hipnotizadinho (Cecéu)
08. Bom tá é lá dentro (João Silva / Joquinha Gonzaga / J. Freitas)
09. Sempre venenosa (João Silva / Luiz Gonzaga)
10. Preciso te ver (João Silva / Talmo)

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Joquinha Gonzaga – Forró, cheiro e chamego

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Recebemos esse disco de um dos freqüentadores do blog, além do disco, nosso colaborador mandou essas palavras sobre a postagem de hoje:

“Um excelente álbum do sobrinho de Luiz Gonzaga, Joquinha Gonzaga, que hoje é o responsável por tudo que o Rei do Baião deixou em EXU (PE). A música título é dele em parceria com Nando Cordel.”

‘JOÃO JANUÁRIO MACIEL – Nascido em 01/04/52, Rio de Janeiro, filho de Raimunda Januário Muniz (segunda irmã de Luiz Gonzaga) e João Francisco Maciel. No final da década de 40 o “Rei do Baião, Luiz Gonzaga, formou o primeiro núcleo Nordestino no Sul do país trazendo sua família composta pelo pai Januário, sua mãe Santana, suas irmãs Muniz, Geni, Socorro, Chiquinha Gonzaga e seus irmãos Aluízio, Zé Gonzaga e Severino Januário. Instalaram-se em um sítio em Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias mais conhecido como Sítio dos Gonzagas, no Rio de Janeiro, onde eram realizadas grandes festas tais como casamentos, batizados, aniversários, novenas, etc. Sempre com muitos convidados e músicas e comidas típicas nordestinas onde marcavam presença de grandes artistas famosos como: Marinês, Abdias, Trio Nordestino, Domiguinhos e outros – e foi neste meio que cresceu e nasceu JOQUINHA GONZAGA, nome artístico dado por seu tio Gonzagão.’ (fonte)

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Aos 14 anos ganha sua primeira sanfona do tio, um pé-de-bode, em seguida ganha um fole de 80 baixos para logo chegar ao de 120 baixos.
Ao sair do quartel passa a acompanhar o tio nos shows pelo nordeste; em 1985 Gonzagão grava uma composição sua com João Silva: “Amei a toa”; em 1986 ele resolve sair da banda do seu ilustre tio para tentar sua carreira solo; Gonzagão lhe dá todo o cachet do derradeiro show onde se apresentaram juntos e com esse dinheiro, Joquinha une-se a João Silva e grava esse álbum, de forma independente.

Em 1988 participou de uma das faixas do disco do tio, regravando “Dá licença pra mais um”.

Esse álbum não tinha a capa, como felizmente tínhamos uma cópia, passamos novamente.

A participação de todos é muito importante para nós, mandando discos, opinando, comentando ou levantando informações sobre nossos queridos artistas do forró pé-de-serra, que com o passar do tempo vão se perdendo cada vez mais rápido.

Joquinha Gonzaga – Forró, cheiro e chamego
1987 – Top Tape

01. Forró, cheiro e chamego (Joquinha Gonzaga – Nando Cordel)
02. Fruta nordestina (Joquinha Gonzaga – Bodart)
03. Aqui tem alegria (João Silva – Zé Mocó)
04. Depois a gente vê (Joquinha Gonzaga – J. Freitas)
05. Com xodó é melhor (João Silva – Pedro Maranguape)
06. Cuidado, tocador (João Silva – Zé Mocó – Manoel José)
07. Dá licença pra mais um (João Silva – Raimundo Evangelista)
08. Amor tostadim (João Silva – Iranilson)
09. Pingo de gente (Joquinha Gonzaga – João Silva – Raimundo Evangelista)
10. Pout-pourri de marchinhas (solo)
– Faz força, Zé (Luiz Gonzaga – Rosil Cavalcanti)
– Casaca de couro (Rui de Morais e Silva)
– Velhos tempos (Joquinha Gonzaga – Zé Mocó)
– Lorota boa (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)

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