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Zé da Onça – Demorei mais cheguei

Essa é mais uma colaboração do Vinícius de BH, é mais um dos discos que eu abduzi quando fui lá na casa dele, mas esse eu não devolvo não!!! É um disco que me lembra os tempos que eu frequentava os forrós do Rio de Janeiro, discotecando e curtindo a cidade maravilhosa, afinal foi o DJ Xeleléu que na época me apresentou esse som.

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É um álbum diferenciado do Zé da Onça, na minha opinião, dos que eu conheço, esse é sem sombra de dúvida, o melhor deles. Há quem confunda a voz dele, nesse disco específicamente, com a voz do rei, Luiz Gonzaga, mas é só a impressão inicial, depois que se escuta com um pouco mais de atenção pode-se notar que a voz, os trejeitos e o jeito de cantar e falar é ligeiramente diferente.

Gosto de várias faixas, todas elas tem um balanço único, pena que os demais discos não acompanharam esse conceito. Destaque para a faixa “Velho barqueiro” de Buco do Pandeiro e Zé Araujo, no início um clima bem leve e quando entra a percussão, torna-se a música mais balançada do álbum.

Zé da Onça – Demorei mais cheguei
Itamaraty

#01. Meu canto de amor e paz (Haroldo Francisco – Luiz Moreno)
#02. Velho barqueiro (Buco do Pandeiro – Zé Araujo)
#03. Capim novo (Luiz Gonzaga – José Clementino)
#04. Saudade dela (Gilberto Lima)
#05. É moda meu bem (Buco do Pandeiro – Wilson Marins)
#06. Mariazinha (Amadeu Macedo)
#07. Calango da lacraia (Luiz Gonzaga – J. Portela)
#08. Fazenda do José (Jacobina – Alventino Cavalcante)
#09. Viva o Arigó (Geraldo Nunes)
#10. Sanfona é meu roçado (Buco do Pandeiro – Ayrão Reis)
#11. Não me chamo Raimundo (Buco do Pandeiro – Reivan)
#12. Hoje quem zomba sou eu (Antonio Ramos – Zé da Onça)

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Manoelito Sena – Cabra inxirido

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Essa é uma colaboração do Rogérinho, de São Paulo – SP. Encontrei com ele outro dia desses e ele separou alguns vinis que ele queria ver publicados aqui no Blog. Esse disco é apenas uma mostra das pedradas que vem por ai.

Não consegui levantar nenhuma informação sobre o Manoelito Sena, creio que seu nome seja Manoel de Almeida Sena e pelas letras das músicas possa ser bahiano, ou não. Se alguém puder nos enviar alguma informação sobre a vida e a obra desse forrozeiro, por favor, envie para publicarmos aqui junto à postagem.

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O DJ Vinícius de BH tem um disco igual, mas com uma capa diferente, e igualmente com nenhuma informação sobre o artista. O sanfonero seria Raimundinho? É esse nome que ele cita na faixa “O negócio é rebolar”, marcha de sua autoria. A verdade é que todas as músicas são muito dançantes e balançadas, não consegui escolher uma melhor.

Manoelito Sena – Cabra inxirido
Itamaraty

01 Côco diferente (Manoelito Sena) Rojão
02 Pai Oxalá (Manoelito Sena) Samba de roda
03 O tal cabeludo (Ivone Santos) Xote
04 2 de fevereiro (Manoelito Sena) Samba de roda
05 O negócio é rebolar (Manoelito Sena) Marcha
06 Minha infância (Manoelito Sena) Rojão
07 Cabra inxirido (Nivaldo Lima) Rojão
08 Marinheiro chó (Motivo Popular adpt. Manoelito Sena) Samba de roda
09 Deixei minha família no norte (Manoelito Sena) Rojão
10 Acerte o passo (Braz Marques) Arrasta-pé
11 Eu quero ver (Manoelito Sena) Xote
12 Saudade do cajueiro (Manoelito Sena) Marcha

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Trio Nordestino – Chorando por alguém

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Sempre que ouvimos falar no Trio Nordestino pensamos nos lendários Lindú, Coroné o Cobrinha, mas o nome do trio, durante muito tempo foi e ainda é reclamado por outro Trio Nordestino, formado por Heleno Luiz, Toninho do acordeon e João Xavier.

“Existiram sim 2 trios nordestinos, havia uma espécie de richa entre eles. O nordestino de Alagoas e o da Bahia. Enquanto o Trio nordestino, que hoje se mantém ativo, é o baiano e foi para o Rio de Janeiro, este outro trio foi para São Paulo tentar emplacar suas músicas e dimensionar sua carreira, mas acabou ofuscado pelo Trio Nordestino da Bahia e com o passar do tempo o trio terminou.” (Palavras do Leonardo, um dos frequentadores do blog)

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Esses alagoanos faziam um forró com uma linha diferente do trio bahiano, com uma cadência um pouco mais pra frente, mas de certa forma muito dançante. Notem que há uma composição de Dió de Araújo do Trio Xamego dentre as várias pedradas desse disco.

Trio Nordestino – Chorando por alguém
1983 – Itamaraty

* 01. Chorando por alguém (Cícero Constâncio – Sebastião do rojão)
* 02. Relembrando meu padrinho (João Xavier – Jorge Paulo)
* 03. A fogueira está queimando (Heleno Luiz – Toninho do acordeon – João Xavier)
* 04. Forró pagão (Zacarias Bezerrinha – Toninho do acordeon)
* 05. Morrendo de amor (Dió de Araújo – Heleno Luiz)
* 06. Volte meu bem (Toninho do acordeon – Heleno Luiz – João Xavier)
* 07. Saudades da Bahia (Franco Silva – Heleno Luiz)
* 08. Adeus nordeste (Toninho do acordeon – Heleno Luiz – João Xavier)
* 09. Papagaio dedo duro (Antonio Luiz – Laes)
* 10. Vamos queridinha (Xexéu do norte – Heleno Luiz)
* 11. São João chegou (Zacarias Bezerrinha – Preta de Castro)
* 12. Festa de São João (J. M. Alves)

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Adolfinho – Galo de briga

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Primeiramente gostaria de agradecer ao meu compadre PC por emprestar esse disco, que lhe foi dado de presente por mim mesmo, para que pudéssemos disponibilizá-lo aqui no blog.

Para o dia de hoje escolhi mais um disco de 8 baixos para os amantes das músicas instrumentais. As capas são do Lourenço Molla.

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Esse é o primeiro disco que postamos de Adolfinho, um grande tocador que infelizmente não é tão conhecido pela maioria das pessoas.

Com quase todas as faixas desse LP de sua autoria esse é um disco difícil de se destacar alguma faixa em especial, peço que escutem e apreciem todas as faixas desse disco.

Adolfinho – Galo de briga
Itamaraty – 1979

01. Eu sou o bom (Adolfinho)
02. Forró no tabuleiro (Severino Sérgio – Adolfinho)
03. Mamolengo (Adolfinho)
04. Independente (Adolfinho – Zé Araújo)
05. Ouro velho (Didi Paulino)
06. Benedito no choro (Adolfinho)
07. Galo de briga (Severino Sérgio – Adolfinho)
08. Veneno de cobra (Adolfinho – Oscar Barbosa)
09. Granjeiro Manoel (Serafim – Severo)
10. Meu rincão (Severino Sérgio – Adolfinho)
11. Jacutinga (Truvinca – Adolfinho)
12. Barro duro (Severino Narciso – Adolfinho)

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Azulão da Bahia – Xodó alagoano

Embora não tenha achado nenhum registro sobre a história desse Azulão, creio que vale a pena publicar seus discos, pois as músicas tem um balanço muito bom para se dançar, com composições de Joci Batista, Benício Guimarães, Durval Vieira e Broto do Rojão, entre outros.

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Esse é o segundo disco que publicamos do Azulão da Bahia e depois de um tempão recebemos essas palavras da Cristiane, uma de suas filhas:

“Azulão da Bahia nasceu em Nazaré das Farinhas, na Bahia. Tem 10 filhos e faleceu em 1995 no Rio de Janeiro, deixando saudades de parentes e amigos. Sou filha dele, Cristiane.”

Direção artística de Pedro Sertanejo, destaque para o xote “Tabaco bom” de Antonio José e Cleusa Maria e para o forró “Tempero bom” da Cecéu.

Azulão da Bahia – Xodó alagoano
1978 – Itamaraty

* 01. Tabaco bom (Antonio José – Cleusa Maria)
* 02. Chô chô meu canário (Azulão da Bahia – J. Luna)
* 03. Meu velho Cariri (Alexandre Alves – Ulisses silva)
* 04. Rosalina (Alexandre Alves – Protácio Ribeiro)
* 05. Xodó alagoano (Joci Batista – Durval Vieira)
* 06. Uái ôxente (Durval Vieira – Julio Ricardo)
* 07. Tem que rebolar (Benicio Guimarães – Jorge Lins)
* 08. Despedida de amor (Juarez Santiago – Teonas Santiago)
* 09. Boi do Piauí (Alexandre Alves – Zito de Souza)
* 10. Mulher nervosa (Durval Vieira – Broto do rojão)
* 11. Calanguiado (Vicente amar – Antonio Cunha)
* 12. Tempero bom (Cecéu)

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Jacinto Silva – Festival de verão

Sebastião Jacinto da Silva, nascido em Palmeira dos Índios, em 1933, teve sua primeira apresentação pública na década de 50, no auditório da Rádio Difusora, onde foi batizado com o nome artístico de Jacinto Silva. Em 1958, transferiu-se para Caruarú, onde iniciou profissionalmente sua carreira artística.

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Na década de 1960 gravou pela CBS seu primeiro LP, intitulado Cidade de Alagoas, onde gravou a primeira versão de “Aquela Rosa”. Direção artística de Pedro Sertanejo, destaque para o côco “Não me deixe louco” e para o arrasta-pé “Aquela Rosa” ambas do próprio Jacinto Silva.

Jacinto Silva – Festival de verão
1978 – Itamaraty

* 01. Não quero mais você (Jacinto Silva)
* 02. Caruarú minha terra (Juarez Santiago – Adolfo da Modinha)
* 03. Não me deixe louco (Jacinto Silva)
* 04. Aquela rosa (Jacinto Silva)
* 05. O vendedor de uva (Zé Babão – Cabo França)
* 06. Chegou a bandinha (Anatólio Dias – Luiz do Sinal)
* 07. Abandonou-me por outro (Jacinto Silva)
* 08. O patromônio (Assisão)
* 09. Onde canta o sabiá (Jacinto Silva)
* 10. O bananeiro (Genésio Guedes – Ivan Bulhôes)
* 11. Guerreiro “Indio Peri” (Juarez Santiago – Jacinto Silva)
* 12. Vaquejada é assim (Jacinto Silva)

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Zé Paraíba – Flor do forró

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Tenho observado em alguns outros blogs, alguns dos discos que postamos aqui. Como se não bastasse o cara pegar o disco e disponibilizar como se fosse ele que o passou do vinil para o computador, essas pessoas ainda por cima não se dignam a escrever, opinar ou pesquisar mínimamente sobre o disco ou o artista que estão publicando ou re-publicando.

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Como no caso do forró essa pesquisa é árdua e as informações escassas, deparei-me com esse problema hoje, além dos vários “Zé Paraíbas” que existem, as informações, além de imprecisas, são totalmente desencontradas e incompletas.

Com a maioria das faixas de própria autoria, além de uma em parceria com Roberto Stanganelli, uma com Mario Zan e outra em parceria com Sebastião do Rojão. Para quem gosta de um bom forró instrumental, esse disco tem vários.

Zé Paraíba – Flor do forró
1983 – Itamaraty

01 A flor do forró (Roberto Stanganelli – Zé Paraíba)
02 O barraco caiu (Zé Paraíba)
03 Florada no sertão (Zé Paraíba)
04 Pegando fogo (Mário Zan – Zé Paraíba)
05 Reboliço (Zé Paraíba)
06 Forró em Palmeira do índios (Zé Paraíba – Mané Baião)
07 Sanfoneiro bom (Pedro Bubola – Zé Paraíba)
08 Dançando de mansinho (Zé Paraíba)
09 Forró agarradinho (Zé Paraíba)
10 Festa de São João (Sebastião do Rojão – Zé Paraíba)
11 Lá no meu sertão (Zé Paraíba)
12 Forró quentão (Zé Paraíba)

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Camarão & seu acordeon – Na toca do camarão

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Semana passada fui junto com o Tick encontrar o Rouxinol Paraibano, pra lhe entregar uma gravação, e nessa ocasião, após alguns anos comprando vinis dele, ganhei um de presente e aqui o compartilho com todos.

Esse disco foi produzido por Pedro Sertanejo em 1978, este exemplar, no caso, é um re-lançamento pelo selo Itamaraty de 1999, sem problema, o que importa é o som, não é mesmo?

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Diversas instrumentais daquelas de tirar o fôlego, daquelas que os sanfoneiros se lascam pra tocar e algumas cantadas pela vocalista Risoleide Alves. Destaques para “Tex”, “Barra dos coqueiros”, “Canhoto” e “Feixando a rosca”.

Camarão & seu acordeon – Na toca do camarão
1999 – Itamaraty

01. Tex (Camarão – Solon Cabral)
02. Vai quem pode (Camarão – Juarez Santiago)
03. Patrício (Tôco Preto)
04. Dengoso (Camarão – José Ozano)
05. Barra dos coqueiros (Genésio Guedes – Azulão – Djalma da Hi-fi)
06. Preciso de você (Everaldo do Acordeon – Risoleide alves)
07. Canhoto (Camarão – Ivan Bulhões)
08. Forrózando (Camarão – Rato da Hi-fi)
09. Na toca do Camarão (Camarão – Lenildo Lima)
10. Feixando a rosca (Camarão – Ataide Lira)
11. No balanço do amor (Genésio Guedes – Risoleide Alves)
12. Filha do norte (Camarão – Cabo França)

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Camarão – Bem te vi atrevido

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Seguindo o estilo do disco anterior, segue ai um ótimo disco instrumental, a esse disco agradeço mais uma vez ao meu compadre PC, por tê-lo me emprestado.

“Sanfoneiro bom danado, seguro no piano de barriga, assim é Reginaldo Alves Ferreira, o Camarão.

Pernabucano do Brejo da Madre de deus, criado em Caruarú, é humilde e fala pouco ou quase nada. E diz tudo o que quer e faz até desenhos quando aperta sua sanfona. Em suas mãos a sanfona chora ou ri, dependendo de seu estado de espírito e do motivo musical.

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Ainda em Caruarú, um conterrâneo seu, a titulo de Gonzagão, um dia saiu com esta: “Tu só vai me prová que é sanfoneiro de valô quando eu ouvi disco teu nos arto-falante de seu Lorega”. Camarão ouviu, calou, e deixou pra responder agora, vindo ao rio e gravando com sua bandinha do povo na RCA.” Esse texto de autoria de Luiz Queiroga foi retirado da contra capa do primeiro disco de Camarão, lançado em 1969 pela RCA, o nome do disco era “A bandinha do Camarão”.

Camarão – Bem te vi atrevido
Itamaraty

01. O tema é Dominguinhos (Camarão – Adolfo da Modinha)
02. Vem balancear (Genário)
03. Forasteiro (Camarão – Djalma da Hi-fi)
04. O sanfoneiro do Catumbi (Camarão – Adolpho da Modinha)
05. Forró pifano (Genário)
06. 13 de Dezembro (Luiz Gonzaga)
07. Arrastão (Camarão – Juarez Santiago)
08. Meu Pernambuco (Camarão – Adolpho da Modinha)
09. Bem-te-vi atrevido (Lina Pesce)
10. Anita do cipó (Jacy Santos – Severino Ramos)
11. Temperado (José Menezes)
12. Saudade do sertão (Pedro Sertanejo – Oswaldinho)

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