Gordurinha – Gordurinha tá na praça

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Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB. Dessa vez ele desenterrou essa raridade, um belíssimo disco do Gordurinha.

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“Já ouvi falar que esse é o primeiro LP dele, sei que tem muita músicas desse LP que foram adicionadas de discos de 78 rotações. São da década de 50, mais precisamente 58, no final dos anos 50.”

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É isso mesmo, são músicas lançadas em 78 RPM, no final da década de 1950, em 1958, 59 e 60. Valeu Lourenço por mais esse grande achado!!

Gordurinha – Gordurinha tá na praça
1960 – Continental

01. Baiano burro nasce morto (Gordurinha)
02. Qual é o pó (Barbosa da Silva)
03. Um conto e um canudo (Armando Nunes / Carlos Diniz)
04. Sorvete com gelo (Ricardo Lima Tavares “maruim”)
05. Oito da Conceição (Gordurinha)
06. Deixe pra mim (Armando Nunes)
07. Baianada (Gordurinha / Carlos Diniz)
08. A cadeia da Vila (Gordurinha)
09. Chicletes com banana (Gordurinha / Almira Castilho)
10. Tenente Bezerra (Gordurinha)
11. Mambo da cantareira (Barbosa da Silva / Eloide Warthon)
12. Vendedor de caranguejo (Gordurinha)

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Gordurinha – Mamãe, estou agradando

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Colaboração do Jorge Paulo, um lindo e raro álbum do Gordurinha.

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Acima uma das fotos do acervo do Jorge Paulo, que teve o privilégio de conhecer essa figura, notavelmente única.

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O disco reúne vários ritmos, nem todos relativos ao forró, mas todas as músicas são muito boas.

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Destaque para sua composição mais conhecida “Súplica cearense” em parceria com Nelinho e para “Poeira de morte” de Florentino Coelho e Eloide Warthon.

Gordurinha – Mamãe, estou agradando
1960 – Continental

01. Bossa quase nova (Gordurinha)
02. Súplica cearense (Gordurinha / Nelinho)
03. Tô doido pra ficar maluco (Rodrigues da Silva / Ataide Pereira)
04. Poeira de morte (Florentino Coelho / Eloide Warthon)
05. Na marca do penalty (Erasmo Silva)
06. Não sou de nada (Gordurinha / Valter Silva)
07. Passe ontem (Umberto Silva / Luis Mergulhão)
08. Eu preciso namorar (Gordurinha)
09. Meio termo (Gordurinha)
10. Calouro teimoso (Gordurinha / Nelinho)
11. Quando os baianos se encontram (Oscar Bellandi)
12. O marido da vedete (Gordurinha)

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Gordurinha

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quem

Alguém sabe quem é?

Waldeck Artur de Macedo, o Gordurinha.

A primeira foto foi extraída da biografia do Jackson e as outras duas foram enviadas pelo DJ Dinei, de São Paulo – SP.

“Fossem os curiosos tentar advinhar-lhe o físico pelo apelido e Gordurinha seria até hoje mais um enigma na história da música popular brasileira. Magro na juventude, Waldeck Artur de Macêdo, nascido no bairro da Saúde, em Salvador, no dia 10 de agosto de 1922, ganhou seu apelido em 1938, quando já trabalhava na Rádio Sociedade da Bahia.

Do seu repúdio à colonização americana, epitomizada pela goma sde mascar nasceu o bebop samba, Chiclete com Banana , em parceria com Almira Castilho, que acabou por pronunciar o tropicalismo ao sugerir antropofagicamente na letra

” só boto bebop no meu samba

quando o Tio Sam pegar no tamborim/

quando ele entender que o samba não é rumba”.

Ele mesmo chegou a gravar, como que a tirar um sarro um rock entitulado “Tô doido para ficar maluco”.

Mas não foi só de glória e reconhecimento tardio a vida deste que, ao lado do Trio Nordestino, iria se transformar no baluarte do forró na Bahia. Sua estréia no mundo da música se deu em 1938, quando fez parte do conjunto vocal “Caídos do céu” que se apresentava na Rádio Sociedade da Bahia, fazendo logo depois par cômico com o compositor Dulphe Cruz. Logo se destacou pelo seu dom de humorista e pelo sarcasmo que iria ser disseminado em suas letras anos mais tarde.

Em 1942, cansado de tentar conciliar estudo e sessões de rádio, tomou a decisão se debateu com um dilema conhecido de muitos : medicina ou carreira artistica ? Como seus discípulos Zé Ramalho e Fred Dantas, Gordurinha caiu fora desse estória de clinicar. Largou a Faculdade de Medicina e seguiu sua sina de cigarra.

Os passos iniciais seriam dados numa Companhia Teatral. Caiu na estrada, mambembeando e povoando de música e pantomimas outras plagas.

Seu próximo passo seria um contrato na Rádio Jornal de Comércio, em Recife, em 1951. Depois, o jovem compositor, humorista e intérprete Gordurinha passaria pela rádio Tamandaré onde conheceu o poeta Ascenso Ferreira, figura folclórica do recife, Jackson do Pandeiro e Genival Lacerda. Estes dois últimos gravariam em primeira mão várias das suas composições

Em 1952 partiu para o Rio de Janeiro onde penou sofrendo gozações preconceituosas. Sublimando estes pormenores, conseguiu trabalhar nos programas Varandão da Casa Grande, na Rádio Nacional, e Café sem Concerto as Radios Tupi e Nacional, duas das maiores do país, sempre fazendo tipos humorísticos. Ficou neste circuito até que almejou um sonho que já alimentava desde os magros dias do Recife; um contrato no mais importante mídia do Brasil na época: a Rádio Nacional.

“Meu enxoval”, um samba-coco em parceria com Jackson do Pandeiro seria um dos carros chefes do disco “forró do Jackson”, de 61. Outro que se daria bem com uma composição do baiano seria o forrozeiro paraense Ary Lobo (mais um dos artistas que o Brasil insiste em esquecer) que prenunciou o Mangue beat ao cantar:

“Carangueijo-uçá, carangueijo-uçá

A apanho ele na lama

E boto no meu caçuá

Carangueijo bem gordo é gaiamum/

Cada corda de 10 eu dou mais um.

“Vendedor de carangueijo” seria gravado pela cantora Clara Nunes em 74 e por Gilberto Gil no seu “Quanta”, de 1997.” (fonte)

Gordurinha – Súplica cearence

Essa é mais uma colaboração do DJ Vinícius de BH, que, mesmo sem saber, nos ajuda a manter a constância na publicação dos álbuns de forró. Outro dia ele veio a São Paulo e deixou uns LPs aqui em casa, esse é um deles, é um disco difícil de se achar um original em bom estado e importante para marcar a presença do Gordurinha (Waldeck Artur Macedo), fazendo um breve apanhado de seus maiores sucessos, na época. Cantor, compositor e radialista, nasceu em 10/08/1922, em Salvador – BA.

Essa é uma coletânea, que depois seria re-lançada em 1987, é uma boa oportunidade para se ouvir as já conhecidas composições, na voz de seu autor. Aos 16 anos aprendeu a tocar violão. Cursou até o segundo ano de medicina, mas abandonou os estudos para seguir a carreira artística. Ganhou o apelido de Gordurinha dos amigos de rádio porque era magro demais.

“Waldeck Artur de Macedo começou a trabalhar na Rádio Sociedade da Bahia aos 16 anos. Foi lá que ganhou o apelido Gordurinha, uma ironia, já que na época era notadamente magro. Desde o início chamou a atenção por sua capacidade humorística, fazendo piadas e sátiras de quaisquer situações. Fez fama como humorista de rádio, e também trabalhou em uma companhia teatral, com a qual viajou por todo o país. Essa fama fez com que seu talento de compositor fosse subestimado. Nos anos 40 tentou a sorte no Rio de Janeiro, mas, não obtendo o mesmo sucesso que em Salvador, resolveu ir para Recife, onde atuou nas rádios locais. Disposto a tentar a vida no Rio mais uma vez, conseguiu entrar para a Rádio Nacional em 1952. Nas décadas de 50 e 60 gravou seus cinco discos, onde cantava suas músicas humorísticas acompanhado por orquestras.” (Trecho extraído do Blog do neto do Gordurinha)

Gordurinha – Súplica cearence
1967 – Continental

01. Súplica cearense (Gordurinha – Nelinho)
02. A cadeia da Vila (Gordurinha)
03. Oito da Conceição (Gordurinha)
04. Baianada (Gordurinha – Carlos Diniz)
05. Tenente Bezerra (Gordurinha)
06. Qual é o pó (Barbosa da Silva)
07. Poeira de morte (Florentino Coelho – Eloidee Warthon)
08. Eu preciso namorar (Gordurinha)
09. Vendedor de caranguejo (Gordurinha)
10. Quando os baianos se encontram (Gordurinha)
11. Não sou de nada (Gordurinha – Valter Silva)
12. Passe ontem (Umberto Silva – Luiz Mergulhão)

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Compacto – Coletânea

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Apresentamos nesse domingo, uma coletânea em compacto simples gravado no ano de 1963, pela Mocambo. Com Gordurinha e Germano Batista, apresentando marchas carnavalescas. Em 1899, a já célebre compositora Chiquinha Gonzaga compôs a marcha “Ó abre alas”, a primeira música especialmente feita para animar o carnaval.

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Descendente das marchas militares e das marchas populares portuguesas, as marchas-rancho, como passaram a serem chamadas por animarem os blocos ou ranchos de foliões, acabaram se consagrando como gênero carnavalesco por excelência, entre as décadas de 20 e 60. Vamos então desfrutar mais uma diversidade da música regional de origem nordestina. (Texto e disco enviados por DJ RICK)

Compacto – Coletânea
1963 – Mocambo

Lado A – Gordurinha – Cadeira de Balanço (Sebastião Lopes)
Lado B – Germano Batista – Ela Sabe (Gildo Branco – Reinaldo de Oliveira)

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Gordurinha…um espetáculo

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Waldeck Artur Macedo, conhecido artísticamente como Gordurinha, começou sua carreira aos 16 anos de idade aprendendo a tocar violão e como todo “bom universitário”, cursou até o segundo ano de medicina e abandonou os estudos para seguir a carreira artística. Uma curiosidade é que ele ganhou o apelido de Gordurinha dos amigos de rádio por sua magreza.

Um artista de grande importancia para a música brasileira, tanto como cantor, lançando dezenas de álbuns, como compositor, autor de diversas músicas renomadas, e ainda como produtor musical ajudando a fazer os melhores discos, na minha opinião, do Trio Nordestino.

Várias de suas composições fizeram muito sucesso em diversas vozes, mas gostaria de ressaltar o samba “Chiclete com banana”, um grande sucesso gravado por Jackson do Pandeiro com parceria de Almira Castilho. Este samba, além de peça de teatro, foi tema de uma tira de histórias em quadrinhos, do desenhista Angeli e foi nome de uma banda de música baiana.

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Citando mais alguns artistas de extrema relevância que gravaram seus trabalhos: Ary Lobo, a dupla Venâncio e Corumbá, Jorge Veiga, Trio Nordestino, o cantor Macalé, Gilberto Gil e por ai a lista se estende.

Mas hoje vamos nos dirigir ao disco de 1963 “Gordurinha…um espetáculo”, e como o próprio título nos diz, um espetáculo de disco muito bem produzido com arranjos orquestrados. Disco que vem a comemorar seus 25 anos de rádio. Destaque para as músicas “Fornalha” e “Baião bem”. (Texto e disco enviado por DJ RICK)

Gordurinha…um espetáculo
1963 – Copacabana

01. Fornalha (Gordurinha)
02. Nordeste sangrento (Elias Alves)
03. Se chovesse no Nordeste (Gordurinha)
04. Estou com raiva (Eloide Warthon)
05. Baião bem (Gordurinha)
06. Derrotoa (Eloide Warthon)
07. Baixo relevo (Eloide Warthon)
08. Viva o samba (Gordurinha)
09. Tudo e nada (Gordurinha)
10. A lágrima não deixa cicatriz (Eloide Warthon)
11. Fazer bem sem ver a quem (Eloide Warthon)
12. Cinquenta megations (Eloide Warthon)

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