Coletânea – Fogo na Geringonça – Vol. 2

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O LP postado hoje é a coletânea “Fogo na Geringonça Vol. 2”, gravado em 1972 pela Fontana, nele participam cantando Messias Holanda, Marinalva e Zé Catraca.

Uma curiosidade desse álbum é que temos a participação do Trio Luar do Nordeste, e percebemos tanto na capa como na contra-capa pelas ilustrações com Messias Holanda, Marinalva e Zé Catraca que o nome Trio Luar do Nordeste fica logo acima dos cantores dando impressão que eles seriam a formação desse trio, mas isso não é verdade, o Trio Luar do Nordeste era composto, pelos músicos Zé Pacheco na sanfona, Bacurau no zabumba e Zé Palito no triângulo. O Trio foi criado em 1969 e veio, em 1973, a se chamar Os 3 do Nordeste com a formação: Parafuso, Zé Cacau e Zé Pacheco

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Destaco uma música de cada intérprete: Zé Catraca com “Mulher Encrenqueira”, “Maria Antonieta” com Messias Holanda e “Preto Velho de Angola” interpretada por Marinalva. Agora em se falar do Trio Luar do Nordeste percebemos inquestionavelmente que se sobressaem nesse álbum, pelo ritmo e cadência acompanhado pelas excelentes composições de Genival Santos e Gelcinho Côrrea no baião “Nasci Pra Te Amar” e de Antônio Barros no xote “Dentro da Latinha”. (Texto e disco enviados por DJ RICK)

Coletânea – Fogo na Geringonça – Vol. 2
Fontana – 1972

01 – Xirim-xirim – Marinalva (Luiz Moreno)
02 – Maria Antonieta – Messias Holanda (Messias Hollanda)
03 – Ovo Preto – Zé Catraca (Zé Catraca)
04 – Primavera do Amor – Messias Holanda (Luiz Guimarães)
05 – Mulé Encrenqueira – Zé Catraca (Zé Catraca – Walter Brand)
06 – Paraibinha – Marinalva (Antônio Barros)
07 – Nasci Pra Te Amar – Trio Luar do Nordeste (Genival Santos – Gelcino Corrêa)
08 – Balanço da Roseira – Marinalva (Francisco Azulão – Marinalva)
09 – Cadê Meu Amor – Messias Holanda (New Carlos)
10 – Ensinando Beira-Mar – Zé Catraca (Zé Catraca)
11 – Que Felicidade – Messias Holanda (Elias Soares)
12 – O Paquerador – Zé Catraca (Zé Catraca)
13 – Preto Velho de Angola – Marinalva (Severino Cândido – Marinalva)
14 – Dentro da Latinha – Trio Luar do Nordeste (Antônio Barros)

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Coletânea – No tempo dos bons tempos 4 – Em tempo de nordeste

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Taí um disco que faz tempo que eu estava querendo postar, hoje deixei a preguiça de lado e aqui está.

Esse é o volume 4 de uma série de discos lançados pela gravadora Fontana: “No tempo dos bons tempos”. Essa série apresenta gravações originais anteriormente lançadas em 78 RPM. No caso desse disco, por exemplo, retoma gravações de 1956, 1957 e 1958.

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Aqui neste LP contamos com a presença de 4 grupos bem marcantes por seus diferentes estilos, são eles: Jorge Fernandes, Vanja Orico, Trio Nagê, e o Trio Marayá.

Encontraremos entre essas gravações, versões de músicas já conhecidas em geral, como por exemplo “Boiadeiro”, interpretada pelo Trio Nagô e “Pé do Lagêro”, interpretada pelo Trio Marayá e mais conhecida pela versão de João do Vale, um dos seus compositores.

Coletânea – No tempo dos bons tempos 4 – Em tempo de nordeste
Fontana – 1972

01. Mulé rendeira – Vanja Orico (D.P)
02. Boiadeiro – Trio Nagô (Klecius Caldas – Armando Cavalcanti)
03. Rolete de cana – Jorge Fernandes (Oswaldo Santiago – Dilú Melo)
04. Choveu no Ceará – Trio Marayá (Catulo de Paula)
05. Prenda minha – Vanja Orico (D.P)
06. Baião do chofer – Trio Nagô (Miguel Gustavo)
07. Querer bem não é pecado – Jorge Fernandes (Osvaldo de Souza)
08. Maria Filó – Trio Marayá (Luiz Vieira – João do Vale)
09. Birimbau – Vanja Orico (J. L. Paiva Mello – Clodoaldo Brito)
10. Aquarela cearense – Trio Nagô (Waldemar Ressureição)
11. Baianinha – Jorge Fernandes (Babi Oliveira)
12. Pé do lagero – Trio Marayá (João do Vale – José Candido – Paulo Bangu)

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Dominguinhos – Apôs tá certo

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Venho hoje, nessa terça feira de feriado postar o segundo disco do Dominguinhos aqui no blog.

No primeiro disco, escolhemos o começo da sua carreira onde só tocava músicas instrumentais. Já nesse disco, Dominguinhos mostra por que pode ser considerado o rei dos xotes, com obras primas como “Pode Morrer nessa janela” e “A costureira”.

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Esse disco dispensa mais comentarios, portanto baixem, escutem, se deliciem ao som de Dominguinhos.

Dominguinhos – Apôs tá certo
Fontana – 1979

01. De Altamira a Campina Grande (Dominguinhos)
02. Chega morena (Dominguinhos – Climério – Guadalupe)
03. Choro pro miudinho (Dominguinhos)
04. No forró de Dona Zefa (Manduka – Dominguinhos)
05. Apôs tá certo (Dominguinhos)
06. Penitente (Aber Ferreira – Dominguinhos)
07. Pode morrer nessa janela (João Silva – Manoel Fuzebio)
08. Forrozinho aperreado (Dominguinhos)
09. Lamento Sertanejo (Dominguinhos – Gilberto Gil)
10. Homenagem a Jackson do Pandeiro (Dominguinhos)
11. Beijo de brejo (Dominguinhos – P. Maia – Climério)
12. A costureira (Manduka – Dominguinhos)

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Antonio Barros – Autor e interprete

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Antônio Barros certamente é um dos maiores compositores da história do forró, de suas músicas nasceram inumeros sucessos gravados por praticamente todos os artistas do forró, como por exemplo Luiz Gonzaga, Genival Lacerda, Jackson do pandeiro, Marinês, Trio Nordestino e Ary Lobo.

Nascido em Queimadas de Campina Grande, na Paraíba, ele conserva no seu modo de compor as características da sua terra de origem.

Chegou no Rio de Janeiro em 1960 e desde então vem lutando por seu espaço. Em 1961 gravou o seu primeiro disco, um 78 RPM que trazia as músicas “Xote do Bebo” e “Xote da galinha”.

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Nesse disco podemos encontrar algumas músicas que foram estouro de sucessos nas interpretações de outros artistas, que agora serão mostradas na voz do compositor, entre elas podemos descacar um de seus maiores sucessos “Procurando tu”, gravada pelo Trio Nordestino e “O que será de nós”, gravada por Marinês.

Antonio Barros – Autor e Interprete
Fontana – 1971

01. Já faz tempo, não lhe vejo (Antonio Barros)
02. Casamento de compadre (Antonio Barros)
03. Fim do mundo (Antonio Barros)
04. União ou rua (Oswaldo Oliveira – Anatalicio)
05. Procurando tu (Antonio Barros – J. Luna)
06. Baião pra dois (João Silva – De Castro)
07. Onde anda a Rita (Antonio Barros)
08. O que será de nós (Antonio Barros)
09. Me dá o lenço (Antonio Barros – Cidrak Silva)
10. Lei do divorcio (Genival Lacerda – Joca de Castro)
11. Minha madrinha (Paulo Sergio – Eustáqui Sena)
12. Quem precisa pede (Antonio Barros – Olavo Mares)
13. Pode ir (Antonio Barros – Gama Junior)
14. Em louvor a São Francisco (Elias Soares – Antonio Ceará)

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Coletânea – Quermesse

Dando prosseguimento as nossas postagens, hoje pela primeira vez disponibilizaremos uma coletânea. Desde o início do nosso projeto só haviamos disponibilizado discos de artistas, dando um panorama geral e mostrando alguns dos artistas mais conhecidos e algumas pitadas mais desconhecidas também.

Nessa postagem de hoje vem um grande disco lançado em 1971 pela Fontana que reune diversos grandes artistas, entre eles Antonio Barros, Trio Luar do Nordeste, Marinalva, Zé Calixto e Zizi Vilar.

Antonio Barros é um dos maiores compositores de toda a historia do forró, tem centenas de músicas gravadas por diversos artistas e grandes sucessos, como É proibido cochilar, Homem com H e Procurando tu.

Outro grande artista que merece um espaço a mais e participa desse disco é Zé Calixto, grande tocador de oito baixos e um dos músicos que mais admiramos, em breve estaremos postando algum disco dele, para que conheçam todo o seu virtuosismo.

Coletânea – Quermesse
Fontana – 1971

01. Devagar se vai ao longe – Marinalva
01. Tô ficando velho – Antonio Barros
03. Balanço do trem – Trio Luar do Nordeste
04. Bom dia Campina Grande – Zé Calixto
05. Peça licença – Marinalva
06. Indecisão – Trio Luar do Nordeste
07. Lhe dei todo meu carinho – Marinalva
08. Tempero gostoso – Zizi Vilar
09. Três cabras no xaxado – Trio Luar do Nordeste
10. Taboleirense do norte – Zé Calixto
11. Se papai deixar – Marinalva
12. Seja o que deus quiser – Trio Luar do Nordeste
13. Arrasta-pé em Sumé – Zé Calixto

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Genival Lacerda – O “senador” do rojão – Mungangueiro pra daná

Embora tenha ficado famoso no Brasil todo através das músicas de duplo sentido, Genival Lacerda, nascido no ano de 1931 em Campina Grande – PB, é muito mais do que isso, Seu Vavá ficou conhecido como: Rei da munganga, Senador do Rojão e Mungangueiro aloprado, entre outros apelidos, teve passagens pelo cinema, teatro, rádio, televisão e como humorista.
Obviamente exacerba esse lado irreverente e satírico, porém é considerado o sucessor de Jackson do pandeiro no que diz respeito à divisão rítmica.

Começou aos 19 anos na sua terra natal já como cantor. Em 1954 foi para Recife onde começou a gravar discos de 78 rpm. De Recife para o Rio de Janeiro e o sucesso em nível nacional com “Severina xique xique” em 1975 e “Radinho de pilha” em 1979.

Os dez anos que gravou antes de atingir o grande sucesso e os cinco posteriores, ou seja, de 1965 até 1980, cerca de um vinil 33 rpm por ano, e algumas coletâneas, são um tesouro pra quem aprecia um bom forró.

Na década de 80 a mídia começa a influir mais na música brasileira, intensificando até dominar totalmente na década de 90, sendo assim, Genival, orientado pelas gravadoras e pela mídia, investe na linha pop e de duplo sentido, abandonando aos poucos o forró pé-de-serra e tentando acompanhar a maré.

Até 2004, Genival já havia gravado 49 LP´s, 30 compactos simples, 35 compactos duplos, 12 discos de rotação 78 e 25 CD´s.

Genival Lacerda – O “senador” do rojão – Mungangueiro pra daná
1970 – Fontana

01. Cadê meu bem (Brito Lucena)
02. Forró do cabra zoró (Elias Soares – Genicé Moraes)
03. A pisada do côco (Genival Lacerda)
04. Fiquei na Bahia (Clodoaldo Brito – João Mello)
05. Macaconauta (Luiz Moreno)
06. Vaqueijada (Bráulio de Castro – Wilson Duarte)
07. Bandinha do macaco (Anatalicio – Buco do Pandeiro)
08. Quero me casar (Gordurinha)
09. Forró dos cabeludos (Agnaldo Batista)
10. Lei do divórcio (Joca de Castro – Genival Lacerda)
11. Ladeira do boi (Genival Lacerda)
12. Cala a boca Zucão (Genival Lacerda – Ary Monteiro)

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