Coletânea – Viva São João vol.5

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Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB. Para comemorar o dia de Santo Antonio casamenteiro, que é amanhã, dia 13 de junho, uma rara coletânea da década de 1960, creio eu. A capa é um vitral de Wilton de Souza.

Essa coletânea reúne os seguintes artistas: Coronel Ludugero, Jacinto Silva, Mêves Gama, Manoel Maurício, Déo do Baião, Camarão e Genival Lacerda.

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A faixa 01 corresponde ao lado A inteiro, tem 16 minutos de Coronel Ludugero, cantando e atuando. Já no lado B estão os demais artistas, com 07 faixas instrumentais e cantadas. Destaque para “Toda moça qué casá”, um arrasta-pé de Onildo Almeida, na voz de Déo do Baião.

Coletânea – Viva São João vol.5
Mocambo

01 A inleição do Coronel Ludugero
-Zabumba de Honorato da Paraíba
-Si tivé mulé – Arrasta-pé – (Onildo Almeida – Luiz Queiroga) Coronel Ludugero
-Fiscá fulero – chote – (Luiz Queiroga) Coronel Ludugero
-Zabumba de Honorato da Paraíba
02 Chora banananeira – Marcha de roda – (Onildo Almeida) Jacinto Silva
03 Arranjei um casamento – Baião – (Gildo Branco) Mêves Gama
04 Forró de Zé menino (Manoel Maurício) – oito baixos – Manoel Maurício
05 Toda moça qué casá – Arrasta-pé – (Onildo Almeida) Déo do Baião
06 Xaxado em Cachoeira (Camarão) – oito baixos – Camarão
07 Porque mudou? – Marcha junina – (Aldemar Paiva) Mêves Gama
08 Cajueiro abalou – Côco – (Adapt. Antonio Clemente – Genival Lacerda) Genival Lacerda

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Coronel Ludugero – Dixe Bom

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Colaboração do Everaldo Santana, que nos enviou esse raro disco do Coronel Ludugero. Pelo que consta na contra capa, esse LP é o primeiro dele e foi lançado no início da década de 1960, logo após lançar dois discos de 78 RPM.

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No disco participam os seguintes comediantes: Luiz Jacinto (que é o Coronel Ludugero), Irandyr Costa, Luiz Queiroga e Mercedes Del Prato. Músicas e cenas cômicas, uma receita que se tornou a marca registrada do Ludugero, sem dúvida, um disco interessantíssimo.

Coronel Ludugero – Dixe Bom
Mocambo

#01. Na bodega do Seu mané (Luiz Queiroga)
#02. Duas fia pra casá (Onildo Almeida)
#03. Em casa com Felomena (Luiz Queiroga)
#04. Balançando a limeira (Onildo Almeida – Jacinto Silva)
#05. Cuzido (Luciano Rangel)
#06. Vedete (Luiz Queiroga)
#07. Sem mulê não presta (Nelson Ferreira – Luiz Queiroga)
#08. Entrevista (Luiz Queiroga)

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Coronel Ludugero

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Coronel Ludugero

*Acervo Jorge Paulo

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Coletânea – Nordeste cabra da peste

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Colaboração do Jorge Paulo, mais um disco bastante raro, assim como a maioria dos álbuns lançados pela Mocambo.

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As capas do disco vinham protegidas por um plástico que era colado nessa proteção de papel vegetal (abaixo) fazendo com que depois de todo esse tempo, esse disco deve ser da década de 1960, tanto as capas quanto o vinil em sim estejam em ótimo estado, práticamente novos.

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Essa coletânea reúne fonogramas lançados originalmente em 78 RPM. Uma ou no máximo duas músicas de cada artista, são eles: Camarão, Jacinto Silva, Aguinaldo Batista, Manoel Maurício, Déo do Baião, Coronel Ludugero, Jair Pimentel, Mêves Gama, Genival Lacerda e Carlos Diniz.

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Destaque para “Coco trocado” de autoria e na interpretação de Jacinto Silva, “Tomaram o meu amor” canção de domínio público com adaptação e interpretação de Genival Lacerda e para “Côco do Tibiribe” de Carlos Diniz e Jacinto Silva, na voz de Carlos Diniz.

Coletânea – Nordeste cabra da peste
Mocambo

01. Cabra da peste (Camarão) Camarão
02. Coco trocado (Jacinto Silva) Jacinto Silva
03. Tadinha da Maroca (A. Batista / Martins da Sanfona) Aguinaldo Batista
04. Forró do Xicurú (Manoel Maurício) Manoel Maurício
05. Serra da Coirana (Onildo Almeida / Déo) Déo do Baião
06. Se tivé mulé (Onildo Almeida / Luis Queiroga) Coronel Ludugero
07. Segure o dedo (Jair Pimentel) Jair Pimentel
08. Minha roseira (Onildo Almeida) Mêves Gama
09. Fungado bom (Camarão) Camarão
10. Tomaram o meu amor (Tradicional / Adpt. Genival Lacerda) Genival Lacerda
11. Fiscá fulêro (Luis Queiroga) Coronel Ludugero
12. Treis por um (Jair Pimentel) Jair Pimentel
13. Coco do Tibiribe (Carlos Diniz / Jacinto Silva) Carlos Diniz
14. Saudade do meu sertão (Manoel Maurício) Manoel Maurício

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Pedro Sertanejo, Coronel Ludugero e Jorge Paulo

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*Acervo Jorge Paulo

“Esta foto foi tirada na festa do trofeu Chapeu de Couro, no Ginasio Lauro Gomes, em São Caetano do Sul, em dezembro de 1964.”

Coletanea – Pau de sebo, Vol 2

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Estava eu passeando esses dias pelo blog e percebi que temos poucas coletâneas por aqui, e muito menos alguma que tenha músicas em ritmo de arrasta-pé. Ai me deparei com esse disco que comprei há pouco tempo e pensei… é agora sua vez…

Nessa coletânea lançada pela CBS em 1968 encontramos quase todos os artistas que se destacavam naquela época, temos aqui nada mais nada menos do que Marinês, Trio Nordestino, Jacinto Silva, Abdias, Osvaldo Oliveira e Coronel Ludugero.

Reparem que nessa foto da capa, vemos Lindú, Coroné, Coronel Ludugero, Oswaldo Oliveira, Marinês, Abdias, e Cobrinha.

Coletânea – Pau de sebo, Vol 2
CBS – 1968

01. Marinês – Aproveita Pessoá
02. Osvaldo Oliveira – Nem Santo Antônio
03. Abdias – Nós Semos Cantador
04. Trio Nordestino – Vamos Pular Gente
05. Jacinto Silva – Quero Ver Rodar
06. Abdias – Direito de Encher
07. Coronel Ludugero – Não Vai Ser de Cassuá
08. Trio Nordestino – Naquele São João
09. Marinês – Tará-rá-rá
10. Coronel Ludugero – Lá Vem o Dia
11. Jacinto Silva – Lenço de Sinhá
12. Abdias – Capim da Lagoa
13. Osvaldo Oliveira – Festejo Junino
14. Marinês – Ora Viva São João

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Coronel Ludugero – Manda brasa

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Nascido em 1929, Luiz Jacinto Silva, o famoso Coronel Ludugero, foi escoteiro aos dez anos de idade e estudou no Colégio de Caruarú (hoje Colégio Diocesano), onde só fez até o ginasial. Começou a trabalhar cedo, ajudando o pai a fazer selas de cavalo, mas não fez isso de profissão.

Começou na música, na Rádio Clube de Pernambuco, e em 1960 conheceu Luiz Queiroga, que (com o incentivo do também radialista Hilton Marques) criou o personagem Coronel Ludugero. Logo no início, o Coronel Ludugero se apresentava sozinho, interpretando textos e pequenas músicas que Queiroga escrevia, mas, depois, na mesma época, conheceu Irandir Peres Costa, que também ganhou de Queiroga, o personagem de Otrópe, secretário e ¨braço direito¨ do coronel.
O personagem de Dona Felomena ficou mais conhecido com a interpretação da atriz Mercedes Del Prado, mas apesar de muita gente não saber, nos primeiros programas, o mesmo personagem era interpretado, com o nome de Dona Rosinha, por outra atriz de muito talento, Rosa Maria.

Com o incentivo de Onildo Almeida e Nelson Ferreira, iniciaram-se gravações de músicas sertanejas. A primeira foi ¨Carnavá de Ludugero¨ em 1961 num disco de 78 rotações e depois em 1962 , num segundo disco de 78 rotações, vieram “Cumbuque de Ludugero” e “Ludugero Apoquentado”. Depois disso, gravou junto com a ¨trupe¨, vários discos e fizeram muito sucesso no Brasil inteiro. Nesses discos, ele gravava, além de músicas, textos humorísticos todos escritos por Luiz Queiroga. Mas interpretava músicas de grandes compositores como Onildo Almeida, Elino Julião, Dílson Dória, Abdias Filho, Oswaldo Oliveira, Juarez Santiago, Hélio Gomes, Jacinto Silva, Elias Soares e Luciano Rangel . Nos textos que tinham fundo musical, a maioria das vezes tinha a participação de João do Pife.

Mas, seu primeiro grande sucesso foi “Se Tivé Mulé” gravada pelo selo Mocambo, do Recife, num texto de Queiroga intitulado de ¨A Inleição do Coroné Ludugero¨.
Além de Ludugero, Luiz Jacinto interpretava mais dois personagens: Zé Beato (um sacristão puritano e envergonhado criado por Hílton Marques) e Virgulino (criado por Luiz Queiroga).

Em 1964, juntamente com Irandir Costa e Luiz Queiroga, foi trabalhar na extinta TV TUPI, no Rio de Janeiro. Lá, participou do programa A E I O Urca, fazendo o personagem Zé Beato. Depois participou da primeira Escolinha do Professor Raimundo de Chico Anísio fazendo Zé Beato e Ludugero.

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Além dos discos do coronel, ele passou a gravar também pela CBS do Rio de Janeiro, que fazia a promoção dos seus discos, com a Caravana Pau de Sebo, apresentando shows em várias cidades do Nordeste. Entre os artistas que também participavam da Caravana, estavam Jackson do Pandeiro, Marinês e Trio Nordestino.

Mas, no triste 14 de março de 1970, morre Luiz Jacinto e Irandir Costa, vítimas de desastre aéreo na Baía de Guajará Mirim, em Belém do Pará. O corpo de Jacinto só foi encontrado no dia 30 de março e sepultado um dia depois, na cidade de Caruaru (PE). E foi-se com eles, o Coronel Ludugero e Otrópe, a alegria pura que animava os corações dos brasileiros carentes de riso.

Em 1975, a Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru (PE), inaugurou na Praça Coronel Porto, que fica na rua Preta, bairro de São Francisco, um monumento com as estátuas do Coronel Ludugero e Otrópe. Obra do artista caruaruense Armando Lacerda, o mesmo artista plástico que fez a estátua do Padre Cícero, em Juazeiro do Norte – CE, homenageando os personagens, filhos da cidade, e que muita alegria e orgulho trouxeram ao seu povo.

E alguém um dia escreveu assim:

“É triste , seu moço é triste
é triste mas eu vou contar
a lamentável tragédia
na Baia de Guajará

A fatalidade
num gesto de covardia
roubou a vida de quem
nos dava tanta alegria

Quantos corações tristonhos
eles fizeram gargalhar
Roguemos a Deus uma prece
Deus os ponha em bom lugar¨
(J. Cavalcante – Osvaldo Oliveira)

Essa música foi gravada pelo Trio Nordestino em 1970 na coletânea “As melhores do Nordeste, Volume 2” e se chama “Norte e nordeste chorou”.

Depois da morte de Jacinto e Irandir, levando com eles os personagens famosos, lançaram-se outros personagens tentando resgatar o riso perdido com a triste tragédia. Entre eles, Coroné Ludrú e Gerômo e Seu Pajeú e Zé Macambira (esses com a produção e direção de Luiz Queiroga) mas por admiração ao personagem do coronel, o Coroné Caruá, o Jerimum e o Véio Mução, também revivem a alegria e o bom humor, lembrando o jeito matuto do coronel.
E, sabe-se que até hoje, os personagens são lembrados e revividos em épocas juninas por atores amadores e admiradores dos tipos, em todo o país.

Na cidade de Caruarú, foi criada, na Vila do Forró, a miniatura da Casa do Coronel Ludugero e da Véia Felomena, onde é grande a visitação por visitantes. E durante os festejos juninos desta cidade, podem ser vistos personagens caracterizados, desfilando pelas ruas, relembrando esses artistas.

Agradecimentos especiais a Mevinha Queiroga por ceder esse texto que faz parte de um livro contando a história de Luiz Queiroga que em breve será lançado por ela.

Coronel Ludugero – Manda Brasa
CBS – 1967

01. Amanhecer na fazenda (Texto de Luiz Queiroga)
02. Brincá de ané (Dilson Dória – Helio Gomes)
03. Mulé traidêra (Luiz Queiroga – Luiz Jacinto)
04. Mulé traidêra (Luiz Queiroga – Luiz Jacinto)
05. Eu vi passar (Onildo Almeida)
06. Quadrilha do Ludugero (Adapt: Abdias Filho)
07. Pega ele Siriri (Luiz Queiroga – Luiz Jacinto)
08. Zé da tuba (Luiz Queiroga – Luiz Jacinto)
09. Xote fungadinho (Onildo Almeida)

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