Arlindo dos 8 baixos e Camarão

Recebemos esse video do Abílio Neto.

“Estou remetendo um vídeo gravado em dezembro de 2008 e que reúne dois grandes nomes da música fazendo um forró de lascar num encontro tradicional de sanfoneiros que acontece anualmente em Recife. Pena que o som não era muito bom, mas dá pra se empolgar com Arlindo dos Oito Baixos e o Mestre Camarão, que hoje, 23/06/09, faz 69 anos de idade.”

O baixista é Mozart Nogueira.

Coletânea – Viva São João vol.5

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Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB. Para comemorar o dia de Santo Antonio casamenteiro, que é amanhã, dia 13 de junho, uma rara coletânea da década de 1960, creio eu. A capa é um vitral de Wilton de Souza.

Essa coletânea reúne os seguintes artistas: Coronel Ludugero, Jacinto Silva, Mêves Gama, Manoel Maurício, Déo do Baião, Camarão e Genival Lacerda.

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A faixa 01 corresponde ao lado A inteiro, tem 16 minutos de Coronel Ludugero, cantando e atuando. Já no lado B estão os demais artistas, com 07 faixas instrumentais e cantadas. Destaque para “Toda moça qué casá”, um arrasta-pé de Onildo Almeida, na voz de Déo do Baião.

Coletânea – Viva São João vol.5
Mocambo

01 A inleição do Coronel Ludugero
-Zabumba de Honorato da Paraíba
-Si tivé mulé – Arrasta-pé – (Onildo Almeida – Luiz Queiroga) Coronel Ludugero
-Fiscá fulero – chote – (Luiz Queiroga) Coronel Ludugero
-Zabumba de Honorato da Paraíba
02 Chora banananeira – Marcha de roda – (Onildo Almeida) Jacinto Silva
03 Arranjei um casamento – Baião – (Gildo Branco) Mêves Gama
04 Forró de Zé menino (Manoel Maurício) – oito baixos – Manoel Maurício
05 Toda moça qué casá – Arrasta-pé – (Onildo Almeida) Déo do Baião
06 Xaxado em Cachoeira (Camarão) – oito baixos – Camarão
07 Porque mudou? – Marcha junina – (Aldemar Paiva) Mêves Gama
08 Cajueiro abalou – Côco – (Adapt. Antonio Clemente – Genival Lacerda) Genival Lacerda

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Trio Nortista – Trio Nortista

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Colaboração do DJ Thomaz, de São Paulo – SP, aquele que corria atrás de Benta, na semana passada, ele passou aqui em casa e trouxe vários LPs, todos de altíssima qualidade.

Vamos começar a publicar suas colaborações com essa raridade, que é o primeiro disco do Trio Nortista, na época formado por Camarão, Déo do Baião e Zé Cobrinha.

Não sabemos a data exata desse LP, mas deve ter sido gravado e lançado no meio da década de 1960, pois Déo do Baião e Camarão, em suas carreiras solo, já tinham gravarado discos de 78 RPM, até o ano de 1964, aproximadamente.

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Contemporâneo do Trio Nordestino e provavelmente usando seu formato como referência, esse pode ter sido o registro de um dos primeiros Trios de forró, afinal na época eram mais comuns os artistas em suas carreiras solo, apresentando-se acompanhados de um regional.

Digo isso pois, no texto da contra capa, escrito por Aluízio Morais, há uma preocupação grande com a descrição dos instrumentos, algo que atualmente para nós é sabido e notório, na época, era novidade.
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A maior parte das composições são de Déo do Baião, que tocava triângulo e cantava, Camarão na sanfona e Cobrinha (que não é o mesmo Cobrinha do Trio Nordestino) tocava zabumba.

Destaque para “Serra da Borborema” de Agripino Aroeira, para “Distinção de cor” de Heleno Clemente e para “Quem espera sempre alcança” de Déo do Baião e Camarão.

Trio Nortista – Trio Nortista
Mocambo

01 Mudando pro norte (Déo do Baião)
02 Serra da Borborema (Agripino Aroeira)
03 Amor de mocinha (Déo do Baião)
04 Distinção de cor (Heleno Clemente)
05 No caminho da poeira (Déo do Baião)
06 Bom mesmo é a Bahia (Manoel Cabral)
07 Pau de arara malvado (Déo do Baião)
08 Quem espera sempre alcança (Déo do Baião – Camarão)
09 Mandando brasa (Camarão)
10 Começo do mundo (Déo do Baião)
11 Cabra não se meta (Onildo Almeida)
12 Primeiro perdão (Déo do Baião)

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Camarão e seu acordeon – Casa de festejo

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Colaboração do PC do acordeon, um lindo disco do sanfoneiro Camarão. Belos forrós, marchas e choros onde Camarão pode demonstrar todo seu virtuosismo e técnica.

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Gravado em São Paulo e produzido pelo Pedro Sertanejo. Um disco predominantemente instrumental, destaque para “Apanhei-te cavaquinho” de Ernesto Nazareth e Hubaldo.

Camarão e seu acordeon – Casa de festejo
1980 – Itamaraty

#01. Forró novo (Camarão)
#02. Forró de brejo (Camarão – Ataide Lira)
#03. Pagode grosso (Camarão – Ivan Bulhões)
#04. Bandinha do amor (Agenor Farias – Manoel Alves)
#05. Caruaru em festa (Cezar)
#06. Apanhei-te cavaquinho (Ernesto Nazareth – Hubaldo)
#07. Curisco (Camarão – Juarez Santiago)
#08. Forró pra barão (Camarão)
#09. Homenagem a Julinho (Camarão)
#10. Ilusão (Everaldo do Acordeon)
#11. Casa de festejo (Genário – Camarão)
#12. Hora do adeus (Onildo Almeida – Luiz Queiroga)

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Coletânea – Nordeste cabra da peste

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Colaboração do Jorge Paulo, mais um disco bastante raro, assim como a maioria dos álbuns lançados pela Mocambo.

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As capas do disco vinham protegidas por um plástico que era colado nessa proteção de papel vegetal (abaixo) fazendo com que depois de todo esse tempo, esse disco deve ser da década de 1960, tanto as capas quanto o vinil em sim estejam em ótimo estado, práticamente novos.

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Essa coletânea reúne fonogramas lançados originalmente em 78 RPM. Uma ou no máximo duas músicas de cada artista, são eles: Camarão, Jacinto Silva, Aguinaldo Batista, Manoel Maurício, Déo do Baião, Coronel Ludugero, Jair Pimentel, Mêves Gama, Genival Lacerda e Carlos Diniz.

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Destaque para “Coco trocado” de autoria e na interpretação de Jacinto Silva, “Tomaram o meu amor” canção de domínio público com adaptação e interpretação de Genival Lacerda e para “Côco do Tibiribe” de Carlos Diniz e Jacinto Silva, na voz de Carlos Diniz.

Coletânea – Nordeste cabra da peste
Mocambo

01. Cabra da peste (Camarão) Camarão
02. Coco trocado (Jacinto Silva) Jacinto Silva
03. Tadinha da Maroca (A. Batista / Martins da Sanfona) Aguinaldo Batista
04. Forró do Xicurú (Manoel Maurício) Manoel Maurício
05. Serra da Coirana (Onildo Almeida / Déo) Déo do Baião
06. Se tivé mulé (Onildo Almeida / Luis Queiroga) Coronel Ludugero
07. Segure o dedo (Jair Pimentel) Jair Pimentel
08. Minha roseira (Onildo Almeida) Mêves Gama
09. Fungado bom (Camarão) Camarão
10. Tomaram o meu amor (Tradicional / Adpt. Genival Lacerda) Genival Lacerda
11. Fiscá fulêro (Luis Queiroga) Coronel Ludugero
12. Treis por um (Jair Pimentel) Jair Pimentel
13. Coco do Tibiribe (Carlos Diniz / Jacinto Silva) Carlos Diniz
14. Saudade do meu sertão (Manoel Maurício) Manoel Maurício

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Camarão

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O sanfoneiro Camarão.

Foto extraída do Eye for talent (Fonte)

Por onde anda Camarão?

Recebemos do Vagner Vieira Bigliardi, frequentador do Blog, o link para a seguinte notícia:

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“Com o apoio do governo, pago o plano de saúde”

Quando foi imaginada, uma das prioridades da Lei do Patrimônio Vivo, em vigor em Pernambuco desde 2002, era garantir uma renda para que garantir a sobrevivência dos mestres populares e, consequentemente, a sua produção.

No caso de Camarão, mestre sanfoneiro de Recife, esse objetivo foi levado ao pé da letra:

– O incentivo do governo ajuda muito É com ele que pago meu plano de saúde – diz o Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Uma das primeiras personalidades do estado a receber o título, Reginaldo Alves Ferreira tornou-se Mestre Camarão por conta de suas bochechas avermelhadas.

Durante um show para uma rádio local, o cantor Jacinto Silva brincou com as bochechas do cantor e, inadvertidamente, criou a alcunha que acompanharia Reginaldo pelo resto de sua vida.

Nascido em 1940, Mestre Camarão começou a tocar sanfona de oito baixos com sete anos. Acompanhava seu pai, o também sanfoneiro Antonio Neto, nas festas em que ele tocava.

Mais tarde, aperfeiçoou seu talento, tendo contato com muitos músicos reconhecidos, como Sivuca, Hermeto Pascoal e principalmente, Luiz Gonzaga, com quem gravou “Garoto do Grotão”. Foi Mestre Luz, aliás, quem produziu os dois primeiros álbuns da banda de Camarão, considerado o primeiro conjunto de forró do Brasil.

Mestre Camarão foi um dos pioneiros a introduzir no ritmo regional arranjos de sax, trompete e trombone.

Há cerca de quatro anos, passou um mês hospitalizado e perdeu os rins. Por conta disso, faz hemodiálise três vezes por semana, o que o impede de viajar.

Hoje, dedica-se principalmente a repassar o que sabe na Escola Acordeom de Ouro, criada por ele mesmo, onde ensina pessoas de 5 a 70 anos. A Escola fica no bairro de Areias, onde Camarão reside.

– Não tenho nem idéia do número de alunos que já tive. Tenho ex-alunos meus tocando por todo o país. Você mora em Salvador, não é? Sabe o cantor Ademário Coelho? Tem um aluno meu tocando com ele, o Marquinhos – afirma.

Transmitir seu conhecimento é um dos requisitos de possuir o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco – e de todas as outras leis voltadas à valorização dos mestres populares. Segundo Camarão, o título teve um impacto significativo em sua vida. “Mudou muita coisa. Você passa a ter um nome mais destacado, abrem-se os caminhos”, revela.

O Mestre, entretanto, avisa: esse reconhecimento não é para qualquer um.

– Se sou Patrimônio Vivo, é porque tenho uma bagagem de coisas feitas. Tem que ter realizações, tem que ter o que ensinar – pondera. (Fonte)

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Camarão – Ao molho de forró

Essa publicação eu dedico ao camarada Lourenço Molla, grande colaborador do blog e fã número 1 do discos de forró instrumentais, ai vai mais um belo disco do mestre Camarão.

Gravado em 8 canais nos estúdios da Rozenblit, coordenação e produção de Camarão, coro da bandinha do Camarão, participação especial de Robson Lima na faixa “Ela não é flor que se cheire”, de Savinho do acordeon na faixa “Meus velhos” e e Miguel na faixa “Moreninha”.

Destaque para a instrumental “Esquerdinha” e das cantadas, “Moreninha”.

Camarão – Ao molho de forró
NIF

01 Zé Pirrita (Anastácia – Dominguinhos)
02 Quase maluco (Victor Simon)
03 Esquerdinha (Camarão)
04 Madeira de dar em doido (Camarão)
05 Sanfoneiro de Garanhuns (Camarão)
06 Xaxado na Paraíba (Reynaldo – Juvenal Lopes)
07 Brejo de Madre Deus (Camarão)
08 Meus velhos (Camarão)
09 Moreninha (Joarez Santiago)
10 Forró do Zé Vaqueiro (Camarão)
11 Ela não é flor que se cheire (Luiz Galvão – Pepeu Gomes – Carda – Jorginho – Gomes)
12 Forró do velho Pedro (Camarão – Onildo Almeida)

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CD – Camarão – Camarão plays forró

“Um dos maiores sanfoneiros do Nordeste brasileiro, Reginaldo Alves Ferreira, mais conhecido como Camarão ou Maestro Camarão, nasceu em Fazenda Velha, Brejo da Madre de Deus, Pernambuco, no dia 23 de junho de 1940.

Aprendeu a tocar sanfona observando os movimentos do seu pai, o sanfoneiro Antônio Neto, que o levava para as festas onde tocava. Depois, segundo ele, se aperfeiçoou “ao ouvir Luiz Gonzaga e ao estudar os métodos de Mário Mascarenhas”.

Aos 18 anos, conheceu Luiz Gonzaga, que considera seu grande mestre, embora não esqueça os ensinamentos paternos. Foi um grande amigo e parceiro do rei do baião, com quem participou de 28 gravações, entre discos long plays, 78 rotações e CDs.

Formou com os músicos Jacinto Silva e Ivanildo Leite seu primeiro conjunto musical, o Trio Nortista e, em 1968, criou a primeira banda de forró do Brasil, a Banda do Camarão, e ainda a Orquestra Sanfônica de Caruaru.

Contemplado como Patrimônio Vivo de Pernambuco, através da Lei estadual nº 12.196, de 2 de maio de 2002, Mestre Camarão segue ensinando a sua arte, que, no Brasil, tem um sotaque bem nordestino.” (Trechos extraídos de um texto de Lúcia Gaspar, no sítio da Fundação Joaquim Nabuco)

Essa é uma colaboração do Arlindo, que mora há um tempão na França, é fã do nosso Blog e não consegue deixar de ouvir o nosso querido forró.

Esse CD foi gravado no Teatro Apolo, em Recife – PE, em 11 de Setembro de 1995. Os músicos foram: Reginaldo Alves Ferreira “Camarão” (acordeon); Joana Angélica, Léo (vocais); Paulo Guimarães (Violas de 6 & 10 cordas); Arlindo dos oito baixos (Fole de oito baixos); Quartinha (zabumba); Zeca Preto (triângulo); e Menininho (agogô).A curiosidade fica pelo fato de que só foi lançado no exterior, por esse selo inglês, Nimbus.

Camarão – Camarão plays forró
1998 – Nimbus Records

01. Forró pro Quartinha (Camarão)
02. De mala e cuia (Anastácia – Dominguinhos)
03. Dedilhando (Camarão)
04. Tenha dó (Kim de Oly – Lucimar)
05. Arredor da macambira (Januário)
06. Quadrilha pernambucana (Arlindo dos oito baixos)
07. Que nem jiló (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
08. Canhoto (Camarão)
09. Sabiá (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
10. Forró da pesada (Camarão)
11. Meu Cariri (Rosil Cavalcanti)
12. Em cima da linha (Arlindo dos oito baixos)
13. Forro beberibe (Arlindo dos oito baixos)
14. Tareco e mariola (Petrúcio Amorim)
15. Forro chorão (Camarão)
16. Medley

  • Paraíba(Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
  • Algodão (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)

17. Lamento sertanejo (Dominguinhos)
18. Neném mulher (Pinto do acordeon)
19. Baiao (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
20. O fole roncou (Nelson Valença – Luiz Gonzaga)

Esse trabalho não está disponível aqui no Brasil, para baixá-lo, clique aqui.

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