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Livro – Pífanos do Sertão

Colaboração do Amaro Filho, de Recife – PE

Este livro faz parte do esforço de conceder às bandas de pífanos o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial. Para alcançarmos esse objetivo, realizamos encontros com estudiosos e profissionais envolvidos em música, cultura popular, história e outras áreas – que geraram muitas ações em prol da preservação da tradição das bandas de pífanos. Também executamos o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) como meio de inventariar e catalogar as bandas.

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Livro – Pífanos do Agreste

Colaboração do Rodrigo Pires, de Recife – PE.

Este livro faz parte do esforço de conceder às bandas de pífa- nos o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial. A base é o INRC (Inventário Nacional de Registro Cultural) – um formulário com várias perguntas e campos obrigatórios, que serve de base para mapeamento, coleta de dados e futuro reconhecimento de uma expressão cultural como patrimônio. A pesquisa foi feita junto a pessoas ligadas às bandas de pífanos do Agreste de Pernambuco, numa iniciativa da Página 21, com acompanhamento técnico do Iphan-PE.

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CD – Banda de Pífanos do Bendegó (Sertão de Canudos)

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB

Surgida na região de Canudos, no sertão baiano, a banda é liderada por Seu Antônio e composta por seus filhos, tendo duas gaitas, tocadas por Bibito e Gobira, a caixa, por Raimundinho e a zabumba, por Olímpio.

Além de ter ensinado os filhos a tocar, Seu Antônio é o construtor de todos os instrumentos da banda.

O grupo é reconhecido na Bahia pela excelência na execução da tradicional música do sertão nordestino e toca modinhas locais e lundus.

 Banda de Pífanos do Bendegó (Sertão de Canudos)

Primeira parte (Toques antigos)
01 Lundu (D.P.)
02 Bendito De Santo Antônio (D.P.)
03 Bendito De Nossa Senhora (D.P.)
04 Vem Ver São João (Auto Barbosa)
05 Quando Jesus Passar (D.P.)

Segunda parte (Toques recentes)
06 Imagem De Um Guerreiro – Homenagem A Canudos (Zequinha do Violão)
07 Sambinha 1 (Banda de Pífanos do Bendegó)
08 Sambinha 2 (Banda de Pífanos do Bendegó)
09 Samambaia (Banda de Pífanos do Bendegó)
10 Deixe-Me Viver (Pe. Enoque)
11 Lundu (Vinheta)

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CD – João do Pife e Banda de Pífanos Dois Irmãos – Flute and Drum from Brazil

Colaboração do Carlos Valverde, de Toulouse, França.

“Profundamente do interior do brasileiro, em Pernambuco, vem uma banda de flauta e tambores cuja música é um pouco diferente das outras formas do folclore nativo. A instrumentação e variedade do repertório é única, com música para celebrar procissões e festas, eventos religiosos e sociais, assim como as danças tradicionais.

A ‘Banda de Pífanos Dois Irmãos’ está na família Santos desde sua fundação em 1928, garantindo verdadeira autenticidade e estilo.” (Tradução livre do texto da contracapa)

 João do Pife e Banda de Pífanos Dois Irmãos – Flute and Drum from Brazil
2000 – Nimbus Records

01 Caboclinho
02 Saudade Do Mestre Zé Do Estado Xote
03 Cajueiro (Baião)
04 Bendito De São Sebastião
05 Chorinho De Pife
06 Derruba Bévados (Baião)
07 A Luta Do Chachorro E A Onça
08 Bom Tocador Animando A Festa (Arrastapé)
09 Cabecinha De Pombo (Ranchera)
10 Baião De Zabumba (Baião)
11 Forró Pé De Serra (Forró)
12 Saudades Da Bahia (Arrastapé)
13 Marcha Da Novena (March)
14 Voltando A Recife (Frevo)
15 Chorinho Da Viagem
16 Feria De Caruarú (Baião Chachado)
17 Saudades Do Meu Pai (Valsa)
18 São João Do Carneirinho (Baião Forrozado)

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CD – Zé do Estado – Banda de Pífanos

Colaboração do Arlindo.

O nome Zé do Estado é a homenagem dos músicos da banda ao pai e tio de alguns dos componentes. O sanfoneiro Zé do Estado era conhecido por esse nome pois trabalhou muito tempo em repartições públicas.

Esse é o primeiro trabalho da banda, que une músicos de diferentes gerações, com bagagens diferentes, mas com a mesma expectativa de valorizar e eternizar a música das bandas de pífanos do nordeste brasileiro.

 Zé do Estado – Banda de Pífanos
2016

01 Baião de caboclo (Peba)
02 Cutucando peba (Anderson do Pife)
03 Ébano (Anderson do Pife)
04 Fuá na feira (Anderson do Pife)
05 Jacksoniano com Dominguinhos (Anderson do Pife)
06 Pimenta de caracóis (Peba)
07 Picadinho de pífano (Peba)
08 Marcha de frevo (Peba)
09 Valsa de Ana (Peba)
10 Caboré (Sebastião Biano)
11 Suíte ao mestre Basto (Anderson do Pife)
12 Dois Ritmos (Sebastião Biano)
13 Valsa de novena (Peba)
14 Xote de Maria (Peba)
15 Valsa para uma rosa (Anderson do Pife)
16 Xote Zé do Estado (Zé do Estado)
17 Reisado a São José (D.P.)

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Banda de Pífanos de Caruaru – Raízes dos pífanos

Colaboração do Cacai Nunes, do Blog Acervo Orígens

O fundador da Banda de Pífanos de Caruaru é Manoel Clarindo Biano. Ele nasceu em Alagoas, em 1890, e casou-se com Maria Pastora em 1910. O casal gerou vários filhos, mas sobreviveram somente Benedito, Sebastião, Antônio, Maria José e Josefa. Sebastião nasceu em 1919, e Benedito em 1912, em Olho D’água do Chicão, em Alagoas. Manoel trabalhava na roça, e levava com ele os dois garotos. Eles eram bem pequenos, e como não conseguiam ainda trabalhar na lida, ocupavam o tempo com outras coisas, como pegar o talo da folha da abóbora, fazer nele uns furinhos e soprar. Claro que os dois meninos não queriam tocar flauta por inspiração divina. Eles imitavam o pai e o tio, que tocavam em bandinhas cabaçais da região. O pai deles, Manoel, tocava zabumba. Ele ficou empolgado vendo o interesse dos filhos em tocar o pífano, e encomendou duas flautinhas para os meninos. Ele sabia executar umas poucas músicas no pífano, e foi com esse pequeno conhecimento que se transformou no primeiro professor de seus filhos.

Os garotos eram obstinados, e foram pegando habilidade com as flautinhas. Tanto que o pai começou a tocar com eles em eventos da comunidade, principalmente festas religiosas. A família Biano possuía, como muitas famílias do sertão nordestino, um hábito de vida praticamente nômade. Eles se fixavam em um lugar por alguns poucos anos ou meses, e, quando a seca arrochava, saiam em retirada em busca de um lugar melhor. Então, em 1926, saíram de Mata Grande, a pé, para tentar chegar em Juazeiro, no Ceará. Pararam no meio do caminho, em Pernambuco, e moraram em uma fazenda entre os municípios de Custódia e Flores. Moraram lá por 3 anos, e a seca os fez mudar para Triunfo, também em Pernambuco; depois, foram para Bonito de Santa Fé, na Paraíba; voltaram para Pernambuco, precisamente para o município de Poço Comprido.

Nessas retiradas, Benedito sofreu um acidente com fogos de artifício, e feriu as mãos. Conseguiram levá-lo ao médico, a quilômetros de distância, que queria amputar-lhe a mão. Mas Manoel não deixou, e a mão de Benedito foi costurada. Ele perdeu a ponta dos dedos, ficou com seqüelas, mas conseguiu reaprender a tocar o pífano. Em 1933, eles foram para Buíque, em Pernambuco, e lá Benedito conheceu Maria Alice, com quem se casou em 1940. Em 1939, sem Benedito, a família mudou-se novamente, agora para Pesqueira, em Pernambuco; no mesmo ano, passaram por Belo Jardim também. No dia 15 de julho de 1939, viajaram de noite na boléia de um caminhão que os deixou, ao amanhecer do dia, na entrada da cidade de Caruaru. Encontraram uma casa abandonada e a ocuparam.

O dono da propriedade, depois, deixou que a família ficasse lá. Algum tempo depois, Benedito, que tinha se casado, apareceu por lá com sua esposa Maria Alice. Foi então, nesse mesmo ano de 1939, que a família formou a banda, com Manoel na Zabumba, Sebastião e Benedito nos pífanos e as duas filhas da família no triângulo e na voz. Foi assim, então, a pré-história da mais célebre banda de pífanos de todo o Brasil. Há vários outros discos da Banda de Pífanos de Caruaru aqui no Acervo Origens (Banda de Pífanos de Caruaru – 1973 – Vol.II; Banda de Pífanos de Caruaru – 1979 e Banda de Pífanos de Caruaru), com mais pedaços da história fantástica dessa família musical. O disco da postagem de hoje foi gravado logo depois que o grupo, já com outra formação (porque foram várias, ao longo de sua história), foi morar em São Paulo. Foi o primeiro disco com o selo Copacabana. È sabido que a Banda de Pífanos de Caruaru alterou várias de suas características originais buscando maior inserção mercadológica. Esse disco representa o início desse processo.

Ele tem somente metade das músicas instrumentais, porque as músicas vocais têm maior apelo comercial; além disso, estão presentes também músicas não-autorais. Foi também na gravação desse disco que, pela primeira vez, a banda inseriu outros instrumentos na gravação: contrabaixo, cavaquinho e sanfona (reparem que eles estão presentes nas músicas que não são de autoria dos integrantes do grupo). A capa mostra que a banda abandonou os trajes folclóricos, e usa roupas urbanas; os cortes de cabelo black-power também evidenciam que a Banda de Pífanos queria parecer moderninha. Em muitas músicas, os pífanos, alma e essência da banda, ficam um pouco em segundo plano. Quando ouvimos os discos anteriores, percebemos que a mixagem desse disco alterou um pouco a sonoridade da banda, com efeitos como amplificação dos graves da percussão e reverb nos pífanos que, em 1982, pode ter perecido legal, mas, hoje, acho que a maioria de nós prefere o sonzinho puro e simples da banda cabaçal como ela é. Mas o disco vale pelas músicas autorais, como Casa dos festejos e Rela o Bucho, ambas de Sebastião e Benedito Biano.

Banda de Pífanos de Caruaru – Raízes dos pífanos
1982 – Copacabana

01-Cana caiana (Alceu Valença)
02-Terra seca (Tiago Duarte-Gilberto Biano-João Biano)
03-Olinda no frevo (Sebastião Biano-Benedito Biano)
04-Pife velho (Plácido de Souza-Manoel Alves)
05-Casa dos festejos (Sebastião Biano-Benedito Biano)
06-Rela bucho (Sebastião Biano-Benedito Biano)
07-Vide vida marvada (Rolando Boldrin)
08-Maria cangaceira (Maria Bonita) (Téo Azevedo)
09-Choro da morena (Sebastião Biano-Benedito Biano)
10-Pout-pourri de ciranda (João Biano)
11-As raízes dos pífanos (Sebastião Biano-Benedito Biano)
12-Rancheira (Sebastião Biano-Amaro Biano)

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Banda de Pífanos de Caruaru – Zabumba Caruaru Vol. II

Colaboração do Cacai Nunes, do Blog Acervo Orígens

“selecionei o segundo disco lançado pela Banda de Pífanos de Caruaru. Aqui no blog já tem um disco dessa banda (gravado em 1979, depois que a Banda já tinha alcançado grande sucesso), e lá tem um pequeno texto sobre a banda e sua história.
Esse disco que disponibilizo agora é mais antigo, gravado em 1973. Vejam que o grupo ainda não utilizava o nome ‘Banda de Pífanos de Caruarú’, e sim ‘Zabumba Caruaru’. Esse disco traz a essência das bandinhas de pífano nordestinas, com a instrumentação convencional (zabumba, caixa, surdo e pífanos), tocados do modo típico.

A maioria das músicas é de autoria de Sebastião Biano, um dos tocadores de pífano. O repertório passeia por vários ritmos, desde o baião, é claro, passando por frevo (que é linda, por sinal, a música Frevo no Mato), marcha e até valsa. Há músicas cantadas, mas boa parte é instrumental. A percussão é genial, fazendo levadas criativas e com pressão; as flautas, virtuosísticas e extremamente precisas. Não é à toa que artistas consagrados da MPB piravam quando ouviam essa bandinha.

O valor desse disco que posto aqui é ainda maior quando consideramos um fato, triste, porém verdadeiro, que diz respeito à carreira dessa admirável bandinha. Depois do sucesso, até por necessidades financeiras, a Banda de Pífanos de Caruaru perdeu algumas de suas características originais. O pesquisador Carlos Eduardo Pedrasse, da UNICAMP, afirma que um dos discos mais recentes, ‘Tudo isso é São João’ , de 1999, tem apenas uma música de autoria da banda. A morte, por infarto, de Benedito Clarindo, um dos integrantes mais antigos da banda, em 1999, contribuiu também para que o conjunto perdesse muito de suas características melódicas e harmônicas. Segundo ele, a série de transformações incluiu instrumentos eletrônicos nas gravações, mas não procurando uma simbiose com o estilo dos pífanos, e sim para dar a impressão de salão de forró.

Pedrasse escreveu uma dissertação de mestrado sobre a Banda de Pífanos de Caruaru. Ele traz informações interessantes, como a origem do nome pífano, que é alemã: ‘pfeiffe’, ‘silffler’ ou ‘pfefer’, que significa assovio ou sopro. Uma pena que não consegui um link para acessar a dissertação dele. Mas tem outra dissertação de mestrado sobre a Banda de Pífanos de Caruaru, denominada ‘Significações Sociais, Culturais e Simbólicas na Trajetória da Banda de Pífanos de Caruaru e a Problemática Histórica do Estudo da Cultura de tradição Oral no Brasil’, de Cristina Eira Velha. Esses textos acadêmicos são legais porque passam por um rigoroso controle de fontes, além de serem fruto de muitos anos de pesquisa. Então, a informação que eles trazem é de grande valor.

Aproveitem!”

Banda de Pífanos de Caruaru – Zabumba Caruaru Vol. II
1973 – CBS

01. Cavalinho Cavalão (Onildo Almeida)
02. Zefinha das Camoranas (Onildo Almeida)
03. Bem-te-vi (Onildo Almeida)
04. Alvorada (Sebastião Biano / Benedito Biano)
05. Balança Meu Bem (Sebastião Biano)
06. Frevo no Mato (Sebastião Biano)
07. Mulher Dengosa (Sebastião Biano)
08. Bendito Padre Cícero (Sebastião Biano)
09. Repicar no Pífano (Sebastião Biano)
10. Vaidade (Sebastião Biano)
11. A Furtada (Sebastião Biano)
12. Despedida De Novena (Sebastião Biano / João Biano)

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Banda de pífanos de Caruaru – Banda de pífanos de Caruaru

Colaboração do Jorge Paulo, o Bandeirante do Norte

Um disco histórico, lançado pelo excelente selo Marcus Pereira.

Confiram o texto da contra-capa, rico em informações.

Banda de Pífanos de Caruaru – Banda de Pífanos de Caruaru
1979 – Discos Marcus Pereira

01 Vira-folha (J. Biano – Sebastião Biano)
02 Pipoquinha (Sebastião Biano)
03 A briga do cachorro com a onça (Sebastião Biano)
04 Marcha dos bacamarteiros (J. Biano – Sebastião Biano)
05 Xamego dos “pife” (Sebastião Biano – Gilberto Biano)
06 Feira do troca-troca (J. Biano – M. Alves)
07 As espadas (Sebastião Biano – Amaro Biano)
08 Pipoca moderna (Sebastião Biano – Caetano Veloso)
09 Os Tupinambás (O. Almeida)
10 Cavalinho, cavalão (O. Almeida)
11 Valsa da pastora (Sebastião Biano – Benedito Biano)
12 Alvorada (Sebastião Biano – Benedito Biano)
13 Novena (Sebastião Biano – Benedito Biano)

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CD – Banda de Pífanos de Caruarú – No século XXI, no pátio do forró

Esse é um dos trabalhos mais recente da tradiconal Banda de Pífanos de Caruarú.

Banda familiar que se renova a cada geração da família Biano.

Produzido e gravado em São Paulo, com músicos de apoio e toda a tecnologia já disponível.

Destaque para a re-gravação de “Forroziar” de Geraldo Azevedo e Carlos Fernando.

Banda de Pífanos de Caruarú – No século XXI, no pátio do forró
2003 – Trama

01 Marina (João Biano)
02 Pimenta malagueta (Sebastião Biano)
03 Caruara Caruaru (Lídio Cavalcanti – Sebastião Biano)
04 Casaca de couro (Rui Moraes e Silva)
05 Jackson o rei do pandeiro (João Biano)
06 Sonho (Sebastião Biano – João Biano – Amaro Biano)
07 Viúva boa (Anastácio do Rojão)
08 O canto da ema (Ayres Viana – Alventino Cavalcanti – João do Vale)
09 Pot-Pourri de ciranda (João Biano)
10 Forroziar (Geraldo Azevedo – Carlos Fernando)
*Música incidental Asa branca (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
11 No pátio do forró (João Biano – Gilberto Biano)
12 Pisada do gato preto (Sebastião Biano – João Biano – José Biano)
13 Carupina (Alcymar Monteiro)
14 A vida do viajante (Luiz Gonzaga – Hervé Cordovil)

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CD – Banda de Pifanos de Caruaru – Tudo isso é São João

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Após 19 anos sem gravar, a Banda de Pífanos de Caruaru lança seu primeiro CD “Tudo Isso É São João”, no mesmo ano em que perde Benedito Clarindo Biano, um de seus fundadores. Hoje com 84 anos ou mais de história, a banda continua familiar, nesse disco era composta por Sebastião Biano (pífano), Amaro Biano (surdo/voz), José Biano (prato/voz), Gilberto Biano (caixa/voz) e João Biano (zabumba/voz), além da participação de Oswaldinho do acordeon.

‘A palavra pífano deriva do verbo germânico “pfeiffen” (assoprar). A origem do pífano, remonta aos beduínos orientais e berberes norte-africanos, povos árabes que dominaram por quase um milênio as terras da Espanha e Portugal. Embora a flauta já existisse na Europa, tocada da boca pra fora, longitudinalmente, a forma transversa caracteriza um modo tipicamente árabe de tocar o instrumento.

Em Portugal no século XVI, o Renascimento e a influência cristã promoveram a instauração de uma cultura, “puramente” européia, chegando o clero a condenar o uso de escalas musicais árabes nas músicas. Tal proibição não vingou entre as classes mais baixas que continuaram utilizando o pífano , a rabeca e a viola.

Foram estes, os degradados, aventureiros, gente do povo, os que não se despiram do que haviam aprendido com a presença árabe e judia na Ibéria dominada, que embarcaram nas primeiras naus a aportarem no Brasil.

Uma vez por aqui, não houve patrulha quanto a modos, ou sonoridades. Aconteceu o inevitável: da miscigenação com sonoridades negras e indígenas. Marcados pelo ritmo, pulsante e colorido estes toques rústicos são ainda hoje executadas por pífanos, tarol, prato, caixa, surdo e prato e , dependendo do lugar, com triângulo e ganzá.

Seja Cabaçal, Zabumba, Banda de Pífanos na Bahia ou Esquenta Mulhé, as bandinhas ainda hoje tocam em festejos religiosos, comícios, enterros, batizados e em demostrações públicas em todos os estados nordestinos.’ (Trexos extraídos do sítio Música nordestina)

Banda de Pifanos de Caruaru – Tudo isso é São João
1999 – Trama

* 01. Assum preto (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
* 02. Sanfoneiro contratado (Francisco Azulão – Genésio Guedes)
* 03. Balão azul (Sebastião Biano)
* 04. Capital do agreste (Onildo Almeida – Nelson Barbalho)
* 05. Cana caiana (Alceu Valença)
* 06. Isso aqui tá bom demais (Nando Cordel – Dominguinhos)
* 07. Petrolina, Juazeiro (Jorge de Altinho)
* 08. Asa Branca (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
* 09. Zoar (Zé da Flauta – Carlos Fernando)
* 10. Carapéba (Julinho – Luiz Bandeira)
* 11. Tudo isso é São João (Onildo Almeida)

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