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Zé Calixto – A volta do sanfoneiro

Essa é uma colaboração de Lourenço Molla, de João Pessoa – PB. É o segundo disco do Zé Calixto. Abaixo transcrevi um trechinho do texto da contra-capa, lembrando que foi escrito em 1961, é um discurso de vanguarda, pena que as gravadoras se deixaram levar pelo que veio do estrangeiro e engoliram suas convicções.

“No momento em que se nota uma acentuada sofisticação em nossos ritmos populares, é um consolo ouvir um artista que ainda não se deixou influenciar pelas músicas dos filmes de cinema, pelas gravações que nos vem do estrangeiro, pelos artistas que nos visitam, alguns deles puros produtos de uma propaganda bem organizada. Não, em Zé Calixto tudo é brasileiro, é nosso, veio da terra.”


Para completar essa belíssima publicação, segue mais um trechinho da contra capa:

“E agora, ponhamos o disco na eletrola e vamos ouvir um pedaço do Brasil atrravés da sanfona de oito baixos do excelente Zé Calixto! Vamos ouvir a música simples e comovente que não é de hoje nem de ontem, é eterna, como todas as coisas que vem da terra e que trazem a marca da autenticidade e sinceridade.”

Zé Calixto – A volta do sanfoneiro
1961 – Philips

#01. Arrodeando a fogueira (Zé Calixto)
#02. Trem de carga (Zé Calixto-Ataíde Pereira)
#03. Vassourinha (Matias da Rocha-Joana Batista Ramos)
#04. O norte é assim (Jackson do pandeiro-José Batista)
#05. Quero dançar (José Batista-Flora Matos)
#06. Na casa do Chico Véio (José Batista-Flora Matos)
#07. Apertadinho (Ary Monteiro-Ayrão Reis)
#08. Oito baixos no frêvo nº 2 (Zé Calixto)
#09. Escadaria (Pedro Raymundo)
#10. No tempo do meu pai (Alventino Cavalcanti)
#11. Depois da briga (José Batista-Flora Matos)
#12. Pensando em casar (Zé Calixto)

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Camarão – Lá vai brasa

O áudio é uma colaboração de Thiago Silva, de Recife – PE, e as capas são do Tick, que comprou esse disco, só pra complementar essa postagem. Thiago, nosso colaborador pernambucano, disse:

“É o primeiro disco de Camarão gravado pela Mocambo e é o primeiro que ele tocava 8 baixos. Eu acho o máximo pela sua habilidade no pé-de-bode, nessa época ele não só gravou esse disco com pé-de-bode ele gravou várias participações. A música que eu destaco é a primeira, que é ‘Lá vai brasa’ e uma outra com o Déo do Baião”

Nós já publicamos alguns álbuns do Camarão, mas ainda não tínhamos achado informações sobre sua vida e obra. Tive mais sorte nesse último garimpo pela rede, achei esse documento que fala sobre ele:

“O primeiro contato do menino Reginaldo Alves Ferreira com uma sanfona de oito baixos foi pelas mãos de seu pai, o sanfoneiro Antônio Ferreira, quando tinha sete anos. Corria os anos 50 e o forró fervia os pequenos bailes ocorridos no município agrestino de Brejo da Madre de Deus, a 200 quilômetros do Recife. Com 28 discos gravados, Camarão comemora este ano 60 anos de carreira e é um dos escolhidos, junto a Luiz Queiroga (in memorian), como homenageado do São João do Recife de 2007.

Ainda criança, aos 10 anos segue para Caruaru onde começa a trabalhar em outras áreas, mas o amor pelo forró falou mais alto, como as notas de seu acordeon. Era a época áurea do rádio e na Rádio Jornal de Caruaru tem sua primeira oportunidade de participar dos programas Expresso da Alegria e Vesperal das Quintas, onde conheceu cantores como Orlando Silva e Altemar Dutra. Foi lá que o cantor Jacinto Silva o apelidou de “Camarão”, fazendo referência à cor da sua pele, que ficava vermelha quando saía ao sol. Convidado para as comemorações do primeiro ano de fundação de Brasília, Camarão sobre ao palco junto a Luiz Gonzaga, levando o forró de Pernambuco ao coração do Brasil. Em 1964 lança seu primeiro LP pela gravadora Rozenblit, Sanfoninha choradeira, onde gravou mais quatro discos.” (Trecho extraído do sítio da Prefeitura do Recife – PE)

Camarão – Lá vai brasa
1958 – Mocambo

01 Lá vai brasa (Camarão)
02 O choro do Lacerda (Camarão)
03 Camarão no Xote (Camarão – M. Cabral)
04 Izabé (Zé Maurício)
05 Forró no caroá (Camarão)
06 Jitirana (Camarão)
07 Guisado de Camarão (Camarão)
08 Espanta boiada (Camarão)
09 No caminho do meu roçado (Camarão – Déo)
10 Choro da Rã (M. Cabral – Camarão)
11 De serra em serra (Camarão)
12 Ao clarear do dia (Camarão)

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Jorge de Altinho – Como eu quero

Eis Jorge, que um dia foi de Olinda, de Caruaru, de Altinho e que hoje é do mundo, afinal, suas obras pertencem ao universo dos amantes da boa música popular brasileira. Assim é Jorge, imutável pelo talento, corajoso como o sertanejo, detalhista, exigente em sua arte e sobretudo, o cancioneiro que fez o forró ganhar o mundo. (Trecho extraído do sítio oficial)

Composições, na maioria próprias, entre outras em parceria com Fagner e Accioly Neto, por exemplo. Arranjos de Zé Américo e Chiquinho do acordeon, sanfonas de Dominguinhos e Chiquinho do acordeon, percussões de Firmino, Durval, Hermelinda e Manoel Serafim. Destaque para o forró “É só no dengo dengo” de Nando Cordel.

Jorge de Altinho – Como eu quero
1989 – RCA

#01. todo amor (Jorge Silva do Recife – Jorge de Altinho)
#02. É só no dengo dengo (Nando Cordel)
#03. Luará luarô (Jaguar – Jorge de Altinho)
#04. Quero ter você (Fagner – Jorge de Altinho)
#05. Sete vidas (Everaldo Boavista – Jorge de Altinho)
#06. Menina bonita (Everaldo Boavista – Jorge de Altinho)
#07. Raio de luar (Accioly Neto)
#08. Mal de amor (Accioly Neto – Jorge de Altinho)
#09. Como eu quero (Jorge de Altinho)
#10. Esquinas e lugares (Jorge de Altinho)
#11. Caminhante (Jorge de Altinho)
#12. Pra bailar contigo (Jaguar – Jorge de Altinho)

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Xangai – Multirão da vida

Esse é o primeiro LP solo de Xangai pela Kuarup, acompanhado da Banda Cumeno cum Cuentro, que era composta por Jaques Morelenbaum (celo), Alex Madureira (viola), Marcelo Bernardes (sopros) e Mingo (percussão).

Acima a capa do re-lançamento em CD, de 1998.

Participações especiais de Geraldo Azevedo, violão na faixa “O menino e os carneiros”, de Hélio Contreiras, violão na faixa “Mutirão da vida” e de Marquinhos, tocando sanfona na faixa “Trabalhadores do metrô”, que para os forrozeiros, creio que é a faixa mais dançante.

Produzido por Mario de Aratanha e Xangai, direção Musical de Jaques Morelenbaum e arranjos de Xangai e da banda Cumeno cum Cuentro. Destaque para o pout pourri “Gírias do norte – De quinze pra trás – Sapo no saco” e para o instrumental psicodélico “Cumeno cum coentro”.

Xangai – Mutirão da Vida
1984 – Kuarup

01 Fábula ferida (Jatobá)
02 Trabalhadores do metrô (Raimundinho – Walter Marques)
03 O menino e os carneiros (Geraldo Azevedo – Carlos Fernando)
04

  • Gírias do norte (Jacinto Silva – Onildo Almeida)
  • De quinze para trás (Xangai – Pinto Pelado)
  • O sapo no saco (Jararaca – Ratinho)

05 Ele Disse (Edgar Ferreira)
06 Mutirão da Vida (Hélio Contreiras)
07 Violêro (Elomar)
08

  • O Pidido (Elomar)
  • Clariô (Elomar)

09 Alvoroço (Xangai – Capinam)
10 Kukukaya (Jogo da Asa da Bruxa) (Kátia de França)
11 Cumeno cum Cuentro (Alex Madureira)
12 Natureza (Xangai – Ivanildo Villa Nova)

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CD – Mestre Ambrósio – Mestre Ambrósio

“Em outubro de 1992, surgia em Recife uma banda denominada Mestre Ambrósio, composta por jovens que têm suas influências essencialmente na música nordestina, na música de Luiz Gonzaga, de Jackson do Pandeiro, tocando e dançando o maracatu, o coco de embolada, o baião, a ciranda.

Eles vieram com o propósito de fortalecer o que tem de melhor no Nordeste do Brasil, com uma cara jovem, sem no entanto se afastarem de suas raízes e tradições. O nome da banda, Mestre Ambrósio, é um personagem do cavalo marinho, um folguedo típico da zona-da-mata, norte de Pernambuco. É uma espécie de Bumba-Meu-Boi, que é encenado na rua.

A banda Mestre Ambrósio é formada por Siba (rabeca, viola, guitarra e voz), Hélder Vasconcelos (fole de 8 baixos – tipo de sanfona, percussão e vocal), Mazinho Lima (baixo, triângulo e vocal), Sérgio Cassiano (percussão e vocal), Maurício Alves e Eder ‘O’ Rocha, ambos percussionistas.” (Veja o texto na íntegra)

Eu tenho a gravação desse CD há um bom tempo, mas não tinha o original, outro dia achei um exemplar num sebo aqui em São Paulo, para minha surpresa, no encarte encontrei os autógrafos do Sérgio Cassiano e do Siba.

Em 1996 foi lançado o primeiro álbum, uma produção independente, pelo selo Rec Beat – caracterizada pelo forró e outros ritmos da cultura pernambucana, vendeu cerca 20 mil cópias e teve produção de Lenine e Marcos Suzano.

Esse é o trabalho deles que mais se aproxima do forró, quase todas as músicas poderiam tocar num forró que o povo ia dançar até se acabar. As músicas são todas boas, algumas cantadas e algumas instrumentais, sob o comando da rabeca e do 8 baixos.

Dancei muito ao som desse CD, destaco uma sequência de instrumentais que se encaixam uma na outra, parecendo, para os menos atentos que é uma música só, são elas “O circo de Seu Bidu”, “Baile catingoso” e “Mensagem pra Zé Calixto”, todas elas de autoria do Siba. E das cantadas, creio que a que mais marcou foi “Usina” de Paulírio e Chico Antônio.

Mestre Ambrósio – Mestre Ambrósio
1996 – Rec Beat Discos

01 José (Siba)
02 Se Zé Limeira sambasse maracatu (Siba)
03 Pé-de-calçada (Siba)
04 Forró de primeira (Heleno dos 8 baixos – Helder Vasconcelos)
05 Jatobá (Siba)
06 Estrela amazona (Cavalo marinho do mestre Batista) (Folclore)
07 Três vendas (Siba)
08 O circo de Seu Bidu (Siba)
09 Baile catingoso (Siba)
10 Mensagem pra Zé Calixto (Siba)
11 Usina (Tango no mango) (Paulírio – Chico Antônio)
12 Pipoca moderna (Sebastião Biano – Caetano Veloso)
13 A roseira (Onde a moça mijou) (Luiz Oliveira – Waldemar Oliveira)
14 Benjaab (Siba – Lenine)
15 Matuto do salame (Siba)
16 A feira de Caruaru (Onildo Almeida)

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CD – Zé Paraíba – Zé Paraíba homenageia Luiz Gonzaga

“Aqui foi onde tudo começou… a vida e a história de um sanfoneiro, conhecido hoje em todo País. José Salete Leite, conhecido como Zé Paraíba. Nascido em São José de Piranhas, no sertão da Paraíba. Filho de José Leite de Oliveira e Gessina Leite de Oliveira.

Zé Paraíba, que no ano de 1952, aos treze anos de idade, entrou para a vida musical, em tudo incentivado por seu pai, Zé Leite, que toca seu ‘oito baixos’ há quarenta anos pelo sertão da Paraíba. … Portanto o menino Zé Paraíba acompanhava seu pai, tocando seu pandeiro e, nos intervalos, Zé Paraíba tocava o ‘oito baixos’ do seu pai.” (Trecho inicial do texto do encarte, escrito pelo próprio Zé Paraíba)

Em 1957 ganhou uma sanfona de 48 baixos do pai e rumou para São Paulo até que em 1961 conseguiu gravar seu primeiro LP, indicado por Luiz Gonzaga, após um encontro casual enquanto tocava na feira do Brás, em São Paulo – SP. E é ao seu pai Zé Leite e ao rei Luiz Gonzaga que Zé paraíba quis homenagear com esse disco.

Zé Paraíba – Zé Paraíba homenageia Luiz Gonzaga
1989 – Brasidisc

01 Asa branca (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
02 A volta da asa branca (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
03 Paulo Afonso (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
04 Ovo de codorna (Severino Ramos)
05 Juazeiro (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
06 Assum preto (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
07 Baião de dois (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
08 Xanduzinha (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
09 Cintura fina (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
10 São João na roça (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
11 Mandacarú (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
12 Boiadeiro (Klécius Caldas – Armando Cavalcanti)
13 Propriá (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)
14 Feira de Caruarú (Onildo Almeida)
15 Qui nem jiló (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
16 Buraco de tatu (J. Ambrozo – J. Silva)
17 Forró no escuro (Luiz Gonzaga)
18 Paraíba (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
19 ABC do sertão (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
20 Carolina (Luiz Gonzaga – Amorinho Rocha)

Esse disco está fora de catálogo, para baixá-lo, clique aqui.

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Os 3 do Brasil – Agora sim

Essa é mais uma colaboração do Zé Neto, filho do Benício Guimarães e atual integrante do Trio Araripe, radicado aqui em São Paulo – SP. É um disco muito bom, com belos arranjos e uma mixagem cuidadosa, que deu bastante espaço para as cordas, mas sem tirar o brilho da sanfona. Mixagem também responsável pelo belo jogo com as vozes dos vocalistas.

Esse álbum foi o segundo trabalho do Benício Guimarães após chegar em São paulo – SP. O primeiro foi um compacto duplo, em homenagem a São Paulo, lançado pela gravadora Cantagalo. Ele ganhou a oportunidade de gravar tal compacto ao vencer uma espécie de programa de calouros do Pedro Sertanejo, pelo qual passaram diversos artistas que posteriormente fizeram e ainda fazem muito sucesso.

O trio “Os 3 do Brasil” foi composto pelo Benício Guimarães, Édson e Durval Vieira, gravou somente esse LP e depois teve sua formação desfeita. Gravado em São Paulo – SP e teve uma tiragem de apenas 1000 cópias. A curiosidade fica no fato de que só a música “O sapo bidú” é de autoria do Durval Vieira, logo, as demais são de autoria do Benício Guimarães, mas o rótulo do disco cita o nome dos dois em todas as composições, fato que, entre outras coisas, fez com que o grupo se desfizesse.

Ainda segundo Zé Neto, as músicas “Macaco me lamba” e “Côco do C” foram os maiores sucessos do LP e impressionantemente, “Homenagem aos pescadores” ainda toca nas rádio de Alagoas.

Os 3 do Brasil – Agora sim
1977 – Nortson

01 Macaco me lamba (Benicio Guimarães)
02 O sapo bidú (Durval Vieira)
03 Côco do C (Benicio Guimarães)
04 O Zé falou (Benicio Guimarães)
05 Homenagem aos pescadores (Benicio Guimarães)
06 Vamos aproveitar (Benicio Guimarães)
07 Me chamam de cão condenado (Benicio Guimarães)
08 Côco do convite (Benicio Guimarães)
09 A mistura (Benicio Guimarães)
10 Foi sim (Benicio Guimarães)
11 Os quitutes da Maria (Benicio Guimarães)
12 Terra dos marechais (Benicio Guimarães)

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Zé da Onça – Demorei mais cheguei

Essa é mais uma colaboração do Vinícius de BH, é mais um dos discos que eu abduzi quando fui lá na casa dele, mas esse eu não devolvo não!!! É um disco que me lembra os tempos que eu frequentava os forrós do Rio de Janeiro, discotecando e curtindo a cidade maravilhosa, afinal foi o DJ Xeleléu que na época me apresentou esse som.

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É um álbum diferenciado do Zé da Onça, na minha opinião, dos que eu conheço, esse é sem sombra de dúvida, o melhor deles. Há quem confunda a voz dele, nesse disco específicamente, com a voz do rei, Luiz Gonzaga, mas é só a impressão inicial, depois que se escuta com um pouco mais de atenção pode-se notar que a voz, os trejeitos e o jeito de cantar e falar é ligeiramente diferente.

Gosto de várias faixas, todas elas tem um balanço único, pena que os demais discos não acompanharam esse conceito. Destaque para a faixa “Velho barqueiro” de Buco do Pandeiro e Zé Araujo, no início um clima bem leve e quando entra a percussão, torna-se a música mais balançada do álbum.

Zé da Onça – Demorei mais cheguei
Itamaraty

#01. Meu canto de amor e paz (Haroldo Francisco – Luiz Moreno)
#02. Velho barqueiro (Buco do Pandeiro – Zé Araujo)
#03. Capim novo (Luiz Gonzaga – José Clementino)
#04. Saudade dela (Gilberto Lima)
#05. É moda meu bem (Buco do Pandeiro – Wilson Marins)
#06. Mariazinha (Amadeu Macedo)
#07. Calango da lacraia (Luiz Gonzaga – J. Portela)
#08. Fazenda do José (Jacobina – Alventino Cavalcante)
#09. Viva o Arigó (Geraldo Nunes)
#10. Sanfona é meu roçado (Buco do Pandeiro – Ayrão Reis)
#11. Não me chamo Raimundo (Buco do Pandeiro – Reivan)
#12. Hoje quem zomba sou eu (Antonio Ramos – Zé da Onça)

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Sandro Becker vol. 9 – Para presidente

Colaboração do Aldo, do Rio de Janeiro – RJ. Ele mesmo que passou o audio para o computador e tratou-o, já as capas quem mandou, para complementar a publicação foi o amigo Jalon, que também é fã incondicional do Sandro Becker. Perguntei ao Aldo se ele queria fazer alguma consideração sobre esse disco, ele disse:

” Esse disco praticamente me iniciou na obra do Sandro Becker.
As melhores desse disco para mim são: ‘O Kiko’, ‘Os amores que tive’ e ‘Monsieur Buzzet’.
Vale lembrar que o nome desse disco faz referência ao momento que o Brasil estava vivendo, eleições presidenciais”

Sandro Becker, é um cantor brasileiro nascido em Alagoas. Estourou no Centro-Sul do país com a música Julieta, em 1986. Gravou 25 discos e ganhou dois discos de ouro e troféus variados. Faz shows pelo nordeste. A composição de seus trabalhos caracteriza-se principalmente pelo sentido duplo das letras (maliciosas). Apresenta o programa Forró Total, na TV Independente/RedeTV! canal 17, na tv aberta, e 21, na tv a cabo, em Natal, no Rio Grande do Norte. (Trecho extraído do Wikipédia)

Direção artística de Juvenal Oliveira e arranjos de Chiquinho do acordeon.

Sandro Becker vol. 9 – Para presidente
1989 – Copacabana

01 O véio quer Maitê (José Felipe – Paulo Elias)
02 O forró do palhaço (Sandro Becker – João Caetano)
03 A grande estrela (Sandro Becker – João Caetano)
04 Coisinha maluca (Sandro Becker – Almir)
05 Os amorers que tive (João Caetano – Sandro Becker)
06 Maçã do amor (Sandro Becker – Tião da Vila P)
07 O Kiko (João Caetano – Sandro Becker)
08 Monsieur buzzet (Sandro Becker – Talmo)
09 Festival de pipa (João Caetano – Sandro Becker)
10 Amore mio (Sandro Becker – Talmo)
11 Pout-Pourri de São João:

  • No Lume da fogueira (Missinho)
  • São João na roça (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
  • Brincadeira na fogueira (Antonio Barros)
  • Olha pr’o céu (Luiz Gonzaga – José Fernandes)
  • Grito de amor (Zé Paulo)
  • Estrela guia (Celso Bahia)

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Trio Sabiá – Mistura nordestina

Esse é o segundo LP do Trio Sabiá, dos quatro LPs gravados com a primeira formação, Rochinho, Tio Joca e Pilão.

“Os três componentes já haviam decidido que o trio se chamaria, Os Filhos da Bahia, considerando a mesma origem dos três. Só que quando o Tio Joca foi buscar o disco na gravadora foi surpreendido com a deliberada alteração do nome escolhido. Os produtores da Arca mudaram para, Trio Sabiá, sem consultar ninguém e alegaram que queriam evitar o regionalismo que o primeiro nome sugeria, guiados pelas orientações do marketing. Só que, tanto Tio Joca quanto Davi e Roxinho acabaram gostando do novo nome. E foi como Trio Sabiá que os três rapazes desandaram a tocar o puro forró pé-de-serra.” (Trecho extraído do sítio do Trio Sabiá)

Em 1987, mesmo tendo passado quatro anos do falecimento de Lindú, do Trio Nordestino, esse disco tem duas homenagens ao gogó e ouro, o “Tributo á Lindú” e o Pot pourrie “Homem de saia – Montanha russa – Procurando tu”. Destaque para o xote “Na casa do velho Antero”.

Arranjos e regências de Chiquinho do acordeon, produção executiva do Pilão, que assina a autoria de algumas faixas como Pilão e outras como David Cruz. Acordeon dee Chiquinho do acordeon, guitarra de Zé Menezes, baixo de Pedro Carlos e percussão de Manoel Serafim.

Trio Sabiá – Mistura nordestina
1987 – Arca

#01. Festa a moda baiana (Miraldo aragão – Davis Cruz)
#02. Só danço agarradinho (João Gonçalves – Pilão)
#03. Gatinha bonita (Durval Vieira – Zé da Silva)
#04. Nunca vi coisa melhor (Durval Vieira – David Cruz)
#05. Tributo a Lindú (Di Lourdes – Roque Sena – Amâncio de Bahia)
#06. Estaca da solidão (João Gonçalves – Di Lourdes)
#07. Pot Pourrie

  • Homem de saia (Enéias de Castro – Gatinho)
  • Montanha russa (Antonio Barros)
  • Procurando tu (Antonio Barros – J. Luna)

#08. Tô morrendo de amor (João Gonçalves – Di Lourdes)
#09. Na casa do Viriato (Zeca de Rosa – Edson Marinho)
#10. Patuá da Bahia (Galego do Acordeon – Rochinho)
#11. Namoro moderno (Miraldo aragão – Pilão)
#12. Na casa do velho Antero (Aragão – Tio Joca)

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